Senado aprova jornada flexível para pais de crianças pequenas

O Senado aprovou, na tarde de ontem (31), a medida provisória (MP) que flexibiliza a jornada de trabalho para mães e pais que tenham filhos com até seis anos ou com deficiência (MP 1.116 de 2022). O texto agora irá para sanção do presidente da República.

A medida prevê que estes pais e mães terão prioridade para regime de tempo parcial, antecipação de férias e concessão de horários flexíveis de entrada e saída.

A MP também trata de equidade de gênero, ao determinar que mulheres recebam o mesmo salário que os homens que exerçam a mesma função na empresa. A medida prevê ainda apoio ao microcrédito para mulheres.

Auxílio-creche

Se sancionado, o texto também amplia para 5 anos e 11 meses a idade máxima para a criança ter direito a auxílio-creche e procura fortalecer o sistema de qualificação de mulheres vítimas de violência doméstica. 

A versão aprovada do texto também prevê medidas de combate ao assédio sexual em empresas, o teletrabalho para mães e pais empregados em regime de tempo parcial, regime especial de compensação por banco de horas e incentivos a criação de creches pelo Sistema S e flexibilização do regime de férias.

Agência Brasil

Veja o que muda na cobrança do ITBI do imóvel após decisão do STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) anulou seu próprio entendimento de fevereiro do ano passado sobre o prazo de pagamento do ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens) de imóveis.

Com a decisão, a data da cobrança volta a ser definida por leis municipais, pelas quais, no geral, o pagamento é feito na assinatura do compromisso de compra e venda do imóvel, mesmo sem o registro imobiliário.

A Corte irá reexaminar o tema. A data do julgamento, porém, ainda não foi marcada.

O pé no freio do STF ocorreu após votação no plenário na última sexta (26). A maioria dos ministros concluiu ter havido uma “confusão processual” ao analisar um pedido de recurso extraordinário.

No julgamento de 2021, a Corte definiu que a cobrança do ITBI só ocorreria com a efetiva transferência da propriedade pelo registro imobiliário em cartório, e não na cessão de direitos, etapa anterior à efetiva compra.

A cidade de São Paulo, com reforço da Abrasf (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais Brasileiras), recorreu, alegando que os precedentes utilizados como jurisprudência pelo STF se referiam a apenas uma das três hipóteses de pagamento do imposto e diferente da discutida no processo em julgamento.

A corte acolheu o pedido e decidiu reanalisar a fixação de tese.

Segundo o advogado Marcelo Tapai, o STF precisará analisar a cobrança sobre a cessão, pois sem a obrigatoriedade do registro, o país abre caminho para um mercado paralelo que não paga imposto.

“Se uma pessoa pode transferir um imóvel para outra sem a necessidade do registro, veremos aumentar os contratos de gaveta”, afirma.

QUEM PAGA O ITBI

O ITBI deve ser pago por quem compra um imóvel para oficializar a transação. Enquanto não for quitado, a escritura definitiva não é lavrada.

A emissão do boleto e o cálculo do imposto são feitos pela prefeitura onde está localizada a propriedade. O valor é calculado sobre o de avaliação real do imóvel.

Por ser um tributo municipal, cada cidade tem a sua cobrança. A Constituição estabelece limite máximo de 5% do valor do bem. Atualmente, os municípios aplicam porcentagem que varia de 2% a 3%.

Em São Paulo, que cobra 3% de ITBI, quem compra um imóvel avaliado em R$ 500 mil, sem financiamento, vai pagar R$ 15.000 de imposto, por exemplo.

Para imóveis financiados e de programas habitacionais há desconto no tributo.

Cada prefeitura tem suas regras sobre o parcelamento do ITBI. Em São Paulo, o imposto deve ser pago em uma única parcela. O atraso no pagamento gera a incidência de juros de 1% ao mês e multa diária de 0,33% sobre o valor do imposto, limitada a 20%, além de atualização monetária pelo IPCA.

Folha de SP

Saiba quais são os impactos da economia em ano eleitoral no Quintas

No Quintas da CBIC desta semana, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, recebe o economista chefe da XP Investimentos, Caio Megale, e o presidente do Secovi-SP, Rodrigo Luna, para um debate sobre a economia em ano eleitoral e os impactos na indústria da construção. A live será amanhã (01), às 17h.

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Inscreva-se e participe desse importante debate.

Agência CBIC

Marcos Saceanu e Claudio Hermolin serão palestrantes no Blockchain Rio 2022 Festival

Os presidentes da Ademi-RJ e do Sinduscon-Rio, Marcos Saceanu e Claudio Hermolin, participarão do painel “Emissão de Tokens Imobiliários no Brasil e no Mundo”, durante a 1ª edição do Blockchain Rio Festival, que acontece de hoje até o dia 4 de setembro, no Píer Mauá. O evento reunirá especialistas de diversas áreas, em um evento que mistura tecnologia, negócios, cultura e sustentabilidade, para ajudar pessoas e empresas a se posicionarem para o futuro dessa geração. 

Ocupando uma área de 13.500m², com capacidade para receber 60 mil pessoas, no Blockchain Rio Festival serão debatidos temas importantíssimos como: Metaverso e seus desdobramentos jurídicos, criptomoedas, agronegócios, energia, a relação entre Blockchain e o governo brasileiro, entre outras demandas do mercado. O painel de Saceanu e Hermolin será no dia 02, focando em Tokenização Imobiliária.

O CEO do Blockchain Rio, Francisco Carvalho, destacou que a realização do evento permitirá o intercambio de conhecimento entre as mais variadas áreas de conhecimento e produção material e imaterial da atualidade.

“O evento vai apresentar uma mistura dinâmica de tecnologia pioneira com empresários, acadêmicos e autoridades que estão na vanguarda, pavimentando o caminho no cenário blockchain e de ativos digitais no Brasil e no mundo em diferentes estratos da sociedade”, disse Francisco Carvalho.

A 1ª edição do Blockchain Rio Festival contará com três palcos. No Principal, serão ministradas, diariamente, uma ou duas palestras com duração de 20 e 45 minutos. Nos palcos Blockchain Insider e Blockchain Talks, haverá um número maior de palestrantes, com debates abertos ao público.

Mais informações sobre o evento, acesse: https://www.blockchainrio.com.br/

O novo CEO da Gafisa

A Gafisa, construtora que tem Nelson Tanure como principal acionista, será comandada por Henrique Blecher, disseram fontes que acompanham a empresa. O executivo era sócio e CEO da Bait, incorporadora de residenciais de alto padrão na Zona Sul do Rio que foi comprada recentemente pela Gafisa.

Até então, o diretor-executivo operacional da Gafisa era Guilherme Benevides, um dos responsáveis pelo recente retorno da construtora ao seu mercado natal, o Rio.

Blecher, segundo as fontes, já está dando expediente na sede da Gafisa em São Paulo.

Na Bait, o executivo lançou R$ 1,1 bilhão em empreendimentos desde a fundação, em 2017, até o fim do ano passado. A incorporadora era uma spin-off da gestora Galt, de David e Amanda Klabin, e também tinha como sócios o próprio Blecher e Eduardo Tkacz.

Blecher chega para dar ênfase às ambições da empresa de Tanure no segmento imobiliário de luxo. A empresa já vinha apostando no filão, com empreendimentos como o TOM Delfim Moreira, construído no último terreno disponível na orla do Leblon. Foi lá que a Gafisa vendeu uma cobertura por R$ 42 milhões — ou R$ 83,7 mil o metro quadrado, o mais caro já comercializado no Rio.

À frente da Gafisa, seu desafio será tocar um negócio substancialmente maior em um período de aperto de juros, que costuma deprimir o apetite do mercado imobiliário.

A companhia, que vale pouco mais de R$ 400 milhões na B3, também está sendo negociada com desconto grande em relação aos preços pré-pandemia — pouco antes da Covid, os papéis eram negociados a mais de R$ 9 e, hoje, estão na casa de R$ 1,20.

O Globo, coluna Capital