Congresso derruba veto de Lula e desoneração da folha de 17 setores será prorrogada até 2027

O Congresso Nacional decidiu, nesta quinta-feira, derrubar integralmente o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamento dos 17 setores da economia que mais empregam no país. O projeto, agora, será promulgado e passará a valer.

A sessão de análise de vetos vetos é conjunta entre deputados e senadores. No Senado, foram 60 votos para derrubada do veto e 13 para manutenção. Na Câmara, foram 378 votos pela derrubada e 78 pela manutenção.

Entidades empresariais e sindicatos ressaltam que a desoneração é importante para a geração e manutenção de emprego e renda. O texto foi aprovado pelo Congresso em outubro e vetado em novembro. A desoneração perderia validade em dezembro se não fosse prorrogada.

A proposta de desoneração da folha substituiu a contribuição previdenciária patronal de empresas de setores que são grandes empregadores, de 20%, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

Essa troca diminui custos com contratações para 17 setores, como têxtil, calçados, construção civil, call center, comunicação, fabricação de veículos, tecnologia e transportes. Os segmentos são responsáveis por gerar cerca de 9 milhões de empregos formais. Sem a prorrogação, a desoneração da folha de pagamentos terminaria no fim deste ano.

Parlamentares ressaltam que a medida respeita a Constituição. Pareceres da Câmara e do Senado já atestaram que o projeto é constitucional, assim como o Supremo Tribunal Federal (STF), em um voto de 2021 do então ministro Ricardo Lewandowski. O entendimento é de que a desoneração se trata da prorrogação de uma medida já em vigor e não um novo benefício.

Estudo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que, de 2018 a 2022, os setores que permaneceram com a folha desonerada tiveram crescimento de empregos de 15,5%, enquanto os que tiveram a folha reonerada cresceram apenas 6,8% no período. Houve também aumento dos salários dos trabalhadores de áreas que contaram com o benefício.

Durante a tramitação do projeto, foi inserida a redução de alíquotas (de 20% para 8%) na contribuição previdenciária para municípios com menos de 156 mil habitantes.

A prorrogação da desoneração foi aprovada por ampla maioria. Na Câmara, foram 430 votos a favor e apenas 17 contra. No Senado, a votação foi simbólica.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que apresentará uma proposta alternativa à desoneração depois da aprovação da Reforma Tributária. Os deputados e senadores, porém, afirmam a importância de derrubar o veto agora e discutir uma eventual proposta da Fazenda depois.

Mais cedo, antes da votação, o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a prorrogação da desoneração e disse que poderia ouvir a proposta do governo com o veto derrubado. Pacheco reforçou que a medida gera resultado no país e gera empregos.

– Há 17 setores que se programaram, que estão mantendo empregos, que tem muitas pessoas trabalhando e que podem perder seus empregos se não houver essa prorrogação – afirmou.

Durante a sessão, o senador Efraim Filho (União-PB), autor do projeto, afirmou que a derrubada do veto é necessária para dar tranquilidade aos trabalhadores.

— Essa derrubada trará segurança jurídica para quem empreende e paz de espírito para quem trabalha. A média salarial já aumentou entre as empresas desoneradas. O projeto do governo será apreciado em momento oportuno — afirmou.

O Globo

Redução da Selic é comemorada pelo mercado imobiliário

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de reduzir mais uma vez a Selic foi bem vista pelo mercado imobiliário. O corte de 0,5 ponto percentual, de 12,25% para 11,75% ao ano, foi o quarto consecutivo de 2023.Na opinião de Luiz França, presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), o setor precisa de iniciativas contínuas que promovam a redução das taxas de juros e incentivem o acesso ao crédito para compradores de imóveis.

“Essas medidas não beneficiariam apenas o ramo imobiliário, mas também contribuiriam para o progresso econômico e social do Brasil, tornando os financiamentos habitacionais de médio e alto padrão mais acessíveis”, explica França. A associação lembra ainda a importância de minimizar o impacto dos juros elevados no custo de capital das empresas, especialmente para as que dependem de financiamentos para seus projetos.

Renato Teixeira, CEO da Cia Multiplataforma Imobiliária, também comemora a decisão do Copom. “Temos dois aspectos: para o cliente final, ou seja, aquele que vai morar, as chances de fechar negócio aumentam, já que ele encontrará um cenário de juros mais favorável que dará uma prestação menos salgada. E para o investidor, a redução faz aumentar o interesse em redirecionar o seu recurso para a compra de imóveis. Aquela máxima de quem compra terra não erra permanece valendo. Estou bastante otimista com este cenário que se fecha em 2023 e tenho certeza de 2024 será ainda melhor para o setor”, destaca Teixeira.

O Dia, coluna Panorama Imobiliário

PAC: “O setor da construção pode esperar muitos investimentos em 2024”, diz Bonfim

Uma das maiores expectativas do setor da construção para 2024 é o avanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conforme apontado no 97º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) no último dia 12/12, em Brasília, em painel que tratou sobre as medidas essenciais para o sucesso do PAC.

Em entrevista exclusiva ao CBIC Hoje, o vice-presidente de Governo da CAIXA, Marcelo Ângelo de Paula Bonfim, aborda a atuação da CAIXA como agente operador e financiador de projetos do programa e o que o setor da construção pode esperar para 2024.

Marcelo Bonfim deu um panorama de como está o programa e como a CBIC pode ajudar a CAIXA a deslanchar o novo PAC?

Confira abaixo a íntegra da conversa:

CBIC: Quanto a CAIXA, principal agente financeiro para o repasse de recursos da União a estados e municípios, já forneceu de crédito para projetos de infraestrutura neste ano? Quantos entes foram beneficiados?

Marcelo Bonfim: Este ano a CAIXA atingiu o maior valor em crédito ao setor público da sua história. Foram mais de R$ 15 bilhões em operações de crédito assinadas com 497 entes subnacionais, estados e municípios.

Além das operações de financiamento, a CAIXA já celebrou 2,7 mil contratos de repasse do Orçamento Geral da União com mais de R$ 5,2 bilhões em recursos que serão repassados para a execução de obras e serviços de engenharia nos municípios. Esse número pode aumentar substancialmente até o final do ano, tendo em vista a esteira de contratação de operações de repasse com milhares de operações em análise.

CBIC: No que se refere ao novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como está a atuação da CAIXA como agente operador e financiador de projetos do programa, que tem investimento previsto de R$ 1,7 trilhão até 2026?

Marcelo Bonfim: A CAIXA atua para ser o principal parceiro do Governo Federal nas operações de repasse da União, além de atuar fortemente nas operações de crédito com recursos CAIXA, FINISA e FGTS.

No PAC podemos atuar no MCMV, como mandatária da União no repasse OGU, como instituição financeira (domicílio bancário) nas operações fundo a fundo, como agente financeiro das operações de crédito, como agente operador do FGTS e como estruturadora de concessões e PPPs, ou seja, a CAIXA atua em todas as frentes e em praticamente todos os eixos do novo PAC.

CBIC: Qual o cenário atual do programa e como a CBIC pode ajudar a CAIXA a deslanchar o novo PAC?

Marcelo Bonfim: Neste momento os ministérios estão analisando as milhares de propostas apresentadas por estados e municípios no PAC seleções. Acreditamos que em breve as propostas selecionadas serão anunciadas pelo Governo Federal.

Em paralelo, a CAIXA está revendo seus processos internos e normativos para operacionalização do PAC, bem como tem contribuído com as discussões junto ao Governo Federal para simplificação de regras para operacionalização com a manutenção da qualidade das entregas à população.

A CBIC terá importante papel no apoio e divulgação para toda indústria da construção civil, das oportunidades que surgirão e principalmente das regras e regulamentações do PAC, para que todos os envolvidos, CAIXA, prefeituras, Governo Federal e a Indústria da Construção, atuem de forma alinhada para o sucesso do programa com geração de empregos e renda, e entrega dos empreendimentos à população.

CBIC: Das obras previstas para investimento no programa, o que o setor da construção pode esperar de 2024 para aumentar a produtividade e entregar mais para a sociedade brasileira?

Marcelo Bonfim: O setor da construção pode esperar muitos investimentos em 2024. Serão bilhões de reais em obras e serviços tão importantes para a população.

A inovação tecnológica e a qualidade dos canteiros de obras serão um diferencial para o sucesso do PAC.

CBIC: Quais estados já conseguiram financiamento para o novo PAC?

Marcelo Bonfim: Na CAIXA, os financiamentos estão disponíveis para todos os estados e municípios. Atualmente mais de 1,6 mil municípios possuem contrato de financiamento ativo com a CAIXA, sendo que em 2023, cerca de 500 municípios foram beneficiados.

Hoje a CAIXA possui contratos de financiamento e repasses da União com todos os estados em com mais de 80% dos municípios do País.

CBIC Hoje

Plano Diretor flexibiliza regras para vagas de garagem na Barra da Tijuca

A aprovação pelos vereadores da revisão do Plano Diretor mudou em um artigo as regras de exigências de vagas de garagem na Zona Oeste da cidade, o que inclui Barra da Tijuca, Recreio dos bandeirantes e a região de Campo Grande e Santa Cruz. Assim que o novo texto for sancionado pelo prefeito Eduardo Paes, novos empreendimentos lançados a até 800 metros de estações de transportes de massa só precisarão ter uma vaga a cada quatro apartamentos. Acima dessa distância, a exigência mínima será de uma vaga para cada 70 metros de área útil ou duas caso a metragem fique acima disso.

As construtoras terão autonomia para projetar prédios com mais vagas. Antes, a regra que valia, independentemente da distância para opções de transporte público, era ter uma vaga para imóveis com dois quartos; duas para três quartos; e três vagas para os apartamentos que tivessem mais de 150 metros quadrados.

As novidades, no entanto, ainda dividem opiniões.

— Nem todo mundo quer ter carro, e a infraestrutura de transportes melhorou muito com a reforma dos corredores dos BRTs. Para quem é saudável, uma caminhada de 800 metros é distância fácil de cobrir — diz o arquiteto Afonso Kuerns, que faz projetos na Barra.

O presidente da Câmara Comunitária do bairro, Delair Dumbrosck, por sua vez, defende o modelo anterior de estacionamentos:

—A Barra não é o centro de São Paulo, onde as pessoas se deslocam de transporte público para trabalhar. Isso é um bairro residencial. Geralmente os apartamentos são grandes. Para o mercado, vai ser um risco.

No resto do Rio, vale uma regra de 2018 em que as construtoras definem a oferta de vagas residenciais.

Extra

Alternativas sustentáveis em materiais de construção civil para combater as ondas de calor

As crescentes ondas de calor, agravadas por fenômenos como o El Niño e mudanças climáticas, têm levado a temperaturas recordes no Brasil, ultrapassando os 44,8ºC. Diante desse cenário desafiador, a Indústria de Construção Civil emerge como um campo fértil para inovações que visam a sustentabilidade e o conforto térmico. Isolantes térmicos estão sendo cada vez mais adotados para reduzir a sensação de calor, consequentemente diminuindo a dependência de aparelhos como ar-condicionado, que elevam o consumo de energia.

Tecnologias e materiais emergentes na construção sustentável

Diversas alternativas inovadoras estão surgindo no mercado para atender essa necessidade de refrigeração ambiental sem impactar a conta de energia. Entre elas, destacam-se:

  1. EPS Isopor (Poliestireno Expandido): Este material, composto por 98% de ar e reciclável, é reconhecido por sua eficácia no isolamento térmico, oferecendo proteção e leveza às construções.
  2. Lã de Vidro: Um isolante térmico de alto desempenho, a lã de vidro é versátil e pode ser aplicada em lajes, forros e paredes, contribuindo significativamente para ambientes mais confortáveis e eficientes energeticamente.
  3. Placas de PIR e PUR (Poliuretano e Poliisocianurato): Estas placas termoisolantes, compostas por espumas rígidas, apresentam excelentes propriedades de resistência térmica e baixa absorção de umidade, sendo ideais para a construção civil.
  4. Blocos de Concreto Celular e Tijolos Cerâmicos Especiais: Com propriedades termorreguladoras, estes materiais são eficazes na retenção de calor, proporcionando ambientes internos mais frescos.

O papel do setor privado e da ciência na busca por sustentabilidade

Beatriz Luz, da Exchange 4 Change Brasil, e a Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), destacam a importância do desenvolvimento desses materiais no contexto global de crise climática. Relatórios do Banco Mundial salientam a urgência de transição para práticas sustentáveis, enfatizando o papel crucial do setor privado e de políticas públicas nessa mudança. O envolvimento de comissões técnicas da ABM e o apoio ao desenvolvimento científico têm sido fundamentais para fomentar a economia circular e a sustentabilidade nos diversos setores, incluindo a construção civil.

A busca por soluções sustentáveis na construção civil é um reflexo direto das necessidades impostas pelas mudanças climáticas e pelo aumento das temperaturas globais. O desenvolvimento de materiais isolantes térmicos não só contribui para ambientes mais confortáveis e economia de energia, mas também representa um passo significativo na direção de um futuro mais sustentável. A adoção dessas tecnologias e materiais inovadores é essencial para enfrentar os desafios impostos pelas ondas de calor, demonstrando o potencial da indústria de construção civil em liderar a transformação rumo a práticas mais sustentáveis e responsáveis.

Portal CPG – Click Petróleo e Gás

Até R$ 220 milhões: saiba quais são as mansões e coberturas mais caras à venda no Rio em 2024

Um olho no Ano-novo, um olho no luxo. Já que o fim de ano é uma época que a gente já gasta um pouquinho mais, por que não espiar os imóveis de alto padrão mais caros desse Rio de Janeiro? Sem crise: olhar não custa nada e o GLOBO te mostra um pedacinho dos palacetes caríssimos da cidade. De pé-direito de seis metros, até ilha privativa de 25 mil metros quadrados, o puro suco do mercado imobiliário de luxo está na faixa de R$ 20 milhões a até 11 vezes isso: R$220 milhões.

Quem são os proprietários? A maioria, ninguém sabe. A identidade deles costuma ser muito protegida — alguns evitam que fotos dos imóveis sejam divulgadas, justamente porque pelo mobiliário ou por obras de arte de colecionador, por exemplo, eles podem ser identificados. As casas mais caras e exclusivas do mercado, inclusive, são negociadas em sigilo e nem chegam perto de serem anunciadas.

Mas tem os casos das que ficaram famosas por serem frequentadas pela alta sociedade e celebridades, como a maior cobertura do Brasil, no edifício Tucuman, no Flamengo. Construído pela família Guinle na década de 1940, o tríplex vivia tendo festas black tie, e chegou a hospedar o beatle George Harrison, em passagem pelo Rio. Nos anos 70, a cobertura passou a ser ocupada pela família do magnata José Carlos Fragoso Pires, que morreu em 2020, deixando o imóvel para a esposa. O preço de venda é de R$ 59 milhões.

Mas tem mais “barato”. Abaixo, uma seleção de nove imóveis de luxo à venda no Rio.

R$ 20 milhões — mansão na Barra da Tijuca

Área externa de mansão à venda na Barra da Tijuca — Foto: Divulgação/LuxoBrasil
Área externa de mansão à venda na Barra da Tijuca — Foto: Divulgação/LuxoBrasil

A mansão fica no Condomínio Arouca Jardins Clube, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. São dois andares: no primeiro ficam as salas de estar, de TV e de jantar, lavabo, cozinha, área de serviço e dependência completa. No segundo, são três suítes e uma suíte master que tem dois ambientes, banheiro com hidromassagem e pia dupla. Na área externa, o cenário ideal para muito lazer: tem piscina, churrasqueira, sauna, quadra de tênis, campo de futebol e sinuca.

R$ 32 milhões — mansão na Gávea

Casa de 1.300m² na Gávea, da LuxoBrasil, à venda por R$ 32 milhões — Foto: Divulgação/LuxoBrasil
Casa de 1.300m² na Gávea, da LuxoBrasil, à venda por R$ 32 milhões — Foto: Divulgação/LuxoBrasil

Um casarão de 1.300 metros quadrados no alto da Gávea, dentro de um condomínio fechado, com segurança e portaria 24 horas. O primeiro andar tem uma sala de estar com lareira, salas de TV, de jantar e sala íntima com roupeiro. As três suítes têm acesso a varanda, vista para o verde e closet próprio: duas ainda têm o plus de uma hidromassagem e uma exclusivíssima tem a lareira particular. A suíte máster, no segundo andar, é máster mesmo: tem mais de 100 metros quadrados de área, banheira de hidromassagem, closet, sauna a vapor e varanda exclusiva com vista.

O terreno tem mais de 3 mil metros de área e além da mansão principal, tem a casa de caseiro. Na área externa, tem piscina, uma área gourmet com churrasqueira e forno à lenha, salão de festas e de jogos, sauna seca, chuveirão, bangalô. A vista é para o mar, o morro Dois Irmãos e as Ilhas Cagarras.

R$ 36 milhões — mansão em São Conrado

Projeto da mansão que está sendo construída em São Conrado — Foto: Divulgação/Sérgio Castro Ouro
Projeto da mansão que está sendo construída em São Conrado — Foto: Divulgação/Sérgio Castro Ouro

A casa ainda está em fase de construção e vai estar pronta para venda no final de 2024. São 1.500 metros de área construída, e um pé-direito duplo na sala, de 6,5 metros. Ela é linear ou monoplex, como é conhecido no mercado imobiliário. No atual estágio, ainda é possível personalizar ao gosto do freguês: o comprador pode fazer pedidos de acréscimos de quartos, por exemplo.

Toda a casa é composta de três elementos orgânicos: pedra, madeira e vidro. Na planta original, são quatro quartos, mais duas dependências. O projeto também inclui uma piscina com 25 metros, quase nas dimensões de uma semiolímpica, com 50 metros de deck molhado (um deck que fica submerso à piscina, com profundidade de até 20 cm). Segundo a Sérgio Castro Ouro, imobiliária especializada em imóveis de alto padrão, há dois compradores de olho.

R$ 40 milhões — cobertura na Lagoa

Cobertura com vista privilegiada para a Lagoa Rodrigo de Freitas — Foto: Divulgação/Where In Rio
Cobertura com vista privilegiada para a Lagoa Rodrigo de Freitas — Foto: Divulgação/Where In Rio

Parece que você está numa daquelas casas gregas na Ilha de Mikonos, mas com vista para o Corcovado, Cristo Redentor, Dois Irmãos e Pedra da Gávea. A cobertura de 730 metros quadrados foi projetada há menos de um ano pelo arquiteto francês Bruno Raymond. São quatro suítes, sala de estar e de jantar, cozinha americana e dois grandes terraços. A piscina tem vista panorâmica da Lagoa Rodrigo de Freitas. Um plus são os móveis de origem italiana e francesa.

R$ 42 milhões — cobertura no Leblon

Sensação de estar em navio. Vista de céu e mar da janela de cobertura no Leblon parece um quadro — Foto: Where In Rio
Sensação de estar em navio. Vista de céu e mar da janela de cobertura no Leblon parece um quadro — Foto: Where In Rio

Da janela da sala de estar, a impressão é de estar em um navio: só se vê céu e mar, quase como um quadro da paisagem natural. São dois andares com cinco quartos (sendo três suítes), seis banheiros, sala de estar e jantar, e um salão de 150 metros que pode ser usado como academia, sala de jogos, cinema e outros usos que o novo dono quiser dar. Destaque para o espaço externo com piscina, sauna e churrasqueira.

R$ 59 milhões — cobertura no Flamengo

Vista aérea. Em registro de drone, o terraço da cobertura na Praia do Flamengo, ocupada pela família Guinle a partir de 1941: área com piscina, sauna e jardim com gramado e árvores frutíferas — Foto: Roberto Moreyra/Agência O Globo
Vista aérea. Em registro de drone, o terraço da cobertura na Praia do Flamengo, ocupada pela família Guinle a partir de 1941: área com piscina, sauna e jardim com gramado e árvores frutíferas — Foto: Roberto Moreyra/Agência O Globo

Pelos 3.900 metros quadrados de área, o tríplex com vista para o Aterro e a Baía de Guanabara ganhou a alcunha de maior do Brasil. Ele fica no tradicional edifício Tucuman, construído em 1941, por encomenda de Carlos Guinle. Segundo o neto dele, de mesmo nome, e que morou lá na infância, praticamente tudo que está ali veio da Europa: as estátuas, mudas de planta, todo o mármore da casa. As exuberâncias estão nos detalhes: no lavabo, a torneira dourada tem uma ave desenhada e a cuba em latão martelado à mão.

Os andares do interminável apartamento são interligados por uma escada em forma de caracol, de mármore trazido da Europa, assim como o revestimento travertino (um tipo de mármore) das colunas na portaria do edifício. Lá no alto, o luxo espalha-se por cinco quartos, ambiente com pé-direito de 5,20 metros, salas de jantar, de estar e de jogos, além de piscina, duas saunas, jardim suspenso com árvores frutíferas, bar e adega.

R$ 65 milhões — Ilha do Japão

Ilha do Japão, em Angra dos Reis, está à venda no Rio — Foto: Divulgação/Where In Rio
Ilha do Japão, em Angra dos Reis, está à venda no Rio — Foto: Divulgação/Where In Rio

Imagina ter uma ilha? Um pouquinho caro. Mas é isso: uma ilha particular de 25 mil metros quadrados de área em Angra dos Reis, está à venda por R$ 65 milhões. Não há razão para se preocupar com energia elétrica: ela é totalmente autossuficiente em energia graças aos painéis solares. É praticamente um retiro em meio à natureza. O lugar é cercado de Mata Atlântica e de águas cristalinas. E como se não bastasse a praia totalmente exclusiva, a mansão tem jacuzzi, piscina, solário, cinco suítes, salas de cinema e jantar, lounge externo e até um heliporto.

A casa principal tem 2.500 metros quadrados e é conectada a três bangalôs com vista para o mar e camas king size. O acesso é por trilha, mas sem grandes esforços: elas foram desenvolvidas para o total conforto e praticidade dos hóspedes.

R$ 120 milhões — cobertura em Ipanema

Sem fotos, essa aqui é a versão off market, que não está anunciada, mas está à venda. Ela fica na Avenida Vieira Souto, um dos endereços mais caros do Rio. Só a suíte master tem 200 metros quadrados — a área total do apartamento é de 1.300m. O terraço tem vista 360º que alcançam os principais monumentos turísticos da cidade, de ponta a ponta: Lagoa Rodrigo de Freitas, Cristo Redentor, Ilhas Cagarras, Arpoador, e até o Pontal, na Zona Oeste.

Além da natureza, o imóvel tem outros privilégios como de cinema, quase 400 metros de ambientes sociais como salas de almoço, de estar e de jantar e sala íntima.

R$ 220 milhões — mansão no Jardim Pernambuco, Leblon

Raridade. Mansão no Jardim Pernambuco, avaliada em R$ 220 milhões — Foto: Divulgação/Carlos Serra
Raridade. Mansão no Jardim Pernambuco, avaliada em R$ 220 milhões — Foto: Divulgação/Carlos Serra

Essa é a casa mais cara à venda no Rio. Ela fica no Jardim Pernambuco, um condomínio que mais parece um sub bairro do Leblon, na Zona Sul do Rio. Ela não está anunciada, mas está à venda desde 2019. Do lado de fora, o portão de ferro verde-escuro acompanha a altura de quase dez metros de um muro e muitas árvores nativas de Mata Atlântica que separam a propriedade da Rua Embaixador Graça Aranha.

Longe da vista de quem passa em frente, o palacete de 2,5 mil metros quadrados fica em um terreno quase quatro vezes maior. É uma construção em estilo inglês com seis suítes, 18 banheiros, 15 vagas de garagem, salas de estar, jantar, música e reunião, biblioteca, sauna, área de lazer com churrasqueira e piscina semiolímpica. Além, claro, de um heliponto no jardim com projeto paisagístico de Burle Marx.

Tudo é bem protegido. O condomínio, a cinco minutos a pé da praia, tem câmeras de segurança em todas as ruas, vigilância 24 horas e cancelas. Serviços de limpeza e manutenção são particulares.

O Globo

Após colocar balanço no azul em 5 anos, Loft quer reforçar foco em empresas

Após conseguir colocar suas operações no azul depois de 5 anos de fundação, a Loft, startup do mercado imobiliário, planeja as estratégias para manter o crescimento em 2024. Isso inclui intensificar o seu foco em B2B (modelo em que o cliente são empresas, não diretamente pessoas). Além disso, o foco se manterá em tecnologia, incluindo uso de inteligência artificial, e uso de dados, segundo o CEO empresa, Mate Pencz.

As prioridades escolhidas para os próximos meses formaram justamente o plano que, segundo a empresa, pavimentou o caminho até o chamado “break even” (o ponto de equilíbrio em que uma empresa recém inaugurada começa a dar lucro). 

A Loft diz que o foco nas imobiliárias permitiu um “aumento exponencial” das vendas intermediadas por parceiras na plataforma em 2023. Na comparação com 2022, a expectativa é que o aumento chegue a 300%. 

A estratégia traduz a escolha de priorizar o B2B. Sem revelar números, a empresa diz que em 2023 dobrou a aposta neste sentido e voltou seus maiores esforços comerciais, de marketing e de tecnologia para priorizar o uso da plataforma pelas imobiliárias parceiras. 

Agora, “em 2024, a Loft vai intensificar o seu foco em B2B, em ajudar as imobiliárias a crescerem com tecnologia e uso de dados”, disse o CEO da Loft, Mate Pencz, em nota enviada ao InvestNews

“Isso será feito por meio de seus dois pilares de atuação: a plataforma Loft, que une o site de compra e venda de imóveis e um CRM próprio, e o braço de fintech, que une a fiança locatícia (aluguel sem fiador, via CredPago) e o crédito imobiliário (financiamento e home equity, via Credihome).”

CEO DA LOFT, MATE PENC

Ainda dentro dos produtos e serviços para imobiliárias, Pencz diz que “planeja aprimorar a sua oferta de soluções impulsionadas por inteligência artificial, como a Calculadora de Preços Loft, que ajuda a precificar corretamente os imóveis e, assim, acelerar as vendas em até quatro vezes”.  

Outra iniciativa que deve ganhar força em 2024 é o uma ferramenta que permite que imobiliárias tenham acesso a imóveis de outras empresas participantes. “Uma imobiliária com 300 imóveis anunciados em seu site, por exemplo, passa a ter acesso a mais de 30 mil imóveis já captados por todos os integrantes da aliança para oferecer aos seus clientes”, diz Pencz.

Unicórnio com lucro em 5 anos

A Loft não revela os números de seu resultado operacional, mas o feito de passar o balanço para o azul após 5 anos de fundação é considerado inédito entre empresas unicórnios (startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão). 

É o que explica o especialista Jonas Carvalho, CEO da Hike Capital. “Com certeza, usualmente as startups demoram muito mais tempo para alcançar o breakeven, sem dúvidas foi um marco substancial para a companhia”, afirma ele, apontando que a notícia é positiva “especialmente no setor de tecnologia aplicada ao mercado imobiliário (proptech)”. 

“Considerando o setor em que a Loft opera e as estratégias adotadas para atingir esse marco, o prazo de 5 anos para alcançar o break even é um indicativo de uma gestão eficaz e uma adaptação bem-sucedida às condições do mercado”, acrescenta Carvalho. 

Igor Romero, CEO da Efund, concorda que o prazo de 5 anos para o equilíbrio é “um ótimo prazo”, especialmente “considerando que é uma startup, que a gente teve uma pandemia nesse nesse período, que os juros cresceram para caramba e que os aluguéis viveram aquela maluquice de volatilidade de preços”. 

O especialista afirma que, geralmente, empresas consideradas “unicórnios” demoram de 8 a 10 anos para atingir o ponto de equilíbrio.

Questionada pelo InvestNews, a Loft não respondeu se o prazo de 5 anos estava dentro do planejadi, mas o CEO Mate Pencz disse em nota que “os últimos anos foram imprevisíveis”.  “Com a pandemia de covid-19 e a mudança no ambiente global de negócios, buscou-se um equilíbrio maior entre crescimento e eficiência. Atenta a esse novo momento, a Loft acelerou o seu processo de crescimento aliado à rentabilidade”, contou o executivo.

Mais detalhes da estratégia

Ao apontar o foco nas imobiliárias como o segredo do sucesso, a Loft revelou que foi preciso fazer escolhas. Compra, reforma e venda de imóveis próprios, por exemplo, ficaram de fora da lista de prioridades.

Mas a companhia também passou por corte de custos, como lembra o especialista Jonas Carvalho. “A empresa também fez ajustes significativos em suas operações, incluindo cortes de equipe e reestruturações internas, para alcançar uma posição financeira mais sustentável.”

Em março deste ano, a startup demitiu 340 pessoas, ou 15% de seu quadro de funcionários no momento. A Loft já havia realizado 855 demissões em 2022 em três rodadas de cortes, em meio a uma onda geral de desligamentos no setor de tecnologia no Brasil e no mundo diante de fatores como a elevação das taxas de juros.

Sem citar as demissões, a própria empresa chegou a confirmar os efeitos positivos do corte de custos sobre seus números. Isso aconteceu ainda em março, quando anunciou um aumento de receita de 40% em 12 meses em relação a igual período de 2022. O resultado foi puxado, entre outros fatores, por ajustes de custos e priorização, segundo informou à época.

Invest News

Zuk e Itaú promovem leilão de imóveis no Natal

A partir do dia 15 de dezembro, a Zuk Leilões e o Itaú vão promover o leilão de 33 imóveis. São propriedades nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Ceará. 

O imóvel mais barato é uma casa em Palhada, Nova Iguaçu, Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RJ), com 285 m² de terreno. O mais caro é uma casa com 302 m² em Nossa Senhora do Ó, em São Paulo (SP). 

Para participar dos leilões, é necessário acessar o Portal Zuk, consultar o edital do lote e fazer a oferta.

O Estado de SP, caderno Estadão Imóveis

ENIC: com presença de ministros, presidente da CBIC destaca desafios do setor

Destacando a importância de se promover o desenvolvimento do setor, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, abriu o 97º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), nesta terça-feira (12), em Brasília. A abertura do evento contou com a presença de autoridades dos Poderes Executivo e Legislativo, além de representantes da iniciativa privada e instituições.

Durante sua fala, Correia abordou uma série de temas críticos para a atividade, como questões políticas e estratégicas direcionadas ao desenvolvimento da indústria. “Nós realizamos esse evento para discutir os rumos da construção e o quanto podemos oferecer aos cidadãos brasileiros”, resumiu. 

O presidente da entidade destacou a importância de abordar temas cruciais para o desenvolvimento da indústria, incluindo as reformas Administrativa, Tributária, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), competitividade e produtividade. Ele ressaltou que esses debates visam não apenas fortalecer o setor, mas oferecer serviços e bens de qualidade para o país.

Destacando a Reforma Administrativa, Correia enfatizou que os efeitos podem não ser imediatos, mas são fundamentais para garantir a melhor entrega de serviços de interesse público. “Ela é sinal de que o país está no sentido da eficiência e da melhor entrega do serviço, em contrapartida aos custos que a gente enfrenta no país”, avaliou. 

O presidente também ressaltou a necessidade e a viabilidade da Reforma Tributária, destacando que ela colocará o Brasil em pé de igualdade com nações mais desenvolvidas em termos de tributação e consumo. Ele enfatizou o compromisso da CBIC em manter a carga tributária equilibrada e em melhorar o ambiente regulatório e promover incentivos econômicos.

Renato Correia abordou o alcance do Minha Casa, Minha Vida e destacou ser o maior programa do mundo no que se refere à habitação de interesse social. “E vem sendo melhorado com as parcerias com governos estaduais e municipais”, pontuou. 

Correia concluiu seu discurso destacando a importância da competitividade e da produtividade na indústria da construção, ressaltando a necessidade de enfrentar os desafios com inovação e sustentabilidade. Ele ainda enfatizou a importância da cooperação para alcançar o progresso no setor.

“Se trabalharmos juntos, em cooperação, estaremos mais do que fazendo história, estaremos cumprindo e entregando o nosso melhor para os brasileiros”, finalizou Renato Correia. 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reconheceu a importância do diálogo com o setor e destacou a disposição do governo de reconstruir o país por meio do trabalho conjunto entre setores público e privado.

O ministro fez um convite para a superação da polarização política, destacando a necessidade de diálogo construtivo. “Superação da polarização não significa uniformidade no pensamento, nas ideias, significa propor um debate construtivo, a partir de diálogo franco e direto. Um país, uma nação, quem constrói não é o governo, e sim a sociedade, precisamos estar juntos”, enfatizou.

Rui Costa ressaltou a visão positiva que o Brasil tem internacionalmente, mencionando seu recente encontro com investidores estrangeiros interessados no país. “O país tem uma oportunidade ímpar. Eu posso assegurar a vocês, com absoluta convicção que o Brasil é visto no mundo inteiro com a bola da vez, que o país, nesse momento, é destino dos principais investidores do mundo”, declarou o ministro, focando a necessidade de projetos atrativos para o setor privado.

O ministro das Cidades, Jader Filho, contou sobre o apoio recebido desde o início de sua gestão e reconheceu a colaboração da CBIC na construção do novo Minha Casa, Minha Vida. Ele ressaltou a essência do atual governo, destacando a união e reconstrução como pilares fundamentais e enfatizou a importância da experiência do setor privado na busca por soluções para os desafios enfrentados pelo país.

“Vocês entenderam o desafio, abraçaram a causa e é graças a essa união que a gente está podendo mostrar esses números. Se o governo federal tivesse feito as ações e um de vocês não tivesse aceitado o desafio enfrentado, não estaríamos aqui comemorando. Não dá pra estar dissociado. Por isso que o lema é união e reconstrução”, avaliou o ministro, ao citar os números dos financiamentos do MCMV este ano, que devem chegar a 500 mil. 

O ministro das Cidades agradeceu o diálogo aberto e a colaboração constante da CBIC, destacando a parceria na passagem do primeiro ano de sua gestão. “Sempre houve o processo de escutar e discutir, foi assim que pautamos a nossa passagem nesse primeiro ano no Ministério das Cidades”, afirmou, ao sublinhar a importância da troca de informações e ideias para o sucesso das ações implementadas.

Para o ministro, o incentivo ao setor privado tem como objetivo a geração de emprego e renda. “Para que o nosso país possa crescer. Essa é a maneira que nós, como governo, pensamos. Mas não se pensa só na retórica, só no falar. Pensamos no fazer”, enfatizou.  

Jader Filho encerrou sua fala enfatizando a importância da união entre governo e iniciativa privada para impulsionar o crescimento do país. “Contem com o ministro das Cidades para que a gente possa fazer habitações e mais infraestrutura para nosso país”, concluiu o ministro, ao reforçar seu compromisso em trabalhar em conjunto com a iniciativa privada para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, mencionou o ano produtivo do banco e a importância da parceria com a indústria da construção no andamento dos projetos da instituição financeira. “Eu só tenho a agradecer por esse ano, com certeza foi muito feliz e vocês foram muito importantes para nós”, afirmou.

Ela ressaltou os esforços da Caixa no processo de reconstrução e melhoria da habitação no país, incluindo investimentos em infraestrutura e a implementação da transformação digital para proporcionar um atendimento mais eficiente e de qualidade ao cliente.

Ao fazer uma avaliação do ano, Inês Magalhães mencionou os resultados positivos do programa Minha Casa, Minha Vida. “Comemoramos um milhão de unidades sendo produzidas, lançamentos da FMS e inovações em projetos tridimensionais”, afirmou a vice-presidente. 

Além disso, destacou o compromisso da Caixa em manter investimentos fortes, evidenciando o papel fundamental de um banco público. “Isso prova qual a importância de ter um banco público que tem o compromisso não de encarecer e não de ganhar com juros altos, mas que tem o compromisso de estar ao lado do governo para fazer com que a economia ande”, ressaltou Magalhães.

Representando o governador Ronaldo Caiado, o secretário de infraestrutura do estado de Goiás, Pedro Sales participou do encontro ressaltando a credibilidade da relação entre o setor público e privado. Ele destacou o papel fundamental do espaço proporcionado pelo evento para a troca de ideias e defesa de projetos de lei que impactam diretamente o desenvolvimento do setor.

“Aqui estão sendo discutidas ações pertinentes e de grande credibilidade sobre as reformas e as transformações necessárias no setor”, afirmou o secretário.

O 97º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC) é realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); tem o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi); e o patrocínio da PlanRadar, Softplan, Mútua-Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA, Multiplike, Associação Nacional de Correspondentes Caixa Aqui (ANCCA), do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e da Caixa Econômica Federal.

CBIC Hoje

Salário mínimo 2024 pode ser menor do que o divulgado pelo governo

O governo federal havia divulgado o valor de R$ 1.421 como piso salarial para 2024, mas o salário mínimo do próximo ano pode ser menor do que o previsto, segundo o relator da área de Trabalho e Previdência do Orçamento de 2024 (PLN 29/23), deputado Carlos Veras (PT-PE).

Durante sessão na Câmara, o deputado ressaltou em seu parecer que o valor do salário mínimo pode ficar menor que o estimado inicialmente pelo governo porque a projeção mais recente para a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 12 meses é de 4,04% até novembro, o que indicaria um mínimo de R$ 1.413 a partir de janeiro de 2024.

A regra de reajuste do mínimo prevê a correção pelo INPC até novembro mais a variação do PIB do ano anterior, que foi de 2,9%. Isso daria um aumento de 6,94% sobre o mínimo atual, de R$ 1.320, chegando próximo a R$ 1.413.

Para definir o novo valor do salário mínimo 2024 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar nesta terça-feira (12) o INPC de novembro.

Impacto da definição do salário mínimo

O valor do mínimo é importante porque ele impacta diretamente os benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial. A cada R$ 1 de aumento do mínimo, a receita previdenciária, segundo o relator, aumenta R$ 6,3 milhões. A despesa com benefícios, no entanto, aumenta R$ 269,2 milhões.

O total de despesas da área de Trabalho e Previdência é de R$ 1 trilhão, sendo que R$ 220 bilhões estão com receitas condicionadas no projeto para 2024.

O déficit previdenciário está estimado em R$ 286,6 bilhões, sendo que o total da despesa com benefícios em 2024 está fixada em R$ 885,2 bilhões, um crescimento de 5,64% em relação ao total previsto para 2023.

Com informações adaptadas Agência Câmara de Notícias