IPCA registra deflação pelo terceiro mês consecutivo

Os preços na economia brasileira recuaram em setembro pelo terceiro mês consecutivo. Mais uma vez, os combustíveis puxaram a deflação, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA caiu 0,29% em setembro, após já ter recuado em agosto (0,36%) e julho (-0,68%). O índice acumulou uma deflação de 1,32% em três meses, a maior queda trimestral da série histórica, iniciada em janeiro de 1980. A última sequência de três deflações seguidas pelo IPCA ocorreu em 1998.

A queda em setembro foi a mais intensa já vista para o mês. Como resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 8,73% em agosto para 7,17% em setembro, ante uma meta de inflação de 3,5% perseguida pelo Banco Central este ano, que tem teto de tolerância de 5%.

“A inflação está caindo em ritmo rápido, mas o que vem puxando essa desaceleração são fatores pontuais”, avaliou Claudia Moreno, economista do C6 Bank, em nota. “O resultado veio em linha com as projeções do mercado e reflete ainda os efeitos da redução do ICMS sobre energia e telecomunicações, além das diminuições de preços anunciadas pela Petrobras.”

O C6 Bank prevê que o IPCA termine o ano em 6%, mas a projeção deve ser reduzida. Para 2023, a estimativa do banco é de inflação de 5,7%.

A dinâmica dos preços sugere ser possível um cenário no qual a inflação de 2022 fique abaixo do teto da meta perseguida pelo BC, opinou Alexandre Lohmann, estrategista da gestora de recursos Constância Investimentos.

“Até alguns meses atrás, isso seria uma coisa totalmente louca. Agora, passou de totalmente louca para possível, se houver surpresas positivas, como mais quedas da gasolina ou um impacto forte da Black Friday”, justificou Lohmann. “A distância entre a inflação que pode se realizar e o teto da meta começa a estar em um nível próximo o suficiente.”

No mês de setembro as famílias gastaram menos com quatro dos nove grupos de bens e serviços que integram o IPCA: Alimentação e bebidas (-0,51%), Transportes (-1,98%), Artigos de residência (-0,13%) e Comunicação (-2,08%).

Nos alimentos, os preços do leite longa vida recuaram 13,71%, embora ainda acumulem uma alta de 36,93% em 12 meses. Em setembro, houve redução também nos preços do óleo de soja, -6,27%, enquanto a cebola subiu 11,22%. O recuo do grupo Comunicação foi puxado por acesso à internet (-10,55%) e por telefonia, internet e TV por assinatura (-2,70%). Em Artigos de residência, os preços dos televisores caíram 2,66%.

A gasolina caiu 8,33%, enquanto o etanol recuou 12,43%. O preço do gás veicular diminuiu 0,23%, e o óleo diesel caiu 4,57%. Houve recuo também nos preços das motocicletas (-0,08%), automóveis novos (-0,15%) e automóveis usados (-0,38%). Por outro lado, as passagens aéreas tiveram alta de 8,22%.

A queda nos preços da gasolina, decorrente tanto do decreto de redução do ICMS quanto de cortes sucessivos nos preços das refinarias praticados pela Petrobras, foi fundamental para o resultado trimestral negativo, embora tenha havido contribuição também das reduções na energia elétrica e nos serviços de comunicação, ambos igualmente sob influência do decreto de corte de impostos.

A gasolina acumulou uma queda de 31,54% de julho a setembro, uma contribuição negativa de 2,13 pontos porcentuais para o IPCA do período. Ou seja, se o preço da gasolina tivesse permanecido estável, o IPCA teria subido, confirmou André Almeida, analista do Sistema de Índices de Preços do IBGE.

Se retirada a gasolina da conta do IPCA, o índice teia aumentado 0,15% em setembro (em vez da queda registrada de -0,29%), calculou o IBGE. O resultado de agosto teria sido de alta de 0,32% (em vez de -0,36%), e o de julho, de aumento de 0,39% (em vez de -0,68%).

Disseminação de altas de preços

O índice de difusão do IPCA, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 65% em agosto para 62% em setembro. “Para ser mais exato, a difusão foi de 61,54% em setembro”, apontou Pedro Kislanov, gerente no Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

O índice de difusão de setembro foi o mais baixo desde agosto de 2020, quando ficou em 55,17%. A difusão de itens alimentícios passou de 59% em agosto para 58% em setembro. Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 70% em agosto para 64% em setembro.

Apesar da melhora, mais da metade dos preços investigados permanecem em alta. As famílias brasileiras pagaram mais em setembro por Saúde e cuidados pessoais (0,57%), Vestuário (1,77%), Despesas pessoais (0,95%), Educação (0,12%) e Habitação (0,60%).

Em Vestuário, todos os itens do grupo tiveram alta de preços, com destaque para as roupas femininas (2,03%), masculinas (1,82%), infantis (1,92%) e calçados e acessórios (1,70%).

O Estado de SP

REITs como alternativa de renda em meio à inflação persistente

Com o ambiente volátil dos mercados em 2022, os investidores estão buscando alternativas para posicionar suas carteiras. Afinal, a inflação persistente tende a elevar as incertezas na gestão de recursos e patrimônio.

Neste cenário, os ativos imobiliários podem ser uma solução interessante e potencial para os alocadores. O setor é lastreado em ativos reais, com histórico de proteção contra a inflação e distribuição regular de dividendos.

REIT, é a sigla para Real Estate Investment Trusts, são investimentos imobiliários internacionais, especialmente nos EUA. Eles possuem algumas semelhanças com os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) do Brasil.

Porém, as regras de funcionamento são diferentes, já que são um tipo de empresa e não de ativo. A compra de um REIT pode ser feita de forma similar a uma ação ou FII na bolsa de valores. Vale destacar que também existem ETFs (fundos de índice), onde é possível investir em diversos REITs através da compra de apenas um fundo passivo.

Ativo global

Além da diversificação de segmentos, os investidores de REITs também podem buscar diversificação geográfica. Os mercados de REITs dos países desenvolvidos fora dos EUA estão localizados no Japão, Reino Unido, Hong Kong, Austrália, entre outros.

Nos últimos 12 meses, os REITs internacionais ofereceram um rendimento de dividendos maior do que os dos EUA, uma vez que os REITs nestes mercados estão em segmentos mais diversificados do que o mercado americano.

Os REITs cresceram nas últimas décadas nos EUA, o mercado total de propriedades comerciais (listado e não listado) foi estimado em US$ 20 trilhões, com aproximadamente 9% dos REITs listados em bolsa, o que representa um grande aumento na participação de mercado que era de 1% em meados da década de 1990.

Considerando os dados do primeiro trimestre de 2022, temos um valor de mercado de mais de US$ 1,6 trilhão e possuem ativos no valor de mais de US$ 2,5 trilhões.

Dividendos

Ao construir um portfólio com REITs, o principal fator responsável pela demanda dessa classe de ativos por parte dos investidores é o pagamento regular de dividendos. Os REITs podem ser bons pagadores de dividendos por duas razões fundamentais.

A primeira é que os REITs são obrigados a pagar dividendos em uma proporção dos lucros a cada ano aos investidores. Nos EUA, por exemplo, o comum é de 90% do lucro, assim a estrutura de REITs não está sujeita a impostos.

Por outro lado, companhias de outros setores com forte geração de lucros podem optar por financiar oportunidades de crescimento ou recomprar ações em vez de dividendos. A própria estrutura do REIT é adequada na distribuição de dividendos, com a alta taxa de conversão de lucros em dividendos.

Além disso, as margens históricas são altas. Os REITs tendem a ser negócios de margem bastante alta, com uma margem operacional de 41,4%, comparando-se com a margem de 14,1% de um conjunto de ações globais (MSCI ACWI).

Portanto, nesse ambiente macroeconômico de inflação em alta, os REITs podem gerar um potencial de renda adicional com a distribuição regular dos dividendos e exposição a um segmento diferente no mercado de ações, além de oferecer diversificação global para um portfólio tradicional.

Os REITs cresceram nas últimas décadas nos EUA, o mercado total de propriedades comerciais (listado e não listado) foi estimado em US$ 20 trilhões, com aproximadamente 9% dos REITs listados em bolsa, o que representa um grande aumento na participação de mercado que era de 1% em meados da década de 1990.

Considerando os dados do primeiro trimestre de 2022, temos um valor de mercado de mais de US$ 1,6 trilhão e possuem ativos no valor de mais de US$ 2,5 trilhões.

Dividendos

Ao construir um portfólio com REITs, o principal fator responsável pela demanda dessa classe de ativos por parte dos investidores é o pagamento regular de dividendos. Os REITs podem ser bons pagadores de dividendos por duas razões fundamentais.

A primeira é que os REITs são obrigados a pagar dividendos em uma proporção dos lucros a cada ano aos investidores. Nos EUA, por exemplo, o comum é de 90% do lucro, assim a estrutura de REITs não está sujeita a impostos.

Por outro lado, companhias de outros setores com forte geração de lucros podem optar por financiar oportunidades de crescimento ou recomprar ações em vez de dividendos. A própria estrutura do REIT é adequada na distribuição de dividendos, com a alta taxa de conversão de lucros em dividendos.

Além disso, as margens históricas são altas. Os REITs tendem a ser negócios de margem bastante alta, com uma margem operacional de 41,4%, comparando-se com a margem de 14,1% de um conjunto de ações globais (MSCI ACWI).

Portanto, nesse ambiente macroeconômico de inflação em alta, os REITs podem gerar um potencial de renda adicional com a distribuição regular dos dividendos e exposição a um segmento diferente no mercado de ações, além de oferecer diversificação global para um portfólio tradicional.

Money Times

Santander anuncia leilão de 41 imóveis com descontos de até 73%

O Santander, em parceria com a Sold Leilões, vai realizar leilão de 41 imóveis com descontos que chegam a 73%. Os valores iniciais dos imóveis variam entre R$ 48,6 mil e R$ 680,6 mil.

Entre as opções estão casas, apartamentos, salas, galpões, prédios, salas e terrenos em nove Estados: Amazonas (1), Goiás (4), Minas Gerais (6), Paraná (3), Pernambuco (5), Rio Grande do Sul (4), Rio de Janeiro (9), Sergipe (1) e São Paulo (8).

Os lances podem ser feitos até as 15h30 do dia 24 de outubro pela loja online da Sold Leilões, na Superbid Exchange. Os arrematantes podem aplicar filtros no site de acordo com a região, cidade e valor do imóvel.

Todos os imóveis possuem os débitos de condomínio e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) quitados até a data do leilão. O modo de pagamento varia conforme o tipo do imóvel. Para os residenciais, há financiamento de até 80% da propriedade em até 420 meses. Para salas comerciais, o financiamento é em até 360 meses. Lotes e terrenos devem ser adquiridos exclusivamente à vista.

O Estado de SP

Construa Minas terá eventos consagrados para profissionais da construção civil

De 17 a 21 de outubro, em Belo Horizonte/MG, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), esperam reunir mais de 3 mil especialistas, empresários e profissionais do setor da construção, além de dirigentes e representantes de entidades parceiras na primeira edição do Construa Minas.

O evento, que integra o “Construa – Onde a Construção do Brasil se encontra”, está com inscrições abertas para mais de 25 eventos integrantes pelo site.

Um dos destaques da programação é o “4º Congresso do Mercado Imobiliário”, que analisa as tendências do segmento de imóveis. Durante o evento, realizado no dia 19 de outubro, das 9h às 12h, será lançado o Censo do Mercado Imobiliário em Minas Gerais, levantamento exclusivo e inédito com apresentação de dados de vendas, lançamentos e estoque de imóveis novos no estado. O Sinduscon-MG já tem uma pesquisa mensal que compila os dados de Belo Horizonte e Nova Lima.

No Congresso do Mercado Imobiliário, os participantes também terão acesso a uma programação de palestras sobre temas como inovação dos registros imobiliários e futuro dos programas habitacionais e fontes de recursos para o financiamento imobiliário.

Tradicional evento técnico do setor, o “21º Congresso Sinduscon-MG de Materiais e Tecnologia” também está na programação do Construa Minas. Com o tema “Principais patologias em edificações: prospecção, análises e ações”, o encontro ocorre, no dia 18 de outubro, das 14h às 18h. “Esse já é um evento consagrado do nosso sindicato. Trouxemos um tema de grande relevância, que nunca foi abordado de forma tão abrangente, e com a possibilidade de aplicação prática e efetiva. Para isso, contamos com as maiores autoridades nesse ramo”, conta o vice-presidente da área de Materiais e Tecnologia do Sinduscon-MG, Ignácio Valle Ribeiro.

Com uma série de palestras, o Congresso de Materiais e Tecnologia debate inovação no setor e propõe um diagnóstico e soluções práticas sobre patologias em edificações.

“Valorizamos os profissionais regionais, inclusive para reforçar o networking com as construtoras”, comenta Ribeiro. O evento é voltado para engenheiros, arquitetos, empresários, fornecedores, estudantes e profissionais ligados à indústria da construção.

Durante os cinco dias de Construa Minas, os participantes terão acesso a uma vasta programação, que contempla temas variados: tendências da construção civil e do mercado imobiliário, cenário econômico, sustentabilidade e meio ambiente e inovação, entre outros. O evento é realizado com o apoio do Sebrae.

Para o presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel, o evento traz importantes fóruns de debates para o setor com vários temas de interesse. “Cenário político, mercado imobiliário, desburocratização, inovação, meio ambiente e sustentabilidade são alguns deles. As inscrições podem ser realizadas de forma dinâmica e prática no site do evento, uma oportunidade que não pode ser perdida por todos aqueles que exercem alguma atividade na construção civil e que atuam para melhorar o planejamento dos próximos anos”, avalia.

O Construa Minas tem patrocínio (Diamante) da PAD, Fassa Bortolo (Patrocínio Ouro), Sicoob Imob.vc (Patrocínio Prata), Ferreira, Pinto, Cordeiro, Santos & Maia Advogados e Sienge CV (Patrocínio Bronze). E apoio institucional do Crea-MG, Fundação Dom Cabral, CMI/Secovi MG, Secovi SP e Prefeitura de Belo Horizonte.

“Construa – Onde a Construção do Brasil se encontra”

O Construa Minas integra o “Construa – Onde a Construção do Brasil se encontra”, programação anual que pretende percorrer todos os estados e o Distrito Federal para discutir com especialistas da indústria da construção temas estratégicos do setor e do mercado imobiliário em nível nacional e estadual. “O Construa é a CBIC chegando aos estados para fortalecer a indústria da construção brasileira, com debates sobre a agenda nacional”, salienta o presidente da entidade, José Carlos Martins.

O objetivo do Construa é unir o maior número possível de agentes regionais da cadeia de produção de habitações, creches, hospitais, escolas, prédios, pontes, viadutos, túneis, rodovias, ferrovias e barragens para ampliar o debate sobre temas de grande relevância para o setor da construção e fortalecer as entidades locais associadas à CBIC. A expectativa é de reunir mais de 3 mil especialistas, empresários e profissionais do setor da construção, além de dirigentes e representantes de entidades parceiras do Sinduscon-MG e da CBIC, em busca de conhecimento, oportunidades de negócios, parcerias e networking.

Programação:

21º Congresso Sinduscon-MG de Materiais e Tecnologia, dia 18 de outubro

Abertura – 14h

Renato Michel, presidente do Sinduscon-MG

Teodomiro Camargos, ex-presidente do Sinduscon-MG

Ignácio Valle Ribeiro, vice-presidente da área de Materiais e Tecnologia do Sinduscon-MG

Palestra: Principais Patologias em Fundações

Anderson Antonio Gervásio da Silva, diretor na Sergio M.P. Velloso Engenheiros Consultores e secretário de Eventos Técnicos da ABMS – NR MG

Palestra: Principais Patologias em Estruturas

Leonardo Braga Passos, diretor de Relacionamento da Abece

Palestra: Principais Patologias em Vedações de Edificações

Roberto de Araújo Coelho – Delegado ABECE (2000-2002) e diretor da Racional Sistemas Construtivos

Moderadores:
Ignácio Valle Ribeiro, vice-presidente da Área de Materiais e Tecnologia do Sinduscon-MG, e Flávio Torres da Fonseca, diretor da ABECE Regional
Belo Horizonte e sócio da Tese Projetos e Engenharia

Palestra: Sistema Integrado Fassa Bortolo: o marco histórico no mundo capaz de satisfazer todas as exigências do setor e responder a qualquer tipo de obra, seja ela pequena ou grande

Palestra: Principais Patologias em Revestimentos Argamassados

Otávio Luiz do Nascimento, doutor em Materiais, mestre em Ciências dos Materiais, diretor da Consultare Engenharia de Desempenho

Palestra: Principais Patologias em Revestimentos Aderido

Antônio Neves de Carvalho Júnior, doutor em Engenharia Metalúrgica e de Minas e coordenador do Laboratório de Materiais Metálicos e de Concreto e Argamassas da UFMG

Moderador: Ignácio Valle Ribeiro, vice-presidente da Área de Materiais e Tecnologia do Sinduscon-MG e diretor da Valle Ribeiro; e Rogério Labriola, diretor de Operações da Privilege Construtora

4º Congresso do Mercado Imobiliário, dia 19 de outubro

Abertura – 9h

Renato Michel, presidente Sinduscon-MG

Celso Petrucci, presidente da Comissão da Indústria Imobiliária CII/CBIC

Painel 1: Censo do Mercado Imobiliário em Minas Gerais – Apresentação de dados de vendas, lançamentos e estoque de imóveis novos no estado 

Marcos Kahtalian, Brain Consultoria

Debatedores:
Renato Michel, Presidente do Sinduscon-MG; Teodomiro Diniz Camargos, Representante do Codese-BH e presidente do Conselho de Ética da CBIC; Ricardo Ribeiro Valadares Gontijo e CEO da Direcional Engenharia

Painel 2: Inovação dos Registros Imobiliários 

Aristóteles Passos Costa Neto, Vice-Presidente Regional da CBIC

Debatedores: Fernando Passalio de Avelar, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico; Celso Petrucci, presidente da CII/CBIC; Ariano Cavalcanti de Paula, presidente do Sicoob Imov.vc

Painel 3: O futuro dos programas habitacionais e fontes de recursos para o financiamento imobiliário

Painelista:
Alfredo dos Santos, Secretário Nacional de Habitação SNH/MDR

Debatedores:
Élson Povoa, vice-presidente da CBIC e membro do Conselho Curador do FGTS; Celso Petrucci, presidente da CII CBIC; Carlos Henrique Passos, presidente da CHIS; Maria Henriqueta Arantes, consultora CBIC e membro do Grupo de Apoio Permanente GAP CCFGTS, e Renato Michel, presidente do Sinduscon-MG.

Agência CBIC

Práticas de governança avançam nos conselhos de administração

A composição e o desempenho dos conselhos de administração são fundamentais para a governança corporativa de uma companhia. A avaliação do desempenho dos conselhos e seus comitês e a existência de políticas de indicação de conselheiros, por exemplo, são práticas de governança que podem contribuir para a efetividade do órgão. Nesses dois aspectos, as práticas das empresas de capital aberto brasileiro vêm avançando, embora ainda tenham muito o que melhorar. 

Foi o que mostrou pesquisa realizada pela PwC a partir dos Informes sobre o Código Brasileiro de Governança Corporativa das 420 companhias de capital aberto no Brasil. O levantamento mostrou que 53% das empresas de capital aberto e com ações na bolsa contavam com política de indicação de membros do conselho de administração — um aumento de 13 pontos percentuais em relação ao ano passado. A existência de um processo anual de avaliação dos membros do conselho e de seus comitês avançou de 32% para 42% das companhias desse universo. 

Se os dados forem olhados por uma ótica positiva, os avanços são motivo para comemoração. Mas, com um viés crítico, ainda refletem uma realidade insatisfatória, pois apenas pouco mais da metade das empresas estabeleceram critérios claros para eleger os seus conselheiros de administração e menos da metade os avalia anualmente.

O Código recomenda que as companhias adotem uma avaliação anual de seus conselhos e comitês e, individualmente, dos conselheiros, do presidente do conselho e do secretário de governança. A mesma recomendação vale para a avaliação do diretor-presidente e dos demais diretores.

Na diretoria executiva, o levantamento também mostrou avanços na governança. A avaliação dos diretores-presidentes subiu (54% para 61%), mostrando-se mais disseminada do que a dos conselheiros — e, provavelmente, refletindo a resistência cultural que ainda persiste no colegiado quanto à própria avaliação. Outro destaque, de acordo com a consultoria, foi a evolução do percentual de empresas que contam com políticas de remuneração de suas diretorias aprovadas pelo conselho de administração: de 61% para 70%. 

Foi o terceiro ano de obrigatoriedade de apresentação do Informe sobre o Código Brasileiro de Governança Corporativa – Companhia Abertas. Ele funciona no modelo “pratique ou explique” e deve ser entregue anualmente pelas companhias abertas da categoria A. 

“Neste ano, também houve evolução em pontos de destaque sobre práticas e órgãos de fiscalização”, disse Kieran McManus, sócio da PwC Brasil, conforme release divulgado pela consultoria. Dentre esses, estão a política de gerenciamento de riscos aprovada pelo conselho, que subiu 11 pontos percentuais e atingiu 74% das empresas, e a avaliação anual da eficácia dessas políticas, observada em 64% das empresas (6 pontos percentuais acima do verificado em 2021). 

Capital Aberto

Brasil avança na produção de madeira plástica

Nos últimos dez anos, começou a crescer no Brasil o uso de um material que permite evitar a derrubada de árvores para fabricar decks e móveis: é a madeira plástica ou WPC.

Madeira é um produto em alta no mercado internacional e quanto maior a procura, maior a área de florestas derrubadas, mas hoje já possível obter um produto mais resistente que a madeira sem precisar derrubar uma árvore sequer e o melhor, a partir dos plásticos que a gente descarta como lixo. E com os conceitos de ESG em alta, grandes projetos urbanísticos no Brasil tem utilizado este material, como bancos na orla de praias, decks em grandes clubes e parques, áreas de convivência entre outros.

O ponto de partida para a produção de madeira plástica no Brasil, é o Polietileno de Alta Densidade (PAD). “Esse tipo de plástico pode ser encontrado em garrafas de detergentes, xampus e até mesmo de água sanitária”, explica o diretor de novos negócios da Star Deck Madeiras (líder de mercado e pioneira no segmento), Eduardo Aparecido.

Depois de triturado, e transformado em grãos, junto com aditivos, o plástico moído é sugado por uma tubulação até o misturador, a mistura forma uma massa aquecida a 180 graus para ser rapidamente resfriada em água gelada, para condensar, a aproximadamente dez graus centígrados. No caso da madeira plástica ela é encapsulado em uma extrusora, formando a textura 3D. É assim que nasce a madeira plástica.

A madeira plástica é resistente ao sol e ao frio. Tem vida útil longa: dura em média 50 a 80 anos. É impermeável, fácil de limpar e manusear, e mais: cupins não se alimentam de plástico. Em termos de preço, a madeira plástica ainda é, em média, 20% mais cara que a natural no imediato, porém a médio e longo prazo, ela é uma opção econômica já que não precisa de manutenção, como lixar e envernizar, eliminando custos a cada manutenção, sem falar que a madeira natural perde a sua beleza e acabamento perfeito em cada manutenção.

“Tudo é uma questão de tempo, investimentos e normas mais rígidas para sustentabilidade, já tivemos um grande progresso com o avanço da cultura ESG e em pouco tempo, o preço já é igual a madeira certificada de qualidade”, conta Eduardo.

A lista de produtos feitos com madeira plástica já não é só de móveis e decks. Não há números oficiais sobre produção de madeira plástica no Brasil. O que se sabe é que o número de fábricas é muito reduzido porém o conhecimento da madeira plástica a cada dia é maior em nosso país e a madeira convencional está perdendo espaço principalmente para áreas externas, onde a durabilidade do material plástico é de até 10x mais que a madeira natural e a cada dia fica mais difícil obter a certificação de madeira de reflorestamento.

Bem diferente da situação nos Estados Unidos e da Europa, a madeira ecológica é uma realidade cada vez mais presente nos projetos. No país, a madeira plástica chegou com força. É um mercado que já existe há aproximadamente 20 anos e a madeira plástica é usada em boa parte dos ambientes externos. Os americanos gostam porque requer menos manutenção, resiste a mofo, não apodrece e o desgaste com sol, maresia, umidade é menor. 35% das varandas e pátios dos Estados Unidos são feitos com madeira plástica, automaticamente árvores sendo poupadas.

Um deck de cem metros quadrados equivale a duas árvores de ipê. Existem pelo menos quatro tipos do que se pode chamar de madeira plástica. Eles variam de acordo com a porcentagem de madeira usados na mistura (WPC).

Eduardo é um empresário que trabalha com isso há 20 anos e acompanhou o aparecimento da madeira plástica no país. Ele conta que adaptou o próprio negócio ao produto porque é isso que as pessoas querem. “Os americanos aprovam a madeira plástica, não apenas porque é um produto verde, mas porque é uma decisão econômica e de fácil manutenção também”, explica.

No Brasil, apenas numa fábrica, são produzidas 200 toneladas de madeira plástica por mês. Em seis anos de produção, evitou-se o corte de 180 mil árvores, o equivalente a 400 campos de futebol cobertos de florestas. Diante disso, fica a pergunta: o Brasil precisa mesmo desmatar para produzir madeira?

Portal PiniWeb

Direcional (DIRR3): O que explica trimestre histórico para construtora 

Os números robustos da prévia operacional da Direcional (DIRR3) refletem a sólida e diversificada estratégia da companhia e uma execução de primeira linha, avaliam analistas do mercado.

A construtora totalizou R$ 846,8 milhões em vendas líquidas contratadas no terceiro trimestre do ano, alta de 31,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi o melhor da história da companhia.

Os lançamentos também atingiram recorde, com o Valor Geral de Vendas (VGV) em R$ 1,19 bilhão.

“Os números recordes do terceiro trimestre de 2022 reforçam a sólida dinâmica operacional da Direcional, apesar dos desafios econômicos”, destaca a Ágora Investimentos, em relatório publicado nesta terça-feira (11).

Segundo Bruno Mendonça e Wellington Lourenço, que assinam o relatório da corretora, o aumento nos preços de venda tanto do segmento Casa Verde e Amarela (CVA) quanto da Riva indica a resiliência do mercado endereçável para ambas as categorias.

De acordo com a Ágora, a Direcional pode aproveitar ainda mais com as mudanças no programa CVA, “especialmente no aspecto financeiro, pois os aumentos potencias de preços (como está sendo feito) devem melhorar a margem bruta a longo prazo”.

Após a divulgação da prévia, o Santander reiterou sua recomendação de “outperform” (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a “compra”), com preço-alvo de R$ 22.

O rating é baseado na exposição da Direcional a regiões geográficas com poucos níveis de competição e na forte exposição da companhia à faixa 2 do CVA, onde “vemos o maior desequilíbrio entre oferta e demanda”, comenta o banco.

O Santander diz que a ação é atualmente negociada a 7,8 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2023, “apenas” 5% acima da média para as construtoras sob sua cobertura.

A Eleven tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 23 para o papel.

Money Times

Gestão de ativos imobiliários é novo filão de negócios

A gestão de ativos residenciais com soluções para toda a cadeia imobiliária é o mais novo filão de negócios do setor de incorporação no Brasil. Expostas a diversos cenários econômicos no decorrer do longo ciclo de construção de seus empreendimentos, empresas buscam amenizar o impacto financeiro causado pelas variações da demanda com a oferta de serviços pós-entrega das chaves.

A construtora SKR criou um setor específico para atuar nesse segmento: o SKR Viva. A proposta é assumir a responsabilidade pelo ativo imobiliário como um todo, da incorporação do terreno até a locação da unidade, informa o head de Asset e Property Management, Rubens Taragona. “Queremos aprimorar ainda mais a experiência do cliente”, diz.

O sofisticado condomínio Latitude, na região do Campo Belo, em São Paulo, é o primeiro empreendimento gerenciado dentro do novo modelo. Lançado no ano passado, conta com uma torre de estúdios de 25 metros quadrados e com unidades maiores, de 154 metros quadrados e três suítes. O VGV é de R$ 100 milhões, e o preço de comercialização está em torno de R$ 15 mil o metro quadrado.

Segundo Taragona, o morador do Latitude poderá gerenciar sua experiência de dentro do condomínio, como o controle de entrada e saída de visitantes, entrega de encomendas e comunicação com moradores e funcionários, além da locação de serviços compartilhados como bicicletas, carros e patinetes, entre outras tantas funcionalidades. Para isso, a SKR firmou parceria com o aplicativo de serviços Apepê — uma plataforma de ativação e integração condominial que conta com gestão de portaria, serviços de lavanderia e limpeza, entre outros.

A incorporadora Vitacon é outra que também vem fazendo uso da tecnologia para conectar o ativo imobiliário ao consumidor final, disponibilizando em seus empreendimentos as principais inovações nesse segmento. “Nossa visão vai muito além do mercado tradicional, cuja proposta é simplesmente vender um imóvel ou um metro quadrado. Vendemos mais tempo e qualidade de vida”, afirma Ariel Frankel, CEO da companhia. A gama de serviços ofertados vai da administração de condomínios à gestão de ativos imobiliários para renda.

Segundo Frankel, para atuar no segmento voltado exclusivamente para os moradores, a incorporadora criou a Housi, primeira plataforma de serviços de moradia por assinatura no Brasil. “A proposta é transformar o mercado imobiliário em algo simples e fácil, seja para comprar, alugar ou investir”, afirma. Por meio da plataforma, é possível planejar o imóvel como investimento ou como moradia.

“O cliente pode alugar um apartamento por um ano, seis meses, um mês ou uma semana. É ideal para quem comprou o imóvel pensando em usá-lo parte do tempo e em buscar rentabilidade quando não está em uso, por exemplo”, explica Frankel, acrescentando que, além da gestão de decoração e de locação, a Housi também presta serviços para terceiros e fatura atualmente algo muito próximo do resultado da Vitacom.

‘MULTIFAMILY ‘

Os prédios administrados dentro do conceito multifamily têm apenas locatários, de modo que a empresa mantenha sob controle as mudanças que precisem ser efetivadas na operação e para não haver distinção entre os moradores que compraram unidades e os que alugam. Segundo o empresário, o compartilhamento de automóveis é o principal serviço que diferencia a Housi da concorrência — além das áreas comuns equipadas com lavanderia, coworking profissional, biblioteca e sala de convivência.

No segmento voltado para os investidores imobiliários, a oferta de serviços da Vitacom para potencializar a rentabilidade dos ativos residenciais vai desde o pagamento de contas e manutenção dos apartamentos até a gestão de todas as locações flexíveis. “Nossa proposta é oferecer aos investidores mais praticidade, precisão e transparência na administração de seus ativos”, diz Frankel.

Na sua avaliação, o gerenciamento de ativos imobiliários no país ainda está em desenvolvimento, mas o mercado apresenta excelentes perspectivas de crescimento. “Hoje, já temos fundos internacionais investindo nesse segmento, e outras empresas estão seguindo o mesmo caminho. Nos países mais evoluídos, o residencial com esse objetivo de renda já é o maior mercado”, destaca ele.

Valor Econômico

Correção da tabela do Imposto de Renda divide a opinião de especialistas

Um dos alvos de debate da corrida eleitoral à presidência, a correção da tabela progressiva do Imposto de Renda, divide opiniões de especialistas. Há desde os que são contra uma atualização de valores até os que questionam se ela é prioridade neste momento e os que veem na correção uma questão de justiça fiscal. Mas mesmo quem é a favor faz ponderações e diz que a correção da tabela não deve ser medida isolada.

O tributarista e economista Eduardo Fleury, sócio do FCR Law, lembra que uma correção das faixas de Imposto de Renda (IR) com isenção para até R$ 2,5 mil, por exemplo, tende a trazer maior renúncia fiscal em faixas que incluem a população de maior rendimento, já que a renda média do país é baixa. Ao mesmo tempo, pondera, há justiça fiscal em corrigir uma tabela congelada há sete anos, com recomposição de renda importante para algumas faixas de renda mais baixa. Para ele, a correção não deveria vir de forma isolada, mas sim acompanhada de outras medidas. Por exemplo, uma alíquota mais alta nas faixas maiores de renda, limites por faixa de renda para deduções com despesas médicas, ajustes no lucro presumido. No longo prazo, defende, o ideal é perseguir um aumento na tributação da renda com redução na tributação do consumo.

Para Sergio Gobetti, especialista em contas públicas, a correção da tabela é uma demanda justa da classe média. Uma agenda paralela, indica, é a reforma do IR, com o objetivo de corrigir distorções e ampliar a progressividade tributária. “Hoje parece haver um acordo teórico sobre as diretrizes dessa reforma. Os candidatos concordam aparentemente em retomar a tributação de dividendos e reduzir IRPJ, mas como diz o ditado, o diabo mora no detalhe.” Para Gobetti, é preciso ter cuidado para que “ideias originalmente boas não sejam desvirtuadas”, como ocorreu com as “amplas isenções” previstas no texto aprovado do PL 2337/2021, que buscou mudar a tributação do lucro presumido.

Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), diz que a correção é tema politicamente sensível, já que há pressão para atualização de uma tabela congeladas desde abril de 2015. Se corrigida desde então, a isenção alcançaria renda mensal próxima a R$ 3 mil, aponta. Mas, antes, diz, seria interessante discutir qual o limite ideal para a isenção do IR. Isso é muito variável entre os países, observa. Essa faixa no Brasil, em termos absolutos, poderia ser considerada baixa, mas pode ser alta se comparada à renda média do país.

Também é preciso saber, diz, o que é prioridade, considerando também o elevado custo para se corrigir a tabela de IR. Para Appy, em vez da mudança no IR ou mesmo das alterações feitas pelo atual governo no IPI e no PIS e na Cofins sobre combustíveis, uma desoneração da parcela equivalente a um salário mínimo da contribuição previdenciária poderia trazer maior benefício em termos de eficiência econômica.

Cálculos da Unafisco, que reúne os auditores fiscais da Receita Federal, aponta que desde 1995 para cá a defasagem da tabela do IR chega a 146,6%.

Igor Velecico, economista-chefe Genoa Capital, diz que é contra a correção da tabela progressiva. O reajuste da tabela, segundo estudo da equipe de pesquisa macroeconômica da gestora, intensifica a concentração de renda e pode levar a custo fiscal entre R$ 30 bilhões e R$ 60 bilhões ao ano, considerando atualização da atual faixa de isenção de R$ 1.904 mensais para R$ 2,5 mil ou R$ 4 mil mensais. Com base nos microdados de rendimento nominal habitualmente recebido do trabalho principal da Pnad, o estudo estabeleceu percentuais de renda e conclui que os maiores beneficiados são os mais ricos, que estão localizados no percentil 95%. A renda da categoria 99% é de R$ 18 mil. Quem ganha R$ 4 mil mensais está na categoria 85%. Segundo Velecico, além do impacto fiscal, a correção teria efeito tão concentrador e beneficiaria tão pouca gente que não seria bem-vinda nem mesmo acompanhada de medidas para compensar perdas de arrecadação.

Valor Investe

Prefeitura credencia empresas para pagamento do IPTU 2023 por meio de criptomoedas

Empresas especializadas em operações com criptomoedas vão poder se cadastrar no município para oferecer a seus clientes a possibilidade de pagar o IPTU 2023 com moeda digital. Com a iniciativa, lançada por meio de decreto, o Rio passa a ser a primeira cidade do Brasil a dar aos contribuintes a possibilidade de quitar o tributo via criptoativos.

Para viabilizar a operação, o município vai contratar essas empresas e elas farão a conversão dos ativos criptos em reais. Dessa forma, a Prefeitura receberá 100% do valor em reais, sem custo adicional aos cofres públicos. A iniciativa coloca a cidade numa posição de vanguarda ao estimular a circulação dessas moedas na economia e oferecendo ao contribuinte carioca mais uma forma de pagamento do tributo.

“O Rio de Janeiro é uma cidade global. Por isso, estamos acompanhando os avanços tecnológicos e econômicos do universo dos ativos financeiros digitais. Temos um olhar para o futuro e queremos contribuir para que se torne a capital da inovação e tecnologia do país. E já saímos na frente. Somos a primeira cidade do Brasil a oferecer este tipo de pagamento ao contribuinte“, afirmou o prefeito Eduardo Paes.

As empresas interessadas nessa transação devem, entre outras obrigações, estar credenciadas junto ao município, ter CNPJ, manter o cadastro de seus clientes atualizado de forma similar às determinações do Banco Central para as instituições financeiras e possuir contrato de prestação de serviço junto a um dos bancos arrecadadores da Prefeitura.

“No primeiro momento, o uso das criptomoedas como meio de pagamento será apenas para IPTU. Queremos avaliar como a cidade irá se comportar com essa nova modalidade de pagamento para, futuramente, incluirmos em outros tributos“, comentou a secretária de Fazenda e Planejamento, Andrea Senko.

A lista de empresas credenciadas ficará na página do Tesouro Municipal, no site da Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento.

Diário do Rio