Covid-19: governo bate o martelo e lei que flexibiliza uso de máscaras no Estado do Rio passa a valer nesta quinta

O governo estadual confirmou, na tarde de ontem, que a lei que flexibiliza o uso de máscaras passará a valer nesta quinta-feira, com publicação no Diário Oficial (DO). Ela foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) na terça, em discussão única.

Em nota, o governo estadual informou que, após a sanção, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) publicará, em edição extra do DO, uma recomendação aos municípios. Eles deverão considerar, para a flexibilização do uso das máscaras, critérios como a presença ou não do distanciamento social, ambiente aberto e fechado, percentual de vacinação da população e a realização de eventos-teste, entre outros.

O governador Cláudio Castro considera o relaxamento parcial da proteção facial um “motivo de celebração”.

“A flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos é motivo de celebração. Mais de um ano e meio após o decreto de calamidade pública no Brasil em razão da pandemia, esta medida representa um importante salto para a vitória do estado e do povo fluminense sobre o vírus. Nosso compromisso com a agilidade na distribuição das vacinas aos municípios foi o caminho acertado para chegarmos ao atual cenário de baixo risco de contaminação em todas as regiões. Para que a luta contra a Covid-19 seja vencida definitivamente, peço que todos continuem seguindo as orientações das autoridades sanitárias”, diz o governador, em nota.

Ontem, a Prefeitura do Rio publicou um decreto que restringe a obrigatoriedade das máscaras apenas a locais fechados, em conformidade com o calendário de flexibilizações proposto pelo comitê científico da cidade, segundo o qual a mudança deve acontecer quando a população total do município chegar a 65% de cobertura vacinal com o esquema completo (segunda dose ou dose única), o que aconteceu na terça-feira.

Com a nova determinação municipal, o uso de máscaras em locais abertos na cidade se torna opcional. A SES, por sua vez, informou que adotará como um dos parâmetros para a implementação da medida a marca de cobertura vacinal estipulada pela Prefeitura do Rio, o que afasta a possibilidade de choque entre as resoluções municipais e estaduais.

— O nosso decreto obriga as pessoas a usarem máscaras em ambientes fechados. Os demais locais ficam por conta da legislação estadual, que ainda determina o uso em ambientes abertos — explica o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, a nota técnica que será publicada hoje condicionará a flexibilização do uso de máscaras em cada município ao patamar de 65% da população total ou 75% do público-alvo da campanha de vacinação (pessoas com 12 anos ou mais) com esquema vacinal completo. Além disso, a cidade terá de estar classificada com risco “baixo” ou “médio” de contaminação na escala de bandeiramento da SES, que correspondem, respectivamente, às bandeiras amarela e laranja. Segundo a última edição do mapa de risco do governo estadual, divulgado na sexta-feira, todos os municípios estado estão com bandeira amarela.

— A cobertura vacinal deverá estar atrelada a indicadores epidemiológicos favoráveis. Se a cidade estiver com alto risco, a flexibilização será suspensa. E o município pode ter medidas mais restritivas, se assim desejar. Não estamos liberando o uso no âmbito estadual. Cada cidade vai decidir se quer liberar ou não — afirma Chieppe.

Reaberturas na cidade

O decreto publicado no Diário Oficial do município do Rio também autoriza, entre outros, o funcionamento de boates e danceterias, fechadas desde o início da pandemia, com até 50% da capacidade; e a realização de eventos em locais abertos, com lotação máxima de 1.000 pessoas e manutenção do uso de máscara.

Confira todas as mudanças implementadas pela prefeitura no decreto desta quarta-feira:

  1. boates, danceterias, pista de danças e salões de dança, fechados desde o início da pandemia, poderão funcionar com até 50% da capacidade
  2. festas que necessitem de autorização transitória, em áreas públicas e particulares, poderão ser realizadas com até 50% da capacidade de público
  3. eventos em locais abertos, antes liberados para públicos de até 500 pessoas, podem acontecer com lotação máxima de 1.000 pessoas, com manutenção do uso de máscara
  4. competições esportivas poderão acontecer em estádios e ginásios com lotação máxima, para pessoas com esquema vacinal completo ou teste de antígeno ou PCR nas últimas 48h 

O Globo

Lançamento de imóveis aumenta 69% no trimestre encerrado em julho

O indicador Abrainc-Fipe do último trimestre móvel – maio, junho e julho – mostrou alta de 69,5% no lançamento de imóveis, em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram lançadas 35.047 unidades habitacionais nesses três meses.

Os dados são de levantamento realizado com 18 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

No balanço parcial de 2021, considerando os sete primeiros meses do ano, o número de unidades lançadas é 58,7% maior do que o mesmo período do ano passado e totaliza 68.754 unidades. Nos últimos 12 meses, encerrados em julho, os lançamentos chegaram a 146.508 novas unidades oferecidas no mercado, o que corresponde a um aumento de 35,4% em relação ao 12 meses precedente.

Em relação às vendas, foram comercializadas 39.355 unidades no mesmo trimestre móvel, o que representa aumento de 12,8% na comparação com o mesmo período de 2020. No balanço parcial de 2021, 85.690 unidades foram vendidas, representando alta de 19% em relação a igual período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, encerrados em julho de 2021, as 152.231 unidades foram vendidas, o que levou a uma alta de 25,7% em relação ao intervalo anterior.

As vendas líquidas – que correspondem ao volume de vendas excluindo-se contratos rescindidos – no mesmo período também foram positivas: altas de 18,5%, no último trimestre móvel; 22,4%, no acumulado do ano; e 29,1%, nos últimos 12 meses.

“A leitura dos últimos resultados dos indicadores reforça a manutenção do ciclo positivo vivido pela incorporação imobiliária nos últimos 12 meses, apoiado nas condições favoráveis do crédito imobiliário, que reduzem o valor das parcelas do financiamento, além da manutenção de programas, subsídios voltados para o segmento habitacional (Programa Casa Verde Amarela), que ainda respondem pela maioria dos novos imóveis lançados e comercializados no mercado”, divulgaram, em nota, as entidades que desenvolveram o indicador, Abrainc e Fipe.

Residencial

O índice é composto majoritariamente por imóveis residenciais, passando de 99% dos lançamentos e de 98% das vendas, considerando este último levantamento, com dados que se encerraram em julho.

Considerando, então, o quesito residencial, os empreendimentos enquadrados ao Programa Casa Verde Amarela (CVA) mantiveram sua representatividade tanto entre os lançamentos (74,8%) quanto vendas (82,7%) concretizadas nos últimos 12 meses.

Em relação às unidades lançadas, o segmento registrou alta em todos os recortes temporais considerados no levantamento: 6,2% no último trimestre móvel, 22,2%, no acumulado do ano, e de 19,8%, nos últimos 12 meses. Considerando as vendas, foram registradas altas de 8,9% no último trimestre móvel, 18,5% no acumulado do ano, e 28,4%, nos últimos 12 meses.

O desempenho do segmento residencial de Médio e Alto Padrão (MAP) apresentou crescimento expressivo dos imóveis lançados no mercado imobiliário: no último trimestre móvel, houve aumento de 477,7% em relação ao mesmo período de 2020; alta de 235,6%, no acumulado do ano; e de 117,1%, em 12 meses. No desempenho das vendas, o último trimestre móvel teve elevação de 41,7%, aumento de 23,8% no acumulado em 2021, e uma alta de 16,8%, nos últimos 12 meses.

Na análise divulgada, as entidades afirmam que o setor das incorporadoras abre o segundo semestre em alta impulsionada por segmento de médio e alto padrão. Além disso, “resultados destacam também a acomodação do segmento Casa Verde Amarela, com números positivos mas menos expressivos”.

Agência Brasil

Ao lado do metrô, Botafogo terá edifícios modernos construídos no último grande terreno do bairro

Chamou atenção, durante décadas, aquele imenso terreno com frente para as ruas Professor Álvaro Rodrigues e General Polidoro, no coração de Botafogo, bem ao lado do metrô e da Fundação Logosófica. O grande lote de mais de 4.000m2 foi leiloado pela Prefeitura e agora vai se tornar um moderno condomínio de edifícios, pelas mãos da construtora Cyrela. O local estava sendo usado pela Comlurb. “Chega de caçambas de lixo, e barulho de caminhões à noiteinteira. Uma grande mudança pro bairro”, disse ao Diário Heloiza Barbosa, moradora da região.

O empreendimento promete a melhor mobilidade, segurança, lazer e uma vista incrível para o Pão de Açúcar. Realmente, está bem na cara do metrô. O moderno condomínio se chamará EASY Botafogo e traz o que de melhor o bairro homônimo pode proporcionar. A Álvaro Rodrigues é continuação da Mena Barreto. Com previsão de início das vendas para a primeira semana de novembro, o condomínio, segundo especialistas, deve ser mais um sucesso de vendas do mercado imobiliário carioca, que ultimamente vem bombando tanto no Porto Maravilha, quanto na Zona Sul.

Oferecendo uma variedade incomum de opções de lazer aos compradores, o EASY Botafogo vai contar com piscina climatizada de 25 metros; deck molhado; piscina infantil; solarium; churrasqueira; salão de festas com lounge de festas externo; brinquedoteca; playground; salão de jogos; bar da piscina operado; coworking; lounge externo; academia; sala de massagem; sauna úmida e repouso. Isso fica fácil devido ao tamanho avantajado do terreno, que é muito maior do que o usual na Zona Sul.

Serão 152 unidades de apartamentos. Os espaçosos imóveis variam de 95 a 257 metros quadrados. Os clientes interessados já estão se cadastrando para ter preferência na compra, através da plataforma Apartamentos Rio.

”Antigamente, muita gente comprava apartamentos de 3 ou 4 quartos e usava o espaço de um deles para ampliar a sala. Como a gente viu também que, na pandemia, as pessoas buscavam apartamentos mais amplos, estamos com um empreendimento que oferece quartos amplos e a sala já ampliada”, disse.

Um diferencial do empreendimento são os apartamentos amplos, como explicou Bruno Cassarolla, da imobiliária Apartamentos Rio, especialista em lançamentos de alto padrão.

Foto: Divulgação

Cassarolla reforçou ainda que as expectativas para o lançamento são as melhores possíveis: ”A gente espera mais um sucesso de vendas, por conta de tudo que o empreendimento oferece. Acredito que todos os apartamentos serão vendidos muito rapidamente. É um empreendimento que une mobilidade, segurança, lazer, uma vista incrível e um tamanho de apartamento raro de se encontrar”

A facilidade em relação à mobilidade também se destaca. Botafogo possui uma variedade de opções de transporte, além de comércio bem localizado, trazendo ao bairro uma comodidade. Quanto ao empreendimento, ele fica bem próximo ao metrô, um super diferencial no transporte. Além disso, o acesso ao condomínio poderá ser realizado de duas formas: pela entrada principal, na Rua Professor Álvaro Rodrigues, ou na segunda entrada, pela Rua General Polidoro, trazendo mais facilidade. A proximidade da badalada Nelson Mandela é mais uma qualidade.

O condomínio terá ainda bicicletário com tomada para bikes elétricas e tomada para veículos elétricos. Ou seja, mobilidade e modernidade andando juntas, proporcionando conforto aos moradores.

Apartamentos Rio

Especializada em empreendimentos imobiliários de alto padrão, a Apartamentos Rio se tornou uma referência no mercado imobiliário carioca. A empresa oferece aos seus clientes novas oportunidades do setor e se destaca por diminuir o tempo das jornadas de compra através da sua capacidade de entender de fato o que desejam os compradores.

Diário do Rio

Dimensional Engenharia se torna a primeira empresa de construção do Rio de Janeiro a ser carbono neutro

 

De acordo com o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, a intensidade das atividades humanas tem aumentado a temperatura média global, através das emissões de Greenhouse Gases (GHG), ou Gases de Efeito Estufa (GEE), impactando o meio ambiente e gerando mudanças climáticas severas, as quais exigem às nações, organizações e pessoas a implementação de medidas para tratar do assunto.

Em consonância com o tripé Dedicação, Inovação e Integridade, com responsabilidade
socioambiental, que rege a sua atuação empresarial, e com o objetivo de tornar sua operação a cada dia mais sustentável, a Dimensional aborda o tema de mudanças climáticas com real comprometimento na busca de diminuir a geração de Gases de Efeito Estufa (GEE).

Em linha com o seu planejamento estratégico de sustentabilidade e com a crença de que
desenvolvimento econômico e preservação do meio-ambiente não são mutuamente
excludentes, a carioca Dimensional Engenharia antecipou suas metas e acaba de se tornar
carbono neutro no ano-base de 2020.

Para alcançar seu objetivo, primeiramente, a Dimensional inventariou suas emissões de Gases de Efeito Estufa utilizando a metodologia preconizada pelo GHG Protocol.

Foram calculadas todas as emissões de gases do efeito estufa (GEE) nas obras que executa e, também, na sede e nos seus depósitos. As informações e os documentos podem ser acessados em https://registropublicodeemissoes.com.br/participantes/3265.

Além de contemplar as emissões sob o seu controle (escopos 1 e 2), a empresa levantou as
emissões de sua cadeia de valor. No setor da construção, apenas cinco empresas no Brasil participaram do ciclo 2021 (ano-base de 2020) e somente a Dimensional apresentou o inventário completo no Rio de Janeiro.

Segundo Vinicius Benevides, diretor operacional e head de inovação da Dimensional, existem inúmeras formas de melhorar processos e procedimentos para diminuir o impacto ambiental negativo e, com isso, ainda reduzir custos e ganhar competitividade. Nesse sentido, evitar, reduzir e compensar as emissões de Gases de Efeito Estufa, objetivando a neutralidade em carbono, são premissas incorporadas nas atividades e processos da companhia e a participação no GHG Protocol foi um passo importante para consolidar sua liderança na agenda ESG (environmental, social and governance) entre as construtoras do Rio de Janeiro.

“A utilização da metodologia GHG Protocol garante a fidedignidade da contabilização das
emissões, com padronização internacional, e promove a transparência do nosso inventário GEE. São dois pressupostos fundamentais para dar credibilidade para as ações da empresa, principalmente quando se compensa as emissões para neutralizá-las”, avalia Vinicius. “O Rio de Janeiro possui riquezas e belezas naturais extraordinárias e, por isso, tem uma vocação inerente para ser referência em desenvolvimento sustentável”, complementa o executivo.

A jornada após inventariar as emissões é planejar a redução de geração de poluentes, em todas as atividades em que é possível, e compensar as emissões excedentes inviáveis de se evitar.

A Dimensional demonstra que é possível as médias empresas se engajarem efetivamente
na agenda ambiental e, com isso, fomenta as boas práticas no setor e na sociedade. A transição para uma economia de baixo carbono não é uma pauta exclusiva das grandes corporações e não está tão distante das pequenas e médias empresas, bastando visão, vontade e organização.

Danthi Comunica

O que esperar do mercado imobiliário, um dos setores que cresceram em 2021

Mesmo diante da longa duração das limitações de circulação gerada pela pandemia, o mercado imobiliário registrou aumento de lançamentos e recordes de vendas no primeiro semestre, tornando-se um dos setores que mais cresce em 2021.

Segundo dados levantados pelo site “Como Investir”, os resultados obtidos pelo setor, até o meio do ano, indicam que o crescimento projetado para 2021 está se consolidando e mostram que, no segundo semestre, o período histórico de maior concentração de lançamentos manterá o ritmo presenciado até o momento.

Mesmo com uma leve queda no volume de vendas ocorrido em relação ao mês de junho, o mês de julho é, historicamente, mais fraco, pois é período de férias escolares, o que interfere de maneira direta o resultado das vendas, mas, como dito antes, a queda foi leve, já que as aulas se mantiveram virtuais em boa parte do mês, amenizando o impacto nas vendas.

E o bom desempenho de vendas neste ano está relacionado diretamente com as ótimas condições de compra de imóveis, como ofertas de produtos de maior demanda e ofertas de financiamentos com juros mais baixos.

Alta na intenção de adquirir imóvel

Analisando os dados oferecidos em uma pesquisa realizada pela Datastore, empresa de pesquisas de mercado para o setor imobiliário, mais de 14,5 milhões de famílias têm a intenção de adquirir um imóvel nos próximos 24 meses. Com isso, a tendência é que a valorização imobiliária continue neste segundo semestre.

Além disso, o comportamento do comprador passou por mudanças neste período e a implantação de novas tecnologias facilitou o acesso remoto do cliente ao imóvel, modificando até mesmo o formato de apresentar e vender imóveis.

As limitações geográficas e de transporte ficaram para trás, com a criação de ferramentas que permitem apresentar o imóvel à distância (tour virtual, por exemplo) e ampliar a divulgação de forma segmentada para outras regiões.

E como será o fechamento de 2021 para o setor de imóveis?

Como dito anteriormente nos dados da pesquisa da Datastore, o índice de interesse de compra nos segmentos populares, médio e alto padrão em todo o país chega aos 29%, o que indica um potencial de mais de 14 milhões de famílias com intenção de comprar um imóvel nos próximos 24 meses.

Esses dados revelam uma interessante oportunidade que combina demanda intensa e oferta de produtos condizentes com a expectativa, porém, as características regionais influenciam diretamente o volume de imóveis oferecido para compra, já que em regiões onde existe uma tendência de crescimento econômico, potencialmente existirá uma demanda ainda maior por produtos.

Para investidores, esse cenário é o melhor dos mundos, já que a busca por moradia se manterá constante por um período mais longo, gerando oportunidades interessantíssimas de ganhos através da compra dos imóveis na planta para vendas ou locações futuras.

G1

Inflação da indústria desacelera em setembro, mas ainda acumula alta de 30,59%

A inflação de mercadorias usadas na indústria desacelerou para 0,40% em setembro, mostram dados do IPP (Índice de Preços ao Produtor) divulgados nesta quarta-feira (27).

Das 24 atividades pesquisadas, 20 tiveram variação positiva nos preços, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pelo levantamento. Em agosto, quando o IPP subiu 1,89%, as 24 haviam registrado alta.

Apesar da perda de fôlego em setembro, o indicador ainda acumula disparada de 30,59% em 12 meses. Em período menor, de janeiro a setembro, a alta é de 24,08%.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta de entrada das fábricas”, sem efeito de impostos e fretes. Ou seja, capta os valores de mercadorias usadas nas linhas de produção.

Durante a pandemia, parte dos insumos industriais ficou mais cara em razão do dólar mais alto. Com o real desvalorizado, o preço das commodities avança, pressionando empresas que dependem de mercadorias importadas.

A piora da crise hídrica significa uma ameaça adicional para a indústria. É que a escassez de chuva força o acionamento de usinas térmicas, o que eleva os custos de geração e as tarifas da energia elétrica.

Em uma tentativa de conter a inflação, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) passou a aumentar a taxa básica de juros, a Selic. Os juros mais altos, além de afetarem o consumo, dificultam investimentos produtivos de indústrias.

Diante desse cenário, há grande expectativa com a nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC). O encontro do colegiado começou na terça (26) e termina nesta quarta-feira (27).

Várias instituições financeiras, entre elas bancos estrangeiros, passaram a ver uma alta de 1,5 ponto percentual na Selic já nesta reunião. Com essa elevação, superior à esperada inicialmente, a taxa pularia de 6,25% para 7,75% ao ano.

Até um avanço maior nesta semana, de 2 pontos percentuais, não é descartado por parte dos analistas.

Folha de SP

Covid-19 no Rio: máscara ainda segue obrigatória em lugares abertos

O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, reafirmou, nesta quarta-feira, que o uso das máscaras contra a Covid-19 segue obrigatório em locais abertos da cidade. Na tarde desta terça-feira, a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) autorizou os municípios fluminenses a desobrigar o item de proteção, mas é preciso aguardar a sanção da lei pelo governador Cláudio Castro, que, segundo Soranz em entrevista do “Bom Dia Rio”, da TV Globo, deve acontecer com a publicação no Diário Oficial do estado na quinta-feira.

A flexibilização já era prevista no plano de retomada da prefeitura e está na segunda fase, condicionada a ter 65% da população com esquema vacinal completo — marca atingida na terça-feira. A vacinação tem sido um dos índices para as mudanças de regras sanitárias. Como o secretário disse também em entrevista à TV Globo, o município prevê a ampliação da dose de reforço (DR) contra a Covid-19 para o grupo de pessoas da faixa de 50 anos a partir de janeiro de 2022.

— A gente tem que esperar a sanção da lei. O governador deve publicar ao longo do dia de hoje para sair no Diário Oficial de amanhã. Por enquanto, as máscaras ainda estão mantidas na cidade do Rio pela manutenção da lei que foi aprovada ontem e deve ser publicada amanhã. Pelo município a gente já sabia todo esse planejamento a mais de dois meses quando a gente alcançasse 65% da população vacinada. O município manteria as máscaras somente em locais fechados — disse Soranz, ao “Bom Dia Rio”, que destacou que o item de segurança vai seguir obrigatório em lugares fechados.

O secretário completou falando sobre os efeitos do avanço da vacinação contra a Covid-19 em outros índices:

— Felizmente o cenário epidemiológico é muito favorável, número de casos vem diminuindo, número de internações vem diminuindo abruptamente, então dá muita segurança para a prefeitura e para que a gente possa continuar o nosso plano de reabertura.

A cidade do Rio já aplicou 600 mil doses de reforço em pessoas com mais de 60 anos e profissionais de saúde que fizeram parte do primeiro grupo a ser imunizado no início da campanha. Soranz afirmou que, de acordo com o planejamento da Prefeitura do Rio, o restante da população deve receber a DR a partir do próximo ano. Ele destacou, ainda, que é acompanhada a discussão sobre a liberação da vacina contra a Covid-19 para crianças menores de 12 anos, ainda em análise pelo Ministério da Saúde.

— É nosso planejamento fazer a dose de reforço para toda a população a partir do ano que vem. Então a gente deve começar a vacinar o reforço para o grupo de 50 anos a partir de janeiro e gradativamente para cada um desses grupos. Claro que a prioridade, se houver a liberação da Anvisa, é a vacinação das crianças.

O Globo

Após surpresa com IPCA-15, apostas são de inflação de até 9,8% em 2021

Mais instituições financeiras preveem que a inflação acumulada de 2021 ficará acima de 9% ou, segundo alguns analistas, perto de dois dígitos. A nova rodada de revisões foi desencadeada hoje após o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de outubro ter frustrado as expectativas de leve acomodação. O índice subiu 1,2%, a maior taxa para outubro desde 1995, e agora avança 10,35% em 12 meses.

A alta mais forte da prévia da inflação foi ajudada pelos serviços, que aceleraram mais do que se previa, embora em boa parte devido à alta de passagens aéreas, de quase 35% no mês. O reajuste do item já está “contratado”, uma vez que parte da coleta do IPCA-15 é reaproveitada no IPCA, que é a inflação oficial do país.

“Itens como aluguel, passagem aérea, hospedagem e cabeleireiro apresentaram reajustes de preços bem maiores do que o esperado”, afirma Tatiana Nogueira, economista da XP Investimentos. A inflação de serviços subiu, em média, 1,03% em outubro, após alta de 0,73% em setembro, e chegou a 4,87% em 12 meses, de 1,43% há um ano.

“Nos últimos meses, estávamos vendo uma inflação muito concentrada em alimentos e bens industriais, enquanto os serviços subiam em ritmo bem controlado. De lá para cá, alimentos e bens industriais seguem sem mostrar sinal de descompressão, enquanto a parte de serviços subiu mais do que estava sendo previsto”, diz Daniel Silva, economista da Novus Capital.

Os preços dos bens industriais, embora tenham desacelerado de 1,1% para 0,98%, também vieram acima da expectativa, diz Tatiana. “[O IPCA-15] confirma a leitura desafiadora da inflação, pressionada tanto pelos repasses em curso dos elevados custos de produção quanto pelo efeito da aceleração dos preços dos serviços.”

As surpresas desfavoráveis, no entanto, foram amplas e incluem alimentação em casa (1,54%, de 1,51% em setembro) e fora do domicílio (0,97%, de 0,69%), vestuário (1,32%, de 0,54%), despesas pessoais (0,77%, de 0,48%) e habitação (1,87%, de 1,55%) – este último, puxado pela energia elétrica, que subiu 3,91% e foi o maior impacto individual no IPCA-15.

Essa combinação de aumentos mais intensos do que o previsto gerou alteração nas estimativas de ao menos 12 casas, que agora apontam o IPCA fechado do ano entre 9,1% e 9,8%, sendo oito estimativas de 9,5% ou mais. Para outubro, a maioria das estimativas indica que o IPCA deverá ficar ao redor de 1%, ainda próximo do patamar de setembro.

“São dois fatores, o IPCA-15 e o relatório Focus, do Banco Central (BC), que também mostrou alta um pouco mais forte das expectativas não apenas para 2022. Então, esse ambiente inflacionário e o risco de perda do controle das expectativas, além de toda a turbulência política e fiscal, vão demandar ação mais forte do BC”, diz Silva, da Novus Capital, que passou de 9,1% para 9,4% a projeção para o IPCA de 2021.

Hoje, o BC decide a nova taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,25% ao ano. Com as informações mais recentes sobre a inflação e a incerteza sobre o teto de gastos, o mercado espera aceleração no ritmo de alta da Selic, para 1,5 ponto percentual.

A média dos cinco núcleos de inflação acompanhados pelo BC, medida para expurgar os itens mais voláteis, acelerou levemente no IPCA-15 entre setembro e outubro, de 0,80% para 0,82%. A expectativa, diz Silva, era de desaceleração para o nível de 0,6%.

Na ponta mais pessimista do mercado, está o Credit Suisse, que reajustou o IPCA fechado do ano de 9,1% para 9,8%, creditando o movimento também ao reajuste dos combustíveis anunciada nesta semana pela Petrobras. Pela mesma razão, a JF Trust reajustou o IPCA fechado do ano de 9,3% para 9,87%, estimando mais duas altas de 5% da gasolina.

Anteontem, a estatal anunciou a segunda alta nos preços dos combustíveis em apenas duas semanas, totalizando um aumento de 14,4% na gasolina no nível de produtor apenas neste mês.

“Observamos que, apesar do ritmo acelerado de reajuste da Petrobras, os preços da gasolina ao produtor doméstico ainda estão cerca de 15% abaixo da paridade internacional, sugerindo que outra rodada de aumentos ainda deve ocorrer nas próximas semanas”, diz Roberto Secemski, economista-chefe para o Brasil do Barclays, para quem a inflação terminará o ano em 9,5%, de 9,1% na estimativa anterior.

Os economistas entendem que a dinâmica inflacionária segue desfavorável em meio às incertezas sobre a política fiscal e ao risco de reajustes adicionais em itens com forte impacto na economia, como a já citada gasolina. Isso pode, inclusive, contaminar a inflação de 2022, que pode ser igual ou maior do que 5% para alguns analistas.

Valor Investe

Comissão aprova projeto que facilita a quitação de dívidas para quem adota práticas sustentáveis

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 451/21, que garante a pessoas e a empresas cujas atividades, obras ou empreendimentos promovam a preservação ou a recuperação ambiental condições facilitadas – descontos, maior prazo e menos exigências – em transações envolvendo a quitação de débitos com a Fazenda Pública, de natureza tributária ou não.

Segundo o projeto, do deputado Igor Kannário (DEM-BA), caberá ao poder Executivo definir quais atividades, obras e empreendimentos poderão contar com condições especiais de transação, assim como as formas de comprovação e aferição de medidas de preservação ou recuperação ambiental, a exemplo da certificação ambiental.

O parecer do relator, deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP), foi favorável ao texto. Para ele, do ponto de vista da gestão pública, a medida é amplamente justificável. “Uma perda momentânea de arrecadação tende a ser amplamente compensada, no médio prazo, pelos gastos públicos que deixarão de ser incorridos para remediar os efeitos da degradação da qualidade ambiental – como no caso da melhoria da qualidade do ar, que reduz substancialmente os gastos com saúde pública, entre outros tantos exemplos”, disse.

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

IBGE: desemprego cai para 13,2% no trimestre encerrado em agosto

A taxa de desocupação fechou o trimestre móvel encerrado em agosto em 13,2%, queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre terminado em maio, quando o desemprego ficou em 14,6% da população. Na comparação anual, o recuo chegou a 1,3 ponto percentual em relação a agosto de 2020 (14,4%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Mensal, divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, a população desocupada caiu 7,7%, ficando em 13,7 milhões de pessoas, na comparação com o trimestre terminado em maio de 2021, e ficou estável na comparação anual. Já a população ocupada cresceu 4%, alcançando 90,2 milhões de pessoas na comparação trimestral. Em relação a agosto do ano passado, o aumento foi 10,4%, ou mais 8,5 milhões de pessoas.

Nível de ocupação

O IBGE aponta que o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, o chamado nível da ocupação, foi estimado em 50,9%, o que representa aumento de 2 pontos percentuais, no trimestre, e 4,1 pontos percentuais, no ano.

A taxa de subutilização caiu 1,9 ponto percentual, no trimestre, e 3,2 pontos percentuais, na comparação anual, ficando em 27,4%. São 31,1 milhões de pessoas subutilizadas, o que representa queda de 5,5%, na comparação trimestral, e de 6,6%, no ano. Por outro lado, a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas cresceu 4,7%, no trimestre, e subiu 29,2%, no ano.

A parte da população fora da força de trabalho está em 73,4 milhões de pessoas, queda de 3,2% no trimestre e de 7,3%, na comparação anual. A população desalentada soma 5,3 milhões de pessoas ou 4,9%, queda de 6,4%, ante o trimestre anterior, e de 8,7%, em relação a agosto de 2020.

Agência Brasil