Entre julho e setembro, a incorporadora Cury elevou seus lançamentos em 27,6%, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo prévia operacional divulgada nesta quinta-feira (13). Foram seis novos empreendimentos, cinco em São Paulo e um no Rio de Janeiro, que somaram um valor geral de venda (VGV) potencial de R$ 919,1 milhões.
As vendas líquidas da companhia foram 29,8% maiores no terceiro trimestre deste ano comparado ao mesmo trimestre de 2021. Em três meses, R$ 885,8 milhões foram comercializados.
A velocidade de vendas da empresa, medida pelo índice de vendas sobre oferta (VSO), foi de 40,3% no terceiro trimestre, queda de 4,9 pontos percentuais ante o mesmo período de 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, o VSO é de 70,6%, também uma redução ante o ano passado, de 3,4 pontos.
De janeiro a setembro, a Cury registrou R$ 2,76 bilhões em lançamentos e R$ 2,53 bilhões em vendas líquidas, alta de 38% e de 29,7% em relação aos primeiros nove meses de 2021.
Fabio Cury, presidente da incorporadora, destaca que o volume lançado e vendido neste ano, até aqui, se aproxima do total de 2021. Por isso, a companhia teve tirar o pé do acelerador no último trimestre. “Não vamos manter um ritmo tão acelerado”, diz Cury. A meta da empresa é chegar a R$ 3 bilhões em vendas e em lançamentos no ano, algo próximo de se realizar. “Nossa estratégia foi antecipar tudo, por conta da eleição e da Copa”, afirma o executivo.
O preço médio das unidades lançadas pela incorporadora subiu 10,6% no trimestre, na comparação anual, para R$ 251,8 mil. Já o preço médio das unidades vendidas foi um pouco maior, de R$ 254,7 mil, alta de 16% ante o mesmo período do ano anterior.
Entre os lançamentos da Cury, cerca de 70% participam do Casa Verde e Amarela, e 90% desse total vai para a faixa 3 do programa habitacional, que abrange famílias com renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil.
No terceiro trimestre, a incorporadora gerou R$ 65,1 milhões em caixa, leve alta de 0,6% na comparação anual.
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