IGP-M tem deflação de 1,01% e INCC variação negativa de 0,02%, na 1ª prévia de outubro, diz FGV

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve deflação de 1,01% na primeira prévia de outubro, informou nesta segunda-feira (10) a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A queda dos preços é mais intensa do que a registrada no primeiro decêndio de setembro, quando o índice recuou 0,80%.

Todos os componentes do IGP-M registraram retração. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) acelerou o ritmo de queda a 1,36% agora, após ter recuado 1,01% na leitura anterior.

Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) moderou o ritmo de deflação. O indicador caiu 0,08% nesta leitura, após ter cedido 0,24% na mesma prévia de setembro.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) teve variação negativa de 0,02%, após queda de 0,07%.

CNN Brasil

Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,74% para 5,71%

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,74% para 5,71% para este ano. É a 15ª redução consecutiva da projeção.

A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (10), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2023, a projeção da inflação ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,47% e 3%, respectivamente.

A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve recuo, de 0,37%. Os dados consolidados de setembro serão divulgados amanhã (11) pelo IBGE.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017 (13,75% ao ano).

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Dólar

A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

Agência Brasil

Botafogo é o campeão de lançamentos na Zona Sul

Não tem para ninguém: do primeiro trimestre de 2020 ao segundo trimestre deste ano, Botafogo foi o bairro da Zona Sul com o maior número de unidades residenciais lançadas, de acordo com estudo do Sinduscon Rio. Dos 2.287 imóveis novos oferecidos nos 13 bairros da região no período, Botafogo respondeu por 690, ou seja, mais de 30%. Sucesso que resulta da soma de três fatores: farta oferta de serviços, transporte, lazer, cultura e gastronomia; espaços disponíveis para a incorporação; e preços mais atrativos do que em Ipanema, Leblon e Jardim Botânico, por exemplo. Somente de 2019 para cá, o Opportunity Imobiliário lançou quatro residenciais no bairro, somando 512 unidades. Agora constrói o Nurban, com 40 apartamentos. A Tegra, por sua vez, festeja o sucesso do Volp 40, com 60 unidades, em uma das principais artérias do bairro, a Rua Voluntários da Pátria.

— Botafogo é um bairro completo, próximo ao Centro e com fácil acesso ao metrô, a teatros e restaurantes, ao Aterro do Flamengo e a bairros tradicionais da Zona Sul. É uma região diversa e prática, perfeita para a rotina de quem quer aproveitar a cidade a pé — observa o gerente geral de Incorporação da Tegra no Rio de Janeiro, Marcelo Parreira.

Dono da Engeziler, Alberto Zilberman ressalta que o bairro “fica a dez minutos de tudo”. A incorporadora está lançando um residencial na Rua Sorocaba, com 15 apartamentos de três quartos e 105 metros quadrados, além de área de lazer completa.

— Botafogo é o eixo que equilibra o Centro com o restante da Zona Sul. E os preços são muito competitivos — observa.

Para o presidente do Sinduscon Rio, Claudio Hermolin, o grande número de unidades em oferta no bairro garante ao consumidor a chance de fazer um bom negócio. Segundo ele, Botafogo é “uma terra de oportunidades” e se firma como opção para quem quer permanecer na Zona Sul. O dirigente ressalta também o interesse das construtoras pelo bairro, que, afirma ele, se justifica pelo fato de ainda ser possível encontrar ali espaços disponíveis para novos residenciais, o que não se observa mais nos vizinhos Flamengo e Laranjeiras, por exemplo.

— Botafogo tem um grande potencial de transformação. São muitas casas, oficinas e espaços que podem ser adquiridos para formar um terreno realmente especial.

Foi exatamente o que aconteceu com a Piimo Empreendimentos Imobiliários, que vai erguer um prédio de apenas 12 unidades em uma das ruas mais nobres do bairro: a Guilhermina Guinle. É o segundo residencial da incorporadora em Botafogo.

— Sem dúvida alguma, é um bairro com muita liquidez. Para muitos, a primeira possibilidade de moradia na Zona Sul — explica Marcos Saceanu, diretor presidente da Piimo e presidente da Ademi RJ, que já participou da incorporação de cerca de 20 residenciais no bairro por empresas diversas.

Pensando na primeira moradia, mas com um toque de sofisticação, o Brix Fundo de Investimento Imobiliário desenvolveu o PB 50, na Rua Paulo Barreto, com 14 unidades, variando entre duas e quatro suítes. Mas a incorporadora já está com outro lançamento no bairro prontinho para quando novembro chegar.

— É um projeto bem interessante, porque envolve o retrofit de um imóvel da década de 1930. Vamos devolver um patrimônio à cidade — adianta o gestor do Brix, Rafael de Carvalho Ramos.

O Globo, caderno Morar Bem

eSocial: aprovadas versões do S-1.1 do leiaute e do Manual de Orientação

Portaria Conjunta n° 33/2022 do Ministério do Trabalho e Previdência, Receita Federal do Brasil e Ministério da Economia (MTP/RFB/ME), publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 07/10, aprovou a versão S-1.1 do leiaute e a nova versão do Manual de Orientação do Sistema Simplificado de Escrituração Digital das Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais (eSocial).

No que se refere às informações relativas ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRPF), a versão S – 1.1 incorpora ajustes necessários para inclusão deste tributo na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), conforme Instrução Normativa RFB n° 2.094/2022.

As informações de retenção de IRPF deverão ser declaradas na DCTFWeb a partir do período de apuração de 05/2023.

A versão S – 1.1 não contém todos os ajustes necessários para a substituição da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), que serão incluídos no futuro numa nova versão.

A implantação do ambiente terá o seguinte cronograma:

  • Implantação no ambiente de produção – 16/01/2023;
  • Convivência versão S-1.0 com versão S – 1.1 – até 19/03/2023;
  • Versão S-10 de convivência (NT 06) – 16/01/2023.

(Com informações da Assessoria Legislativa da CBIC)

ABNT abre consulta nacional para projetos de revisão NBR da construção

Constam em Consulta Nacional pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) dois novos projetos de revisão NBR, de interesse da indústria da construção: o ABNT/CB-002 Construção Civil e o ABNT/CB-177 Saneamento Básico.

O Projeto de Revisão ABNT NBR 6118, no âmbito da ABNT/CB-002 Construção Civil, sobre Projeto de estruturas de concreto, está aberto a contribuições até o dia 03/11/2022.

Já o Projeto ABNT NBR 17076, no âmbito da ABNT/CB-177 Saneamento Básico, sobre Projeto de sistema de tratamento de esgoto de menor porte — Requisitos, segue aberto a contribuições até o dia 07/11/2022.

Para votar, basta seguir as instruções:

  • Clique no link do projeto “ABNT NBR xxx”;
  • Digite seu e-mail e senha, caso não esteja cadastrado digite seu e-mail em “fazer seu cadastro na ABNT”; e
  • Você terá a opção de visualizar o projeto (disponibilizado aqui também) e votar.

Para acesso, clique aqui

Agência CBIC

Valor dos imóveis sobe na cidade de São Paulo

O valor dos imóveis continua em alta na cidade de São Paulo. O crescimento foi de 0,63% no mês de setembro, de acordo com o índice FipeZAP+, divulgado pelo DataZAP. Esse número simboliza um novo aumento em relação à alta de 0,46% registrada em agosto. 

Desta forma, São Paulo permanece consolidada como a segunda cidade com o preço médio de venda mais caro do país. O valor médio do metro quadrado está avaliado em R$ 10.055, atrás apenas de Balneário Camboriú (SC), onde o metro quadrado do imóvel custa aproximadamente R$ 10.741. 

São Paulo é seguida pelo Rio de Janeiro (RJ), com o m² a R$ 9.843; Itapema (SC), com o m² a R$9.810; Vitória (ES), com o m² a R$ 9.794, e Florianópolis (SC), com o m² a R$ 9.311. O crescimento acumulado no ano de 2022 para a cidade foi de 3,61% e a variação positiva dos últimos 12 meses é 4,54%. 

Já em relação aos distritos da capital, Itaim Bibi permanece no topo. O valor do metro quadrado na região é R$ 15.654, uma alta de 3,6% nos últimos 12 meses. Pinheiros, Jardins, Moema e Vila Mariana completam o Top 5.

Preço médio de venda de imóveis residenciais em São Paulo

DistritoValor / m²Variação em 12 meses
ITAIM BIBIR$ 15.654 /m²3,6%
PINHEIROSR$ 14.898 /m²2,0%
JARDINSR$ 13.896 /m²3,8%
MOEMAR$ 13.442 /m²3,3%
VILA MARIANAR$ 12.116 /m²2,9%
PARAÍSOR$ 11.560 /m²3,5%
PERDIZESR$ 11.186 /m²3,9%
BELA VISTAR$ 10.428 /m²5,1%
SANTANAR$ 7.764 /m²4,2%
VILA ANDRADER$ 7.110 /m²4,8%

Fonte: Índice FipeZAP+ de setembro de 2022/ DataZAP

Valor dos imóveis a nível nacional

A variação de valores registrada em São Paulo ajudou a consolidar a alta do preço dos imóveis para todo o território nacional. De acordo com o índice, o valor de compra para as residências subiu 0,60% em setembro, reforçando o comportamento dos últimos meses. 

“Ao analisar a série histórica, os resultados deste mês mostram que existe uma trajetória de estabilidade no crescimento do setor”, afirma Larissa Gonçalves, economista do DataZAP+. “Essa valorização dos preços acontece por causa do aquecimento do mercado imobiliário”, entende.

O Estado de SP

Edifício mais sustentável do mundo é inaugurado em Curitiba

Para dar vida aos espaços de trabalho, o prédio traz jardins internos e externos (Foto: Grupo Laguna / Divulgação)
Para dar vida aos espaços de trabalho, o prédio traz jardins internos e externos (Foto: Eduardo Bragança)

O edifício mais sustentável do mundo é brasileiro e acaba de ser inaugurado. A Galeria Laguna, em Curitiba, recebeu a certificação conforme a US Green Building Council (USGBC), organização não-governamental voltada para fomentar a indústria de construção sustentável.

Com mais de 1.000 m² de área construída, o prédio é a nova sede do Grupo Laguna e foi assinado pelo Estúdio 41 (@estudio41), escritório responsável por obras renomadas, entre elas a estação Comandante Ferraz, na Antártica.

A arquitetura contemporânea e elegante da construção chama a atenção na Avenida Batel. Como uma grande caixa de luz minimalista no meio da cidade, o resultado foi alcançado pelo uso de policarbonato alveolar, que garantiu uma fachada translúcida com um material durável.

Do lado interno, o pé-direito duplo traz amplitude e o vidro acidato dá privacidade para os colaboradores, enquanto permite a entrada de luz natural. Na decoração, o piso foi revestido com granilite e a parede foi deixada com o concreto aparente, fazendo um contraponto com a madeira do mobiliário e dos painéis de marcenaria.

No térreo, uma passarela leva a uma exposição de telas que contam a história do Grupo Laguna. Ainda no piso de acesso, há um café, que servirá como espaço para reuniões e encontros.

O andar inferior foi escavado para ser possível observar de cima as salas de reunião, escritórios e áreas de convivência. Ali também há um espaço de imersão, com telas no piso e na parede para apresentar os empreendimentos do grupo de maneira interativa.

Já no piso superior estão expostos os apartamentos decorados dos empreendimentos da empresa, além de uma pequena sala de exposições, com maquetes e imagens dos prédios.

Sustentabilidade

Desde o início do projeto, houve uma preocupação em minimizar o impacto ao meio ambiente. Durante a execução da obra, todos os fornecedores e materiais de construção foram criteriosamente selecionados para proteger os usuários do prédio e o planeta: de tintas que não emitem poluentes a dutos de ar-condicionado que evitam o acúmulo de sujeira.

Foram instaladas 68 placas fotovoltaicas na cobertura, que produzirão 100% da energia necessária para o funcionamento da sede. O consumo também será reduzido devido às grandes aberturas que favorecem o conforto térmico e a entrada de luz.

O edifício ainda possui fotossensores que, em dias com boa luminosidade, apagam as lâmpadas mesmo nos ambientes internos. À medida que vai escurecendo, as luzes vão se acendendo gradualmente, mantendo a iluminação ideal para enxergar bem.

Em relação à economia de água, o empreendimento será abastecido com 100% de água proveniente da chuva. O edifício possui uma estação de tratamento, que possibilita o reuso. O recurso será testado com frequência para garantir que seja potável e próprio para o consumo em todos os espaços e nas torneiras.

Redução na produção de lixo e destinação correta também é uma meta do projeto. A ação será gerenciada em uma central de resíduos com compostagem para material orgânico e parceria com cooperativas para os recicláveis.

O bem-estar e o comportamento dos colaboradores e visitantes também é um ponto essencial para a sustentabilidade do empreendimento. Portanto, há estrutura que incentiva a adoção de boas práticas: bicicletários para visitantes e funcionários, estação para manutenção e reparos, além de vestiários, pontos de recarga para carro e bicicletas elétricas e uma horta comunitária. Escadas foram dispostas em pontos estratégicos do prédio, para serem priorizadas, ao invés do elevador.

Casa e Jardim

Distribuição de energia no Rio contará com novos investimentos tecnológicos

A distribuidora de energia Enel inaugurou nesta quinta-feira um novo Centro de Operação do Sistema (COS) de distribuição do Rio. Apostando no valor tecnológico, a empresa ganhou mais equipamentos de informática e segurança para o monitoramento da rede elétrica. Segundo a empresa, nos primeiros seis meses do ano, foram investidos mais de R$ 648 milhões em toda a área de concessão, com ações voltadas principalmente para a melhoria do serviço.

Para manter o pleno funcionamento do novo espaço, mais de 100 profissionais se revezam 24 horas por dia realizando a supervisão e o controle da rede elétrica da área do estado do Rio. A operação centralizada da rede acontece através da supervisão remota das instalações elétricas, incluindo subestações, linhas de transmissão e circuitos de média tensão.

Um dos principais projetos de digitalização da rede é o Telecontrole. Atualmente, a Enel Rio possui cerca de 6.700 equipamentos telecomandados na rede de média tensão e tem meta encerrar o ano com mais 300 unidades, chegando a 7 mil equipamentos.

A tecnologia do Telecontrole permite a identificação remota de possíveis falhas na rede elétrica, causadas por fatores externos, como quedas de árvores, descargas atmosféricas ou acidentes, envolvendo veículos e postes. Com o telecontrole dos equipamentos, é possível reconfigurar remotamente a rede em alguns minutos e normalizar o serviço para grande parte dos clientes afetados pela interrupção inicial.

Segundo Thiago Morais, responsável pela operação e manutenção da Enel Rio, o tempo médio de solução de problemas de rede elétrica caiu 22 minutos.

— Em 2016, em média, demorávamos 26 minutos para realizar a recomposição de clientes após um evento na rede de média tensão. Em 2021, esse tempo foi reduzido para cerca de 4 minutos, ou seja, uma melhoria de 85% no tempo médio de restabelecimento, ganho possível, dentre várias ações de investimentos na rede, ao projeto de digitalização da rede de média tensão. — afirmou.

Aposta em automação

Outra aposta da distribuidora é a tecnologia FRG, a Função de Detectores de Falhas, da sigla italiana(Funzione Rilevatori di Guast). A função é usada para automação de manobras na rede.

— Essa tecnologia permite a realização de manobras automáticas para isolar falhas na rede, mantendo apenas o trecho danificado isolado para atuação das equipes de campo. Com isso, conseguimos ainda mais agilidade na recomposição da rede. Hoje, 40% dos circuitos da Enel Rio possuem esse automatismo — explica Thiago.

Integrado ao FRG, a companhia iniciou, em agosto, o uso do Sistema de Recomposição Automática Self Healing, capaz de realizar todas as manobras de recomposição da rede automaticamente, sem a necessidade de um operador. Neste caso, além de desligar o trecho com defeito, a tecnologia permite fazer a redistribuição de carga automaticamente, normalizando a energia do cliente afetado de forma mais rápida.

Para garantir a operação ininterrupta do sistema, a Enel Rio possui um Centro de Operação auxiliar em São Gonçalo, que em caso de instabilidades no centro principal, garante a continuidade das operações.

O Globo

Leilão de imóveis tem desconto de até 13%

Começou ontem (06), um evento com oferta de imóveis com até 13% de desconto. Os imóveis estão disponíveis no site da Apê 11, plataforma digital de compra e venda de imóveis na cidade de São Paulo.

O evento, denominado de Chance Única, ocorre até o dia 10 de outubro. “O Chance Única da Apê11 foi pensado para facilitar o processo de compra e venda, e agilizar etapas como a verificação documental e a negociação com o proprietário antes mesmo de as propostas começarem”, explica Leonardo Azevedo, CEO e co-fundador da Apê11, uma empresa Santander.

Durante o evento, os compradores poderão dar um lance no imóvel de interesse, considerando os descontos já estabelecidos. Além do cadastro, que deverá ser feito até o dia 6 de outubro na página do Chance Única, será necessário informar como será o pagamento, à vista ou com crédito imobiliário.

Lance de compra

O conceito do Chance Única prevê a ideia de vender o imóvel ao primeiro comprador que fizer o lance de compra no preço já com desconto. Posteriormente, ele deverá assinar o contrato de compra e venda digital em até 1 dia útil, além de depositar o sinal de 5% do preço do imóvel. Os termos do contrato de compra e venda são padronizados e poderão ser solicitados previamente à Apê11.

Cada imóvel tem uma fila de espera, que é organizada por ordem de chegada. “A experiência é pensada para oferecer mais liquidez aos proprietários e um desconto aos compradores, com segurança jurídica, transparência e facilidades de pagamento, ou seja, todos os fatores críticos de sucesso para uma boa transação imobiliária”, complementa Leonardo.

Além disso, todos os apartamentos foram avaliados e laudados por uma empresa especializada para garantir que as propriedades vendidas estejam abaixo do preço de mercado.

Serviços oferecidos

Os interessados também podem agendar a visita às unidades disponíveis no Chance Única. As propriedades terão datas de Open House (Casa Aberta), disponibilizadas no cronograma do evento.

As responsabilidades do comprador incluem o pagamento da comissão de 5% sobre o preço do imóvel (que pode ser paga em até 3x sem juros no boleto bancário); do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis); e dos custos cartoriais.

Exame

Segmento corporativo investe na qualidade do ar 

O retorno ao trabalho presencial no pós-pandemia elevou o nível de atenção do mercado imobiliário corporativo quanto à qualidade do ar nos escritórios. O objetivo é evitar a síndrome do sick building, que pode causar redução da produtividade e absenteísmo dos colaboradores. O termo resume sintomas como irritações de pele e olhos, dores de cabeça, tontura, garganta seca e náuseas causados pela má qualidade do ar.

As empresas têm procurado contornar o problema investindo em novas tecnologias de refrigeração e purificação do ar. Em São Paulo, os edifícios Brazilian Financial Center (BFC), Eldorado Business Tower e 17007 Nações — Sigma Tower, que fazem parte do portfólio da Brookfield Properties, contam com a certificação Well Health & Safety, que atesta o alto padrão de qualidade do ar nos escritórios.

“As empresas estão valorizando mais as medidas relacionadas à qualidade do ar. Ainda que essa não seja uma demanda expressa, é um diferencial que pesa na decisão final do locatário”, afirma Hilton Rejman, vice-presidente executivo da empresa.

A Brookfield Properties adotou filtros ultravioletas em seus prédios para limitar a circulação de vírus respiratórios nos elevadores e instalou equipamentos mais potentes, que retêm 99,9% das impurezas do ar e eliminam ácaros, bactérias e vírus do ar.

A Tishman Speyer também adotou alguns cuidados em seus lançamentos. No Aqwa Corporate, no Rio de Janeiro, a atenção com a qualidade interna do ar começou na obra por meio do uso de tintas e revestimentos de baixo valor de compostos orgânicos voláteis (COV), segundo informa Paulo Barbosa, diretor sênior da companhia. “Investimos também na proteção dos dutos de ar-condicionado durante a construção, reduzindo riscos de contaminações nos ambientes internos”, complementa.

Além disso, a empresa instalou peróxido de hidrogênio para manter a rede de distribuição de ar limpa e optou por lâmpadas ultravioletas para eliminar vírus nos dutos de circulação. A qualidade da água dos sistemas de ar condicionado também é monitorada diariamente.

No edifício B32, na capital paulista, a estratégia adotada foi posicionar as saídas do ar-condicionado no chão, o que facilita a limpeza e permite que o ar chegue mais fresco e limpo aos escritórios. No prédio, há ainda um sistema de detecção de gás carbônico nos ambientes.

“Um edifício triple A precisa manter alta performance, e o investimento, que foi substancial, acaba se pagando mais cedo ou mais tarde”, afirma Rafael Birmann, idealizador e gestor do empreendimento incorporado pelo Faria Lima Prime Properties.

A preocupação agitou o segmento de empresas que prestam esse tipo de serviço de limpeza do ar. “Em 2020, com a pandemia, houve um aumento de 30% na procura, especialmente em shoppings e escritórios. E a tendência de alta continua, porque as pessoas entenderam a importância do tema para a saúde”, explica Henrique Cury, CEO da Ecoquest do Brasil.

Valor Econômico, caderno Imóveis de Valor