Eleitores têm até sábado para baixar ou atualizar o e-Título

Os eleitores de todo país têm até o próximo sábado (29), véspera do segundo turno das eleições que ocorrem no domingo (30), para baixar ou atualizar o e-Título, documento eletrônico de identificação que substitui a versão impressa do título de eleitor.

Implementado em 2018, e-Título pode ser baixado no celular para ser apresentado no momento da votação, caso esteja atualizado e com foto. Ele também pode ser utilizado para consultar o local de votação, bem como justificar ausência às urnas, emitir certidão de quitação eleitoral e nada consta criminal, entre outros serviços.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até a véspera do primeiro turno, que ocorreu no dia 2 de outubro, cerca de 30 milhões de eleitores ativaram o aplicativo no Brasil e no exterior. Deste total, 13 milhões de ativações foram efetivadas em 2022.

“O TSE orienta o eleitorado a seguir as regras de utilização e baixar ou atualizar o e-Título o quanto antes para evitar dificuldades que possam surgir ao deixar a emissão para a última hora”, informa o TSE.

download do aplicativo e-Título é gratuito e pode ser feito em celulares e tablets, para os sistemas Android e iOS, via App Store e Google Play.

O TSE explica que o eleitor precisa ter um registro na Justiça Eleitoral para liberar o título digital, que pode ser acessado a qualquer momento. Depois de baixar o aplicativo, basta inserir os dados pessoais solicitados e responder a algumas perguntas. Para validar o acesso, as informações são cruzadas com as que constam no sistema da Justiça Eleitoral.

Ainda segundo o tribunal, eleitores que já têm o e-Título devem verificar se está tudo certo, mantendo o aplicativo atualizado. Dificuldades costumam ser resolvidas com a reinstalação do aplicativo. “Porém, a orientação é que eleitores não deixem para a última hora, pois no dia da eleição não será possível resolver eventuais problemas com o uso do app”.

Agência Brasil

Prévia da inflação, IPCA-15 sobe 0,16% em outubro, revela IBGE

Depois de dois meses consecutivos de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação do mês, referente a outubro, subiu 0,16%. No ano, o indicador acumula alta de 4,80% e de 6,85% nos últimos 12 meses. O recuo de 6,14% no preço dos combustíveis influenciou o resultado como ocorreu nos últimos meses. Os números foram divulgados, hoje (25), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre os grupos, apenas os de Transportes (-0,64%), de Comunicação (-0,42%) e de Artigos de Residência (-0,35%) caíram em outubro. Nos Transportes, o motivo da queda tem relação com a retração nos preços dos quatro combustíveis: etanol (-9,47%), gasolina (-5,92%), óleo diesel (-3,52%) e gás veicular (-1,33%). Segundo o IBGE, o maior impacto negativo entre os subitens do IPCA-15 partiu da gasolina com alta de 0,29 ponto percentual (pp).

A pesquisa indicou, ainda, que a queda nos Transportes está abaixo da notada no mês anterior, quando caiu 2,35%. O maior impacto positivo individual (0,18 pp), em outubro, foi provocado pelas passagens aéreas, que aumentaram 28,17%, enquanto em setembro tinham subido 8,20%. Os reajustes de 12% em Fortaleza, a partir de 1º de setembro; e de 5% em Porto Alegre, a partir de 4 de outubro, contribuíram para o aumento em ônibus intermunicipal (0,42%), além das altas de emplacamento e licença (1,72%) e conserto de automóvel (0,64%). Estes dois subitens são de grande peso no grupo.

Altas

Ainda conforme a pesquisa, o grupo de Saúde e Cuidados Pessoais (0,10 pp) foi o que provocou maior impacto entre as altas. Influenciados, principalmente, pela elevação nos planos de saúde (1,44%), os preços subiram 0,80% em outubro. “Essa aceleração foi influenciada por reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nos planos de saúde contratados antes da Lei nº 9.656/98 e com vigência retroativa desde julho. O aumento nos preços de itens de higiene pessoal (1,10%) também influenciou a alta no grupo”, informou o IBGE.

O Vestuário registrou a maior variação (1,43%) entre os grupos. Os destaques foram as altas de calçados e acessórios (1,82%), das roupas infantis (1,71%) e das joias e bijuterias (1%). Já as roupas masculinas (1,54%) e femininas (0,98%) apresentaram desaceleração ante o mês anterior.

Segundo o IBGE, a alta de Alimentação e Bebidas (0,21%), grupo que havia recuado em setembro, também explica a volta do índice geral para o campo positivo. Influenciada pelo aumento nos preços das frutas (4,61%), da batata-inglesa (20,11%), do tomate (6,25%) e da cebola (5,86%), a alimentação no domicílio subiu 0,14%. Em movimento contrário, o leite longa vida (-9,91%), o óleo de soja (-3,71%) e as carnes (0,56%) registraram quedas nos preços.

A alimentação fora do domicílio passou de 0,59% em setembro para 0,37% em outubro. Houve elevação na refeição de 0,44% em outubro, enquanto em setembro tinha sido de 0,36%. No entanto, o lanche, que teve variação de 0,94% nos preços em setembro, desacelerou e anotou alta de 0,23% em outubro.

Com o aumento de 0,07% da energia elétrica, o grupo Habitação teve alta de 0,28%. “Com a Lei Complementar 194/22, os serviços de transmissão e distribuição foram retirados da base de cálculo do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS) em alguns estados. Mas foram identificados casos em que houve continuidade da cobrança e, no IPCA-15 de outubro, ocorreram ajustes para compensar a retirada do ICMS, a fim de contabilizar na conta padrão o que foi cobrado dos consumidores”, disse o IBGE.

Acrescentou que, de forma voluntária, algumas concessionárias também decidiram retirar os serviços de transmissão e distribuição da base de cálculo do ICMS. “Isso foi levado em consideração na conta padrão, que, nesses casos, tem esses serviços retirados da base de cálculo do imposto”, indicou.

A taxa de água e esgoto foi outra, dentro do indicador, que aumentou (0,39%). O resultado foi impactado pelo reajuste médio de 13,22% aplicado em uma das concessionárias de Porto Alegre (3,36%) no fim de setembro.

Regiões

O IPCA-15 de outubro apontou, também, que nove das 11 áreas pesquisadas tiveram inflação em outubro. “A maior variação foi registrada em Brasília (0,56%), com o impacto da alta nos preços das passagens aéreas (37,59%), e a menor, em Curitiba (-0,24%), influenciada pela queda da gasolina (-6,58%)”.

Pesquisa

De acordo com o IBGE, a diferença entre o IPCA-15 e o IPCA, que é o indicador oficial da inflação no país, está relacionada apenas ao período de coleta e à abrangência geográfica. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de setembro a 13 de outubro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de agosto a 14 de setembro de 2022 (base).

“O IPCA-15 refere-se a famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia”, finalizou o IBGE.

Agência Brasil

Casas modulares: as vantagens e desvantagens da nova tendência do mercado imobiliário

Em 2021, surgiu um rumor de que Elon Musk estaria vivendo em uma casa modular de 36 m², fabricada pela startup Boxabl. Bastou esta simples menção para que uma fila de 50 mil pessoas se formasse para conhecer os projetos de residência da empresa. Depois, o caso foi esclarecido: o homem mais rico do mundo não morava lá, mas acabou elogiando a iniciativa.

Mas, afinal, o que são as casas modulares? Podemos dizer que elas são um novo conceito de moradia. A construção modular é feita offsite, ou seja, é fabricada fora do local onde será instalada. Ela funciona como se fosse um produto, que você compra e manda entregar pronta em seu terreno. Neste ramo, existem basicamente duas formas de construção modular: a 2D e a 3D. “Na primeira, fabricamos a parede, o piso e o teto separadamente, enquanto na 3D o bloco inteiro já sai pronto para ser montado”, explica Felipe Ventura, CEO da Opus Construções Modulares, que já fabricou e entregou mais de 90 mil m² em módulos habitáveis para as principais empresas de construção civil e mineração do Brasil.

“A construção modular vem para revolucionar o mercado imobiliário e a construção civil”, comenta Kleverson Passos, idealizador da Jomi Houses, com foco no mercado de construção modular. Quanto à sua composição, as casas modulares podem ser feitas de diversos materiais, como madeira em seus mais variados formatos: bruta, engenheirada, madeira laminada colada (MLC), woodframe e chapas de OSB. Ainda existem as opções de steelframe, compostas por aço galvanizado e aço-carbono com chapa cimentícia, e as placas de concreto.

Quais as vantagens?

Os grandes benefícios de se investir nas construções modulares é a rapidez e baixo custo. Uma obra que demoraria cerca de um ano e meio para ser construída em alvenaria tradicional é feita com módulos em questão de meses, já que as estruturas saem prontas da fábrica, restando apenas a montagem. Inclusive, existem modelos que já chegam ao local de destino com a fiação elétrica e hidráulica instaladas. Além do tempo, o valor também é reduzido, já que há menos gastos com materiais e mão-de-obra.

Ainda, os materiais utilizados para a fabricação dos módulos são tão resistentes (ou até mais) que o concreto. “O aço é uma das matérias-primas mais resistentes que existe, além de ter mais longevidade. Se você golpear uma parede de concreto com uma marreta, ela vai quebrar, enquanto o aço irá apenas entortar”, ressalta Felipe Ventura. Atualmente, os módulos também contam com tratamentos termoacústicos, que permitem um maior isolamento do som e temperatura, como nas construções tradicionais.

“Outro aspecto que chama muito atenção é o layout, que possui um conceito mais minimalista e é muito instagramável”, afirma Kleverson Passos. Portanto, engana-se quem pensa que as casas modulares são todas iguais. “Quando falamos de modularização, você precisa ter um módulo básico, igual uma peça de lego. Em uma caixa de lego, uma peça é parecida com a outra, mas montando essas peças de formas diferentes, você tem edificações diferentes”, completa Ventura.

Porém, um fator que merece atenção é o fato das casas modulares não se darem bem em terrenos íngremes. Sua montagem demanda uma superfície plana por se tratar de uma construção autoportante, que não possui sustentação como na alvenaria.

Um modelo de construção sustentável

Segundo relatório publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em 2020, a área da construção civil é responsável por 38% das emissões de dióxido de carbono (CO₂). Os impactos acontecem desde a extração da matéria-prima e fabricação de materiais até a execução de obras e descarte de resíduos. Ainda, em tese de doutorado feita na USP São Carlos em 2009, foi atestado que a construção civil é responsável por 51% a 70% dos resíduos sólidos urbanos.

Enquanto isso, a construção modular é uma alternativa sustentável, porque reduz a quase zero o desperdício de materiais, além de utilizar menos água, brita, cimento, areia, entre outros materiais comuns na alvenaria. “A construção modular permite que você utilize os recursos de forma milimetricamente calculada. Uma chapa de aço vai ser cortada exatamente na metragem necessária”, diz Felipe Ventura. Além disso, existem módulos que vão além, como os projetos da Jomi Houses, que serão compostos por painéis solares e sistemas de reutilização de água da chuva.

Realidade brasileira e o futuro

A verdade é que o Brasil ainda está engatinhando no mercado de construções modulares, que surgiu após a Segunda Guerra Mundial, quando o modelo foi utilizado para recuperar cidades dos Estados Unidos e da Europa após o conflito. Porém, alguns setores, principalmente do mundo corporativo, já enxergam os benefícios de se optar pelos módulos habitacionais.

De acordo com pesquisa do Markets and Markets, este mercado representou US$ 82,3 bilhões em escala mundial em 2020, cerca de R$ 436 bilhões na cotação atual – e a expectativa é que chegue a aproximadamente R$ 577 bilhões em 2025, sendo o Brasil, a China e o Japão apontados como os países com mais oportunidade para se desenvolver.

É pensando nesta realidade que a Jomi Houses aposta em um empreendimento de casas modulares para locação de temporada. “O nosso foco são os clientes que buscam comprar para ter rentabilidade”, expõe Kleverson. O primeiro projeto da empresa está sendo construído em Pedra Azul, ponto turístico do Espírito Santo, e tem previsão de conclusão para 2023. E tem mais: a iniciativa conta com Marcus Buaiz como sócio. “É uma proposta inovadora em ramos já consolidados. Além disso, o projeto tem DNA capixaba e será o modelo para a expansão desse formato de negócios para outros estados”, comenta o empresário.

Além de instagramáveis, as casas modulares possuem uma construção mais ágil e barata, como este projeto desenvolvido pela Jomi Houses — Foto: Divulgação
Além de instagramáveis, as casas modulares possuem uma construção mais ágil e barata, como este projeto desenvolvido pela Jomi Houses — Foto: Divulgação

Já a Opus busca promover a industrialização da construção civil com abertura de uma nova fábrica. Nela, os processos de modularização serão automatizados e terão ajuda da tecnologia, como acontece na indústria automobilística. “Além de aumentar a escala da produção, queremos expandir nosso portfólio, explorando outras áreas do mercado modular, como a fabricação de casas”, explica Felipe. A nova indústria tem previsão para ser aberta até janeiro de 2023 e estima que irá aumentar a capacidade produtiva de mil módulos por ano para 13 mil. “A expectativa é produzir 10 casas por dia e entregar a compra, já montada, dentro de 7 dias”, completa.

Casa Vogue

Preços de aluguel de salas comerciais voltam a subir em setembro

Segundo o Índice FipeZap, os preços de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 metros quadrados se mantiveram praticamente estáveis em setembro (0,04%), enquanto os preços de locação do segmento avançaram 0,37% no mês passado. No mês o IPCA registrou uma deflação de 0,29%, enquanto o IGP-M/FGV registrou recuo de 0,95%.

Entre as 10 cidades onde o segmento comercial é monitorado pelo índice, os preços de venda apresentaram elevação em: Curitiba (1,05%); Salvador (0,74%); São Paulo (0,26%); e Niterói (0,12%). Nas demais localidades os preços caíram: Rio de Janeiro (-0,64%); Porto Alegre (-0,33%); Florianópolis (-0,24%); Campinas (-0,17%), Belo Horizonte (-0,16%) e Brasília (-0,13%).

Já o valor do aluguel de salas e conjuntos comerciais registrou alta em todas as localidades monitoradas pelo índice: Salvador (1,99%), Campinas (0,66%), Porto Alegre (0,63%), Florianópolis (0,49%), São Paulo (0,37%), Curitiba (0,33%), Niterói (0,11%), Rio de Janeiro (0,05%), Brasília (0,02%) e Belo Horizonte (0,01%).

Desempenho em 12 meses

Os preços de venda de imóveis comerciais também se mantiveram praticamente estáveis nos últimos 12 meses (-0,02%), em contraste aos preços de locação do segmento, que acumularam uma alta nominal de 4,64% no mesmo período. Ambas as variações se mantiveram abaixo do comportamento do IPCA (7,17%) e o IGP-M/FGV (8,25%).

Nos últimos 12 meses foi observado aumento nos preços de venda dos imóveis comerciais em: Curitiba (11,29%); Florianópolis (2,32%); Niterói (1,53%) e São Paulo (1,13%); contrastando com quedas em: Brasília (-7,02%); Rio de Janeiro (-3,40%); Belo Horizonte (-2,58%); Salvador (-2,41%), Porto Alegre (-0,47%); e Campinas (-0,01%).

Quanto à variação do aluguel comercial nos últimos 12 meses, o aumento ocorre em todas as localidades monitoradas: Florianópolis (9,10%); Curitiba (8,26%); Campinas (6,80%); Brasília (5,17%), Salvador (5,01%); São Paulo (4,89%); Porto Alegre (3,84%); Niterói (3,44%); Rio de Janeiro (3,37%); e Belo Horizonte (2,07%).

Valor do metro quadrado

Em setembro, o valor médio do metro quadrado de imóveis comerciais anunciados nas cidades monitoradas pelo índice FipeZAP foi de R$ 8.444/m², no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R$ 39,43/m² entre os disponibilizados para locação.

Considerando todas as 10 cidades monitoradas pelo índice, a cidade de São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R$ 9.871/m2), quanto para locação desses imóveis (R$ 47,22/m2). Comparativamente, no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados no último mês foram de R$ 8.884/m² e de R$ 38,88/m², respectivamente.

Rentabilidade do aluguel comercial

Pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda, é possível calcular uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir em imóveis com a finalidade de obter renda com o aluguel. O indicador pode ajudar a avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a alternativas de investimento disponíveis.

Em setembro, o retorno médio do aluguel de imóveis comerciais foi de 5,74% ao ano, superando a rentabilidade projetada para a locação de imóveis residenciais (5,07% ao ano). Mesmo com o avanço, a rentabilidade do aluguel (em ambos segmentos) se manteve abaixo do retorno médio esperado de aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.

Entre as localidades monitoradas, os maiores retornos do aluguel comercial foram: Salvador (8,05% ao ano), Campinas (6,68% ao ano.), Brasília (6,25% ao ano.) e São Paulo (6,01% ao ano.).

Exame Online

Alexandre Frankel, da Housi, aposta no bilionário mercado da moradia grátis

Aos 44 anos, Alexandre Frankel, fundador da Vitacon com o irmão Ariel Frankel e da Housi é empreendedor do setor imobiliário e tem o ramo nas veias. Só que vai bem além disso. Sempre gostou — e se dedicou — a pensar a cidade, a mobilidade e as tendências de futuro. E, junto com isso, trouxe muita inovação ao setor, como a tendência dos compactos e ultracompactos há mais de uma década. Viajou o Brasil falando do assunto: como melhorar a qualidade de vida das pessoas, com custo acessível de moradia e ainda ajudar a descarbonizar os grandes centros urbanos? Apartamentos menores e mais bem localizados eram a solução. O engajamento ajudou no sucesso da Housi, uma startup com apenas três anos de história e que neste ano deve alcançar R$ 100 milhões em receita e já com resultados positivos (desde meados do ano passado).

Os compactos que sempre defendeu, para que as pessoas pudessem morar perto do trabalho, atraiu críticas de empresários tradicionais do setor e foi tratado como um nicho pequeno no início, mas responde hoje por cerca de 70% dos lançamentos em São Paulo e agora está espalhado por diversas grandes cidades no país. Com 12 anos de existência, a Vitacon já lançou o equivalente a R$ 7,7 bilhões em valor geral de vendas (VGV), em imóveis, principalmente em unidades compactas. Por compacto, entende-se apartamentos abaixo de 40 metros quadrados.

Exatamente uma década atrás, Alexandre trouxe para um empreendimento na Vila Olímpia, bairro paulista berço da Vitacon, o arquiteto nova-iorquino Graham Hill especialista em móveis modulares e multifuncionais para decorar pequenos espaços. O lançamento da empresa era então o menor da cidade, com 19 metros quadrados. Mas esse nem entrou para a história como o definitivamente menor. Dois anos depois, vendeu em uma semana os apartamentos de dez metros quadrados, que aceitavam um carro como pagamento, de 10 metros quadrados no Bom Retiro, no coração da cidade de São Paulo.

Agora, novamente à frente de seu tempo, sonha com a moradia custo zero, em um modelo implementado pela Housi no qual a casa é o canal para consumo de toda sorte de produtos e serviços. “Por que você não paga para o usar o Instagram? Porque as empresas que querem te acessar como consumidor é que geram a receita. É a mesma lógica para a casa, no futuro.”

Outra bandeira de Alexandre, há mais de uma década, é a cultura do compartilhamento de bens e serviços — tudo, é claro, por meio da tecnologia. Quando a Quinto Andar ainda era uma ideia se organizando na cidade de Campinas, Frankel comprava a startup Sampa House, que queria gerir, mas com muitos serviços acoplados, o aluguel para quem adquiria uma unidade Vitacon pensando em renda com locação. O negócio não vingou, mas foi um embrião. “Inovar tem percalços. Tudo que fazemos hoje na Housi é derivado do que plantamos. Surfamos as mudanças do setor e de comportamento de tudo que implementamos lá atrás”, avalia ele, em entrevista à Revista EXAME.

Apesar da paixão pelos tijolos, o empresário sempre foi inconformado com os desafios de escala do setor. A atividade de construção e incorporação se provou um negócio regional, depois do fracasso retumbante das empresas que tentaram operar em nível nacional — a história da recuperação judicial da PDG Realty foi o símbolo maior do fim dessa ideia. Há quatro anos, Alexandre começou a falar, antes de passar o bastão da Vitacon para o irmão Ariel, que queria deixar o mundo dos ‘bricks’, tijolos, para se dedicar mais ao mundo dos ‘bits’, do mundo digital.

Agora, se dedica à Housi, que tem 300 empreendimentos na carteira, espalhados por 120 cidades do país, mas nenhum ativo no balanço. Quem constrói e incorpora são mais de 400 parceiros espalhados pelo Brasil. Alexandre coloca a marca e o software que opera o condomínio. A última novidade foi vender um empreendimento de uma incorporadora parceira, com a marca Housi, inteiro no metaverso. A companhia recebeu um único aporte de US$ 50 milhões, da gestora Redpoint eventures.

Embora no modelo atual, a Housi funcione diretamente em condomínios, não importando se quem mora é proprietário ou locatário, a expansão do negócio está diretamente relacionada à expectativa de expansão do mercado de aluguel no Brasil. Atualmente, do estoque nacional de 70 milhões de habitações, 21% são dedicadas à locação. Alexandre acredita que esse percentual está desatualizado e que haverá uma forte expansão do aluguel — um mercado bilionário ainda a ser melhor explorado. Nessa nova realidade, os serviços funcionam como grande diferencial e devem fazer com que surjam cada vez mais nichos especializados, como moradias estudantis, para quem tem pets, para o público maduro e muito outras tendências que sequer estão previstas.

Em 2020, a Housi chegou a tentar o IPO, o que mudou de lá para cá no negócio?

Alexandre Frankel: No pré-pandemia, a gente operava os compactos, pensando na gestão do aluguel, com serviços. Seríamos uma empresa de properties, com muitos ativos. Daí com a pandemia foi tudo a zero. Acabaram as viagens corporativas, acabou lazer, tudo. Ficou tudo parado. Tivemos que nos reinventar. Um empreendedor do Sul do país apareceu querendo colocar a Housi como a marca do prédio que iria incorporar. Até então, a gente não fazia isso. Mas o modelo deu super certo. Vendeu tudo em uma semana, em Porto Alegre, que é uma praça difícil. E aí não parou mais. Com isso, fazer a gestão do aluguel, que era a ideia original da Housi, se transformou em apenas mais uma das receitas, hoje com cerca de 12% do total. A gente embarca tudo para o incorporador. É como se os prédios antes fossem analógicos e agora se transformaram em digitais. Antes, só tinham uma portaria. E agora embarcamos tudo no condomínio, onde o morador pode fazer tudo por um aplicativo no celular e dentro do próprio prédio. Temos empresas gigantes agora que plugam as soluções nos empreendimentos: Rappi, iFood, Unilever, Pets, Magazine Luiza e muitas outras. Colocamos carro por assinatura, adega, mercado, água, serviços para pet, lavanderia, sistema de segurança, wi-fi, conexão, Netflix, carregador de carros elétricos e até cartório. Agora o prédio vai muito além do que só moradia.

Você se inspirou em alguma empresa lá fora?

Frankel: Sabe que não. Uma das grandes dificuldades que a gente enfrenta é explicar o que somos. Eu ‘sou’ o app residencial do Brasil. Não tem nenhum aplicativo, nenhuma empresa, que faça exatamente o que a gente faz. Por isso eu tento buscar inspiração em outros setores. E o mercado de software é o que chega mais perto. Você tem diversas fabricantes de celulares: Motorola, Samsung, Nokia e outros tantos. Mas eles precisam do sistema operacional Android para tornar aquele produto funcional. É isso que a Housi faz. Torna o condomínio operacional.

Então você é software da moradia?

Frankel: Eu diria que somos o sistema operacional. O que muda um pouco também é que construímos essa marca forte nacional. Em um ano bom do setor, o Brasil tem entre 300 e 350 mil unidades de lançamento. As empresas de capital aberto devem ter entre 30% e 40% desse total, somando todas. Ou seja, 70% é totalmente pulverizado. Os incorporadores pequenos e médios, que fazem dois prédios por ano, se tanto, não têm marca. Então eles usam o nome Housi. É algo como o Intel inside. Você pega um computador feito por um fabricante não tão conhecido e coloca uma garantia.

E o que mais vocês podem oferecer para o parceiro incorporador?

Frankel: Agora estamos partindo para ser uma fonte de escala e, indiretamente, de funding. O incorporador que for Housi já terá diversas preocupações solucionadas, tanto na estrutura do empreendimento, com energia limpa, como no uso de materiais. Entregamos isso pronto para eles. E isso já os qualificam para acessar linhas diferenciadas de financiamento porque tornamos os prédios mais sustentáveis. Os pequenos não conseguem ter essa estrutura ESG. Então, nós fornecemos as soluções e os modelos. Além disso, como especificamos os materiais, isso nos qualifica para negociar condições de compra muito melhores para esse incorporador. No ano que vem, por exemplo, já sabemos que seremos os maiores compradores de elevadores do Brasil, pelo volume de empreendimentos com a bandeira Housi que vão subir. Estamos fazendo uma espécie de compra coletiva. Vale para tudo que é replicável, como cerâmica, louças e metais. Estamos fazendo até materiais exclusivos Housi. A próxima fronteira é negociar com as grandes cimenteiras, fornecedores de aço. Por que não? É uma escala nacional que nenhuma construtora conseguiu. Pela primeira vez, esse benefício se torna acessível.

Mas, para o morador, todos esses serviços e comodidades que vocês colocam têm custo?

Frankel: Não. Ao contrário. O condomínio tem receita e fica mais barato. Assim como a Housi participa da receita de todas as transações com parceiros, uma parte reverbera para o condomínio. E o custo do investimento de adega, geladeiras, vendor machines, e tudo mais é da empresa parceira, que vende o produto ou serviço no prédio.

E qual a próxima fronteira da moradia?

Frankel: Meu sonho é a moradia custo zero. Tudo vai migrar para dentro da casa das pessoas. Haverá uma receita jamais imaginada de mídia, de consumo, de e-commerce e a moradia vai ficar com custo irrelevante. Então, ela vai ser infinitamente melhor, com mais serviços, e mais barata. A moradia será um meio. Obviamente tem muitos passos para chegar lá. Mas a visão é essa.

No modelo atual, a operação da Housi independe se os moradores dos condomínios são proprietários ou locatários. Há algum tempo, porém, você fala dos nichos específicos de mercado e de como o aluguel é cada vez mais uma tendência. Você ainda acredita nisso, até chegarmos à moradia de graça?

Frankel: Na Housi, os imóveis alugados respondem por 40%. E acredito muito no crescimento. Se a gente pegar, não o que está em estoque, mas o que está chegando no mercado, eu estimo que a locação já chegou em 30% e acredito que vai alcançar os 50% nos próximos dez a quinze anos. As pessoas ficam procurando explicação para essa mudança na taxa de juros, tentando adivinhar tendências de tipologia. Para mim, é puramente comportamental e filosófico. O motor é vontade de não imobilização. De liberdade. Não faz parte da concepção de vida do jovem. Ele não vê justificativa de se imobilizar financeiramente e fisicamente também. Não há nada que faça ele ver sentido em ficar ilíquido, endividado, pagando juros por 30 anos.

Mas como você vê o futuro: as grandes incorporadoras vão virar suas clientes ou vão partir para, cada vez mais, criar as próprias soluções?

Frankel: Elas podem tentar, mas não terão escala. As gigantes do setor fazem quantos empreendimentos por ano? De 20 a 30 prédios. É pouco para você agregar a indústria. Porque uma Magalu vai ter trabalho de falar e gerir algo desse tamanho? E hoje uma incorporadora não consegue ter o número de programadores que nós temos. São quase 100. Por isso entendo que o modelo é totalmente colaborativo e cooperativo. Cada um na sua especialidade. Um entende tudo de tijolo, engenharia, projeto, compra de terreno e aprovação. Ele não precisa entender de software. Já estamos com algumas grandes: Moura Dubeux, Tenda, Plano & Plano, tudo de modelo econômico. Esse é um desenho também que independe da faixa de renda. Temos hoje cerca de 100 empresas parceiras e mais de 200 soluções, que são totalmente flexíveis para se adaptar às necessidades do incorporador e do tipo de moradia.

Exame Online

Trabalhador com filho deficiente poderá ter privilégios na jornada de trabalho

As regras trabalhistas podem ser alteradas para beneficiar os empregados que têm filhos com deficiência, enteado ou criança sob guarda judicial com deficiência comprovada por perícia médica ou até mesmo dependente nessa condição. O Projeto de Lei (PL) 2.436/2022 prevê jornada especial de trabalho, sem prejuízo do salário, mediante acordo coletivo.

De autoria do senador Romário (PL-RJ), o PL modifica o artigo 62-A da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que rege os contratos com carteira de trabalho assinada. Para ele, a medida é “fundamental para a boa recuperação da saúde dos
entes queridos, manutenção do equilíbrio familiar e bem-estar do trabalhador”.

O texto da proposta especifica que a jornada especial deve ser concedida sempre que houver a necessidade de assistência direta em horários coincidentes com o de trabalho, independentemente de sua compensação.

Será preciso definir o horário diferenciado no âmbito das negociações coletivas entre empregadores e empregados, respeitando a responsabilidade social das empresas e suas reais disponibilidades. O projeto ainda tramita no Congresso Nacional e depende de sanção presidencial para ser colocado em prática.

Jornal do Comércio

Cinco tendências do Mercado Imobiliário

A startup UBlink, proptech focada em locação, compra e venda de imóveis, chegou ao mercado há pouco mais de seis meses e já puxa a fila em inovações tecnológicas que são tendências, no curto prazo, e se mostram fundamentais diante das mudanças de comportamento aceleradas pela pandemia de covid-19.

“O amanhã é agora”, afirma Rogério Santos, um dos fundadores da UBlink. Com mais de 30 anos de experiência no setor imobiliário, o empresário listou algumas novidades do mercado:

1 – Volta aos grandes centros

Durante os dois anos de isolamento social e trabalho remoto, muita gente trocou a vida nos grandes centros pela possibilidade de morar mais perto da natureza, em cidades do interior ou do litoral.

Com a retomada do trabalho nos escritórios, ainda que parcial, vem ocorrendo um movimento de volta aos grandes centros em busca de mais praticidade, no dia a dia, e de maior número de opções de cultura e lazer, além de escolas de referência para os filhos. Isso se reflete na demanda por moradias para compra e aluguel.

2 – Digitalização e simplificação de documentos

A quarentena já tinha acelerado a necessidade do processo de digitalização de documentos e, em agosto deste ano, a MP dos Cartórios foi convertida em lei, possibilitando reduzir o volume de documentação para que quem compra um imóvel tenha segurança jurídica. O processo de compra e vendas está mais rápido, e há processos que levavam semanas e já podem ser realizados em poucos dias ou horas.

3 – Tomada de decisão baseada em dados

Cada vez mais, há dados disponíveis sobre o mercado imobiliário e indicadores que afetam o setor, como regras em relação ao potencial construtivo em cada área da cidade, malha de transporte público, hospitais e escolas no entorno de um empreendimento.

4 – Uso da tecnologia para conhecer detalhes do imóvel e para planejar a decoração

Se o tempo costuma ser escasso para quem procura um imóvel, o mesmo não se pode dizer em relação ao grau de exigência dos clientes, que só aumenta. Com a visita virtual a um imóvel, o consumidor consegue, além de ver a planta completa do apartamento, da casa ou da unidade comercial, ter acesso a informações como a posição do sol e tirar medidas dos cômodos para planejar o mobiliário e a decoração.

5 – Segurança

Em um mundo em que dados pessoais são cada vez mais compartilhados e que os relatos de crimes relacionados a inquilinos com informações falsas são crescentes, o cuidado com a segurança tem de ser muito superior ao oferecido pela média do mercado.

Negócios & Cia

Atendimento odontológico do Seconci-Rio em cinco pontos da cidade

Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Saúde Bucal, o Seconci-Rio alerta para a importância de se estar em dia com as consultas odontológicas, tanto para avaliação, quanto para tratamento, pois uma boca saudável é motivo não só para um sorriso bonito, como também para o bem-estar geral do indivíduo . Para garantir esse atendimento aos trabalhadores das empresas contribuintes, há consultórios em cinco localidades da cidade, facilitando esse acesso a um dentista.

De acordo com o coordenador do departamento de odontologia do Seconci-Rio, Leonardo Vieira, todos os consultórios possuem a infraestrutura necessária para consultas de avaliação e tratamento, com todos os cuidados de higiene e saúde necessários.

Confira os locais de atendimento:

Praça da Bandeira/sede: Segunda e sexta, das 8h às 17h / Terça e quinta, das 8h às 19H / Quarta, das 8h às 18h / Sábados, das 8h às 12h (quinzenalmente)
Rua Pará, 141 – Praça da bandeira

Niterói: Quinta-feira, das 8h às 17h
Rua da Conceição, 154, sala 505 – Edifício Galery Center – Centro

São Gonçalo: Segunda, das 13h às 18h
Rua. Dr. Feliciano Sodré, 78, Sala 812 – Centro

Jacarepaguá: Segunda, das 15h às 19h / Sexta, das 8h às 17h
Avenida Geremário Dantas, nº 800, sala 308

Barra da Tijuca: Terça e quarta, das 8h às 17h
Avenida Rosauro Estelita, nº 155, Barra da Tijuca (odonto itinerante – canteiro de obras do Latitud Condominium Design – RJZ Cyrela)


A consultas precisam ser agendadas:
|| Telefone/Whatsapp: (21) 2101.2555

Imposto de Renda 2022: Receita abre hoje consulta ao lote residual de restituição de outubro

A Receita libera hoje, a partir das 10h, a consulta ao o lote residual de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) referente ao mês de outubro de 2022. Ao todo, 471.447 contribuintes receberão no total R$ 800 milhões.

Do montante liberado, R$ 269.910.856,86 serão pagos aos contribuintes com prioridade legal, sendo 6.483 idosos acima de 80 anos. Outros 54.365 têm entre 60 e 79 anos; 5.516 possuem alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 23.070 têm cuja maior fonte de renda seja o magistério também serão beneficiados neste lote.

O restante do lote será destinado a 382.013 contribuintes não prioritários que entregaram declarações de exercícios anteriores até 30 de maio. 

Para saber se a restituição está disponível, o contribuinte deve acessar a página da Receita Federal na internet (www.gov.br/receitafederal), clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Consultar a restituição”. A página apresenta as orientações e os canais de prestação do serviço, permitindo uma consulta simplificada ou uma consulta completa da situação da declaração, por meio do extrato de processamento, acessado no e-CAC.

Caso identifique alguma pendência na declaração, o contribuinte pode retificar a declaração, corrigindo as informações que eventualmente estejam equivocadas. Além do site da Receita, também é possível consultar o andamento da restituição pela plataforma Gov.br. Ao entrar na página, o contribuinte deve clicar no botão “Iniciar”, de cor verde no destaque na tela e, na nova janela, inserir os dados e avançar.

Outros serviços digitais da plataforma Gov.br podem ser acessados por meio da opção “Serviços” no menu do site.

O pagamento da restituição é realizado diretamente na conta bancária informada na declaração de Imposto de Renda, de forma direta ou por indicação de chave Pix.

Se, por algum motivo, o crédito não for realizado (por exemplo, a conta informada foi desativada), os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil (BB). Neste caso, o cidadão poderá reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, acessando o endereço https://www.bb.com.br/irpf ou ligando para a central de relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição no prazo de um ano, deverá requerê-lo pelo Portal e-CAC, disponível no site da Receita Federal, acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicando em ” Meu Imposto de Renda” e “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.

Extra

IPC-S sobe 0,62% na 3ª prévia de outubro, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) avançou 0,62% na terceira quadrissemana de outubro, após alta de 0,42% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (24) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,97% em 12 meses, maior do que o avanço de 4,77% registrado na segunda quadrissemana de outubro.

Cinco das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram avanço da inflação entre a segunda e a terceira leitura do mês. O destaque da terceira quadrissemana de outubro foi o grupo Transportes (-1,59% para -0,69%), com influência de gasolina (-5,68% para -3,05%).

Alimentação (0,44% para 0,65%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,74% para 0,86%), Vestuário (0,56% para 0,76%) e Despesas Diversas (0,19% para 0,22%) também registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram hortaliças e legumes (5,21% para 7,20%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,09% para 1,49%), roupas femininas (0,11% para 0,57%) e clínica veterinária (0,10% para 0,44%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (3,75% para 3,43%), Comunicação (-0,65% para -1,02%) e Habitação (0,65% para 0,64%) apresentaram recuo em suas taxas de variação, com influência dos itens passagem aérea (17,19% para 15,95%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-1,71% para -2,44%) e aluguel residencial (1,11% para 0,74%), respectivamente.

CNN Brasil