Mulheres ocupam cargos de liderança no mercado

Da esquerda para a direita: Cristina Gravina, Patrícia Curvelo e Carolina Lindner são algumas das mulheres que ocupam postos de comando no mercado imobiliário carioca — Foto: MARCO SOBRAL/AGÊNCIA O GLOBO

A busca por igualdade de gênero em postos de comando do mercado de trabalho brasileiro é uma luta que vem ganhando força neste século em todos os setores da economia. No Brasil, as mulheres ocupam 38% dos cargos de liderança — quarto lugar no ranking global, segundo pesquisa da Grant Thornton, divulgada em março deste ano.

No mercado imobiliário não tem sido diferente. Os esforços por oportunidades nas incorporadoras, construtoras e corretoras de imóveis vêm gerando participação crescente de mulheres em postos relevantes de grandes companhias. Um exemplo é a JFL Realty, liderada por Carolina Burg Terpins, CEO e sócia-fundadora da incorporadora especializada no segmento multifamily property.

“As mulheres ocupam cargos de liderança em todas as áreas da organização, inclusive na Presidência. E envolvemos a participação feminina também nas tomadas de decisão”, informa Carolina, acrescentando ainda que os empreendimentos já entregues da companhia são gerenciados exclusivamente por mulheres.

Na Vitacon, a participação feminina é forte: representa 65% do quadro de colaboradores. Responsável direta por um time de 21 profissionais, a diretora de Incorporação, Alexandra Monteiro, atua também como coach para que mais mulheres possam ocupar postos de liderança na incorporadora.

Para ela, uma das características consideradas fundamentais para a ascensão das mulheres nesse mercado é a atenção aos detalhes. “Esse é um diferencial feminino”, diz Alexandra. “Sempre que aponto uma direção à equipe ou tomo uma decisão, estou olhando o negócio e os impactos esperados de forma macro e micro, simultaneamente”, exemplifica.

Na Cyrela, outra gigante do setor, o sexo feminino já responde por 40% dos 5,5 mil funcionários da construtora. “É um avanço expressivo para um setor predominantemente masculino”, destaca a diretora Jurídica e de Compliance, Rafaella Carvalho Corti. “A personalidade das mulheres tem características que podem torná-las mais eficientes do que os homens no aspecto gerencial, como empatia e maior capacidade de negociação”, enfatiza.

DESTAQUE NAS VENDAS

O poder de negociação feminino também é um trunfo que colabora para a projeção delas no mercado imobiliário, sobretudo na área de vendas. Segundo dados do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), as mulheres representam 32% dos profissionais de corretagem de imóveis do país.

Para a CEO do grupo On Brokers, Nayara Técia, o sucesso da mulher no segmento deve-se à dedicação integral. “Para elas, atuar na corretagem não é um plano B. É a única atividade e, por isso, elas vêm se destacando nas vendas”, pondera ela, informando que a imobiliária tem 80% de mulheres entre seus profissionais.

Na Bossa Nova Sotheby’s, o time de corretores da capital paulista tem 132 mulheres, o que representa 69% do total. Na área de Marketing e na Diretoria, metade das equipes é formada por pessoas do sexo feminino. “Ainda estamos longe do ideal, mas temos conquistado espaço”, afirma a diretora de Marketing, Amanda Pimenta.

Para ela, as mulheres lidam melhor com a pluralidade da rotina no trabalho, em razão de já exercerem múltiplas funções na vida pessoal. Mas acredita que, para se ter vantagem no mercado imobiliário, é preciso ter habilidades em diversas áreas. “No fim das contas, a competência profissional não está atrelada ao gênero”, conclui.

Elas são essenciais para o sucesso dos negócios

Mais do que uma questão de inclusão, a participação feminina em posições de liderança no mercado imobiliário e na construção civil tem se mostrado essencial para o sucesso dos negócios. Impedidas de atuar em setores que exigissem força bruta dos trabalhadores até 1988, elas vêm aumentando sua participação também nessas áreas.

No Rio de Janeiro, a arquiteta Cristina Gravina, líder de Produto e Marketing do Opportunity Imobiliário, é um exemplo dessa mudança de comportamento. Ela começou a carreira num canteiro de obras há 24 anos e admite que houve grandes avanços desde então.

“Observamos atualmente uma presença feminina mais efetiva tanto no canteiro de obras quanto na incorporação e na área administrativa. Sem dúvida, é um avanço, mas ainda há muito a ser conquistado”, afirma.

Na também carioca Performance Empreendimentos Imobiliários, a executiva Carolina Lindner, única mulher nas sete diretorias da incorporadora, diz que, na disputa por mais vagas em cargos de liderança no setor, as mulheres vêm se capacitando e devem ampliar a participação delas na indústria da construção.

“Para isso, é fundamental união e apoio a outras profissionais do sexo feminino, de modo a incentivar e criar condições para que a atuação delas ganhe visibilidade e reconhecimento”, pondera.

Primeira mulher a operar no mercado de leilões de imóveis no eixo Rio-São Paulo, Patrícia Curvelo, sócia da BidYou Assessoria de Investimentos, avalia que as mulheres estão sempre mais dispostas a ouvir e a entender o cliente. “Somos mais empáticas diante de problemas e temos mais habilidade para buscar soluções. No segmento de leilões, essas características são muito importantes”, ressalta.

Valor Econômico

Governo estende prazo de pagamento do Pronampe para 6 anos

O governo federal anunciou, na tarde de ontem (27), a extensão do prazo para pagamento dos empréstimos contratatos por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), de quatro para seis anos.

Segundo comunicado da assessoria de Comunicação Social da Presidência da República, a visa a “promover a retomada da capacidade de investimento das empresas tomadoras”.

“Almeja-se também, no contexto de deterioração do endividamento das empresas em função da recente subida das prestações atreladas à Selic, a preservação das empresas de pequeno e médio porte afetadas pelas medidas sanitárias de combate à Covid-19, a manutenção dos empregos e a redução da demanda de amparo por trabalhadores desempregados, assim como a retomada econômica mais rápida no pós-Covid”, conclui a nota.

Money Times

RJ criou mais de 220 mil empregos com carteira assinada nos últimos 12 meses

O Estado do Rio de Janeiro manteve resultado positivo na geração de empregos em setembro, com a criação de 15.382 postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo do estado é de 220.312 empregos criados. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O resultado aponta que o Estado do Rio segue avançando na geração de empregos formais.

 – Desenvolver e executar políticas públicas eficazes, voltadas para a capacitação e inserção de jovens no mercado de trabalho, é uma das prioridades do nosso governo para que o emprego formal continue apresentando o crescimento constatado nos últimos meses. O Estado do Rio voltou a ser atraente para novos investimentos, que, sem dúvida, impulsionarão ainda mais a criação de empregos, gerando mais renda para a população fluminense – declarou o governador Cláudio Castro.

A análise do Novo Caged, feita pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda, identificou que nos primeiros nove meses deste ano, o estado registrou a criação de 168.345 empregos formais, número 26,1% maior que igual período de 2021.

Em setembro, o Rio de Janeiro foi o município que mais criou empregos formais (7.711), seguido de Duque de Caxias (1.056), Niterói (904), Macaé (736) e Angra dos Reis, que gerou 480 novos postos de trabalho.

Entre os setores de atividade econômica, Serviços e Construção foram os que mais impulsionaram as contratações. Juntos, foram responsáveis pela criação de 10.252 empregos. O Comércio e a Indústria também apresentaram resultados positivos e uma participação significativa na empregabilidade: criaram, respectivamente, 3.475 e 2.291 novos postos de emprego formal.

Na análise mensal, também foi verificada a divisão por gênero, que mostrou que os homens ocuparam 60% das posições de trabalho, e as mulheres, 40%. Por idade, o maior saldo de vagas ficou entre as pessoas de 18 a 24 anos e, por escolaridade, a maioria dos postos de trabalho foi ocupada por pessoas com Ensino Médio completo.

Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro

Caixa prevê 28 leilões de projetos de concessões e parcerias público-privadas em 2023

A Caixa Econômica Federal prevê a realização de 28 leilões de projetos de concessões e PPPs (parcerias público-privadas) em 2023. A expectativa é gerar R$ 12 bilhões de investimentos privados em infraestrutura, principalmente nos setores de iluminação pública e de saneamento básico.

Para aumentar a atratividade e impulsionar a estruturação de projetos para PPPs no setor de iluminação pública, a Caixa promoveu mudanças no edital lançado em setembro, aprimorando requisitos da chamada pública anterior.

Os municípios interessados em ter projetos desenvolvidos pelo banco não precisam mais desembolsar 10% do custo de estruturação, que recairá integralmente sobre o FEP (Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e PPPs). Hoje, o fundo soma R$ 180 milhões em recursos, recompostos continuamente pelas empresas privadas vencedoras dos leilões.

Neste edital, podem se inscrever consórcios intermunicipais (entre dois e 30 municípios), desde que somem no mínimo 100 mil habitantes. No caso de municípios isolados, é preciso ter mais de 80 mil habitantes. A Caixa estima que 517 entes atendem a esses requisitos. As inscrições estão abertas até 11 de novembro.

Até a última quarta-feira (26), foram cadastrados no chamamento público 12 consórcios, que englobam 139 municípios, e 40 municípios isolados. A expectativa do banco é atingir ao menos 100 projetos. A divulgação de resultados está marcada para 23 de dezembro para os municípios e para 23 de janeiro de 2023 para os consórcios.

Esse é o primeiro edital desde que foi fechada a parceria da Caixa com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia.

A estruturação de um projeto de PPP passa por quatro etapas, desde a análise de viabilidade do projeto até a licitação e a contratação. Em média, são 14 meses entre a reunião de partida e o leilão do projeto.

Atualmente, a Caixa tem 57 projetos de estruturação de concessões em carteira, sendo 37 em iluminação pública e 15 em saneamento básico, com R$ 21,1 bilhões em investimentos privados. As propostas impactam 21,2 milhões de habitantes de 205 municípios.

Do total, 12 projetos já foram leiloados, com investimento de R$ 3,16 bilhões, e três serão levados a leilão ainda neste ano.

Em novembro, estão previstos os leilões de PPPs de iluminação pública estruturadas para os municípios de Nova Lima (MG) e Barreiras (BA), com investimentos estimados em R$ 58 milhões e R$ 56 milhões, respectivamente. A vigência dos contratos é de 13 anos.

Também está agendado, em 15 de dezembro, o leilão da segunda concessão de gestão de resíduos sólidos estruturada para o consórcio Comares, que inclui nove municípios do Ceará e abarca 354 mil habitantes. O investimento esperado é de R$ 814 milhões.

No próximo ano, a Caixa também quer expandir seus projetos infra sociais. Atualmente, desenvolve um piloto voltado para educação infantil em Santa Catarina, no qual o parceiro privado deve concluir obras em creches e fica encarregado pela gestão patrimonial, pela segurança e pela manutenção predial.

Folha de SP

Construtoras investem ao redor de empreendimentos para conquistar a vizinhança

A chegada de um novo empreendimento no bairro é sinônimo de meses de obra e seus inconvenientes. Para tentar mitigar os transtornos e a resistência de vizinhos aos seus lançamentos, construtoras e incorporadoras em São Paulo e no Rio investem em estratégias e valorizam seu principal ativo: a sua marca.

A Trisul fechou parceria com a Cobasi para a criação de parques públicos com foco em quem passeia com os pets próximo aos terrenos dos seus lançamentos.

“É um tratamento de gentileza urbana, com equipamentos que a sociedade pode utilizar. Ajuda na marca e na convivência. Obra é sujeira, tem barulho. Essa é uma forma de boas-vindas”, afirma Penélope Mouro Giovanetti Bernardo, superintendente de desenvolvimento de produto e PDV da Trisul.

Os parques ficarão abertos diariamente, inclusive aos fins de semana, e a empresa promete opções de lazer e entretenimento para os vizinhos dos empreendimentos e seus animais de estimação.

O primeiro bairro com o espaço é a Vila Madalena, onde está sendo construído o condomínio de altíssimo padrão Península. Prédio de 96 apartamentos com área útil de até 374 m².

A Cyrela fez parceria com a Posto 11 para utilização de duas quadras de areia onde haverão aulas de beach tenis e futvolei na zona leste. “Abrimos neste mês a Arena Vivaz, na Vila Prudente, e, enquanto não começamos a obra do empreendimento, construímos um espaço com o desejo de que ele vire um ponto de encontro dos moradores do bairro”, diz João Quina, gerente comercial da Cyrela.

“Entendemos que um espaço como esse traz vida para o bairro e melhora a nossa região de atuação”, afirma Quina.

Outra parceria da Cyrela mantém o Programa Vizinhança do Saber, que investe em espaços de aprendizagem existentes na vizinhança dos empreendimentos. “Sabemos do impacto que um empreendimento imobiliário gera na vizinhança, por isso, nos sentimos responsáveis para garantir que esse impacto seja positivo.”

Ações voltadas ao bem-estar da vizinhança devem ser aplicadas desde o projeto até o pós-obras e ter foco no ESG, segundo Marcelo Dzik, diretor executivo de incorporação da Even, outra empresa de capital aberto.

“Os vizinhos são eventuais clientes. Temos todos os motivos para nos preocupar com impactos nos relacionamentos”, afirma Dzik.

“Durante a obra, temos tapumes com coleta e reciclagem de lixo, por exemplo. Na estratégia de divulgar os empreendimentos, para dar vida ao espaço, fazemos eventos com food truck”, conta o executivo.

-
Incorporadora Vita Urbana planeja revitalizar o local e incluir um restaurante – Zanone Fraissat/Folhapress

O mercado imobiliário está respondendo à tendência geral de consumo mais sustentável e cobra das empresas uma preocupação com reaproveitamento de material, logística reversa, neutralização de carbono e com o impacto da construção no entorno, incluindo o visual.

Há menos de duas décadas no mercado imobiliário, a Viewco reformou a viela da comunidade Mauro 1, onde vivem cerca de 500 famílias no bairro São Judas (zona sul da capital paulista).

No local, conhecido como Beco da Cultura por promover artistas locais, há agora equipamentos de ginástica, brinquedos e espaço destinado a exposições e apresentações artísticas. A utilização do espaço foi definida em conversas com líderes da comunidade.

O projeto começou pela pintura do muro do terreno do empreendimento ClubeLine São Judas, com 4.400 m², planejada e executada pelo artista plástico João Guilherme Bandeira, o Cabeça de Xícara, que mora na comunidade.

“Queriam que a comunidade se visse no meu trabalho”, conta Bandeira, que pintou o muro durante a pandemia.

O muro foi derrubado, mas a parceria com a comunidade seguiu para o novo Beco da Cultura, projetado por um escritório de arquitetura e aprovado na prefeitura. “Nossas conversas continuam para que profissionais da comunidade sejam contratados pelos futuros moradores para serviços de pintura nos apartamentos, faxina, preparação de marmita e o que mais houver demanda”, afirma Fabio Felippe de Andrade, diretor de incorporação da Viewco.

Vizinho da comunidade, o empreendimento da construtora terá 700 apartamentos, de 1,2 e 3 dormitórios, a partir de R$ 260 mil. A Viewco projeta um VGV (Valor Geral de Vendas) da ordem de R$ 240 milhões.

Fundada em 2017, a Vita Urbana constrói imóveis compactos em São Paulo e projeta um VGV de R$ 523,8 milhões até 2025 em dez lançamentos. Um deles, na Vila Madalena, inclui no projeto a revitalização da Escadaria Tim Maia.

O local vai receber nova arquitetura e um restaurante, além de espaço para arte. “O sonho é ser um novo Beco do Batman”, diz André Kovari, um dos sócios da incorporadora

“Não queremos criar muros além do necessário para a segurança nos nossos projetos. O objetivo é deixar algo para a cidade”, afirma o empresário.

Para a Tecnisa a nova política da empresa busca reaquecer a marca no mercado e quer ouvir os consumidores.

“Há duas formas de ver uma obra de parceria: ser menos malvista, o que não é o nosso caso, e querer ser uma empresa cidadã, convivendo com os players”, diz Fernando Tadeu Perez, presidente da construtora.

Cliente é vizinhança do passado ou cliente do futuro”

Fernando Tadeu Perez, da Tecnisa

O executivo conta que, após 40 anos de “extremo sucesso”, a Tecnisa tem enfrentado dificuldades com o aumento de distratos nos últimos cinco anos, exigindo mudanças que resultam numa nova visão cultural.

Embora tenha enfrentado resistência interna, a construtora está investindo em torno de R$ 200 mil no programa Boa Vizinhança, com o objetivo de atender todos os vizinhos de uma obra num raio de 100 m a 200 m.

“Logo no início do projeto do empreendimento, antes mesmo da demolição, mandamos carta para os vizinhos, explicando sobre a obra, e um mimo. Além de informar um telefone para que possam entrar em contato conosco”, diz Perez.

A empresa implantou o projeto em julho, em Pinheiros (zona oeste), e quer tê-lo em mais oito empreendimentos até o final deste ano. “Diminuiu muito o número de reclamações e queixas nas nossas contas nas redes sociais. Só de ser ouvida pela empresa, a pessoa já se sente respeitada”, afirma o executivo.

No Rio de Janeiro, o Opportunity Imobiliário reformou a praça de frente ao histórico Hotel Glória, que está revitalizando. “Fizemos o plantio de mudas, a iluminação e a limpeza do entorno. Não são obras de compensação. É para mostrar a transformação do ambiente, os benefícios da região antes mesmo do prédio pronto. Virar o holofote em uma região que estava esquecida e mostrar que o empreendimento está bem localizado”, afirma Cristina Gravina, líder de produto e marketing da empresa.

No empreendimento Quinta das Amoras, em Teresópolis (RJ), que recebeu investimento R$ 10 milhões, a construtora tenta unificar e profissionalizar o comércio local.

“Estamos inseridos num contexto, que é a região. Contratamos um antropólogo para saber as reais necessidades da população. Há falta de saneamento, então vamos doar fossa”, conta Victorio Abreu, da Areaum.

“Queremos revitalizar a estrada e, sem tirar as características das pessoas, transformar a região para que se torne uma rota de compra dos produtos produzidos pelos agricultores locais”, afirma Abreu.

-
Ator Bruno Gagliasso, sócio do projeto, planta muda de árvore no Quinta das Amoras, em Teresópolis (RJ) – Divulgação Areaum Participações

“É devolver ao bairro alguma coisa”, diz Eduardo Cruz, diretor da Itten Incorporadora, que instalou tapume com kits higiênicos para pets na obra do Praia Residencial Mar, na Barra da Tijuca (RJ).

“Cerca de 80% dos moradores dessa região tem pet. Em outro empreendimento, no Botafogo, vamos colocar um banco para as pessoas esperarem ônibus, porque notamos que o local necessita. É uma forma de ajudar a resolver alguma dificuldade da população”, afirma Cruz.

“Não custa praticamente nada para as empresas aplicar o conceito de gentileza urbana, e a receptividade é muito boa “, diz o empresário.

Folha de SP

IGP-M tem deflação de 0,97% em outubro, diz FGV

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) teve deflação de 0,97% em outubro, após cair 0,95% em setembro, informou nesta sexta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

Com o resultado, o índice acumula alta de 5,58% no ano e de 6,52% em 12 meses. Em outubro de 2021, o índice havia subido 0,64% e acumulava alta de 21,73% em 12 meses.

O índice é conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado para reajustar grande parte de contratos do setor.

Segundo André Braz, Coordenador dos Índices de Preços, combustíveis fósseis e leite explicam a nova queda registrada pela taxa do IGP-M. “No âmbito do produtor, os destaques foram óleo diesel e leite in natura. Já no IPC, os destaques partiram de quedas menos intensas nos preços da gasolina e do leite tipo longa vida”,

Índice de Preços ao Produtor Amplo

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,44% em outubro, após recuo de 1,27% em setembro, segundo o Ibre.

Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 0,03% em outubro. No mês anterior, a taxa do grupo havia sido de queda de 0,39%. A principal contribuição partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,35% para 6,12%, no período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,24% em outubro, após alta de 0,2% no mês anterior.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de queda de 1,47% em setembro para um recuo de 2,17% em outubro. O principal responsável foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de -0,36% para -1,36%. O índice de Bens Intermediários (ex), que exclui o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,38% em outubro, ante queda de 0,43% em setembro.

As Matérias-Primas Brutas caíram 1,96% em outubro, após recuo de 1,84% em setembro. Contribuíram para a taxa negativa, segundo o instituto, algodão em caroço (3,95% para -11,02%), aves (-0,72% para -4,58%) e cana-de-açúcar (-0,72% para -2,55%). Em sentido oposto, destacam-se os itens minério de ferro (-4,81% para -1,52%), bovinos (-4,06% para -2,61%) e soja em grão (-1,11% para -0,66%).

Índice de Preços ao Consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,5% em outubro, após queda de 0,08% em setembro. Segundo a FGV, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-2,93% para -0,96%). Nesta classe de despesa, a gasolina passou de -9,46% em setembro para -3,74% em outubro.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (-0,34% para 0,57%), Habitação (0,21% para 0,63%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 0,80%), Despesas Diversas (0,08% para 0,22%) e Vestuário (0,57% para 0,67%).

Dentro dos grupos, o instituto destacou hortaliças e legumes (-0,63% para 6,75%), taxa de água e esgoto residencial (-0,02% para 2,65%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,24% para 1,37%), alimentos para animais domésticos (-0,33% para 1,35%) e roupas (0,44% para 0,84%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (4,47% para 3,15%) e Comunicação (-0,54% para -1,03%) registraram decréscimo em suas taxas. Nestas classes de despesa, os destaques são passagem aérea (27,61% para 16,07%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,56% para -2,45%).

Índice Nacional de Custo da Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,04% em outubro, ante 0,1% em setembro.

Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de setembro para outubro: Materiais e Equipamentos (-0,14% para -0,32%), Mão de Obra (0,26% para 0,31%), e Serviços, repetiu a taxa do mês anterior, de 0,34%.

CNN Brasil

Estudo inovador com fibras naturais favorece a eficiência térmica na construção civil

Fibras naturais, como o coco, o sisal e a juta, têm sido cada vez mais utilizadas na engenharia civil e na arquitetura, por apresentarem propriedades satisfatórias a muitas aplicações, além de leveza e fácil manuseamento. Uma pesquisa realizada na Escola de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (EEng/UFLA) procura ampliar ainda mais esses benefícios combinando materiais fibrosos com os chamados materiais de mudança de fase.

Materiais de mudança de fase são agentes capazes de mudar seu estado dentro de uma determinada faixa de temperatura, de sólido para líquido, ou vice-versa, dependendo do material. Eles absorvem calor ao fundir e libertam calor ao solidificar, sendo essas mudanças de fase realizadas a uma temperatura quase constante. Devido a essa característica, diversos métodos de encapsulamento e melhoramento desses materiais vêm sendo analisados para maior proveito de suas propriedades e, consequentemente, diferentes formas de utilização.

“Um exemplo é a utilização de materiais de mudança de fase na construção civil por meio de alguns métodos de aplicação, como microcápsulas em tijolos, placas sobre o telhado, com o objetivo de controlar a temperatura interna da construção e, assim, diminuir gastos para o controle da temperatura e promover um conforto térmico”, destaca o professor Saulo Rocha Ferreira.

O consumo de energia é um relevante fator quando se trata de sustentabilidade na construção civil. Os esforços para reduzir a energia consumida para aquecimento, ventilação e ar condicionado têm sido redirecionados para a aplicação de sistemas eficazes de isolamento térmico que são, principalmente, produzidos com fibras, utilizadas como isolantes por sua característica porosa. 

Com o aumento dos níveis globais de temperatura, o isolamento térmico é cada vez mais uma necessidade de mercado no âmbito da melhoria de conforto e bem-estar. Paralelamente, também é crescente o desenvolvimento de produtos fabricados a partir de matérias-primas renováveis que consigam atender às necessidades dos consumidores, sem prejudicar o meio ambiente.

Bioagregado para absorção de energia

Durante o pós-doutorado, realizado na Technische Universität Darmstadt, na Alemanha, o professor Saulo trabalhou com um grupo de cientistas que é referência no uso de materiais de mudança de fase em materiais de construção. Em agosto de 2019, iniciou seu próprio estudo para produzir um bioagregado funcional com capacidade de absorção de energia. 

Atualmente, a equipe dedicada a essa pesquisa é composta por 10 pesquisadores, vinculados à TUDarmstadt, Alemanha; à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e à UFLA. A pesquisa encontra-se em fase de otimização: os pesquisadores pretendem avaliar a durabilidade (natural e acelerada) das fibras e bioagregados em concretos, além de novas formulações, visando agilidade na produção e menor custo. 

“O resultado mais interessante do ponto de vista científico é, sem sombra de dúvidas, a utilização de um conceito físico e químico tão simples: as mudanças de fases dos elementos, que muitas vezes são ensinadas no ensino básico. Quanto ao mercado, vejo que o mais interessante é a possibilidade de oferecer um produto capaz de promover conforto térmico às edificações, além de economia de energia elétrica. O nosso material é capaz de liberar ou absorver calor de acordo com a necessidade do ambiente. Isso evitaria o uso desnecessário de ventiladores e aparelhos condicionadores de ar”, explica o professor Saulo.

Outras aplicações

O sisal (Agave sisalana) e a juta (Corchorus capsularis) são recursos naturais renováveis de baixo custo. Podem ser utilizados não somente em tecidos, como também para fabricação de fios, cordames, não tecidos, compósitos em substituição aos fabricados em madeira ou materiais sintéticos, além de não causar danos à saúde humana, como ocorre com as fibras de amianto.

Os materiais fibrosos, combinados aos materiais de mudanças de fase, oferecem possibilidades a ser exploradas para além do setor da construção civil, o que justifica a necessidade de estudos e investimentos envolvendo áreas distintas, como a engenharia têxtil, a engenharia civil e a arquitetura, no desenvolvimento de soluções a partir de matérias-primas que muitas vezes são simplesmente descartadas. 

“Estamos verificando a possibilidade de utilização dessa mesma tecnologia para promoção do conforto animal e até mesmo para o transporte de alimentos. Alguns testes preliminares já indicam a possibilidade de utilização desse material para armazenamento de sorvetes e carnes”, finaliza o professor Saulo.

Portal da Universidade Federal de Lavras

Lei dispensa apresentação de certidões negativas na compra do imóvel

Uma mudança na legislação liberou comprador e vendedor de apresentar certidões negativas no processo de compra e venda do imóvel, reduzindo custos e tempo para fechar o negócio. O objetivo é que a certidão de matrícula do imóvel informe qualquer questão que coloque a transação em risco.

Pela nova regra, ratificada na lei 14.382, o comprador deixa de ser responsabilizado por dívidas que não estejam registradas na matrícula do imóvel, protegendo sua boa-fé.

Cabe ao credor tomar a iniciativa de informar a existência de uma dívida ou ação judicial na matrícula da propriedade.

A mudança reduz a necessidade de emitir mais de uma dezena de certidões, o que pode gerar uma economia de até R$ 700 por CPF pesquisado.

No longo prazo, espera-se reduzir o número de processos de credores cobrando dívidas antigas dos novos proprietários.

Por enquanto, especialistas em direito imobiliário recomendam cautela ao dispensar os documentos. O receio é de que juízes continuem a solicitar as certidões.

“Há muita incerteza de como será na prática, por isso nós, advogados, continuamos exigindo todas as certidões negativas”, afirma Leandro Sender, sócio na Sender Advogados Associados.

Se o comprador decidir abrir mão de tirar as certidões negativas, o conselho é pesquisar se há uma Certidão de Ônus Reais com qualquer irregularidade que envolva o imóvel, como ação trabalhista e penhora de bens.

“Essa lei entrou em vigor em meados deste ano, e essa disposição está em vigor desde dezembro do ano passado. Para fins imobiliários, é muito recente. Não tem como saber como a jurisprudência vai tratar desse assunto”, diz Pedro Serpa, do S2GDC Advogados.

A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), que participou da discussão da lei, diz que percebe alterações positivas desde sua vigência e que a lei beneficia os cidadãos com redução de custos.

DOCUMENTOS EXIGIDOS NA COMPRA DO IMÓVEL

  • Cópias do RG e do CPF
  • Declaração do Imposto de Renda
  • Comprovantes de renda
  • Comprovante do estado civil
  • Extrato do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)
  • Comprovantes de pagamento de IPTU, ITBI ou ITCMD (em caso de doação)
  • Matrícula do imóvel
  • Planta baixa do imóvel
  • Certidão atualizada de ônus reais
  • Declaração de inexistência de débitos condominiais
  • Declaração de saldo devedor, se o imóvel for financiado por outro agente financeiro

CONFIRA POSSÍVEIS DÉBITOS DA PROPRIEDADE

O futuro comprador pode consultar por conta própria a matrícula atualizada e a Certidão de Ônus Reais do imóvel de seu interesse no Cartório de Registro de Imóveis.

Pela nova legislação, os cartórios devem fornecer os serviços de forma digital e devem estar conectados para disponibilizar certidões de qualquer local do país.

Pela matrícula é possível averiguar todo o histórico da propriedade desde a construção. Já a certidão informa pendências financeiras relacionadas ao imóvel.

Dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) devem ser verificadas com a prefeitura onde o imóvel está localizado. No caso de débitos condominiais, é preciso buscar a administradora do condomínio.

Folha de SP

Como ficam os Fundos Imobiliários com a Selic mantida a 13,75%

O Copom anunciou, na última quarta-feira, 26, a manutenção da taxa de juros Selic em 13,75% a.a.. De acordo com os economistas da XP, o panorama macroeconômico para 2023 indica continuidade do processo de desinflação gradual e crescimento do Brasil a um ritmo moderado, sujeitos ao risco de recessão nas principais economias mundiais.

A expectativa é de que a Selic se mantenha no patamar atual de 13,75% a.a. até meados de 2023, quando é esperado que se inicie a dinâmica de cortes na taxa de juros. Já no âmbito da inflação, desde a última reunião do Copom, as expectativas de inflação para 2022 e 2023 recuaram. Os últimos 3 meses foram marcados por deflação, devido à queda nos preços de combustíveis e da redução de impostos. No entanto, o IPCA-15 de outubro voltou a registrar variação positiva, com alta de 0,16%, acima das expectativas. Portanto, é esperado que o IPCA encerre o ano de 2022 nos patamares de 5,6% a.a..

Nesse contexto, qual é a atratividade e nossa visão para os fundos imobiliários?

De forma geral seguimos, a despeito do cenário macro, com uma visão construtiva para os Fundos Imobiliários. Entendemos que estes são uma alternativa interessante para investidores que se interessam pelo mercado imobiliário e que buscam renda e valorização do seu patrimônio.

Isso é ilustrado pelo gráfico abaixo:

Dividend Yield IFIX vs NTN-B 2035 (títulos públicos do Tesouro Direto)

Ao compararmos o dividend yield médio do IFIX, que está hoje em aproximadamente 11,46%, com juros reais de longo prazo (NTN-B com vencimentos longos, nesse caso NTNB 2035), o prêmio de risco ainda permanece em patamares saudáveis, em aproximadamente 5,7 p.p.. Acima do spread  médio dos últimos 4 anos, de aproximadamente 3,4 p.p..

Nossa Visão para Fundos de Tijolos

Nos últimos relatórios seguimos destacando da importância na seletividade na escolha dos investimentos. Mesmo que o cenário já esteja sinalizando um ambiente econômico mais favorável aos fundos de tijolos, reforçamos que os investidores devem priorizar fundos que detém portfólio com elevado padrão construtivo, imóveis bem localizados e com equipe de gestão experiente, com track-record sólido.

Entendemos que ainda existem fundos de tijolos que estão negociando em patamares atrativos. Sendo assim, investidores orientados ao longo prazo podem vir a se beneficiar de um eventual upside no médio prazo.

Com a interpretação do mercado de que os descontos chegaram nos seus limites máximos, o momento é interpretado como oportuno. Além disso, com uma perspectiva para início de cortes da Selic a partir de meados do ano que vem (2023), a expectativa é que também tenhamos um impacto positivo nos valuations dos fundos de tijolos. Ou seja, uma potencial valorização, pensando tanto no âmbito da redução da taxa de desconto e também num ambiente que que possa ser favorável a um possível incremento de dividendos.

Nossa visão para segmento de Fundos de Recebíveis (Papel)

Já nos fundos de recebíveis, aqueles que possuem seu portfólio indexado em inflação, em sua maioria, apresentaram queda expressiva nos seus dividendos nos últimos meses devido impacto da deflação. Com isso, diversos fundos chegaram a negociar com descontos, abrindo uma janela de oportunidades.

Por fim, permanecemos com visão positiva para os fundos de papeis com portfólios majoritariamente indexados em CDI+, dado que nossa expectativa é que a taxa de juros Selic se mantenha nesses patamares mais elevados durante os próximos 6 meses. Portanto, devem seguir com pagamento de dividendos mais robustos em relação à média dos FIIs.

Portal XP Investimentos

Sancionada lei que amplia a cobertura do Fundo Garantidor de Habitação Popular

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.462/22, que permite o uso do Fundo Garantidor de Habitação Popular (FGHab) para cobrir dívidas de famílias com financiamentos do programa Casa Verde e Amarela. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (27).

A nova norma é decorrente da conversão da Medida Provisória 1114/22, aprovada em agosto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

A lei estende a cobertura do Fundo Garantidor da Habitação Popular para os financiamentos habitacionais do programa Casa Verde e Amarela, lançado em 2020 para substituir o programa Minha Casa, Minha Vida. Originalmente, o fundo recebeu uma injeção de R$ 2 bilhões para proteger o sistema financeiro de inadimplências nos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida.

As mudanças no fundo devem garantir mais financiamentos imobiliários para famílias de baixa renda, sem novos aportes da União. Hoje o fundo já cobre o pagamento das prestações do imóvel em caso de desemprego do mutuário com renda mensal familiar de até R$ 4.650, além de assumir o saldo devedor em caso de morte e invalidez permanente.

A lei sancionada permite ainda a extensão da cobertura do FGHab a imóveis já existentes. Até a edição da MP, o fundo cobria apenas imóveis novos.

Microempresas
A medida também estende o acesso do Programa Emergencial de Acesso a Crédito na modalidade de garantia (Peac-FGI) aos empréstimos contratados até 31 de dezembro de 2023. Criado durante a pandemia de Covid-19, o programa concedeu garantias para as operações contratadas em 2020 por empresas de pequeno e médio porte, além de associações e fundações.

A abrangência do programa será estendida às micro e pequenas empresas com faturamento inferior a R$ 360 mil e aos microempreendedores individuais. Além disso, o texto permite a alteração, a substituição e a dispensa das garantias constituídas durante a vigência do contrato de empréstimo. Também autoriza a alteração do tomador do crédito nos casos de incorporação, fusão ou cisão do tomador original.

O texto sancionado também prevê tratamento especial a microempreendedores individuais e microempresas na cobrança de comissão pecuniária de fundos com finalidades específicas que contem com a participação da União. Com isso, essas empresas terão o custo reduzido ao tomar um crédito.

A nova lei prorroga ainda para 1º de janeiro de 2024 o prazo de devolução à União dos valores não comprometidos com garantias concedidas do Peac-FGI. Na legislação anterior, o resgate de cotas deveria ser feito neste ano.

Fonte: Agência Câmara de Notícias