IGP-M desacelera na 2ª prévia de maio

A segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou de 1,85%, em abril, para 0,39%, em maio, a menor taxa desde outubro de 2021 (-0,03%) informou, ontem, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A perda de força foi influenciada por movimento de “trégua inflacionária”, nas palavras do economista da fundação André Braz. O especialista comentou que existe no momento concentração de quedas e desacelerações de preços em poucos produtos, mas com peso na formação dos IGPs – o que leva a taxas mensais menores. Isso pode ajudar a derrubar, no curto prazo, a taxa em 12 meses do IGP-M, usada para reajustes de aluguel, acrescentou o técnico, que pode ficar abaixo de 10% já em junho. Até a segunda prévia do indicador de maio, anunciada ontem, o IGP-M acumula alta de 10,57%. “Pode chegar a 8% [a taxa em 12 meses] ainda em junho.”

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou de 1,95% para 0,38% no período. Esse indicador, um dos três sub-índices componentes do IGP-M e que representa inflação atacadista (60% do total do indicador), foi beneficiado por uma onda de quedas de preços em commodities. Além disso, no varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), 30% do total do IGP-M, desacelerou de 1,67% para 0,28% entre abril e maio, favorecida por queda em tarifa de eletricidade residencial.

Valor Econômico

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