MRV apresenta bairro inteligente em maior projeto da história da construtora

Um bairro inteligente, com números superlativos e um investimento bilionário. O maior empreendimento da história da construtora MRV está em construção no distrito de Pirituba, zona norte de São Paulo. Com 1,7 milhão de m² de extensão, o complexo residencial voltado para o segmento econômico tem a previsão de inaugurar 11 mil moradias e receber 30 mil moradores em 10 anos.

O ‘Cidade Sete Sóis Pirituba’ representa a primeira smart city (cidade inteligente) da companhia na capital paulista. O projeto foi dividido em seis fases e recebeu um investimento de R$ 2 bilhões. A primeira fase engloba 4 mil apartamentos distribuídos em 11 torres que devem ser lançadas nos próximos três anos, sendo as três primeiras já em 2023. 

As unidades terão de 34 a 45m², incluindo apartamentos com garagem e suíte. O preço médio de lançamento será de R$ 240 mil a R$ 350. “Queremos tangibilizar para o segmento popular conceitos que muitas vezes só são vistos no alto padrão e tornar esses diferenciais acessíveis pelo Minha Casa, Minha Vida”, explicou Ronaldo Motta, diretor executivo de Desenvolvimento Imobiliário da MRV&CO, no evento de lançamento do complexo. 

O bairro, as vias e todos os equipamentos de lazer serão abertos aos moradores da região/ Crédito: Divulgação

O objetivo da incorporadora é atender famílias com renda mensal a partir de R$ 3 mil. O empreendimento também se encaixa no selo Casa Azul da Caixa, voltado para projetos que adotam soluções eficientes para uma habitação mais sustentável. A companhia prevê que, ao fim da década, a iniciativa vai gerar R$ 3 bilhões de VGV (Valor Geral de Vendas), além de mais de 12 mil empregos diretos e indiretos. 

Sustentabilidade 

Um dos pilares do Cidade Sete Sóis Pirituba é a sustentabilidade. A MRV antecipa uma área verde de 750 mil m² que abrange parques, praças, pomares e agroflorestas, o córrego Cantagalo e um parque linear que se estende por todo o complexo. “É uma área verde equivalente ao do Parque Villa Lobos”, compara Motta.

A MRV reuniu especialistas de diversas áreas para desenvolver um projeto de acordo com as características do terreno para as ocupações e usos do entorno/ Crédito: Divulgação

Este projeto é fruto de uma parceria entre os arquitetos Charbel Capaz, responsável pela parte urbanística, e Ricardo Cardim, criador do conceito paisagístico. O terreno também contará com 97% da floresta nativa preservada e suplementada com o plantio de 36 mil mudas de árvores da Mata Atlântica. “Todo o empreendimento é inspirado nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU)”, complementa o diretor.

Bairro com vida própria

A meta da companhia é desenvolver um bairro de 15 minutos. Ou seja, um espaço onde os moradores tenham acesso a pontos de lazer, transporte, comércios e outras demandas do cotidiano dentro de uma distância curta de caminhada – limitando a necessidade de ter um carro para o transporte. 

Para isso, a MRV pretende adotar recursos urbanísticos como calçadas largas, distribuir estrategicamente ciclovias e bicicletários e construir edifícios com fachadas ativas. Ao todo, estão previstos mais de 9 mil m² de lojas comerciais distribuídas em 25 lojas, e mais de 20 mil m² divididos em 7 lotes comerciais para estabelecimentos de maior porte. 

“Todos os comerciantes e prestadores de serviços que se instalarem nestes espaços vão passar por um filtro. Devem ser negócios que se conectem com a expectativa local”, afirma Eduardo Fischer, CEO da MRV&CO. Além disso, o bairro inteligente receberá espaços e equipamentos de lazer e convivência no bairro, como mais de 20 praças com quadras poliesportivas, pistas de skate, playgrounds, área fitness e pet place.

O Estado de SP

Saque-aniversário do FGTS: reformulação deve ficar para 2024

O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que a reformulação do saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) só será encaminhada ao Congresso Nacional em 2024.

Durante uma reunião do Conselho Curador do FGTS, o ministro expressou a dificuldade de resolver esse problema neste ano.

“Acho que teremos dificuldade de sanar esse problema esse ano e provavelmente nós só conseguiremos fazer, encaminhar para o Congresso Nacional no começo do ano, tenho tratado disso com a Casa Civil reiteradamente, falei recentemente com o presidente Lula”, disse o ministro durante reunião do Conselho Curador do FGTS.

Em outubro, o ministro anunciou que recebeu aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para submeter o projeto ao Congresso. No entanto, o envio, inicialmente previsto para o final de outubro, foi adiado. O ministro não esclareceu os motivos do adiamento, mas mencionou que o tema está sujeito a processos internos no governo antes de ser apresentado aos parlamentares.

Reformulação do saque-aniversário do FGTS

O saque-aniversário do FGTS possibilita que o trabalhador retire parte do saldo da sua conta do FGTS anualmente, no mês do seu aniversário. 

No entanto, em caso de demissão, o trabalhador só pode sacar o valor correspondente à multa rescisória, sem acesso ao montante total da conta. Esse ponto foi criticado pelo Ministro do Trabalho por entender que pode prejudicar os empregados.

Em setembro, o Ministério do Trabalho divulgou que a proposta em análise permitiria que os trabalhadores que optarem pelo saque-aniversário possam sacar não apenas a multa rescisória, mas também o saldo total da conta.

Portal Contábeis

CBIC avança debates sobre Construção 2030

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reuniu, Na tarde de ontem (29), representantes do setor produtivo da indústria da construção para debater “O desafio das barreiras para a industrialização da construção”. O encontro faz parte da retomada dos debates sobre o projeto Construção 2030, desenvolvido em 2018, a partir de uma parceria com o Senai. 

O vice-presidente de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade da CBIC, Dionyzio Klavdianos, destacou que a evolução do setor nos últimos cinco anos comprovou a consistência do projeto e a importância de sua atualização. O setor da construção precisa de um direcionamento para avançar no futuro da construção e a CBIC é um dos norteadores deste trabalho. “O projeto só vai dar certo se trabalhar em conjunto com a cadeia produtiva”, disse. 

O consultor do projeto Construção 2030, Fábio Queda, destacou a importância do projeto para acelerar a industrialização do setor, e conduziu uma oficina com dinâmicas que envolveram a interpretação das principais barreiras destacadas pelo setor da construção. O grupo de trabalho formulou ações diversas levando em conta aspectos elencados pelo consultor, como fatores internos às empresas e organizações do setor da construção;  tecnologia e infraestrutura; logística e cadeia produtiva; ambiente econômico e capital humano; além de debater barreiras e ações associadas ao setor público, governos e políticas públicas. 

“Este trabalho permitirá organizar um mapa de ação e criar uma agenda para a CBIC executar o projeto Construção 2030, no próximo ano. Dessa forma, a CBIC poderá fazer a articulação necessária para reduzir as barreiras que foram compiladas pelo grupo e atuar nas ações  prioritárias para avanço em inovação e tecnologia do setor”, disse. 

José Carlos Martins, presidente do Conselho Consultivo da CBIC, apontou a relevância do debate para a ampliar a construção e reduzir entraves. “Cada dia mais vejo a importância de estarmos discutindo a industrialização do setor. É preciso avançar na qualidade, produtividade e saber como nosso produto se encaixa melhor na vida das pessoas”, disse. 

A industrialização da construção é o assunto do momento, o que torna o evento de enorme importância. “O evento proporcionou o encontro com as maiores referências da engenharia e industrialização no Brasil e foi possível desenvolvermos um raciocínio estratégico, com as principais demandas, para serem colocados em prática pela CBIC”, destacou o engenheiro, Luiz Henrique Ceotto.

“A troca de experiências fez parte de um debate democrático e enriquecedor. Foram definidas ações específicas, que em termos de planejamento, geram um resultado muito bom e retomam o projeto de maneira muito consistente”, apontou o professor da Universidade de São Paulo (USP), Francisco Cardoso. 

CBIC HOje

IGP-M registra inflação de 0,59% em novembro, aponta FGV

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 0,59% em novembro. A taxa é superior ao 0,50% do mês anterior. Em novembro do ano passado, o indicador havia registrado deflação (queda de preços) de 0,56%.

Com o resultado, o IGP-M acumula deflação de 3,89% no ano e de 3,46% em 12 meses.

Apesar das quedas de preços acumuladas no ano e no período de 12 meses, o IGP-M vem mostrando tendência de aumento de sua taxa mensal, desde julho deste ano, quando apresentou uma deflação de 0,72%, depois de uma queda de preços de 1,93% em junho.

O IGP-M ainda apresentou uma taxa de deflação de 0,14% em agosto, mas desde setembro vem mostrando inflação crescente, começando com uma alta de preços de 0,37% em setembro.

Agência Brasil

Frentes Parlamentares e entidades realizam ato em defesa da desoneração da folha

A derrubada do veto presidencial ao projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia motivou uma série de manifestos de parlamentares e entidades, na tarde de ontem (28), em Brasília. Presente nos atos, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, destacou a importância de se manter a desoneração para o ambiente de negócios e a geração de empregos.

“Mais do que a economia, este é um projeto de apelo social. Prorrogar é essencial para quem trabalha e quem produz. Empreendedores já estão sentindo o peso do veto e suspendendo contratações e a ampliação de seus negócios. É importante, acima de tudo, para preservar empregos, milhares de pais e mães de família já estão angustiados por verem seus postos de trabalho ameaçados. Por isso estamos trabalhando de forma intensa pela medida”, disse.

Em coletiva de imprensa promovida pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), nesta terça, com a presença da CBIC, o deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), presidente do colegiado, destacou a tentativa de pautar o veto na sessão do Congresso Nacional até o dia 15 de dezembro.

“Estamos trabalhando contra o tempo. O governo federal tem anunciado que pretende enviar uma nova proposta sobre o tema. Mas só temos até o dia 31 de dezembro, quando termina o prazo da prorrogação. Dificilmente um projeto caminharia para já entrar em vigência a partir de 1º de janeiro. Claro que estamos abertos ao diálogo, mas não vamos correr o risco de deixar a desoneração cair e penalizar o emprego”, afirmou.

O senador Efraim Morais (União-PB), relator do projeto na Casa, se disse preocupado com a matéria e ressaltou estar confiante na derrubada do veto. “O projeto tramitou por 10 meses no Congresso e foi aprovado por unanimidade no Senado. Na Câmara foram mais de 400 votos a favor da prorrogação. Então estamos seguros com a ampla e sólida maioria pela derrubada. Nossa preocupação é com o prazo para colocar a matéria em votação”, pontuou.

CBIC Hoje

Ademi premia empresas, projetos e profissionais que se destacaram no mercado imobiliário do Rio em 2023

Cerca de 30 projetos e empreendimentos imobiliários foram reconhecidos com o prêmio Destaque Ademi, em cerimônia no Vivo Rio, no Aterro do Flamengo, na noite de ontem (28). O evento é uma iniciativa da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e reuniu mais de 800 pessoas em uma festa para celebrar a importância do setor para a economia do estado do Rio e do país.

Nesta 19ª edição, 36 profissionais, projetos, empresas e empreendimentos foram premiados em 22 categorias e seis destaques.

— É um evento que mostra o que o mercado imobiliário carioca é capaz de fazer. Tivemos 51 empreendimentos inscritos para as categorias nesta edição. Todos esses projetos representam o quão rico e diverso é o mercado imobiliário do Rio, que tem produzido moradia de qualidade para todos os cariocas, independente do bairro ou região — afirma o presidente da Ademi Marcos Saceanu.

Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário, Flávio Teruszkin, Lopes Rio e Afonso Kuenerz Arquitetura foram os grandes contemplados da noite, levando, respectivamente, os prêmios de empresa do ano, empresário do ano, imobiliária do ano e arquiteto do ano. O prêmio de gestor social foi para a obra social RioSolidário.

— É uma honra para nós. É um reconhecimento não só para mim, mas para toda a equipe da empresa. Temos produzido projetos de grande porte e em um volume muito grande de trabalho. Eu sou carioca de nascença, amo profundamente o Rio e estar participando da construção da cidade é uma motivação muito grande. Os empreendimentos imobiliários geram empregos, renda, e beneficiam as pessoas que vão ter moradias de qualidade e legais para viver — disse o arquiteto Afonso Kuenerz.

O prêmio de destaque universitário foi entregue a Thaís Picanço de Queiroz Barcellos. No Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Thaís propôs a requalificação de um edifício garagem na Rua Buenos Aires, na região Central, com uso misto para comércio, atividades culturais e moradias. O elevador automativo do prédio, no projeto dela, vira uma laje móvel, que ora atua como palco de um teatro projetado no interior do edifício, ora como extensão dos demais pavimentos.

— Eu fiquei muito grata por esse reconhecimento, porque foi um trabalho que tive um olhar muito cuidadoso e atento para a cidade e para as pessoas. Foi um ano inteiro de dedicação a um tema, recebi muito apoio e ajuda também ao longo desse processo. É muto gratificante — conta Thaís.

Na categoria Retrofit, um dos vencedores foi o grupo Opportunity, que transformou o Hotel São Francisco, na Rua Visconde de Inhaúma, em moradia, com o residencial Casa Mauá. O empreendimento é o primeiro do Reviver Centro 2, programa da prefeitura para reocupar a região central do Rio. Ao lado da Schipper Engenharia, a Opportunity também ganhou o prêmio destaque de empresa do ano.

— É muito gratificante ser eleita a empresa do ano. E a Casa Mauá é o primeiro pronto para morar do Reviver Centro 2. Ficamos muito orgulhosos, pois transformamos um hotel desativado em um residencial moderno, muito bem localizado, com lazer e serviços que vão atender o público que deseja morar mais perto do trabalho e os investidores — afirma Jomar Monnerat, gestor do Opportunity Imobiliário.

Pela primeira vez, o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, teve um condomínio premiado. O projeto Oceânico, da Itten Incorporadora e da 3021 Participações, entregue em maio deste ano, foi contemplado na categoria Empreendimento Residencial de Pequeno Porte. Localizado na quadra da praia, entre as avenidas Lúcio Costa e a Monsenhor Ascâneo, a aposta da construtora foi em uma arquitetura moderna, que priorizou a versatilidade e a praticidade dos apartamentos.

— Estamos muito felizes. O Oceânico é um projeto inédito para quem tem como objetivo de vida estar conectado às tendências. É um reconhecimento de que é preciso sair do óbvio, desenvolvendo empreendimentos que estejam em sintonia com o que o interessado deseja e também com o entorno — comenta Eduardo Cruz, diretor da Itten Incorporadora.

Também no Porto do Rio, o Epicentro, da Cury Construtora e Incorporadora, ganhou a categoria Empreendimento Residencial de Grande Porte. O projeto foi lançado em fevereiro, com 954 unidades e um mall no térreo. Em quatro meses, já tinha vendido mais de 80% dos apartamentos. A empresa projeta mais dois lançamentos para a região em janeiro de 2024.

— O Epicentro foi um marco importante, principalmente pelo fato de ser o sexto empreendimento lançado no Porto do Rio, num momento que existia uma dúvida sobre a reação do mercado. Já vendemos todas as unidades. O prêmio é um reconhecimento de que a Região Portuária tem uma importância significativa para o crescimento do Rio — explica Leonardo Mesquita, vice-presidente Cury Construtora.

Depois da cerimônia de premiação, o cantor Frejat, ex-Barão Vermelho, subiu ao palco com sucessos de carreira como “Amor para Recomeçar”, “Segredos” e “Amor meu grande amor”. Todo o evento teve 100% das emissões de carbono neutralizadas.

— O mercado imobiliário está atento às principais questões do dia a dia das cidades e, por isso, valorizamos a preservação do meio ambiente — destaca Saceanu.

Veja a lista dos premiados

Empreendimento comercial, de serviços e outros:
Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário e Schipper Engenharia – Maison Laranjeiras

Empreendimento residencial de pequeno porte:
Itten Negócios e Serviços Ltda e 3021 Participações S.A. – Oceânico Residencial

Empreendimento residencial de médio porte:
RJZ Cyrela – Mudrá Full Living
New View 33 Gestão Patrimonial e Participações, Piimo Empreendimentos Imobiliários e BID – Taman Contemporâneo

Empreendimento residencial de grande porte:
RJZ Cyrela – Latitud Condominium Design
Cury Construtora e Incorporadora – Epicentro – Centro de Tudo

Retrofit:
Fator Realty – First Humaitá
Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário – Casa Mauá Residencial

Projeto de habitação de interesse social – faixa 2:
Direcional Engenharia – Viva Vida Recanto Club
Construtora Tenda S.A. – Estação Guanabara II

Projeto de habitação de interesse social – faixa 3:
MP Construtora – Water Park Pendotiba: um resort pelo MCMV
RJZ Cyrela – Vivaz Prime Zona Norte

Projeto de prédio comercial de pequeno porte:
SIG Engenharia e Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário – Pirajá 484

Projeto de prédios residenciais de pequeno porte:
Piimo Empreendimentos Imobiliários – Guilhermina
TAO – Epitácio

Projeto de prédios residenciais de médio porte:
SIG Engenharia – Oba Urca
Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário e Balassiano Engenharia Ltda. – Vista Ipanema Residencial

Projeto de prédios residenciais de grande porte:
Gafisa S.A. – Cyano
Patrimar e Carvalho Hosken – Grand Quartier

Marketing/comercialização de empreendimento de pequeno, médio e grande porte:
Construtora Canopus Rio Ltda. – Be Top – Canopus
RJZ Cyrela – On The Sea Arpoador

Projeto urbanístico, loteamento e outros:
MRV Engenharia e Participações S.A. – Cidade 7 Sóis Campo Grande
Bothanica Urbanismo e Empreendimentos Ltda – Bothanica Park

Concepção arquitetônica – obras concluídas ou obras em andamento:
Cité Arquitetura – Highlight Spotlight

Criatividade imobiliária:
ITDOC Soluções Imobiliárias – Iconyc By Yoo
Riva Incorporadora e Ager Incorporações Imobiliárias – Boulevard Barra Olímpica (Duet Barra)

Construção com sustentabilidade:
RJZ Cyrela – Living Sunset
Dimensional Engenharia – Residencial Igaratá

Responsabilidade social:
Multiplan – Projeto de escolarização BarraShopping

Inovação tecnológica:
Tegra – Skylux By Tegra

Empresa do ano:
Opportunity Fundo de Investimento Imobiliário

Empresário do ano:
Flávio Teruszkin

Imobiliária do ano:
Lopes Rio

Arquiteto do ano:
Afonso Kuenerz Arquitetura

Destaque universitário:
Thaís Picanço de Queiroz Barcellos

Gestor social:
RioSolidário

O Globo

Governo do Estado e MetrôRio firmam intenção de retomada das obras da Estação Gávea

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), e a transporte Metrô Rio, relataram um memorando de interesse para a retomada das obras da estação de metrô da Gávea. O documento estabelece as linhas gerais do acordo entre as partes que vão permitir que a Linha 4 seja concluída e, finalmente, passe a operar em toda a sua extensão.

– É um avanço concreto e significativo para um dos maiores desafios da mobilidade urbana da Cidade do Rio. A retomada das obras da estação Gávea, paralisada há oito anos, vai destravar o desenvolvimento do sistema metroviário do nosso estado. Estamos trabalhando fortemente para construir soluções que ofereçam à população um sistema de transporte digno e eficaz – destacou o governador Cláudio Castro.

Por ser um memorando de interesse, o documento pode ser ajustado até que se chegue a um acordo definitivo. A proposta prevê que a entrega do MetrôRio feche um contrato com as empresas do consórcio (OEC e Carioca) que iniciarão as intervenções em 2025, com a anuência do Estado.

O investimento está estimado em R$ 600 milhões e, em compensação, a entregaia à frente da operação do transporte por mais dez anos. Uma contrapartida aplicável pelo governo é que o valor da tarifa da Linha 4 seja igualado às Linhas 1 e 2. A previsão de conclusão das obras, paralisadas desde 2015, é de 36 meses, após a aprovação do projeto.

A proposta de solução é resultado de um grupo de trabalho formado pela Setram, RioTrilhos, Procuradoria Geral do Estado e MetrôRio, que analisou as previsões jurídicas, econômicas e técnicas de retomada das obras.

– O que vimos durante todos esses meses de negociações foi espírito público, e não interesse pelo negócio. É um cenário complexo, que tem muita dedicação de nossos técnicos e foi tratado pelo governo com grande relevância, porque a população espera por um desenvolvimento há anos. Agora, os usuários podem ter uma perspectiva concreta sobre a estação. Vamos continuar trabalhando dia e noite para buscar as melhores soluções para a mobilidade urbana do nosso estado -, disse o secretário estadual de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis.

O próximo passo será apresentar uma proposta para aprovação dos órgãos de controle: Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público.

Portal do Governo do Estado do Rio

FGTS Digital: ambiente de testes ficará indisponível até o próximo dia 03

O Ministério do Trabalho e Emprego anunciou que o ambiente de testes em Produção Limitada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) Digital terá uma parada técnica até o dia 3 de dezembro, próximo domingo.

A paralisação será necessária para implantação de novas funcionalidades e adaptação aos leiautes da versão S-1.2 do eSocial. Durante todo esse período o sistema de testes ficará fora do ar, sendo disponibilizado novamente para os empregadores testarem a partir do dia 4 de dezembro.

Nesse período, haverá limpeza total da base de dados do sistema durante o processo de implantação da nova versão. Dessa forma, os empregadores conseguirão testar novamente a emissão de guias que já tenham sido emitidas anteriormente nesse ambiente de testes. 

Serão enviados os dados e débitos de trabalhadores que tenham algum evento transmitido no eSocial a partir do dia 27 de novembro deste ano e serão carregados os débitos desde a competência julho/2023 para fins de emissão de guia. 

Cadastro do empregador e procurações

O cadastro do empregador, bem como as procurações registradas no sistema continuarão válidos e não serão apagados. Apenas os trabalhadores e débitos serão limpos no ambiente de testes.

Povoamento de dados do esocial

O ambiente de produção limitada do FGTS Digital não terá uma carga inicial com toda a base de dados do eSocial.

A primeira carga de dados será realizada individualmente para cada trabalhador da empresa, incluindo todo o histórico de eventos que o FGTS Digital necessita para realizar a gestão.

Nessa segunda versão do ambiente de testes, terá início assim que o empregador enviar qualquer evento desse vínculo, a partir do dia 27 de novembro deste ano, que poderão ser visualizados no ambiente de testes no dia 4 de dezembro em diante.

Serão compartilhadas apenas as bases de cálculo do FGTS a partir da competência julho/23. Meses anteriores não aparecerão no FGTS Digital;

Não será necessário fechar a folha para conseguir gerar guias. Dessa forma, à medida que a empresa enviar remunerações, poderá emitir guias de FGTS sobre essas bases de cálculos.

Exemplo 1 (válido para todas as empresas):

05/12/2023:

– Envia uma alteração cadastral do trabalhador “ABCDE”;

– eSocial compartilha com o FGTS todos os dados do trabalhador “ABCDE”, inclusive as remunerações já transmitidas desde a competência julho/23;

– Empregador conseguirá visualizar os dados cadastrais e contratuais desse trabalhador e simular emissão de guias a partir da competência julho/23.

15/12/2023:

– Envia a remuneração do trabalhador “ABCDE” da competência novembro/23;

– eSocial compartilha a remuneração com o FGTS Digital;

– Empregador conseguirá visualizar os débitos de novembro/23, além dos que já estavam na base do sistema.

Exemplo 2 (válido para todas as empresas):

  • Empresa possui 40 trabalhadores;
  • Não enviou nenhum evento entre os dias 27/11/2023 e o dia 10/12/2023;
  • 11/12/2023:

– Envia a remuneração da competência novembro/23 referente a 25 trabalhadores;

– Empregador conseguirá visualizar os débitos de novembro/23 apenas desses 25 trabalhadores. Se já tiver transmitido as remunerações de outros meses (desde julho/23), também poderá simular guias dessa competência;

– Conseguirá ver os dados contratuais apenas desses 25 trabalhadores. Os outros 15 trabalhadores não serão exibidos no FGTS Digital.

Portal Gov.br

Antigo hotel em Ipanema vai virar prédio comercial

O local onde funcionava o antigo Hotel San Marco, na rua Visconde de Pirajá, vai se tornar um prédio comercial de escritórios. O espaço foi comprado pela Balassiano Engenharia, que vai ofertar salas corporativas de alto padrão, que têm sido cada vez mais procuradas na região de Ipanema e Leblon.

Segundo Thiago Balassiano, sócio da empresa, o hotel vai ser demolido para dar lugar a salas de 120 a 240 metros quadrados. De acordo com ele, serão 22 duas salas no empreendimento, que será bastante exclusivo.

Perguntado sobre o lançamento, ele explicou que a previsão é para o primeiro semestre do ano que vem. Disse, ainda, que ainda não foi iniciada a pré venda das unidades no lugar do velho hotel que fica ao lado do lojão das Americanas e em frente ao Mc Donald’s.

“A expectativa é muito positiva. Acho que não tem lançamento comercial há um tempo na região. Tem espaço para ser um projeto muito bem sucedido“, disse.

Segundo Lucio Pinheiro, diretor de locações comerciais da Sergio Castro Imóveis, a média dos valores de locação de escritórios na região de Ipanema chega a 250 reais por metro quadrado. No Leblon, os valores podem chegar a 330 reais por cada metro de escritório comercial. O profissional explica que as mesmas salas em Botafogo, costumam alugar por cerca de 150 reais; no Centro, em prédios de alto padrão, cerca de 100 reais. Porém, “os profissionais do mercado financeiro e advogados de ponta têm preferido ficar perto de suas casas, o que cada vez mais valoriza os escritórios na Zona Sul”, explica. Para ele, a procura pelo lançamento da Balassiano deve ser grande, não só por futuros ocupantes como também por investidores.

O Hotel San Marco era todo decorado com estética náutica, possuía 56 quartos e tinha nota 3,0 no Trip Advisor. Não é o primeiro imóvel ocupado por hotel que mudará de função na região; recentemente o Hotel Everest e o Hotel Mar Ipanema também foram comprados por construtoras, que desenvolvem empreendimentos nos locais.

Diário do Rio

Em quais cidades os imóveis mais se valorizaram e mais perderam nos últimos 5 anos? Veja ranking

Quem comprou imóveis nas cidades de Vitória, Vila Velha, Goiânia, Curitiba e Florianópolis obteve ganhos acima da inflação, nos últimos cinco anos. De acordo com dados públicos do índice FipeZap analisados pelo Estadão, a valorização do preço médio do metro quadrado nesses municípios ficou entre 16% e 40,8% (já descontada a inflação pelo IPCA) no período de setembro de 2018 a setembro de 2023.

O levantamento abrange os preços em 18 cidades que têm dados divulgados pela FipeZap desde 2018. Os valores se referem aos preços pedidos pelos proprietários, mas não é necessariamente o preço efetivo de venda. Vitória, capital do Espírito Santo, ficou no topo do ranking, com uma valorização de 40,84%, seguida por Vila Velha, com 27,3%.

“Vitória tem um resultado alto no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), no topo do ranking”, diz o economista e educador financeiro Marlon Glaciano. Segundo ele, o que mais eleva o índice de valorização de uma região é a qualidade de vida e o acesso. Por outro lado, o aumento de indicadores negativos, como a violência urbana, tendem a catapultar a depreciação de imóveis nessas localidades.

Vitória já foi considerada pela ONU como a segunda melhor cidade do litoral brasileiro para se viver, ficando atrás somente de Florianópolis, em Santa Catarina. Também já foi apontada com uma das cidades com melhor infraestrutura para o empreendedorismo, segundo a Endeavor.

Na avaliação de especialistas, o avanço do preços de imóveis em um município está ligado ao desenvolvimento socioeconômico e à demanda por terrenos e moradias. O professor da FGV Alberto Ajzental afirma que uma explicação para o aumento pode também ser a falta de lançamentos imobiliários nas cidades nesse período, uma vez que o mercado vinha de um ciclo de baixa nos anos pré-pandêmicos.

“Cada região tem suas particularidades. Se uma cidade é guiada pelo agro, e o setor vai bem, pode haver mais lançamentos imobiliários, o que diminui o preço pedido dos demais imóveis, mas se o setor econômico principal da região vive crise, aquela região também vê essa valorização variar”, analisa.

Glaciano acredita que, de modo geral, regiões que investem mais em segurança pública e indicadores que afetam a qualidade de vida tendem a ter melhor valorização dos seus imóveis.

Onde os imóveis valorizaram no Brasil em cinco anos

CidadePreço médio (R$/m²) 2018Preço médio (R$/m²) 2023Variação em 5 anosValorização/Depreciação descontado IPCA
Vitória5.79010.80686,63%40,84%
Vila Velha4.6857.90368,69%27,30%
Goiânia4.1776.79662,70%22,78%
Curitiba5.7038.93056,58%18,16%
Florianópolis6.86310.56653,96%16,18%
Contagem3.5174.69033,35%0,63%
São Caetano do Sul6.0317.72628,10%-3,33%
Belo Horizonte6.4068.14727,18%-4,03%
Recife5.9147.49626,75%-4,35%
Santo André5.3076.70926,42%-4,60%
Fortaleza5.8367.13322,22%-7,76%
Salvador4.8785.88620,66%-8,94%
São Paulo8.80610.57520,09%-9,38%
São Bernardo do Campo4.9095.88719,92%-9,50%
Porto Alegre5.6086.55616,90%-11,78%
Campinas5.5526.0989,83%-17,11%
Rio de Janeiro9.4619.9535,20%-20,61%
Niterói7.1066.904-2,84%-26,68%

Os especialistas ressaltam que é difícil criar uma lista de atributos compartilhados entre os municípios que justifique os melhores resultados de valorização do metro quadrado dos imóveis, já que cada região tem características diferentes que afetam o mercado imobiliário.

Contudo, é possível elencar alguns fatores que os impulsionam individualmente, como explica o professor da FGV. “Existe um reflexo da economia local de cada cidade e da oferta de produto nesses locais. Em Vila Velha e Vitória, essa valorização também pode ter sido puxada pela operação portuária, que é uma atividade econômica importante”, diz Ajzental.

É na capital capixaba que estão localizados os portos de Vitória e de Tubarão, que atuam principalmente na exportação de minério de ferro e nas produções de petróleo, siderurgia e celulose.

“No caso de Goiânia, talvez esse resultado esteja atrelado ao bom momento do agronegócio, que movimenta a economia na região”, afirma o professor. A cidade do centro-oeste está em terceiro lugar no ranking de municípios com maiores valorizações nos últimos cinco anos.

Nesse caso, a riqueza do campo, gerada pelos consecutivos recordes na produção de grãos, explica o aumento dos preços. A cidade, de 1,4 milhão de habitantes, vive um boom de lançamentos imobiliários residenciais e comerciais, assinados por grifes famosas do designer nacional e internacional.

Nos últimos tempos, desembarcaram na capital goiana – localizada a 209 km de Brasília – nomes de peso, como o estúdio de design italiano Pininfarina, conhecido pelos projetos da Ferrari; o Studio Arthur Casas, de arquitetura; o WTC (World Trade Center); e até o V3rso, marca de hotelaria butique, do hotel Emiliano. O movimento tem elevado as vendas e provocado uma forte valorização dos preços dos imóveis de médio e alto padrões.

Entre as cidades que tiveram as maiores desvalorizações no preço do m² no País diante da inflação nesse período, estão Niterói, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre e São Paulo.

Para Glaciano, uma explicação seria o impacto da pandemia em capitais e regiões metropolitanas, que gerou um movimento de pessoas que deixaram os endereços em busca de novos lares em áreas com um maior nível de qualidade de vida. “As capitais sofreram bastante com isso. Outras cidades viram fugas de empresas. Tudo isso impactou”, diz.

Ajzental, da FGV, lembra que além dos fatores macroeconômicos, como PIB, Selic e poder de consumo, questões mais locais também afetam o mercado imobiliário. Um exemplo é a depreciação do valor de imóveis no ABC Paulista. Santo André e São Caetano estão na lista dos municípios que tiveram mais depreciação, com quedas de 4,6% e 3,33%, respectivamente.

O professor aponta as crises na indústria automobilística e metalúrgica como um possível fator que “puxou para baixo” o preço dos imóveis na região, uma vez que esses municípios eram guiados majoritariamente por esses dois segmentos econômicos, que sofreram para manter a produção nos últimos anos. “A situação do ABC é reflexo da derrocada da indústria”, diz.

Como escolher uma cidade?

O analista de mercado imobiliário da Empiricus, Caio Nabuco de Araújo, orienta que os compradores avaliem diversos fatores antes de fechar negócio, como o ambiente macro econômico, taxa de juros, crescimento do País e também questões microeconômicas do endereço escolhido, como infraestrutura na região, legislação urbana – como o plano diretor-, mobilidade urbana e segurança pública.

Ele lembra que tudo isso pode impactar para cima ou para baixo no preço do imóvel. “De fato não é uma decisão simples”, diz.

Araújo afirma que no caso de os compradores escolherem adquirir os imóveis via financiamento é preciso pôr na ponta do lápis, por exemplo, o patamar da Selic, que nos últimos dois anos subiu no País, elevando os custos de se comprar uma casa ou apartamento de forma parcelada.

“Com os juros imobiliários em alta, isso prejudica as empresas que atuam no setor”, avalia o analista.

O analista acredita que, se a Selic mantiver sua trajetória de queda ao longo do próximo ano, a expectativa é de que essa movimentação na taxa de juros tire a pressão do financiamento imobiliário, o que pode ajudar a valorizar os investimentos imobiliários em mais locais.

“Com esse ritmo de queda, principalmente a partir do segundo semestre, isso abre caminho para uma demanda maior e maior valorização dos imóveis”, afirma.

Metodologia do levantamento

Uma limitação do levantamento é que os preços compilados são aqueles publicados em anúncios, e não refletem necessariamente os valores pelos quais os imóveis foram efetivamente vendidos.

Tanto imóveis novos quanto usados são contemplados no estudo. “A FipeZap trabalha com os valores pedidos pelos proprietários, o que demonstra mais que os donos estão se sentindo confiáveis para subir o valor dos imóveis”, diz o professor da FGV Alberto Ajzental.

O especialista pondera ainda que o levantamento da Fipe Zap não leva em consideração a variação do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), o que poderia impactar o percentual de valorização de algumas regiões.

O Estado de SP