A reunião do Fórum da Construção Civil da Firjan, que aconteceu na tarde de ontem (17), apresentou o Projeto Rio Construção Civil, resultado de uma pesquisa realizada pela Firjan, no âmbito do Estado do Rio, para identificar os principais entraves encontrados nos setores da Construção Civil e do Mercado Imobiliário. Durante o encontro, foi feita a análise e a validação dos temas prioritários do projeto.
O Rio Construção Civil partiu da premissa de como a Firjan e os sindicatos do setor podem se unir para aumentar a produtividade dessa indústria no Estado. A partir daí, foram feitas entrevistas com presidentes de sindicatos e gestores de empresas de destaque do setor, para identificar os principais gargalos que impedem alcançar esse objetivo com maior alavancagem.
Com foco nos segmentos de edificações, infraestrutura e fabricantes, a pesquisa apontou que, na área de legislação, a demora na aprovação de projetos, a burocracia excessiva e a falta de clareza nos processos de análise são problemas crônicos em todas as cidades. A desburocratização foi apontada como fundamental para melhorar esse fluxo, afinal, atualmente, há morosidade na entrega da declaração de disponibilidade de água, esgoto e gás, por exemplo, assim como no processo de Habite-se, que também esbarra na burocracia.
Questões tributárias também foram apontadas, como a insegurança quanto à redução ou retirada de benefícios fiscais (ICMS) já concedidos, a preocupação com o fim do Regime Especial Tributário (RET) e a ausência de isonomia na tributação, refrenete ao ICMS
incidente sobre os processos construtivos industrializados.
De posse dos desafios que o setor atravessa, o próximo passo do projeto é criar um portfólio de ações e indicadores de acompanhamento e avaliação.
O Fórum da Construção Civil da Firjan é presidido por Marcelo Kaiuca e conta com o presidente da Ademi-RJ e VP do Siduscon-Rio, Marcos Saceanu, como vice-presidente. Também estavam presentes, como associados Firjan e membros do Fórum, os vice-presidentes do Sinduscon-Rio, Jorge Zarur e Vinícius Benevides, e o superintendente da Ademi-RJ, Murillo Allevato.
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