Direcional tem melhor trimestre da companhia em lançamentos e vendas aumentam 32%

A incorporadora Direcional, que tem foco de atuação no segmento econômico, aumentou seus lançamentos em 10% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2021. O valor geral de venda (VGV) potencial foi de R$ 1,19 bilhão, dos quais R$ 967 milhões são apenas da empresa. Conforme prévia operacional divulgada nesta segunda-feira (10), 11 novos empreendimentos ou etapas de projetos foram lançados.

É o melhor trimestre da companhia em lançamentos e um volume 50% maior em relação ao lançado entre abril e junho deste ano.

As vendas líquidas somaram R$ 847 milhões, alta de 32% ante o mesmo período do ano passado. Também foi o melhor trimestre da história da incorporadora no indicador.

Os empreendimentos da Riva, marca da Direcional voltada ao público de classe média, representaram 46% dos lançamentos e 39% das vendas líquidas no período.

A velocidade de venda, medida pelo índice de venda sobre oferta (VSO), ficou em 19% de julho a setembro, queda de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e aumento de 2 pontos percentuais em comparação com o terceiro trimestre de 2021.

De julho a setembro, a Direcional registrou consumo de caixa de R$ 6 milhões. Em todo o ano de 2022, foram consumidos R$ 20 milhões de caixa. Segundo a empresa, o motivo é a expansão das obras em andamento e a gestão dos estoques de suprimentos, como a compra antecipada de insumos.

O banco de terrenos da Direcional somava, ao final de setembro, R$ 29 bilhões em VGV potencial, dos quais R$ 26 bilhões são apenas da companhia. No trimestre, foram adquiridos 10 terrenos, com VGV de R$ 1,4 bilhão.

A incorporadora tem 14.386 unidades em estoque, com VGV de R$ 3,7 bilhões (R$ 3,1 bilhões apenas da Direcional). Desse total, 2% são unidades prontas.

Valor Investe

Brasil tem 3º mês seguido de deflação em setembro, com queda de 0,29%, diz IBGE

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) —que mede a inflação oficial do país–, teve deflação pelo terceiro mês seguido em setembro, com queda de 0,29%,  informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (11).  Em agosto, o índice havia recuado 0,36% e, em julho, caído 0,68%.

No ano, a inflação acumulada é de 4,09% e, nos últimos 12 meses, de 7,17%.

O mercado esperava queda de 0,34% na comparação mensal e alta de 7,10% na anual, conforme pesquisa da Reuters.

O maior impacto negativo no índice geral veio do grupo dos transportes, que também registrou seu terceiro mês seguido de queda, com recuo de 1,98% em setembro.

“Os combustíveis e, principalmente, a gasolina têm um peso muito grande dentro do IPCA. Em julho, o efeito foi maior por conta da fixação da alíquota máxima de ICMS, mas, além disso, temos observado reduções no preço médio do combustível vendido para as distribuidoras, o que tem contribuído para a continuidade da queda dos preços”, explica o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, em nota de divulgação.

Só a gasolina registrou em setembro queda de 8,33%, exercendo o impacto negativo mais intenso no índice. Também tiveram queda nos preços o etanol (-12,43%), o óleo diesel (-4,57%) e o gás veicular (-0,23%).

“O etanol, mesmo tendo um preço livre, acaba acompanhando a gasolina, pois é um produto substituto”, acrescenta Kislanov. No grupo, houve ainda o recuo nos preços das motocicletas (-0,08%), dos automóveis novos (-0,15%) e dos automóveis usados (-0,38%), que haviam subido em agosto.

CNN Brasil

Faltam 10 dias para encerrar as inscrições do Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade

E aí, vamos inovar no setor da construção?

Então corra, pois as inscrições para a 24ª edição do Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade estão encerrando! O prazo para você inscrever seu projeto é dia 20/10/2022. Os cadastros são gratuitos e realizados, exclusivamente, pelo site: http://www.cbic.org.br/premioinovacaoesustentabilidade

A iniciativa conta com cinco categorias e premiação para os primeiros colocados de cada uma delas. Cada proponente poderá participar com um ou mais trabalhos, individualmente ou em equipe em uma ou mais categorias. A apresentação e a entrega das propostas deve ser feita em formato de vídeo com limite de sete minutos (até 100MB).

Veja as categorias disponíveis:

  • Materiais e Componentes
  • Sistemas Construtivos
  • Gestão da Produção e P&D
  • Pesquisa Acadêmica
  • Startups

Quem pode participar?

Podem participar profissionais que atuem em empresas públicas, mistas ou privadas, startups, órgãos públicos, pesquisadores, professores, profissionais autônomos e estudantes de graduação e de pós-graduação de todo o país e de empresas e instituições estrangeiras.

Premiação 1º lugar

  • Participação da cerimônia de premiação promovida pela CBIC para um proponente ou um representante do grupo de trabalho, incluída a logística.
  • Troféu.
  • Prêmio no valor bruto de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
  • Entrevista e registro em vídeo para disseminação da iniciativa e divulgação da inovação.

Premiação 2º lugar

  • Participação da cerimônia de premiação promovida pela CBIC para um proponente ou um representante do grupo de trabalho, incluída a logística (passagem aérea em classe econômica e hospedagem, se couber).
  • Entrevista para disseminação da iniciativa e divulgação da inovação.

Premiação 3º lugar

  • Participação da cerimônia de premiação promovida pela CBIC para um proponente ou um representante do grupo de trabalho, incluída a logística (passagem aérea em classe econômica e hospedagem, se couber); entrevista para disseminação da iniciativa e divulgação da inovação.

Participe! Inscreva já o seu projeto!

Agência CBIC

Cade intensifica fiscalização sobre SPEs na construção civil

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está de olho nas aquisições de imóveis e assemelhados – fundo de investimento imobiliário, sociedades de propósito especifico e até terrenos – pelas empresas. Há duas semanas, foi homologado acordo entre Cyrela, Precon Engenharia e o órgão relativo a uma sociedade de propósito específico (SPE), modalidade de joint venture que cria nova empresa com atividade restrita.

Segundo o Cade, não existem setores específicos para fiscalizações e as notificações são comuns. Já os advogados indicam que as fiscalizações estão mais recorrentes e que, apesar de previsão legal, algumas construtoras consideravam que não precisavam notificar muitos desses casos, mesmo quando envolvem empresas com faturamento acima do limite que exige comunicação ao Cade, por não serem fusões e aquisições clássicas, mas operações corriqueiras no setor.

A relevância não está no caso homologado em si, mas nesse tipo de situação, que tem crescido nos últimos anos, segundo Maria Eugênia Novis, sócia do Machado Meyer. “Percebemos aumento no número de notificações ao Cade de operações do setor imobiliário dos mais diversos tipos, aquisições feitas por fundo de investimento imobiliário, venda de aquisição de participação em SPEs, até aquisição de terreno nu tem sido objeto de notificação ao Cade”, afirmou.

De acordo com a advogada, para as empresas, é o momento de observar o que o Cade considera importante de ser notificado. “Há dúvida da indústria sobre o que precisa ser notificado e o Cade vem pacificando”, afirmou. Segundo Novis, as decisões do Conselho têm indicado que é necessário notificar a compra de ativos relevantes para a atividade do comprador.

Ainda segundo a advogada, o Cade não emitiu, até o momento, nenhuma resolução sobre as hipóteses em que operações envolvendo ativos devem ser notificadas, ao contrário das situações de operações envolvendo participações societárias minoritárias, tratadas na Resolução nº 33. “A avaliação é feita caso a caso, com base em precedentes do Cade.”

Em análises recentes de aquisições de ativos – compra e venda de imóveis próprios e incorporação de empreendimentos imobiliários – a Superintendência Geral do Cade tem se manifestado pela obrigatoriedade da notificação. O mesmo acontece em aquisições de imóveis por fundos de investimento imobiliários (FII).

De acordo com o advogado e professor da Universidade Mackenzie Vicente Bagnoli, as construtoras tinham por princípio não notificar. “O histórico era de não submissão da operação mesmo quando chegava no valor que obriga a levar ao Cade”, disse. Bagnoli afirma que, na lógica das construtoras, são associações temporárias para obra e se fossem levar ao Cade, muitos casos teriam que ser submetidos.

“Há pouco tempo não era comum. Os empreendedores se assustavam quando pensavam o que o Cade tinha a ver com compra e venda puramente imobiliária”, disse Maria Flavia Seabra, sócia da área de imobiliário do Machado Meyer Advogados. Só o fato de ter de passar a operação pelo Cade às vezes muda o cronograma, segundo Seabra. “A empreiteira compra pensando no lançamento e não que ela vai ‘perder tempo’ no Cade.”

A operação analisada pelo Tribunal há duas semanas consistia na aquisição de participação numa SPE para desenvolver projeto imobiliário. No voto, o relator, conselheiro Gustavo Augusto, afirmou que a constituição de SPE voltada ao desenvolvimento de empreendimentos imobiliários se submete à necessidade de notificação obrigatória se preenchidos os critérios legais de faturamento dos envolvidos na operação. O Tribunal homologou a proposta de acordo, com contribuição pecuniária de R$ 813 mil.

As empresas alegaram que não era um ato de concentração capaz de alterar as estruturas de mercado, mas uma atividade inerente ao “core business” de ambas enquanto incorporadoras de empreendimentos imobiliários. Quanto à tese de que como as SPEs fazem parte do núcleo do negócio das imobiliárias não precisariam ser notificadas, o relator disse que o Cade até poderia criar essa exceção, que não existe em lei ou resolução. “Não há exceção que diferencie se a fusão é ou não relacionado ao núcleo do negócio.”

De acordo com o conselheiro, a exigência legal já existia e está inalterada há alguns anos. “A fiscalização se tornou mais recente”, afirmou ao Valor. De acordo com o relator, a simples constituição da SPE não é notificável, depende do faturamento dos sócios. “Como as SPEs, na construção, só foram criadas em 2004, e popularizadas apenas depois, imagino que várias empresas do setor talvez não estivessem plenamente cientes das regras de antitruste aplicáveis.”

De acordo com o superintendente geral do Cade, Alexandre Barreto, os procedimentos administrativo para apuração de ato de concentração são abertos desde o início da vigência da lei nº 12.529 para investigar a necessidade de notificação de operações e que até na vigência da lei anterior a prática já ocorria. “Não há priorização de um setor da economia”, afirmou sobre fiscalizações na construção civil. Além disso, algumas apurações de atos de concentração investigadas são arquivadas e não chegam a ser conhecidas por tramitarem em sigilo, disse Barreto.

Valor Econômico

Setor de Construção eleva projeção de crescimento para 3,5% em 2022

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que no primeiro semestre de 2022 o setor de construção cresceu 9,5%, enquanto o País cresceu 2,5%, em relação ao mesmo período do ano passado. Com base nesses números positivos dos primeiros meses do ano, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) elevou de 2% para 3,5% a projeção de crescimento do setor para este ano. Segundo o IBGE, no acumulado dos últimos quatro trimestres, em relação aos quatro trimestres anteriores, a economia nacional registrou um crescimento de 2,6%, enquanto a expansão do setor de construção foi de 10,5%.

De acordo com o informativo da CBIC, os números registrados pelo setor de construção evidenciam um reflexo positivo de um cenário de atividades imobiliárias mais aquecidas neste ano. Caso a projeção da CBIC se concretize, 2022 será o segundo ano consecutivo a registrar crescimento do setor superior do que o da economia nacional.

O aquecimento do mercado tem reflexos nas previsões de crescimento de empresas do setor, como o Grupo Impper, que projeta para este ano um crescimento dos negócios entre 25% e 35%, em relação a 2021. Segundo Bruno Malvezi, CEO do Grupo Impper, em São José do Rio Preto houve um grande aumento nas vendas nos últimos dois anos. O executivo entende que ainda há espaço para mais crescimento, pois existe uma oferta limitada para a quantidade de demanda da região. Com os bons resultados dos últimos meses a expectativa do Grupo é que o crescimento continue em 2023, com aumento de lançamentos e aumento de vendas.

Portal PiniWeb

Mercado imobiliário: preocupação na Europa, oportunidade no Brasil

Em setembro, participei do GRI Europa, evento no qual mais de 500 líderes do setor imobiliário se reuniram durante dois dias, em Paris, para discutir o mercado atual e as perspectivas futuras nos mercados globais e europeus. Como esperado, Jamie Rush, economista-chefe do mercado europeu da Bloomberg, abriu as discussões com uma visão cautelosa sobre os mercados.

Rush destacou que, após os choques da guerra da Ucrânia, o agravamento da crise energética e desaquecimento chinês, a Europa passa por um momento crítico de pressão inflacionária e baixo crescimento. Prova disso é que o cenário de inflação persistente na Europa fez com que o Banco Central Europeu, na sua última reunião, elevasse as taxas de juros em 75 pontos- base em setembro. Em julho, eles já tinham aumentado, pela primeira vez em uma década, os juros em 50 pontos-base.

Nesse contexto de aperto monetário e redução do poder de compra, em que se espera que os salários reais na Europa diminuam mais de 6% até o final do ano, há mais um motivo de preocupação: a demanda por aquisição de moradia tem diminuído e os preços dos ativos devem se deteriorar.

Após anos de valorização imobiliária, em que o custo para aquisição de moradia chegou a aumentar mais de 45%, a expectativa é que os ativos imobiliários estejam, na realidade, supervalorizados. Quase 20 países da Europa apresentam uma combinação de índices de preço dos ativos sobre o aluguel e sobre a renda maiores que na crise de 2008 – um indicativo de que os preços se moveram sem fundamentos válidos.

Enquanto esse fato, por si só, não determina uma crise imobiliária, corrobora para o cenário que estamos vivendo de uma economia global que já está desacelerando e corre o risco de cair em recessão. É importante, nos próximos meses, monitorarmos como os agentes financeiros vão reagir a esse cenário e quanto o crédito imobiliário pode diminuir à luz do aumento dos riscos na concessão de crédito.

O fato é que a queda dos preços dos imóveis corrói a riqueza das famílias, prejudica a confiança dos consumidores e, potencialmente, restringe o desenvolvimento futuro de ativos.

Outro ponto de atenção é o aumento da inadimplência nos financiamentos imobiliários. Com o crescimento das taxas de juros básicas, os créditos de habitação atrelados às taxas variáveis também começam a subir. Enfrenta-se, assim, o risco de descumprimento contratual e redução da disposição dos bancos para conceder crédito.

Por outro lado, mesmo com mais cautela e um cenário que parece não ser tão positivo, os investidores ainda enxergam muitas oportunidades nos mercados no longo prazo, principalmente em setores como moradia para renda (“build-to-rent”), moradia estudantil (“student housing”), logística, data center e moradia para idosos (“senior living”).

No Brasil, o mercado de build-to-rent, ou “construir para alugar”, tem ganhado interessados entre investidores internacionais, ainda que de forma tímida frente às potenciais oportunidades no país. O principal desafio levantado na atração de investidores é o mesmo há tempos: o risco cambial. Nesse sentido, a previsibilidade do novo governo nos aspectos econômicos e fiscais será fator determinante para atrairmos capital estrangeiro de longo prazo para o setor.

Até pouco tempo atrás, fundos com imóveis residenciais para renda eram inexistentes por aqui. Ativos como shopping centers e escritórios, com seu mercado mais consolidado, tinham oferta maior. Hoje, o segmento conta com cinco fundos listados, representativos de menos de 1% da indústria de fundos imobiliários.

O racional é o de que os fundos imobiliários residenciais possuem um potencial de valorização maior do que outros imóveis. Para o investidor, a estratégia é uma alternativa rentável para quem busca renda de aluguel sem as dores de cabeça de quem adquire um imóvel e depois o coloca para alugar.

As mudanças de comportamento das novas gerações, mais afeitas à cultura do compartilhamento, têm feito esse modelo crescer em todo o mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa modalidade representa 80% do segmento de aluguel no setor imobiliário.

Também merece destaque na discussão realizada no evento o ESG no mercado imobiliário – um debate que começa a aparecer aqui no Brasil, mas não com a força que já ganhou no estrangeiro. A percepção geral é que esse é um caminho sem volta. Ainda que muitos possam não observar um claro benefício econômico no curto prazo, investimentos em “empreendimentos verdes” são feitos com o objetivo de não se ter ativos obsoletos em um futuro próximo.

Como já está ocorrendo na Europa, vejo um cenário, não tão distante aqui no Brasil, em que instituições financeiras passem a mensurar com muito mais rigor os impactos de carbono em seus portfólios de empréstimos, fazendo assim com que diversos investidores institucionais passem a não mais financiar com tanta veemência projetos sem essa pegada. Não resta outro caminho senão esse. É preciso agir com inteligência e muito estudo de mercado para dar os próximos passos com segurança.

Valor Econômico, coluna Finanças, por Mucio Mattos, sócio e head de crédito da Vectis Gestão

Vila Madalena ganha edifício todo construído em madeira

Casas de madeira são exceção hoje em São Paulo (Bússola/Divulgação)
Casas de madeira são exceção hoje em São Paulo (Bússola/Divulgação)

Um condomínio construído todo em madeira vai dar ares de sustentabilidade à Vila Madalena, em 2023. A Noah, startup que oferece solução para a construção civil a partir da madeira engenheirada, começa a construir, no ano que vem, o Arvoredo, um empreendimento com seis casas com aproximadamente 400 m², em um edifício horizontal construído a partir de peças pré-fabricadas que oferecem um tempo de construção otimizado, além de precisão e sustentabilidade.

A construção tem isolamento acústico e térmico, reaproveitamento de águas pluviais, infraestrutura para sistema de aquecimento solar, carregador para carros elétricos, depósitos individuais, infraestrutura para aspiração central, segurança exclusiva e reconhecimento facial para controle de acesso, além de gerador para as áreas comuns e privativas, e louças e metais criados para garantir menor uso de água. O empreendimento começa a ser construído em abril de 2023 e está previsto para ser entregue antes do fim do mesmo ano.

“O Arvoredo é exclusivo sob duas óticas: espaço e experiência. Afinal, além de provarmos para o mercado que é possível construir um empreendimento charmoso, alto padrão e sustentável a partir da madeira, propomos ao morador a experiência de fazer parte de algo completamente novo e tecnológico”, afirma Nicolaos Theodorakis, fundador e CEO da Noah, a construtech que está por trás do projeto.

A madeira é um dos materiais mais antigos utilizados na construção e o único que é renovável e estruturalmente eficiente ao mesmo tempo. Usada como tecnologia construtiva no Arvoredo, a madeira engenheirada, além de traduzir de forma única um novo e moderno jeito de morar, unindo natureza e cidade, garante estabilidade, resistência, sustentabilidade e, sobretudo, velocidade, ao passo que as peças são pré-fabricadas.

Para Theodorakis, o Arvoredo é um novo marco na arquitetura do espaço urbano de São Paulo. “Acreditamos que o lançamento é uma oportunidade de romper barreiras culturais, o famoso ‘ver para crer’. Queremos revolucionar a construção civil no Brasil e mostrar tanto para a sociedade como para os investidores que é possível aproximar as pessoas dos benefícios e bem-estar proporcionados pela madeira, ser sustentável e obter retornos financeiros sólidos, seguros e rápidos”, afirma.

Madeira

Apesar de carregar um estigma, em um país acostumado com construções de concreto, a madeira como matéria-prima tem sido bem vista por investidores. O Banco ABC Brasil é o principal financiador do Arvoredo. “Acreditamos plenamente no investimento em aprimoramento de processos e tecnologias, por isso apoiamos cada vez mais negócios que possuem iniciativas sustentáveis, como a Noah. Nosso objetivo é inspirar e corroborar com a adoção de práticas que impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente”, diz Antonio Ferrari, gerente de Risco Socioambiental do ABC Brasil.

A construção civil está entre os setores responsáveis pela alta emissão de gases que contribuem para o efeito estufa, tendo como principais emissores o aço, o cimento e o concreto. Uma alternativa fundamental para tornar a obra mais sustentável e reduzir as emissões totais da construção é a inserção de madeira engenheirada no processo construtivo. Por se tratar de um material renovável, a madeira possui menor emissão que os materiais de origem não renovável – aço, cimento e concreto –, contribuindo assim para a redução das emissões totais da construção.

Última semana para participar da 2ª Consulta Pública da Revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico

Está aberta, até a próxima quinta-feira (13/10), a segunda consulta pública da Revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico do Rio de Janeiro, sobre os serviços de água e esgoto prestados na cidade. Nesta fase final da atualização do documento, os cidadãos podem conhecer e opinar sobre os resultados dos estudos que comporão o plano.

Os arquivos para baixar estão disponíveis no site da Prefeitura do Rio e as contribuições devem ser encaminhadas por e-mail para a Fundação Rio-Águas (consultapublica.pmsbae.rio@gmail.com), seguindo algumas regras descritas na página do município.

O Plano Municipal está sendo revisado pela Fundação Rio-Águas, ente vinculado à Secretaria Municipal de Infraestrutura, em conjunto com o Comitê da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá (CBH-BG) e com a Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP).

Este plano e o Plano Metropolitano, do Governo do Estado, se complementarão e servirão de referência para as concessionárias que atuam na cidade. Conforme o novo marco legal do saneamento, o município é o titular dos serviços e deve formular sua própria política pública.

Prefeitura do Rio de Janeiro

Mercado de FIIs ganha 73 mil novos investidores em setembro e supera marca de 1,9 milhão

O mercado de fundos imobiliários ganhou em setembro 73.196 novos investidores, aponta relatório mensal da B3 divulgado nesta segunda-feira (10). É o maior número de novos cotistas registrado em um mês ao longo deste ano. De acordo com o levantamento, há atualmente 1,903 milhão de investidores pessoas físicas de FIIs.

A participação dos CPFs na base de investidores de fundos imobiliários é de 74,3%. Os investidores institucionais aparecem na sequência, com 19,5%. Em relação ao volume negociado, as pessoas físicas são responsáveis por 67,6% do total.

Fonte: B3

Os fundos imobiliários captam recursos entre os investidores para a compra de imóveis que, posteriormente, podem ser alugados ou vendidos. As receitas obtidas nas transações – locação ou ganho de capital – são distribuídas entre os cotistas, na proporção em que cada um aplicou.

Normalmente, os rendimentos (dividendos) dos FIIs são depositados mensalmente na conta dos cotistas e os recursos são isentos de Imposto de Renda, uma das vantagens do produto.

Ainda segundo o estudo da B3, o patrimônio líquido dos fundos imobiliários ficou em R$ 188 bilhões em agosto, acima dos R$ 181 bilhões registrados em julho. O valor de mercado dos FIIs também subiu entre os dois meses, de R$ 141 bilhões para R$ 149 bilhões.

O volume médio diário de negociação dos FIIs em 2022 está em R$ 239 milhões, abaixo do número registrado no ano passado, de R$ 269 milhões – o maior da história na comparação anual.

O estudo da Bolsa também comparou o desempenho do Ifix com indicadores importantes do mercado de ações. Nos últimos 12 meses, encerrados em setembro, o índice dos fundos imobiliários registrou alta de 10,1%, contra queda de 0,8% do Ibovespa. No mês passado, o Ifix subiu 0,5%, mesmo desempenho do Ibovespa.

InfoMoney

Após 13 semanas seguidas de alta, projeção do mercado para o PIB deste ano se mantém em 2,70%

Após 13 semanas de altas consecutivas, a previsão do mercado para o PIB de 2022 foi mantida em 2,70%, segundo o Boletim Focus.

Já para 2023, a previsão subiu novamente, de 0,53% para 0,54%. Para 2024, a projeção foi mantida em 1,70% após cair na semana passada.

O PIB brasileiro, divulgado no dia 1 de setembro, aumentou 1,2% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre, após avanço de 1% no primeiro trimestre. O dado ficou acima da mediana de 75 expectativas colhidas pelo Valor, que apontava para alta de 0,9% no mesmo intervalo. As previsões iam de avanço de 0,3% a 1,8% Com isso, a projeção era que o resultado chegasse a 2,1% em 2022.

O documento, divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central, apresenta as estimativas dos analistas para os principais indicadores econômicos do país.

Valor Investe