Confira como fica o funcionamento dos bancos neste fim de ano

Com as festas de fim de ano, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou o horário de funcionamento dos bancos no período. No dia 24 de dezembro, sexta-feira, as agências bancárias abrem para atendimento ao público em horário especial:

Horário de expediente ao público no dia 24 de dezembro

RegiõesHora localHora de Brasília
Estados com horário igual ao de Brasília (DF)9h às 11h9h às 11h
Estados com diferença de 1h em relação a Brasília (DF)8h às 10h9h às 11h
Estados com diferença de 2h em relação a Brasília (DF)8h às 10h10h às 12h
Fonte: Febraban

O último dia útil do ano para atendimento ao público, com expediente normal para a realização de todas as operações bancárias solicitadas pelos clientes, será 30 de dezembro (quinta-feira). Já no dia 31 de dezembro (sexta-feira), as instituições financeiras não abrem para atendimento.

As agências bancárias não funcionam em feriados oficiais, sejam eles municipais, estaduais ou federais. Dessa forma, os bancos não funcionarão nos dias de Natal (25/12) e Confraternização Universal (01/01). A população poderá utilizar os meios eletrônicos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.

Os carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone, etc.) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

Os clientes também podem agendar os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser agendados ou pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado).

Valor Investe

Brasil cria maior número de vagas de trabalho com carteira desde agosto, aponta Caged

O mercado de trabalho brasileiro registrou uma criação líquida de 324.112 vagas com carteira assinada em novembro. É o maior resultado desde agosto deste ano, quando foram abertas 373.344 vagas.

O saldo de novembro é resultado de 1.772.766 admissões e de 1.448.654 desligamentos. Os números estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O salário médio real de admissão no país foi de R$ 1.778,84 em novembro, redução de 1,75% ante outubro.

No acumulado do ano, o saldo está positivo em 2.992.898 empregos. Em 12 meses, o saldo está positivo em 2.835.263 vagas.

Os dados mostram que houve abertura de vagas em quatro dos cinco setores da economia em novembro. No mês passado, o saldo ficou negativo em Agricultura (-16.797), e positivo em Indústria Geral (8.177), Construção (12.485), Comércio (139.287) e Serviços (180.960).

Valor Investe

Confiança da construção atinge maior patamar em oito anos

O Índice de Confiança da Construção (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,4 ponto, de novembro para dezembro deste ano, e atingiu 96,7, em uma escala de zero a 200 pontos. Esse é o maior patamar do indicador desde janeiro de 2014 (97,8 pontos).

A alta da confiança dos empresários brasileiros da construção foi puxada principalmente pelo Índice Expectativas, que mede a percepção sobre o futuro e que subiu 2,1 pontos e atingiu 100,8, o maior nível desde agosto deste ano.

O Índice da Situação Atual, que mede a confiança do empresariado no presente, também cresceu: 0,8 ponto. Com isso, o subíndice atingiu 92,8, maior patamar desde agosto de 2014.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção recuou 0,9 ponto percentual, para 76,4%. O custo da matéria-prima foi, em dezembro deste ano, o fator de maior limitação para as empresas, segundo os empresários.

Agência Brasil

Prévia da inflação oficial fecha ano em 10,42%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, fechou 2021 em 10,42%. Essa é a maior taxa para um ano desde 2015 (10,71%). Em 2020, o IPCA-15 havia ficado em 4,23%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os grupos de despesas com maiores altas estão os transportes, que fecharam o ano com taxa acumulada de 21,35%. Também tiveram taxas de inflação relevantes os grupos habitação (14,67%) e artigos de residência (12,18%). O grupo alimentação e bebidas fechou 2021 com alta de preços de 8,68%.

O indicador trimestral (IPCA-E) ficou em 3,18% no último trimestre do ano.

Dezembro

Em dezembro deste ano, o IPCA-15 registrou inflação de 0,78%, abaixo de 1,17% do mês anterior e de 1,06% de dezembro de 2020. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete apresentaram alta em dezembro. Apenas saúde e cuidados pessoais (com queda de preços de 0,73%) e educação (com estabilidade) não registraram aumento no mês.

O maior impacto na prévia da inflação oficial em dezembro também veio dos transportes, que tiveram inflação de 2,31% no período, devido, principalmente, à alta de preços dos combustíveis (3,40%), como gasolina (3,28%), etanol (4,54%) e óleo diesel (2,22%).

Também tiveram alta os preços dos automóveis novos (2,11%) e usados (1,28%) e das passagens aéreas (10,07%).

Habitação teve alta de preços de 0,90%, puxada principalmente pelo aumento do custo da energia elétrica (0,96%). Já alimentação subiu 0,35%, influenciada por produtos como café moído (9,10%), frutas (4,10%), carnes (0,90%) e cebola (19,40%).

Agência Brasil

Construir ficou 14,03% mais caro em 2021

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) subiu 0,30% em dezembro, desacelerando em relação a novembro, quando o indicador aumentou 0,71%. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com isso, o acumulado do ano e de 12 meses ficou em 14,03%, bem acima do verificado em 2020, quando o indicador fechou o ano com alta de 8,66%.

No mês, a taxa dos materiais, equipamentos e serviços ficou em 0,49%, depois de subir 1,11% em novembro. A elevação da parte de materiais e equipamentos foi de 0,48% em dezembro, com decréscimo em três dos quatro subgrupos componentes. O destaque foram os materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,73% para -0,45%.

A variação dos serviços passou de 0,49% em novembro para 0,57%, com destaque para o aumento da refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,49% para 1,97% em dezembro. No mês, a mão de obra variou 0,10%, depois de subir 0,28% em novembro.

Entre as capitais pesquisadas, seis tiveram redução na variação de suas taxas, na passagem de novembro para dezembro: Salvador (de 0,44% para 0,11%), Brasília (2,27% para 1,01%), Belo Horizonte (0,30% para -0,13%), Recife (0,71% para 0,29%), Rio de Janeiro (0,58% para 0,31%) e São Paulo (0,66% para 0,25%).

Apenas Porto Alegre apresentou acréscimo em sua taxa de variação, onde o INCC-M passou de 0,27% em novembro para 0,43% em dezembro.

Agência Brasil

QuintoAndar compra grupo argentino dono de portais imobiliários na América Latina

A plataforma de locação e venda de imóveis QuintoAndar anunciou nesta quinta-feira (23) a compra da holding argentina Navent, dona de alguns dos principais portais imobiliários da América Latina.

A transação, cujo valor não foi revelado, inclui apenas as operações imobiliárias do grupo, que também possui uma divisão de classificados de empregos.

A Navent está presente na Argentina, Equador, México, Panamá e Peru. No Brasil, ela é dona de empresas como Imovelweb, Wimoveis e Union Softwares, que agora passam a fazer parte do QuintoAndar.

Segundo Gabriel Braga, diretor-executivo do QuintoAndar, as empresas vão continuar operando de maneira independente neste primeiro momento.

“Não vamos exatamente começar a operar, no dia seguinte, nos outros países por causa dessa transação, mas ela acelera o nosso entendimento sobre os diversos mercados, acelera nossa credibilidade”, afirma.

A aquisição da holding marca mais um passo rumo à internacionalização do QuintoAndar, que ainda não tem atuação fora do Brasil.

Em maio deste ano, após captar US$ 300 milhões (R$ 1,7 bilhão) em uma rodada de investimentos, a empresa disse ter interesse em expandir para o México. Meses depois, em novembro, anunciou a abertura de um escritório de tecnologia em Lisboa.

“A Navent tem marcas líderes em cada um dos países que a gente almeja chegar um dia”, diz Braga.

Além da internacionalização, a compra do grupo argentino dá continuidade a um processo de expansão do ecossistema de imobiliárias. Segundo Braga, o QuintoAndar começou a fazer algumas parcerias, permitindo que as empresas anunciem imóveis no portal da companhia, o que gera oferta para ambos os lados.

“Com a aquisição da Navent isso amplia muito mais. Eles trabalham com milhares de imobiliárias no Brasil e em outros países da América Latina e têm alguns dos portais mais acessados”, explica.

A compra da holding não é a primeira que a companhia faz em 2021. Em março deste ano, o QuintoAndar adquiriu a Casa Mineira, uma imobiliária e portal de classificados de Belo Horizonte.

Em setembro, foi a vez da plataforma de crédito imobiliário Atta ser incorporada ao negócio. Três meses depois, a empresa ampliou seu portfólio com a startup Velo, especializada em garantia locatícia digital.

Segundo a companhia, as aquisições fazem parte de um movimento para investir em soluções digitais que apoiem o trabalho das imobiliárias, possibilitando mais liquidez e transações.

Gabriel Braga diz que a junção com a Navent vem para somar esforços. A ideia é que a holding continue operando seus serviços sem interrupção, mas tendo acesso a mais recursos em tecnologia para impulsionar novas ferramentas e soluções.

“A Navent tem milhares de imobiliárias gerando demanda e que agora vão poder contar com um menu de produtos maior e mais completo, que ajuda em todas as etapas do processo”, afirma.

Folha de SP

Ministério da Saúde inicia consulta pública sobre vacinação de crianças

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade no Brasil. A decisão foi divulgada após realização de uma avaliação técnica do pedido submetido pela farmacêutica no dia 12 de novembro.

No entanto, a chegada do imunizante aos postos de saúde depende do calendário e da logística do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, responsável pela coordenação da distribuição das vacinas no Brasil.

Num movimento incomum, para definir a inclusão da faixa etária na campanha de imunização, o Ministério da Saúde realiza, a partir desta quinta-feira (23), uma consulta pública que ficará disponível até o dia 2 de janeiro de 2022.

As contribuições devem ser enviadas online, pelo site do Ministério da Saúde. Na página, deve estar disponível a documentação relativa à consulta pública, conforme publicado no Diário Oficial da União na quarta-feira (22).

Porém, até às 08h10 desta quinta (23), as informação sobre a consulta pública ainda não estavam disponíveis no site da pasta.

Após o encerramento da consulta, as contribuições apresentadas serão alvo de uma audiência pública prevista para o dia 4 de janeiro. No dia seguinte, o ministério deverá anunciará a decisão.

CNN Brasil

Gasolina a R$ 7, crise hídrica, precatórios: o que marcou a economia em 2021

O ano em que a economia brasileira teve a missão de se recuperar do tombo sem precedentes de 2020, com o choque global causado pela pandemia de coronavírus, não foi exatamente de calmaria.

Em uma espécie de ressaca da grande recessão do ano anterior, países do mundo inteiro tiveram que lidar em 2021 com quebras de cadeias produtivas e choques de preços que, no Brasil, foram impulsionados ainda por instabilidades e uma das piores crises hídricas das últimas décadas.

Veja a seguir alguns dos principais episódios da economia brasileira neste ano que se encerra:

Inflação e juros a 10%

Depois de tanto a inflação quanto os juros afundarem aos menores níveis da história brasileira no auge da pandemia em 2020, os dois acabaram em 2021 subindo tão rápido quanto caíram.

Pressionado por um dólar persistentemente alto e pelos preços de produtos que não pararam mais de subir, como combustíveis, conta de luz e alimentos, o IPCA, indicador oficial de preços, bateu os 10,8% em 12 meses em novembro, no maior nível desde 2003. Em maio de 2020, ele tinha chegado a despencar para apenas 1,9%.

Forçados pela aceleração rápida dos preços, os juros também tiveram que subir rápido. Depois de chegar à mínima histórica de 2% no ano passado, a Selic, taxa básica do país, teve que ser reajustada rapidamente pelo Banco Central neste ano.

A taxa já subiu dos 2% em que ainda estava em fevereiro para 9,25% em dezembro. Para o começo de 2022, os economistas dão como certo que ela passa dos 10% ou mesmo dos 11%, retomando os níveis de 2017.

Desde 2003, quando o Brasil passou por um forte choque cambial, os juros não subiam tão rápido.

Gasolina a R$ 7 e botijão a R$ 140

Com o preço do barril do petróleo chegando a subir mais de 60% no mundo desde o começo do ano e batendo os maiores valores em vários anos, foi difícil não ver o custo de seus derivados também disparando aqui.

O peso dos reajustes foi piorado ainda pela cotação do dólar, moeda em que o petróleo é negociado internacionalmente e que, no Brasil, ficou persistentemente alta ao longo de quase o ano todo.

O litro da gasolina nos postos, por exemplo, bateu recordes e, em algumas regiões do país, chegou aos R$ 7. O botijão de gás também sofreu e passou dos R$ 100. Em alguns estados, encosta nos R$ 140.

O desconforto do preço alto levou tanto o governo quanto a Petrobras a criarem programas como o auxílio-gás para as famílias mais pobres.

O refino do petróleo em seus vários subprodutos é praticamente monopolizado no Brasil pela Petrobras, que, desde 2016, adota uma política pela qual repassa integralmente para seus produtos as variações dos preços internacionais, medidos pela cotação do barril e do dólar.

Crise hídrica e conta de luz mais cara

Não bastando as pressões de preços causadas por desequilíbrios da pandemia, o Brasil ainda teve que passar por 2021 enfrentando uma de suas piores secas em décadas. Isto resultou em diversos e salgados aumentos também na conta de luz.

Com alguns dos menores níveis de chuvas em 90 anos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o país viu os reservatórios de algumas das principais hidrelétricas secar.

Isso obrigou o acionamento do sistema reserva de geração de energia, formado essencialmente por termelétricas e, em último caso, também por importações, que são, nos dois casos, mais caras de manter.

Para pagar as contas extras, a fatura para os consumidores foi alta: além de reajustes de até 50% nas tarifas já existentes, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou ainda uma bandeira tarifária nova – a bandeira escassez hídrica, que adiciona R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora consumidos na casa e está prevista para seguir em vigor até abril de 2022.

As bandeiras tarifárias são um mecanismo da Aneel que adiciona taxas extras à conta de luz nos meses de menor chuva conforme a necessidade de financiar a geração de energia de emergência e de estimular os consumidores a economizarem.

Já existiam nas cores verde (sem cobrança adicional), amarela, vermelha e vermelha 1, com valores que iam até o máximo de R$ 6,24 por 100 kWh antes dos reajustes deste ano.

Na média, a conta de luz já ficou 32% mais cara em um ano até novembro, de acordo com os dados mais recentes de inflação.

Precatórios, Auxílio Brasil e manobra no orçamento

A PEC dos Precatórios ocupou boa parte do noticiário no ano. É nela que foram parar todas as soluções para abrir espaço no apertado orçamento de 2022 e, com isso, liberar verba para acomodar um Auxílio Brasil de R$ 400 e conseguir ampliar os gastos no ano de eleição.

O projeto foi concebido, inicialmente, para parcelar os R$ 89 bilhões em pagamentos de precatórios previstos para 2022, bem acima dos R$ 50 bilhões previstos inicialmente, e, com isso, abrir folga no orçamento.

Depois, acabou ganhando emendas patrocinadas pelo governo para alterar a metodologia de base da regra do teto de gastos e conseguir liberar ainda mais verbas para acomodar o novo programa social em um valor de R$ 400, conforme prometido de última hora pelo presidente Jair Bolsonaro.

O valor médio de que a equipe econômica falava antes para o programa que substitui o Bolsa Família era na faixa dos R$ 300.

As manobras renderam mais uma leva de debandadas no Ministério da Economia – quatro secretários pediram demissão de uma vez em outubro – e caíram como uma bomba no mercado financeiro, para quem a disciplina à regra do teto, que limita o crescimento das despesas, é condição básica para o controle da dívida do país.

Desde então a bolsa de valores brasileira murchou para a casa dos 100 mil pontos e o dólar passou para cima dos R$ 5,40 e não voltou mais.

A PEC acabou aprovada em dois pedaços, em dezembro, no Congresso, com poucas alterações no cerne do projeto do governo.

Pela estimativa mais recente do Ministério da Economia, as duas principais alterações que promove nas regras orçamentárias – o parcelamento dos precatórios e a alteração na metodologia do teto – libera R$ 106 bilhões para novos gastos em 2022.

Reformas emperradas

Grande expectativa de 2021, a agenda de reformas prometida pelo governo Bolsonaro acabou se perdendo nas turbulências econômicas e na frágil articulação do governo, e praticamente paralisou.

Duas das principais apostas para o ano acabaram no congelador: a reforma tributária e a reforma administrativa.

A PEC da reforma administrativa reformula o funcionalismo público e é tida por economistas como um dos principais trunfos para reduzir gastos excessivos dos governos.

Ela foi apresentada ainda em setembro de 2020 e, depois de uma temporada parada, conseguiu ter seu relatório aprovado pela comissão especial da Câmara um ano depois. Desde então, segue aguardando votação no plenário da Câmara, de onde deve ainda seguir para aprovação no Senado antes de passar a valer.

Já a segunda parte da reforma tributária, que reformularia as regras do Imposto de Renda, foi entregue pelo ministro Paulo Guedes ao Congresso em junho, com propostas como a criação de um tributo sobre os dividendos e o fim de uma das regras de desconto e restituição do IR da pessoa física.

Recebeu tantas críticas e acabou tão deformada na versão aprovada pela Câmara, em setembro, que não andou mais desde então. Atualmente, continua aguardando apreciação pelo Senado.

CNN Brasil

Governador participa da entrega das chaves de conjunto habitacional

O governador Cláudio Castro participou, na tarde de ontem (22/12), ao lado do prefeito Marcelo Delaroli e do secretário de Estado de Infraestrutura e Obras, Max Lemos, da entrega de 312 unidades habitacionais em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Elas fazem parte do “Casa Verde e Amarela”, programa que surgiu a partir de uma parceria entre os governos federal e municipal.

– O Rio está sendo transformado pela força da união. Se não fosse hoje a união dos governos federal, estadual e municipal, um sonho como esse, a dois dias do Natal, não estaria acontecendo. Isso aqui não é uma unidade habitacional. A partir de hoje, é a casa das pessoas, o sonho das pessoas, é a história de cada um que vai morar aqui – disse Cláudio Castro.

No total, o empreendimento conta com três mil apartamentos divididos em prédios de cinco pavimentos. Cada imóvel tem sala, cozinha, banheiro, dois quartos e área de serviço. E vai atender a famílias de baixa renda que recebem até R$ 1,8 mil e que já estão cadastradas no programa.

Portal do Governo RJ

Segundo estudo, casa própria é maior desejo do brasileiro

Realizar o sonho da casa própria ainda é um desejo da maioria dos brasileiros. É o que aponta estudo realizado pelo Instituto Vox Populi, divulgado recentemente. O levantamento, realizado em oito capitais metropolitanas, ouviu 3.200 pessoas e revelou que as três maiores prioridades dos brasileiros são, respectivamente: adquirir um imóvel, investir em educação e contar com um plano de saúde.

Neste contexto, estudo da Datastore, empresa especializada em pesquisas no setor imobiliário, mostrou que mais de 13 milhões de famílias brasileiras pretendem comprar um imóvel em até dois anos. O CEO da empresa indica que no momento há condições favoráveis, com juros menores para o crédito imobiliário e maior preocupação com o futuro e com o lar em tempos de pandemia e isolamento social.

Dados recentes do Banco Central indicam que os empréstimos para a compra da casa própria ultrapassam os R$ 150 bilhões em 2021. Estes números superam o recorde da série histórica, iniciada em 2011: R$ 134,8 bilhões – registrados em 2014. Dentre as opções oferecidas pela Caixa, por exemplo, há o financiamento através do Programa Casa Verde e Amarela, que beneficia famílias com renda mensal de até R$ 7 mil, assim como os leilões de imóveis, com condições que englobam a isenção de custos como o IPTU ou condomínio atrasados.

Leilões têm preços abaixo do mercado

Matéria publicada no Portal Gov.br detalha o mais recente leilão organizado pela Caixa para aquisição de imóveis. Além das citadas isenções, o presidente da instituição, Pedro Guimarães, informou que é possível financiar 100% do imóvel. Durante o evento há um valor mínimo pré-determinado para cada imóvel, então, um cronômetro é acionado e a proposta de maior valor no instante em que o tempo se esgota é considerada vencedora. O cliente contemplado é avisado por e-mail.

Leiloeiro oficial, responsável pela plataforma E-Leiloeiro, Anderson Lopes de Paula comenta algumas vantagens que observa nessa modalidade de aquisição imobiliária: “Os descontos chegam a mais de 70% do valor de mercado e, em muitos casos, é possível utilizar o saldo do FGTS para o financiamento”, afirma. E complementa: “a negociação conta com a credibilidade da Caixa e é uma oportunidade ao alcance de todos”.

Portal Terra