Lucro da EZTec é de R$ 105 milhões no 1º trimestre, alta de 43,5%

A incorporadora EZTec (EZTC3) confirmou o desempenho robusto projetado em sua prévia operacional, com incremento de 43,5% no lucro atribuível aos acionistas controladores, de R$ 105 milhões, e elevação de 105% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), de R$ 80 milhões. As comparações são entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período de 2021.

A receita líquida da companhia cresceu 47,3% no trimestre, ante o início do ano passado, e foi de R$ 287 milhões, aumento de 63% sobre o quatro trimestre.

O caixa da companhia fechou o trimestre com R$ 793 milhões, e as vendas líquidas somaram R$ 303 milhões, aumento de 29% sobre o primeiro trimestre de 2021.

A EZTec destaca que efetuou no trimestre uma ação promocional para elevar a venda de estoque, com condições especiais para aquisição de alguns produtos. Com isso, as vendas líquidas do estoque pronto foram de R$ 50,6 milhões no período, aumento de 87% ante trimestre anterior.

A empresa afirma estar cautelosa sobre próximos lançamentos, para evitar que unidades fiquem encalhadas, e que continua elaborando estratégias para escoar o estoque em construção. Uma delas é revisar o projeto EZ Infinity, que terá suas unidades vendidas distratadas, para renovação da fachada e relançamento comercial.

Afetada pela elevação dos custos da construção, a margem bruta da incorporadora foi pressionada e caiu 3% na comparação anual, para 39,3%, queda de 4,44% ante o trimestre anterior. Em comentários que acompanham o informe de resultados, a empresa observa que a inflação interna efetiva da EZTec descola em até 50% sobre o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) em novos projetos. “À medida em que projetos lançados durante e após a pandemia ganham relevância nos resultados da empresa, maiores se tornam os custos reconhecidos”, afirma a companhia, que já adianta haver dificuldade para aumentar as margens dos novos lançamentos.

O banco de terreno ficou estável, em R$ 11 bilhões. Segundo a companhia, é um patamar “confortável”, e não houve aquisição relevante no período.

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