Ministério da Economia abre crédito suplementar para obras de infraestrutura

A Portaria nº 8.816/2022 da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (06/10), abriu ao Orçamento Fiscal da União crédito suplementar no valor de R$ 348 milhões, para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária vigente, em favor da Presidência da República (PR), dos Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e da Infraestrutura (MInfra), e do Banco Central do Brasil (BCB).

 Ao Ministério da Infraestrutura, a medida abriu crédito no valor de R$ 500 mil para Construção de Terminais Fluviais, no Município de Envira, no Amazonas. Assim como:

  • R$ 88,2 milhões para Conservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União, na Região Norte;
  • R$ 45,5 milhões para Conservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União, na Região Nordeste;
  • R$ 30 milhões para Conservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União, na Região Sul;
  • R$ 24 milhões para Conservação e Recuperação de Ativos de Infraestrutura da União, na Região Centro-Oeste;
  • R$ 10 milhões para Adequação de Trecho Rodoviário – Entroncamento BR-116/259/451 (Governador Valadares) – Entroncamento MG-020, na BR-381/MG, no Estado de Minas Gerais;
  • R$ 4,9 milhões para Adequação de Ramal Ferroviário em Barra Mansa, na EF-222/RJ, no Município de Barra Mansa/RJ;
  • R$ 10 milhões para Adequação de Trecho Rodoviário – Divisa PE/BA (Ibó) – Feira de Santana, na BR-116/BA, no Estado da Bahia;
  • R$ 7,3 milhões para Construção de Trecho Rodoviário – Divisa BA/MG (Salto da Divisa) – Entroncamento MG-406 (Almenara), na BR-367/MG – No Estado de Minas Gerais;
  • R$ 5 milhões para Construção de Trecho Rodoviário – Laranjal do Jari – Entroncamento BR-210/AP-030, na BR-156/AP – No Estado do Amapá;
  • R$ 11 milhões para Construção de Contorno Rodoviário em Aragarças, na BR-070/GO, no Estado de Goiás;
  • R$ 33,7 milhões para Construção de Trecho Rodoviário – Uruaçu – Divisa GO/MT – na BR-080/GO, no Estado de Goiás;
  • R$ 10 milhões para Construção de Trecho Rodoviário – Divisa PI/BA – Divisa BA/SE – na BR-235/BA – No Estado da Bahia;
  • R$ 22 milhões para Construção de Contorno Rodoviário em Jataí – na BR-060/GO – no Município de Jataí – GO;
  • R$ 28,2 milhões para Construção de Ponte sobre o Rio Araguaia em Xambioá – na BR-153/TO, no Município de Xambioá – TO;
  • R$ 4,4 milhões para Construção de Contorno Rodoviário em Barra do Garças, na BR-070/MT – No Estado de Mato Grosso.

Agência CBIC, com informações da Foco Assessoria

Serviços digitais levam mais eficiência ao setor

A transformação digital do mercado imobiliário tem sido acelerada nos últimos anos com a chegada de diversas startups que se tornaram ícones — ou unicórnios — da chamada nova economia digital. Longe dos holofotes, contudo, há uma onda de novas empresas de base tecnológica para dar mais eficiência e velocidade aos processos burocráticos do setor e facilitar o acesso a linhas de crédito e financiamentos.

É o caso da Trinus Co., de Goiânia (GO), cujo foco é oferecer aos incorporadores regionais um nível mais efetivo de governança e maior acesso aos fundos de investimento imobiliário (FIIs). A empresa, que se define como a primeira landtech do mercado, disponibiliza serviços de gestão, linhas de financiamento e assessoria jurídica na mesma plataforma tecnológica.

“Pesquisas apontaram que cerca de 80% da incorporação residencial do Brasil está nas mãos de empreendedores regionais, mas eles não são enxergados pelos fundos de investimento mais tradicionais”, explica Diego Siqueira, sócio-fundador da Trinus.

O motivo dessa falta de visibilidade, segundo ele, seria a estruturação pouco confiável das empresas de menor porte, que impulsionou a oferta de uma governança profissional por meio da interface de programação de aplicativos (API, na sigla em inglês), qualificando o empreendedor regional a acessar os FIIs.

“Esse empresário passa 40% do tempo trabalhando com contabilidade, back office, controladoria e busca de capital, tarefas para as quais, muitas vezes, não está habilitado. Nossa proposta é assumir a parte burocrática do empreendimento e deixá-lo focado na busca por oportunidades de negócios”, explica Siqueira.

Outra funcionalidade da plataforma da Trinus é agilizar esses processos. Com atuação dedicada ao interior do Brasil — são 312 empreendimentos em 110 cidades e 24 estados do país —, a empresa precisava lidar com o transporte de documentos físicos por longas distâncias.

“Contratos que eram levados até a sede de carro, barco ou avião agora são executados digitalmente. O que antes demorava 40 dias para ser feito é finalizado em quatro horas”, compara.

A plataforma ainda permite que empreendedores submetam seus projetos de edifícios, loteamentos e condomínios para avaliação técnica, visando captar financiamento. Todo o processo pode ser acompanhado virtualmente. A startup faturou R$ 140 milhões no ano passado e tem expectativa de fechar 2022 com R$ 2,3 bilhões em patrimônios sob sua gestão.

Valor Econômico, caderno Imóveis de Valore

São Paulo é a capital brasileira mais cara para comprar imóvel residencial

São Paulo é a capital com o maior preço médio de venda de imóveis residenciais em setembro de 2022, segundo o Índice FipeZAP+, divulgado nesta quinta-feira, 6. O valor médio foi de R$ 10.055/m², o segundo mais caro no ranking geral, atrás apenas de Balneário Camboriú (SC), onde o metro quadrado custa, em média, R$10.741.

Em terceiro lugar no ranking geral está o Rio de Janeiro, que cobra em média R$ 9.843 por metro quadrado. Depois de Itapema (SC), em quarto lugar, estão Vitória (ES) (R$ 9.794/m²) e Florianópolis (SC) (R$ 9.311/m²), em quinto e sexto lugar, respectivamente.

O Índice FipeZAP+ de Venda Residencial, desenvolvido em parceria pela Fipe e pelo ZAP+, acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na Internet. A média ponderada de todas as cidades foi de R$ 8.214 o metro quadrado.

Confira o ranking completo do preço médio de venda de imóveis residenciais (por m²) em setembro

  1. Balneário Camboriú (SC): R$ 10.741
  2. São Paulo (SP): R$ 10.055
  3. Rio de Janeiro (RJ): R$ 9.843
  4. Itapema (SC): R$ 9.810
  5. Vitória (ES): R$ 9.794
  6. Florianópolis (SC): R$ 9.311
  7. Itajaí (SC): R$ 8.988
  8. Brasília (DF): R$ 8.780
  9. Curitiba (PR): R$ 8.315
  10. Barueri (SP): R$ 8.153
  11. Belo Horizonte (MG): R$ 7.551
  12. São Caetano do Sul (SP): R$ 7.244
  13. Vila Velha (ES): R$ 7.173
  14. Recife (PE): R$ 6.945
  15. Maceió (AL): R$ 6.885
  16. Niterói (RJ): R$ 6.769
  17. Fortaleza (CE): R$ 6.724
  18. Osasco (SP): R$ 6.576
  19. Porto Alegre (RS): R$ 6.469
  20. São José dos Campos (SP): R$ 6.413
  21. Santo André (SP): R$ 6.231
  22. Manaus (AM): R$ 5.917
  23. Goiânia (GO): R$ 5.898
  24. Santos (SP): R$ 5.805
  25. Joinville (SC): R$ 5.793
  26. São José (SC): R$ 5.769
  27. Diadema (SP): R$ 5.767
  28. Salvador (BA): R$ 5.685
  29. Guarulhos (SP): R$ 5.619
  30. Campinas (SP): R$ 5.615
  31. Guarujá (SP): R$ 5.515
  32. São Bernardo do Campo (SP): R$ 5.502
  33. João Pessoa (PB): R$ 5.348
  34. Blumenau (SC): R$ 5.233
  35. Campo Grande (MS): R$ 4.950
  36. Jaboatão dos Guararapes (PE): R$ 4.922
  37. Praia Grande (SP): R$ 4.905
  38. Canoas (RS): R$ 4.892
  39. Caxias do Sul (RS): R$ 4.862
  40. Santa Maria (RS): R$ 4.844
  41. São José do Rio Preto (SP): R$ 4.459
  42. Novo Hamburgo (RS): R$ 4.425
  43. Ribeirão Preto (SP): R$ 4.314
  44. Londrina (PR): R$ 4.297
  45. São Leopoldo (RS): R$ 4.292
  46. Contagem (MG): R$ 4.278
  47. São José dos Pinhais (PR): R$ 4.212
  48. São Vicente (SP): R$ 4.132
  49. Pelotas (RS): R$ 4.058
  50. Betim (MG): R$ 3.420

Em comparação com o mês anterior, os preços de venda de imóveis residenciais aumentaram 0,6% em setembro. O resultado ficou acima do índice Geral de Preços – Mercado, que apresentou deflação de 0,95%, e a do IPCA-15, a prévia da inflação ao consumidor, que teve recuo de 0,37%.

Entre as 50 cidades monitoradas pelo índice, 48 registraram alta nominal e real nos preços de venda, inclusive todas as 16 capitais incluídas no índice. Manaus (+2,08%); Goiânia (+1,30%); Maceió (+1,21%) e Belo Horizonte (+1,01%) foram as que apresentaram maior variação entre as capitais.

Variação do preço médio de venda de imóvel residencial nas capitais em setembro

  1. Manaus: +2,08%
  2. Goiânia: +1,30%
  3. Maceió: +1,21%
  4. Belo Horizonte: +1,01%
  5. Florianópolis: +0,91%
  6. Vitória: +0,89%
  7. Recife: +0,82%
  8. João Pessoa: +0,66%
  9. São Paulo: +0,63%
  10. Brasília: +0,62%
  11. Salvador: +0,46%
  12. Fortaleza: +0,42%
  13. Curitiba: +0,33%
  14. Porto Alegre: +0,20%
  15. Rio de Janeiro: +0,19%
  16. Campo Grande: +0,04%

O Estado de SP

Rio gerou mais de 30 mil postos de trabalho com carteira assinada em agosto

O Rio de Janeiro criou 30.838 empregos com carteira assinada, em agosto, e passou para o segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo, segundo o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Com esse resultado, o saldo do Estado do Rio ultrapassou a marca de mais de 390 mil novos postos de trabalho gerados nos dois últimos anos.

– Os números do Novo Caged são, sem dúvida, resultado do esforço do governo em criar e manter um ambiente de negócios atrativo para as empresas, com o equilíbrio das contas públicas, atestado recentemente pelo Tesouro Nacional, a desburocratização e simplificação de processos, e segurança jurídica e regulatória. Um trabalho contínuo para incentivar a empregabilidade e permitir o sustento de milhares de famílias fluminenses – afirmou o governador.

A análise do Novo Caged pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda identificou que, nos primeiros oito meses desse ano, o estado registrou a criação de 149.997 empregos formais, número 35,8% maior que igual período de 2021. O Rio de Janeiro foi o município que mais criou empregos formais (20.283), seguido de Niterói (949), Araruama (839), Macaé (802) e Petrópolis, que gerou 771 novos postos de trabalho.

Entre os setores de atividade econômica, Serviços e Construção foram os que mais impulsionaram as contratações: juntos, foram responsáveis por 26.751 empregos. A Indústria e o Comércio também tiveram participação significativa: criaram, respectivamente, 3.431 e 1.224 novos postos de emprego formal.

Outro segmento verificado foi o da divisão por gênero, que mostrou que os homens ocuparam 60% das posições de trabalho, e as mulheres, 40%. Por idade, o maior saldo de vagas ficou entre as pessoas de 18 a 24 anos e, por escolaridade, a maioria dos postos de trabalho foi ocupada por pessoas com ensino médio completo.

Portal do Governo do Rio de Janeiro

Começaram a ser instalados os trilhos do VLT rumo ao Terminal Intermodal Gentileza

Começa a ganhar forma mais uma extensão do VLT do Rio

A Prefeitura do Rio iniciou a implantação dos trilhos da extensão do VLT para o Terminal Intermodal Gentileza, na região portuária. A infraestrutura para os trilhos já foi instalada no trecho ao lado da Rodoviária Novo Rio, na Rua Comandante Garcia Pires.

Quem passa pelo local já vê surgir o traçado do futuro caminho que as linhas 1 e 2 do VLT farão para chegar ao novo terminal onde integrarão com o BRT Transbrasil e 22 linhas de ônibus municipais. O Terminal Gentileza ficará pronto no fim do ano que vem e a estimativa é de circulação de mais de 130 mil pessoas por dia.

O Globo, coluna Ancelmo.com

A gestão de logística e operação na redução de custos na construção civil

Nos últimos anos, a indústria da construção civil vem apresentando mudanças significativas em seus métodos executivos e processos construtivos. Mais do que garantir uma logística aprimorada construtiva, o orçamento funciona como pilar de todo o planejamento de uma construção, contemplando aspectos como a disponibilidade e os valores dos principais recursos: humanos, de materiais e equipamentos.                                                                                             

A redução de custos na construção civil é um desafio às construtoras, uma vez que a previsão correta de custos é a chave para uma execução que atenda às expectativas de mercado.

Tipos de custo na construção civil

A palavra “custo” pode ser entendida como o esforço ou a dificuldade gerada para adquirir algum bem ou direito. Atualmente, diante da globalização, o “custo do produto” é sem dúvida a “chave” que abre a porta do sucesso do negócio. O setor da construção civil, em termos de custos, tem um grande diferencial sobre a maioria dos outros setores. Enquanto que nestes outros setores é o produto que passa pelos centros de custos, recebendo assim alocação de recursos de cada etapa transpassada, na construção civil são os centros de custos que passam pelo produto, que aloca recursos a cada etapa concluída, adquirindo assim características específicas para o seu custeamento.

A expressão “redução de custos” tem uma representatividade de diminuição de custos, não levando em consideração que tal diminuição pode ocasionar uma perda na qualidade e na segurança dos produtos ou serviços. Porém, a “otimização de custos”, reconhece, além do custo em si, também a qualidade e a segurança, dando ênfase para uma composição ótima do bem produzido, em produção ou a produzir. A própria etimologia da palavra define a diferença entre reduzir e otimizar. Reduzir é tornar menor, provocar situação precária, estado penoso, já a palavra otimizar é tirar o máximo partido de, obter o melhor resultado de, planear ou desenvolver com o máximo de eficiência.

Na construção civil, há três tipos principais de custos: custos pagos ou incorridos, custo contratado e custo orçado x custo realizado.

Nos custos pagos ou incorridos, aplica-se o tratamento contábil aos bens adquiridos para estocagem, sem destinação específica, e deverão ser debitados a uma conta de almoxarifado e somente apropriáveis ao custo de qualquer empreendimento quando nela aplicados, a todos os custos pagos ou incorridos serão primeiramente debitados a uma conta representativa das obras em andamentos com os mapas de apropriação de custos.

Custo contratado é todo acordo feito entre duas ou mais pessoas, que transferem entre si algum direito ou se sujeitam a alguma obrigação chamada de contrato do latin “contractu”. Portanto, custo contratado é o custo que foi ajustado por convenção, combinado através de um documento legalmente registrado. O contribuinte fica obrigado a manter à disposição do órgão público, demonstração analítica por emprendimento

Custo orçado x Custo realizado. O custo orçado será baseado nos custos usuais, no tipo de empreendimento imobiliário e compreenderá a diferença ente o custo total previsto e os custos pagos.

Para entender o processo de formação de preço de uma obra, a composição e aplicação do BDI – Bonificação e Despesas Indiretas – nos orçamentos, é necessário compreender a diferença entre custo, despesa e preço.

Custo é informação que importa, primordialmente, ao produtor e compreende o gasto correspondente à produção de determinado bem ou serviço. No caso da construção civil, pode ser conceituado como todo o valor investido diretamente na produção de determinada obra.

Despesas são gastos que decorrem da atividade empresarial e podem ser fixas ou variáveis em função do volume de produção. Como exemplo de despesa fixa, há a manutenção da sede da empresa (imóveis, remuneração de diretores e equipe administrativa etc.), e de despesa variável, cita-se a tributação sobre o faturamento.

Por sua vez, o preço é a quantia financeira paga pelo comprador por determinado bem ou serviço. No caso da construção, é o valor contratual acordado para a obra, inclusos todos os custos da obra, as despesas e o lucro da empresa executora.

A formação do preço de uma obra depende da correta estimativa de custos, despesas e da definição da margem de lucro que se espera auferir ao final do contrato. Os custos diretos e indiretos de um orçamento são estimados com base em dados extraídos do projeto e do planejamento da obra, e são expressos em valor monetário (quantitativos x preços unitários). As demais parcelas da formação do preço são estimadas como um percentual a incidir sobre os custos, formado pelo lucro (lucro (B – bonificação) e pelas despesas indiretas (DI).

A estimativa dos componentes do BDI é obtida por meio de cálculos que levam em conta características da obra, do contrato, da empresa contratada e da tributação incidente.

É trazido, na bibliografia da construção civil, que o seu custo é função direta de variáveis:

– Área construída;
– Padrão construtivo;
– Características arquitetônicas;
– Tecnologia dos processos de construção;
– Características do solo….e estas variáveis, quando de sua construção em que se aplica com os recursos de materiais, mão de obra e equipamentos, encontram-se atreladas a diversos índices da construção civil, tais como o CUB e o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da  Construção Civil do IBGE.

No que tange ao padrão construtivo, encontra-se, no mercado imobiliário, ampla gama de material de construção com variações de preços, qualidade, características que afetam o valor construtivo. São os materiais modernos que não deixam a desejar em funcionalidade, resistência, de fácil aplicação, com baixa aplicação de mão de obra.

Quanto ao estilo arquitetônico, ela é concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade, visando à determinada intenção.

E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se, ela se revela igualmente à arte plástica, uma vez que  há sempre, para cada caso específico, certa margem final de opção entre os limites – máximo e mínimo – determinados pelo cálculo, preconizados pela técnica, condicionados pelo meio, reclamados pela função ou impostos pelo programa, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada, com baixo custo de implantação em seu todo.

No tocante à tecnologia construtiva, o constante desenvolvimento de soluções construtivas, além de transformar o processo de planejamento e construção de uma edificação, reduz prazos e otimiza custos, não dispensando a funcionalidade e segurança para os ocupantes da edificação.      

A nova tecnologia emprega elevadores “inteligentes” que trazem economia de tempo e consumo; vidros aplicados na fachada que entre outros é resistente às intempéries; lajes que viabilizam vãos livres e permitem flexibilizar o ambiente, adaptando-os às necessidades dos usuários, minimizando custos com alvenarias divisórias; emprego de equipamentos e de componentes pré-moldados industrializados, que possuem custo menor de produção em relação as tradicionais técnicas, entre outros.

Por fim, um controle orçamentário bem executado, é garantia de um padrão melhor de qualidade à edificação, com o mínimo de custos e prazos, reforçando parcerias no mercado imobiliário construtivo, agregando maior credibilidade à construtora.

Portal Migalhas, por Luiz Paulo Gião de Campos, perito judicial

Índice de variação de aluguéis cai 0,02% em setembro, diz FGV

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou deflação (queda de preços) de 0,02% em setembro deste ano. No mês anterior, o indicador teve alta de 1,76%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Apesar queda no índice em setembro, a taxa de inflação acumulada em 12 meses subiu de 10,41% em agosto para 11,37% no mês seguinte. O Ivar é calculado com base nos preços de aluguéis em quatro cidades: São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

São Paulo e Porto Alegre passaram de inflação em agosto, para deflação em setembro. Na capital paulista, a taxa passou de 1,04% para -0,18%. Já na capital gaúcha, o Ivar passou de 2,63% para -0,37%.

Rio de Janeiro e Belo Horizonte mantiveram a tendência de alta, mas de forma mais moderada que em agosto. Na capital fluminense, a taxa recuou de 1,15% em agosto para 0,77% em setembro. Já na capital mineira, o índice caiu de 3,10% para 0,26% no mesmo período.

Agência Brasil

Rio de Janeiro é o terceiro estado que mais abre empresas no Brasil

O estado do Rio de Janeiro é o terceiro que mais abre empresas no Brasil. É o que revela um levantamento realizado pela empresa Contabilizei, maior escritório de contabilidade do Brasil e líder em abertura de empresa. A partir de dados da Receita Federal, o primeiro trimestre de 2022 foi positivo para o estado fluminense, quando comparado ao mesmo período de 2020, em relação a abertura de novas empresas.

No primeiro trimestre de 2022, foram abertas 85.911 empresas no estado do Rio de Janeiro, estando atrás apenas de Minas Gerais (107.682 novos CNPJs) e São Paulo (300.034 novos CNPJs), que ocupam, respectivamente, o 2º e o 1º lugar no ranking de novas empresas abertas. As empresas da categoria MEI (Microempreendedor Individual) retratam a maior parcela do total, sendo 85,2%, equivalente a 73.230 CNPJs. Em comparação ao primeiro trimestre de 2021, a criação de CNPJs MEI obteve redução de 17,6% este ano. Ao comparar com o mesmo período de 2020, este número cresce em 0,2%.

O levantamento mostra também o desempenho da abertura de empresas por setor. Mais de 60% das empresas abertas no estado fluminense correspondem ao setor de Serviços.

A empresa SIS Express, maior empresa de logística especializada em food delivery do Brasil, é um grande exemplo dessa expansão, uma vez que nos últimos meses sentiu drasticamente durante e pós pandemia.

“Por conta da grande demanda de entregas, o aumento da procura para prestar os serviços de delivery disparou, vimos essa alta na nossa própria empresa, e com isso os entregadores abraçaram a oportunidade de virarem MEIs e garantirem todos os seus benefícios”, conta Altamar Assis, proprietário da Sis Express, operadora logística.

Diário do Rio

IGP-DI cai 1,22% em setembro ante recuo de 0,55% no mês anterior, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 1,22% em setembro, ante recuo de 0,55% no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), nesta quinta-feira (6).

Com o resultado, o índice acumula alta de 5,54% no ano e 7,94% em 12 meses. Em setembro de 2021, o índice havia caído 0,55% e acumulava alta de 23,43% em 12 meses.

O IGP-DI é composto pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% no índice; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, e o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), representando 10%.

“Os preços de commodities e combustíveis continuam a orientar a desaceleração do IPA e do IPC. Contudo, o IPA antecipa maior contração das pressões inflacionárias”, disse André Braz, coordenador dos índices de preços, em nota de divulgação.

O especialista ressalta que, em setembro de 2021, 69% dos itens componentes do IPA estavam subindo de preço, já em setembro de 2022, o percentual caiu para 30%. No IPC, o número de item com aumento de preço também recuou, passando de 65% em setembro de 2021 para 58% em setembro de 2022.

O IPA caiu 1,68% em setembro, ante queda de 0,63% no mês anterior.

Um dos destaques para o resultado foi o estágio das Matérias-Primas Brutas, que intensificou a queda em sua taxa de variação de -0,04% em agosto para -1,95% em setembro.

“Contribuíram para este movimento os seguintes itens: leite in natura (10,84% para -6,92%), cana-de-açúcar (-0,13% para -1,14%) e aves (1,04% para -1,42%). Em sentido oposto, vale citar minério de ferro (-3,80% para -3,27%), soja em grão (-1,30% para -0,92%) e café em grão (-0,94% para -0,58%)”, diz o estudo.

O IPC variou 0,02% em setembro, após queda de 0,57% em agosto. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (0,46% para 4,36%), Transportes (-3,56% para -2,63%), Habitação (-0,09% para 0,40%) e Comunicação (-1,03% para -0,52%).

“Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos seguintes itens: passagem aérea (2,07% para 23,75%), gasolina (-11,62% para -8,68%), tarifa de eletricidade residencial (-2,33% para -0,07%) e tarifa de telefone móvel (-2,26% para 0,13%)”.

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,07% para -0,29%), Despesas Diversas (0,36% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,77% para 0,59%) e Vestuário (0,53% para 0,38%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.

“Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: laticínios (2,64% para -4,86%), cigarros (2,45% para 0,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,65% para 0,49%) e roupas (0,69% para 0,24%)”.

O INCC registrou em setembro a mesma taxa de variação do mês anterior, de 0,09%. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de agosto para setembro: Materiais e Equipamentos (-0,21% para -0,31%), Serviços (0,46% para 0,34%) e Mão de Obra (0,28% para 0,39%).

CNN Brasil

Semana CANPAT Construção debate riscos elétricos

Os aspectos práticos dos riscos elétricos na construção civil foram destaque nesta quarta-feira (5), durante o terceiro dia da SEMANA CANPAT CONSTRUÇÃO 2022, promovida pela Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). 

O auditor fiscal do trabalho Rodrigo Vaz abordou a importância de identificar e tratar o perigo elétrico nos canteiros de obra. Segundo ele, é importante conhecer os principais efeitos decorrentes da eletricidade, como o choque elétrico, por exemplo, quando a corrente elétrica passa pelo corpo humano. Outro risco destacado pelo auditor foi o do arco elétrico, efeito da corrente elétrica através do ar ionizado, que pode causar explosão e danos à saúde do trabalhador. 

O auditor lembrou que a eletricidade é silenciosa e, por isso, merece atenção redobrada e mesmo em instalações temporárias é necessário atender as Normas Regulamentadoras (NR) e normas técnicas. “A gente não vê o perigo elétrico e não consegue perceber quando algo está ou não energizado, por isso, temos que ter um trabalho todo especial com a questão da eletricidade”, apontou Vaz. 

A NBR 5410:2004 estabelece as condições das instalações elétricas de baixa tensão para garantir a segurança de pessoas e animais, além do funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. Segundo os critérios bem definidos pela NR-18, Vaz detalhou as precauções necessárias com condutores elétricos, aterramento de proteção, conexões e tipos de emendas na fiação. 

Outra norma que também pode auxiliar as equipes que trabalham com serviços que envolvem eletricidade é a NR-10, que trata da segurança em instalações e serviços em eletricidade, e tem como objetivo a prevenção de acidentes e a preservação da vida, da integridade e da segurança do trabalhador em sua atividade. 

Para garantir a segurança nas obras, o auditor explicou ainda que um projeto elétrico que reflita as reais condições do canteiro é imprescindível e deve ser feito por um profissional legalmente habilitado. “O profissional precisa traçar o projeto elétrico com o detalhamento das estruturas da obra. Não é o projeto da instalação do empreendimento pronto, é algo específico para ser utilizado durante a obra”, disse. 

Agência CBIC