Lucro da Cury (CURY3) avança quase 50% no 1T23 após vendas e lançamentos recordes

O lucro líquido da construtora e incorporadora Cury (CURY3) somou R$ 94,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, montante 49,2% acima do registrado no mesmo período de 2022. Enquanto o lucro bruto cresceu 34,5% ante um ano antes, para R$ 223,2 milhões.

Contudo, a receita líquida da Cury registrou alta de 33% no comparativo anual, para R$ 594,9 milhões. A margem bruta subiu 0,4 ponto percentual, para 37,5%.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado atingiu R$ 122,4 milhões de janeiro a março, avanço de 52% na base anual. Com isso, a margem Ebitda ajustada da Cury subiu 2,6 p.p. na mesma base de comparação, a 20,6%.

Cury tem vendas e lançamentos recordes no 1T23

As vendas líquidas da construtora atingiram o recorde de R$ 1,07 bilhão no primeiro trimestre, altas de 43,2% na comparação anual e de 43,3% ante o quarto trimestre, segundo prévia operacional divulgada em abril.

Além disso, a velocidade de vendas (VSO) no trimestre foi de 43,4%, altas de 2 pontos percentuais na base anual e de 2,4 p.p. ante o trimestre imediatamente anterior.

No período, a empresa lançou oito empreendimentos, sendo seis em São Paulo e dois no Rio de Janeiro, com valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,42 bilhão, salto de 81,8% ante um ano antes, mas mais do que o dobro em relação ao quarto trimestre do ano anterior. Sendo assim, o dado também foi o maior da história, diz a companhia.

Estratégia ‘assertiva’

Em mensagem destinada aos investidores, os gestores da Cury ressaltaram que a estratégia de desenvolver produtos nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram grande parte da demanda do mercado imobiliário brasileiro, “tem se mostrado assertiva”.

“Estamos muito satisfeitos com outro ponto de nossa estratégia, que é concentrar maior volume de lançamentos no primeiro semestre”, ressaltou a construtora e incorporadora.

No entanto, a Cury elevou o preço médio das unidades lançadas nos três primeiros meses de 2023, para R$ 278,7 mil, avanços de 15,6% na base anual e 7,6% sobre outubro a dezembro.

Assim, a construtora e incorporadora teve geração de caixa operacional de R$ 1,8 milhão no trimestre, 89,8% abaixo do registrando um ano antes.

Money Times

Setor quer novo prazo para acionar construtoras por erros no MCMV

Com a retomada das obras do Minha Casa, Minha Vida, o setor de construção civil atua no Congresso Nacional para mudar o prazo de responsabilidade das construtoras sobre problemas em unidades habitacionais. Os chamados “vícios construtivos” vão desde falhas na pintura e defeitos no piso até erros estruturais no prédio, como risco de desabamento, e representam mais de 100 mil ações judiciais, que somam cerca de R$ 17 bilhões, segundo levantamento da Data Lawyer Insights, que encontrou alguns indicativos de fraude em parte desses processos.

Hoje a garantia para todos esses problemas tem o mesmo prazo de duração, de cinco anos, mas o setor defende que ocorra um escalonamento. A sugestão que consta num parecer apresentado ano passado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara é de um ano para falhas aparentes (como piso, pintura e fechaduras), três anos para defeitos dos elementos construtivos ou das instalações “que impliquem desatendimento aos requisitos de habitabilidade” e dez anos para problemas mais graves, que afetem a estrutura ou a fundação da obra.

As empresas do setor também pretendem mudar os prazos de cobrança desses reparos ou de indenização. O prazo que consta no Código Civil é de 180 dias, mas decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinaram que se o defeito aparecer nos primeiros cinco anos, o prazo de 180 dias vale para pedir o conserto, mas a indenização poderia ser pedida em até dez anos.

Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins diz que, se não houver mudança, as melhores construtoras ficarão de fora do programa habitacional por medo da insegurança jurídica. “Precisamos diminuir os riscos do negócio. Se criou uma indústria de processos no programa, principalmente das unidades da faixa 1 [das famílias de menor renda]”, afirmou. Estudo da CBIC apontou que parte dos processos é peça repetitiva, com laudos de vistoria e orçamentos únicos unidades diferentes e até fotos de outros imóveis.

Martins defendia que a mudança na garantia dos vícios construtivos fosse incluída na medida provisória (MP) do Minha Casa, Minha Vida para agilizar a tramitação, mas o relator, deputado Fernando Marangoni (União-SP), disse preferiu deixar o assunto de fora. “A MP vai tratar da modelagem do programa. Esse assunto é importante, mas mexe também com os prazos de garantia de todos os imóveis, então é melhor tratar no projeto de lei específico”, afirmou ao Valor.

O deputado assumiu também a relatoria desse projeto, que já foi aprovado em uma comissão da Câmara e tramita na CCJ de forma conclusiva – se aprovado, vai direto ao Senado, sem passar no plenário. A CBIC realizará amanhã reunião com cerca de cem deputados para defender a aprovação desse projeto.

Nas obras do Minha Casa, Minha Vida e de outros programas habitacionais, a discussão tem mais uma camada, segundo Luciano Godoy, professor da FGV Direito SP: a responsabilidade da Caixa Econômica Federal, por meio do Fundo Garantidor da Habitação Popular, pela qualidade das obras. “O que começou a ser questionado, especialmente nos casos da Caixa, é que se trataria de política pública”, afirma.

De forma geral, os bancos que financiam as obras não têm responsabilidade pela qualidade, mas a Justiça está sendo acionada com a tese de que a Caixa atuaria como agente financeiro, mas também estaria inserida no fornecimento da obra como financiadora do governo. Segundo Godoy, existem decisões de segunda instância que atribuem à Caixa responsabilidade porque o comprador confia na credibilidade da empresa. Procurada, a Caixa não se manifestou.

Valor Econômico

PPP Eletrônico: otimização e segurança para empresas estão entre as principais vantagens

Desde janeiro de 2023, as empresas estão obrigadas a emitir o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) exclusivamente por meio eletrônico. Especialistas afirmam que essa mudança traz benefícios para as empresas e não apenas mais trabalho.

O PPP é um documento que reúne informações importantes sobre as condições de trabalho dos colaboradores, incluindo dados sobre possíveis exposições a agentes prejudiciais e de risco à saúde. 

Confira oito benefícios do PPP Eletrônico para as organizações:

1. Minimiza os erros no preenchimento do documento;

2. Mantém as informações dos profissionais atualizadas graças à possibilidade de atualização dos dados em tempo real, de acordo com os acontecimentos;

3. Aumenta a segurança jurídica para as empresas, evitando ações judiciais indevidas, inclusive as relacionadas à aposentadoria especial;

4. Otimiza os possíveis processos de fiscalização e auditoria dos dados relacionados aos colaboradores;

5. Garante agilidade e a confiabilidade no processo de transmissão das informações aos órgãos públicos e sindicatos;

6. Permite que a empresa seja mais eficiente e transparente no apoio aos profissionais que precisam requisitar benefícios e serviços previdenciários, incluindo a aposentadoria especial;

7. Por meio dos dados gerados, permite a criação de estatísticas que podem ser úteis tanto para ações de vigilância sanitária e epidemiológica quanto para análise de riscos ambientais e monitoria da qualidade da saúde do trabalhador;

8. Minimiza a insalubridade laboral e o índice de sinistralidade.

É importante destacar que a tecnologia tem se mostrado como uma excelente aliada das organizações interessadas em progredir e se tornarem cada vez mais competitivas. Ela é útil não apenas para otimizar os processos como também para fornecer informações que apoiem tomadas de decisões. 

O segredo está na escolha da solução que melhor se adequa às necessidades do negócio, além de ter ao lado um fornecedor que se posicione como parceiro nessa jornada.

Portal Contábeis

Não há elementos que justifiquem novo aumento da taxa de juros, diz ata do Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) afirmou, nesta terça-feira, que “os cenários que poderiam requerer a retomada do ciclo de aperto monetário se tornaram menos prováveis”.

“As projeções de inflação do Copom se mantiveram relativamente estáveis desde a reunião anterior [realizada em março]”, disse o colegiado em sua ata referente a semana passada, quando manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.

Já sobre o balanço de riscos, em que o colegiado do Banco Central (BC) faz uma análise mais subjetiva do quadro inflacionário, o Copom afirmou “que a probabilidade de os cenários mais extremos de trajetória da dívida pública se reduziu”. Mas o colegiado “notou também que não houve mudança relevante nas projeções de inflação uma vez que as expectativas não se alteraram de forma significante”.

Assim, “os cenários que poderiam requerer a retomada do ciclo de aperto monetário se tornaram menos prováveis”.

“Tal comportamento reforça o entendimento de que não há relação mecânica entre a política monetária e o arcabouço fiscal”, disse o Copom. Por isso, “a execução da política monetária, neste momento, requer serenidade e paciência para incorporar as defasagens inerentes ao controle da inflação através da taxa de juros e, assim, atingir os objetivos no horizonte relevante de política monetária”.

Arcabouço fiscal

O documento diz “que a apresentação do arcabouço fiscal reduziu a incerteza associada a cenários extremos de crescimento da dívida pública”.

“O Comitê seguirá acompanhando a tramitação e a implementação do arcabouço fiscal apresentado pelo governo e em apreciação no Congresso”, disse o colegiado em sua ata referente à semana passada, quando manteve a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.

O comitê também “novamente enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a aprovação do arcabouço fiscal, uma vez que a trajetória de inflação segue condicional à reação das expectativas de inflação e das condições financeiras”.

“A materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as expectativas de inflação, a incerteza na economia, o prêmio de risco associado aos ativos domésticos e, consequentemente, as projeções do Comitê”, disse.

Valor Investe


Design Structure Matrix melhora gestão de projetos e reduz riscos em obras

A metodologia conhecida como Design Structure Matrix (DSM) enquanto opção para uma abordagem de gerenciamento de projetos foi um dos temas discutidos no 96º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), promovido pela CBIC, de 11 a 14 de abril, em São Paulo. 

A DSM é uma ferramenta de visualização de relacionamentos entre tarefas e atividades em projetos complexos. Ela permite identificar interdependências entre atividades e ajuda a otimizar o fluxo de trabalho, aumentando a eficiência e reduzindo custos.

Na construção civil, a DSM tem sido utilizada para melhorar a gestão de projetos e reduzir os riscos associados à construção de edifícios e estruturas. Por meio da DSM, é possível identificar com antecedência possíveis falhas de coordenação entre as diferentes áreas do projeto, permitindo que as equipes envolvidas possam planejar e ajustar seus cronogramas e orçamentos de acordo. 

Durante o painel “Design Structure Matrix na Abordagem de Riscos na Implantação de Inovações Tecnológicas”, no 96º ENIC, a professora da Escola Politécnica da USP, Mércia Barros, destacou a importância da tecnologia no setor. Ela afirmou que “a DSM é uma ferramenta muito útil para gerenciar projetos complexos, como os da construção. Ela permite que as equipes trabalhem de maneira colaborativa e coordenada, o que é fundamental para o sucesso do projeto”.

Sobre os riscos por trás da inovação, ela afirmou que toda a metodologia de desenvolvimento do projeto foi pautada pela mitigação de riscos dele. “Seja durante a sua produção, mas principalmente durante a vida útil desse edifício”, completou. 

A especialista ESG da Tecnisa, Luana Sato, também falou sobre controle de riscos e apresentou alguns exemplos de como o desenvolvimento dessa matriz para um produto funcionaria na prática. “Você mapeia todas essas interfaces e quando você precisa alguma alteração, seja de um produto novo que foi lançado ou de substituição de algum componente, você já tem todos os itens que precisam ser avaliados”, disse.

Ela completou destacando que assim reduz muito o risco de montar uma viabilidade de absorção dessa inovação e esquecer algum aspecto, porque já tem tudo mapeado. “Esse é um grande resultado que a matriz pode trazer”, pontuou Luana.

A utilização da DSM na construção tem demonstrado resultados positivos em diversos projetos, como por exemplo na construção industrializada. “Na construção industrializada, a DSM é fundamental para a coordenação das diferentes etapas da produção, desde o projeto até a montagem final. Ela permite uma melhor gestão do processo, o que se traduz em um produto final de maior qualidade e em um prazo menor, gastando até menos”, afirmou Edison Tateishi, diretor de operações na Lafaete Locação e na CMC Modular. 

Finalizando o debate, ele também falou sobre a importância da valorização da educação para o uso efetivo da DSM na construção civil. Segundo ele, “a DSM é uma ferramenta complexa e exige um conhecimento técnico específico para ser utilizada de maneira eficaz”. 

“É fundamental que as equipes de trabalho estejam capacitadas e treinadas para utilizar essa ferramenta de forma adequada, garantindo assim a sua efetividade na gestão do projeto”. Para ele, investir em educação e treinamento é essencial para o sucesso na implementação da DSM em projetos de construção civil. “Isso cria um círculo virtuoso de valorização não só da educação, mas também daquele profissional”, finalizou Edison. 

Agência CBIC

Conveniência, delivery, coworking: empreendimentos buscam facilitar a vida moderna

Se os bons condomínios residenciais já estiveram focados em oferecer simplesmente bons espaços para moradia e lazer, hoje eles passaram a compreender também áreas que se relacionam, por exemplo, ao consumo e ao trabalho, para facilitar a rotina dos moradores em meio às demandas da vida urbana, moderna e conectada.

Espaços de delivery, conveniência e coworking são alguns dos ambientes que se tornam cada vez mais comuns nos lançamentos imobiliários, como se nota em exemplos do Anuário Imobiliário HAUS 2023.

Lavanderia compartilhada (fundo) e sala de jogos no empreendimento Walk Brigadeiro, da Elio Winter Incorporações. | Divulgação

Os empreendimentos da linha Let’s Walk, da Elio Winter Incorporações, são pensados justamente para oferecer facilidades para quem tem um estilo de vida moderno. Por isso, oferecem espaços como coworking, lavanderia OMO com equipamentos econômicos e profissionais, minimercado aberto 24 horas e delivery box para receber compras e encomendas.

O Reserva Pinheirinho, empreendimento da Construtora Quest próximo à Linha Verde, oferece um espaço voltado para atender os moradores que têm regime de trabalho flexível, mas não podem ou não querem ter um escritório dentro de casa. O workplace conta com mesas de uso compartilhado e uma pequena sala de reuniões, além de toda a estrutura necessária para acesso a telefone e internet.

O Croma é um empreendimento projetado com diferenciais para o conforto e comodidade dos moradores. | Divulgação

O Croma, novo lançamento da Piemonte, conta com espaços como o market place, que possibilita aos moradores adquirir produtos sem precisar sair do condomínio. Além disso, o empreendimento oferece espaço de delivery e um ambiente para coworking.

Cyrela lança prédio residencial mais alto de sua história, com 42 andares

A Cyrela Brazil Realty vai lançar o prédio mais alto da sua história, com 150 metros de altura e 42 andares, na Avenida Sumaré. O projeto será o edifício mais alto de Perdizes e o nono da cidade de São Paulo.

Batizado de On The Sky by Yoo, ele também representa o maior investimento em marketing da incorporadora em um único empreendimento. Serão cerca de R$ 25 milhões em campanhas, materiais e atividades, o que corresponde a 5% do valor geral de vendas de R$ 500 milhões estimado.

“Nunca nós gastamos tanto em campanha para um único projeto”, disse o copresidente da incorporadora, Efraim Horn. A única exceção foi o residencial e comercial de luxo Éden, lançado no ano passado no Brooklyn, mas ali as vendas foram bem maiores, estimadas em R$ 2 bilhões.

Horn concedeu entrevista durante o “esquenta” do lançamento, que reuniu corretores, clientes, parceiros comerciais e imprensa. O local escolhido para a apresentação do projeto foi o lounge que fica debaixo da Roda Rico, no Parque Cândido Portinari.

A Cyrela reservou uma diária da roda-gigante de 90 metros para que os convidados pudessem experimentar a vista – numa outra referência à altura fora do comum do seu novo projeto.

“Estamos fazendo um convite aos sentidos. Queremos que as pessoas possam flutuar, sonhar e misturar céu e terra”, disse Horn, no papo com a imprensa em plena cabine da roda-gigante em movimento.

On The Sky by Yoo será erguido em um terreno de 6,5 mil metros quadrados onde havia uma concessionária em Perdizes. Em um espaço assim, normalmente são erguidos dois prédios. “Mas prédios assim já fizeram 500 nos últimos anos”, observou Horn. Então, a Cyrela optou por construir uma única torre e explorar a vista como um apelo de venda.

Prédio 'On The Sky by Yoo' será o mais alto do bairro de Perdizes
Prédio ‘On The Sky by Yoo’ será o mais alto do bairro de Perdizes Foto: Cyrela / Divulgação

Isso encarece o projeto e reduz a margem em aproximadamente 10% devido à maior complexidade das soluções de engenharia e materiais, mas vale a pena, disse. “Como nós somos uma empresa de mais de dez projetos por ano, podemos absorver isso”, explicou o executivo, que vê a perda de margem como um investimento em prol do ganho de visibilidade da incorporadora. “É um projeto com potencial para transformar o bairro”, destacou o diretor de incorporação e negócios da Cyrela, Piero Sevilla.

Os apartamentos ali sairão a R$ 15,9 mil por metro quadrado, patamar em linha com a maioria dos residenciais de alto padrão no bairro, mesmo que o projeto da Cyrela tenha atributos especiais. “É um valor democrático, acessível e justo”, disse o copresidente da incorporadora, argumentando que a esperada valorização ficará com os compradores.

O prédio terá 371 apartamentos com plantas de 28 a 162 metros quadrados, em versões com até três suítes e duas vagas de garagem. A ideia é atrair um público variado, como solteiros, famílias jovens e investidores. Isso sem contar as pessoas com capacidade de entender as inovações do edifício, isto é, aquelas com perfil “avant-garde”, nas palavras de Horn.

Uma dos atributos especiais é a piscina no 22º andar que se estende além da laje, ultrapassando as linhas verticais do edifício para que os moradores não se esqueçam que estão nas alturas. Outro diferencial é que o projeto foi desenhado pelo escritório Yoo, de Philipe Starck.

O Estado de SP

É permitido fazer demissões via WhatApp?

Se por um lado o aplicativo de mensagens Whatsapp encurta distâncias, facilita a comunicação e compartilhamento, por outro, pode causar a exposição desnecessária. A informalidade de certas ações, como dispensa trabalhista por mensagem, tem gerado dúvidas, principalmente de âmbito jurídico.

Afinal, a plataforma colabora ou é um opositor na comunicação interna? A demissão por mensagem de app é desrespeito, abuso ou não?

O advogado trabalhista, Leonardo Ribeiro, explica que, atualmente, não há nenhuma lei que proíba ou impeça a dispensa por meio de aplicativos de mensagens. Isso ocorre, porque esses apps são comumente utilizados como meio de comunicação no cotidiano das empresas.

No entanto, é importante ressaltar que a demissão feita dessa maneira deve ser realizada de forma privada e educada. Quando assim acontece, não é cabível de dano moral, e a impessoalidade não configura desrespeito ou abuso.

Ou seja, é possível realizar a dispensa por meio do aplicativo, desde que o empregador não venha a ferir nenhum direito do empregado. E caso ocorra em grupos, que cause uma exposição desnecessária do trabalhador, pode ser cabível buscar uma indenização por danos morais.

A exemplo, o caso que ocorreu em Campinas/SP, em 2021, divulgado no site do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em que uma empregada doméstica receberá R$ 5 mil de indenização do ex-patrão por ter sido acusada de ato ilícito e demitida por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

Para a 6ª turma do TST, o instrumento utilizado para a dispensa justifica a condenação. Já uma decisão do TRT da 2ª região, também do Estado de São Paulo, confirmou a validade da dispensa de uma educadora de escola infantil feita por meio do aplicativo.

Ribeiro orienta que a melhor forma de evitar processos trabalhistas seria se a demissão ocorresse de forma presencial, em uma reunião onde fosse explicado ao empregado os motivos da demissão, evitando assim qualquer mal-entendido, mantendo uma boa comunicação, esclarecendo eventual motivo, sem expor. Desta forma, eventuais processos trabalhistas são evitados de forma amigável.

“A conversação por aplicativos de mensagens pode ser utilizada como meio de comunicação entre as partes desde que seja adequada ao contexto e respeite as normas trabalhistas”, destaca Ribeiro.

O art. 487 da CLT, esclarece que a rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do empregador deve ser feita com a antecedência mínima de 30 dias, salvo acordo entre as partes ou em casos de justa causa. Isso significa que, mesmo que a comunicação seja feita por aplicativos de mensagens, caso esse seja um meio habitual entre as partes, é preciso respeitar esse prazo legal.

A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.

Resumindo, o importante é que a empresa, mesmo que faça a comunicação por aplicativos de mensagens, seja cordial, respeite as normas e os direitos trabalhistas, finaliza o advogado.

Portal Contábeis

Expectativa do mercado para inflação em 2023 e 2024 cai

A mediana das expectativas dos economistas do mercado para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2023 e 2024 caiu. A previsão para 2023 diminuiu de 6,05% para 6,02%, após cinco altas consecutivas, enquanto a projeção para 2024 recuou de 4,18% para 4,16%, depois de continuar onde estava na semana anterior.

As estimativas estão Boletim Focus do Banco Central, que concentra as expectativas dos economistas para os principais indicadores econômicos do país e é divulgado toda segunda-feira.

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3,25% em 2023 e de 3% em 2024 e 2025, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Para 2025, a previsão continuou em 4,00%, como nas últimas semanas.

Selic

A mediana das projeções para a taxa básica de juros da economia, a Selic, no fim de 2023 ficou estável em 12,50%, mesmo nível das últimas semanas. As estimativas para o final de 2024 e de 2025 também seguiram em 10,00% e 9,00%, nessa ordem.

PIB

A expectativa mediana dos economistas para o crescimento da economia, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), em 2023 continuou em 1,00%, após aumento na semana anterior. A previsão para 2024 caiu de 1,41% para 1,40%, depois de ficar estável na semana passada. A projeção para 2025 se manteve em 1,80%, após avançar na semana anterior.

Dólar

A estimativa para o dólar no fim de 2023 continuou em R$ 5,20 pela segunda semana consecutiva. Para 2024, a expectativa também ficou estável em R$ 5,25, e para 2025, a previsão caiu de R$ 5,30 para R$ 5,25.

Valor Investe

Índice de Variação de Aluguéis Residenciais varia 0,76% em abril

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) variou 0,76%, em abril de 2023, o que representa uma desaceleração em relação à taxa mensal de 0,97% registrada no mês anterior. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 8,90%, em março de 2023, para 8,84%, em abril de 2023. 

Entre março e abril, metade das cidades componentes do IVAR apresentaram queda em suas taxas de variação: Rio de Janeiro (de 2,50% para -0,25%) e Belo Horizonte (de 4,76% para -3,83%). As demais, São Paulo (de 0,74% para 2,30%) e Porto Alegre (de -1,67% para 1,24%) apresentaram acréscimo na variação do aluguel residencial, conforme ilustra o gráfico do press release. 

As taxas interanuais (Abril 23 / Abril 22)  desaceleraram em duas das quatro cidades componentes do IVAR: Rio de Janeiro (de 10,24% para 9,63%) e Belo Horizonte (de 14,79% para 10,48%). Já as cidades de São Paulo (de 7,32% para 8,41%) e Porto Alegre (de 6,95% para 7,40%) registraram avanços em suas taxas interanuais.

O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil.

Portal FGV