Governo federal precisa investir R$ 540 bi em transportes, diz CNT

O Brasil ainda precisa investir quase 900 bilhões de reais para atender às demandas de infraestrutura de transporte do país e o governo federal seguiu reduzindo desembolsos nos últimos anos, relegando ao setor privado a maior parte dos investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O estudo aponta que o setor público, incluindo Estados e prefeituras, investiu desde 2001 até o final do ano passado 319,65 bilhões de reais em infraestrutura de transporte de um total estimado pela CNT como sendo necessário de 865,4 bilhões.

O investimento público federal até 2012 era a principal fonte de recursos para obras de transporte no país, segundo a CNT.

A relação mudou a partir de 2013, quando os investimentos públicos federais somaram 145,4 bilhões de reais, enquanto os privados foram de 246,3 bilhões.

A entidade, que incluiu no levantamento dados de 2001 até meados deste ano, defende que pelo menos 70% dos recursos obtidos com outorgas onerosas de obras e serviços de transporte sejam reinvestidos no próprio setor, como uma das formas de ampliar a capacidade de investimento do Estado.

Segundo o levantamento, dos 865,4 bilhões de reais demandados pelo setor de transporte, cerca de 540 bilhões estão na esfera do governo federal.

Com espaço apertado para investimentos públicos, o governo de Jair Bolsonaro promoveu uma ampla gama de privatizações no setor de infraestrutura de transporte nos últimos anos, mas alguns projetos importantes, como o porto de Santos, a Ferrogrão e o aeroporto Santos Dumont acabaram sendo adiados.

Os dados da CNT indicam que 2022 será um dos anos com menor desembolso pago para investimento em transporte pela União desde 2003, com apenas 1,6 bilhão de reais registrados até meados de julho. O pico ocorreu em 2010, com 29,8 bilhões de reais. Já o total autorizado no Orçamento para este ano foi de 8,45 bilhões, bem abaixo do ápice apurado em 2012, quando o volume de recursos aprovados para o setor foi de 45,2 bilhões de reais.

Durante duas décadas, o investimento público brasileiro foi direcionado praticamente para o modal rodoviário, com quase 227 bilhões de reais de um total executado pelo setor público em transportes de 319,65 bilhões, apontam os dados da CNT. Apesar disso, a necessidade de investimento estimada pela entidade em rodovias é de 220,15 bilhões de reais, dos quais 180,7 bilhões na esfera federal.

Outra proposta da CNT para melhorar a capacidade de investimento do Estado é a aplicação integral dos recursos da contribuição Cide-combustíveis em infraestruturas de transporte “e excluí-la da base de incidência da Desvinculação de Receitas da União (DRU)”.

Além disso, a entidade propõe “excluir do limite de teto de gastos os investimentos públicos com elevado retorno social comprovado tecnicamente, em especial os de transporte, em consonância com a regra de ouro”.

O levantamento foi divulgado em um momento em que o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva tenta viabilizar a PEC da Transição, que permitiria o pagamento do Bolsa Família de forma permanente de 600 reais e mais 150 reais por criança de até 6 anos de idade. Lula está em Brasília nesta semana para discutir a PEC acompanhado de Fernando Haddad, cotado para assumir o Ministério da Fazenda.

Segundo a CNT, a necessidade menor de investimento federal – 126 milhões de reais – está sobre o setor aéreo, que recebeu aportes da União de 41,2 bilhões de reais entre 2001 e o final do ano passado.

Money Times

Santander e BMG fazem leilões de imóveis a partir de R$ 148 mil

Dois grandes bancos farão esta semana leilões de imóveis no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo e Minas Gerais, dando chances ao brasileiro de conquistar a casa própria ou fazer investimentos com a aquisição.

Os editais e as informações de como participar das operações estão disponíveis no site da Frazão Leilões, parceira do banco Santander na venda de uma casa de 131 metros quadrados de área construída em Marília (SP). O lance inicial é de R$ 148,5 mil.

Já na capital carioca, a instituição vai leiloar um apartamento localizado no bairro de Bangu. O imóvel tem 79 metros quadrados de área útil e o lance inicial é de R$ 208,8 mil.

Segundo a Frazão, o valor dos lances é condicionado à aprovação do Santander. Quem der o maior lance e levar o imóvel poderá efetuar pagar à vista ou financiar o empreendimento em até 420 meses com taxa de 9,49% ao ano.

BMG leiloa imóvel em Minas Gerais

Também em parceria com a Frazão, o banco BMG promove na quarta-feira (30) o leilão de uma casa residencial, Teófilo Otoni (MG).

O imóvel tem 1,3 mil metros quadrados de área de terreno e 140,7 metros quadrados construídos. O lance será a partir de R$ 339 mil. Só será aceito pagamento à vista.

Money Times

País cria 159.454 vagas de trabalho com carteira assinada em outubro, aponta Caged

O mercado de trabalho formal no Brasil registrou a abertura de 159.454 novas vagas com carteira assinada em outubro, resultante da diferença entre admissões e demissões totais no período. No ano, o acumulado de contratações está em 2.320.252 postos, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O saldo de outubro é resultado de 1.789.462 admissões e 1.630.008 desligamentos. O resultado ficou abaixo do piso das projeções de consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que iam de 200 mil a 250 mil postos de trabalho criados, com mediana em 210 mil.

O resultado de outubro foi pior do que o registrado no mesmo mês de 2021, quando foram criadas 253.083 vagas, segundo dados sem ajuste. Em 2020, o Caged passou por mudanças metodológicas, e especialistas afirmam que não é adequado comparar os dados atuais com os da série histórica anterior, que vai até 2019.

No acumulado de 2022, houve 19.445.198 admissões e 17.124.946 desligamentos. Para este ano como um todo a projeção mediana do mercado é de abertura de 2,2 milhões de postos, segundo o Valor Data.

Entre os principais setores da economia, houve mais contratações que demissões em serviços, com 91.294 novas vagas, na indústria (14.891), construção (5.348) e no comércio (49.356).

Já a agropecuária fechou 1.435 postos de trabalho.

Valor Investe

Membros dos comitês de fiscalização das concessões de saneamento serão empossados pelo Governo do Estado

O Governo do Estado do Rio de Janeiro empossará os membros – entidades e pessoas físicas – dos quatro comitês de monitoramento das concessões dos serviços de saneamento, durante cerimônia que será realizada no Palácio Guanabara, nesta quarta-feira (30), às 10h30.

Entre os órgãos que serão empossados estão associações, coletivos, grupos acadêmicos, e outras entidades com atuação no setor do saneamento básico. Os candidatos foram habilitados pela Secretaria de Estado da Casa Civil. Caberá à Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) a administração dos comitês de trabalho em operação.

O governador Cláudio Castro destacou o perfil amplo, diversificado e popular dos grupos, o que os torna um serviço público sem igual no Brasil.

“O Comitê de Monitoramento é mais uma das instâncias de fiscalização e controle da execução das metas de qualidade e cobertura dos serviços, que até 2033 terá de atender a 99% da população com rede de água tratada e 90% com rede de coleta e tratamento de esgoto. Essa é a mais ampla e diversificada estrutura de fiscalização, inclusive popular, de um serviço público concedido no Brasil,” afirmou o governador Cláudio Castro.

A primeira reunião do Comitê será agendada pela Agenersa no mesmo dia da posse. Na data definida pela agência, cada entidade deverá apresentar os nomes de seus representantes oficiais.

“Com a posse do Comitê de Monitoramento, o Governo do Estado consolida a mais ampla, transparente e participativa estrutura de governança de uma concessão do país. Além disso, fortalecemos a estrutura de governança, dando voz a todas as camadas da sociedade. Os grupos são fundamentais para garantir a transparência das concessões”, destacou o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.

Os membros do Comitê terão sob a sua responsabilidade tarefas, como: avaliação dos serviços, proposição de melhorias, regulação e fiscalização, análise das críticas, sugestões e reclamações de usuários, propondo soluções para as possíveis falhas. Além de colaboração na fiscalização dos contratos de concessão e de produção de água, entre outras atividades. Eles servirão ainda como órgãos consultivos para a Agenersa.

Os comitês são formados pelos titulares dos serviços (municípios); entidades relacionadas ao setor de saneamento básico (agências reguladoras nacional, estadual e municipais, associações de classe do setor de saneamento ambiental); usuários domiciliares, comerciais e industriais; organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento (sindicatos de trabalhadores nas empresas de saneamento básico; Clube de Engenharia; Fundação Oswaldo Cruz); órgãos do Estado (Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e Conselho Estadual de Recursos Hídricos), além de representante do Ministério Público Estadual.

A concessão de saneamento

O projeto de concessão de saneamento abrange 46 cidades, organizadas em quatro blocos, totalizando 13 milhões de pessoas beneficiadas com novos serviços. Ao todo serão investidos R$ 32 bilhões em obras voltadas para a expansão e modernização das redes, além de mais de R$ 80 bilhões em manutenção, reparo e operação, durante os 35 anos de duração do contrato.

Nos dois leilões realizados foram arrecadados aproximadamente R$ 25 bilhões em outorgas. Após os processos, o Estado do Rio passou a contar com três novas concessionárias: Iguá Saneamento, Águas do Rio, e Rio + Saneamento.

Diário do Rio

Startup Loft amplia compra e venda de imóveis para mais 12 cidades de SP e RS

A startup Loft está ampliando o serviço de compra e venda de imóveis para 12 cidades de São Paulo e Rio Grande do Sul, com foco nas cidades do interior e região metropolitana desses Estados. Hoje, a companhia atende 28 municípios do Brasil.

A expansão atual inclui três cidades paulistas (Diadema, Mairiporã e Mauá) e nove cidades gaúchas (Bento Gonçalves, Canela, Caxias do Sul, Gramado, Lajeado, Santa Maria, Capão da Canoa, Torres e Guaíba). A projeção da startup é que o número de imóveis oferecidos aumente em 15% na plataforma da empresa.

Segundo a Loft, a expansão é “com custo reduzido e eficiente”, graças ao modelo de parcerias com imobiliárias locais dessas cidades.

“(É) Um modelo que se mostrou ágil, escalável e eficiente”, define em nota à imprensa Diogo Elias, vice-presidente de parcerias da Loft. Segundo ele, a expansão por meio de parcerias teve como piloto a Região Metropolitana de Porto Alegre, em setembro passado: “Aprendemos muito com a nossa experiência no Rio Grande do Sul e foi esse conhecimento que nos permitiu desenhar essa nova onda de expansão, a maior já planejada pela empresa.”

As imobiliárias parceiras têm acesso a outros serviços oferecidos pela startup, como finaciamento imobiliário, garantia locatícia e plataforma de gestão, fornecidos por Credihome, CredPago e Vista, respectivamente.

Baixo custo e eficiência

A busca da Loft por eficiência tem motivo. A startup de compra e venda de imóveis é uma das maiores afetadas pelo cenário de alta global dos juros, que afasta investidores do capital de risco (o que prejudica as empresas de tecnologia que dependem de aportes financeiros para continuar crescendo) e o mercado de imóveis, dependente de empréstimos bancários e juros mais baixos para crescer.

Como resultado desse cenário, a Loft dispensou 543 funcionários neste ano, segundo apurou o Estadão. A startup afirma que se trata de uma reorganização interna após aquisições e expansão nos últimos anos.

Fundada em 2018, a Loft tornou-se “unicórnio” no ano seguinte, entrando no clube das startups com avaliação de mercado superior a US$ 1 bilhão — daí o nome dado à criatura mágica, tida como rara nos contos de fantasia.

O Estado de SP

IGP-M tem deflação de 0,56% em novembro, diz FGV

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) teve deflação de 0,56% em novembro, após queda de 0,97% no mês anterior, informou nesta terça-feira (29) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

O mercado financeiro esperava queda de 0,38% no mês, segundo pesquisa da Reuters.

Com este resultado, o índice acumula alta de 4,98% no ano e de 5,90% em 12 meses. Em novembro de 2021, o índice variara 0,02% e acumulava alta de 17,89% em 12 meses.

O índice é conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado para reajustar grande parte de contratos do setor.

Com queda menos intensa do que a registrada em outubro, o IGP-M teve contribuições para a aceleração da taxa de seus três índices componentes, destaca André Braz, coordenador dos índices de preços.

“No índice ao produtor, a soja foi o principal destaque ao registrar alta de 1,25%, ante queda de 0,66%, no mês anterior. No IPC, a principal contribuição para a aceleração do índice partiu da gasolina, cuja taxa passou de -3,74% para 1,58%. Por fim, no âmbito da construção, a pressão para a aceleração do índice partiu da mão-de-obra, cuja taxa avançou de 0,31% para 0,53%”, diz em nota.

CNN Brasil

Esquadria de alumínio se tornou um dos materiais mais usados pela construção civil no Brasil

Moderna, durável e resistente à corrosão, as esquadrias de alumínio se tornaram tendência como um dos materiais mais usados atualmente e representando cerca de 80% do volume total do alumínio consumido na construção civil, segundo dados da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). Versátil, a esquadria de alumínio tem uma grande variedade de estilos, cores e tamanhos que harmoniza bem em qualquer ambiente, garantindo conforto, luminosidade e amplitude.

Uma das principais características da esquadria de alumínio é a durabilidade, devido a sua alta capacidade de resistência à corrosão, o que a torna especialmente indicada para lugares como centros urbanos, que sofrem com poeira e poluição, e locais litorâneos, devido às marésias. Além disso, as esquadrias de alumínio não necessitam de manutenção constante como materiais de madeira, sendo fáceis de limpar e conservar.

Desing e modernidade

Quando o assunto é estética, as esquadrias de alumínio também dão um show. Os designs atuais são muito e atraentes, elegantes e conectados com as tendências em arquitetura e decoração. Ao mesmo tempo em que a esquadria de alumínio compõe um ambiente com traços mais rústicos, também harmoniza perfeitamente com um projeto de conceito industrial ou mais convencional. Nesse contexto, a tecnologia própria da Esquadromil de pintura eletrostática é essencial, expandindo as possibilidades de cores da esquadria para além do alumínio natural, com as cores preto e branco.

Outra característica da esquadria de alumínio que agrega à estética moderna, é a possibilidade de escolha de tipos diferentes de vidros, indo desde o comum ao temperado. Além disso, as esquadrias de alumínio também permitem uma padronização visual dos ambientes. Por exemplo: para uma fachada mais harmônica de residência, as janelas, vãos e portas podem ser feitos do material.

Variedade e formas de uso

As esquadrias de alumínio podem ser encontradas em diversos tipos, formatos e usos variados. Basculantes, por exemplo, são mais utilizados em banheiros e cozinhas; esquadrias de correr se encaixam tanto em portas como em janelas e podem ser usados em salas, varandas, quartos ou divisória de espaços amplos. Outros modelos de esquadrias, como seteiras, ornam muito bem em salas, trazendo luz natural e ventilação para o espaço. Já as venezianas, portas e janelas de correr podem ser encontradas com muitas variações, como grades, quantidade de folhas, bandeira, vidros. E todas essas especificações devem ser levadas em consideração na hora da escolha do produto para determinado ambiente.

Portal G1

Ministério da Economia lança guias orientativos do Projeto Construa Brasil

No último dia 25, o Ministério da Economia fez o lançamento do Guia Orientativo de Boas Práticas para Códigos de Obras e Edificações e do Guia de Boas Práticas para Obtenção de Alvarás de Construção, que fazem parte do projeto Construa Brasil, os quais objetivam, dentro do eixo de desburocratização do programa, promover a harmonização e a modernização dos Códigos de Obras e Edificações e dos processos de concessão de alvarás. O material está disponível para download no site do Ministério.

Presente ao evento de lançamento, que aconteceu de forma virtual, a secretária de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, Glenda Bezerra Lustosa, apresentou o histórico do projeto, evidenciando que os guias fazem parte da missão de desburocratizar o setor, dentro do objetivo de trazer soluções para os gargalos da construção civil. Após apresentar os produtos do Construa Brasil que já foram entregues, como cursos EAD e os guias ali lançados, e reforçar a importância das parcerias que promovem a elaboração e a disseminação das ações que estão sendo desenvolvidas, Glenda deixou clara a necessidade de continuidade do projeto.

“O Construa Brasil está entre os projetos que consideramos prioritários para o próximo governo e está no relatório que enviamos para a equipe de transição. Tive o privilégio de participar do seu lançamento e vou seguir apoiando e divulgando essa iniciativa, pois conheço as dores do setor”, destacou a secretária. 

O conselheiro da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Rodrigo Navarro, que mediou a cerimônia, reforçou as palavras de Glenda, frisando que divulgar as iniciativas do projeto também é fundamental para o alcance dos objetivos propostos. “O projeto abarca três eixos importantíssimos para o melhor desempenho do setor: digitalização, desburocratização e industrialização. São ações necessárias para impulsionar a indústria da construção e o desenvolvimento do Brasil”, afirmou ele. 

A apresentação dos guias ficou a cargo de Alessandra Lacerda, que é líder das metas do projeto referentes à convergência dos Códigos de Obras e Edificações e à melhoria do processo de concessão de alvarás. De acordo com ela, todo o conteúdo dos guias é reflexo das diversas entidades, privadas e públicas, representantes da construção, que sempre defenderam os eixos do projeto Construa Brasil e participaram com experiências e ideias. 

Sobre o Guia Orientativo de Boas Práticas para Códigos de Obras e Edificações, explicou que ele apresenta conceitos técnicos e legais que simplificam e facilitam a convergência dos regulamentos e processos de licenciamento, em escala nacional. Dividido em seis capítulos, também traz sugestões para os municípios, em relação ao processo de atualização, e exemplos de boas práticas em inovação e sustentabilidade que podem complementar os Códigos.

Já o Guia de Boas Práticas para Obtenção de Alvarás de Construção traz caminhos práticos para a construção do processo de licenciamento de obras e construções, de acordo com os diferentes contextos dos municípios brasileiros, elencando dicas para solucionar problemas decorrentes do processo de licenciamento de forma mais ágil e também notas explicativas sobre o passo a passo para as boas práticas e modelos de fluxos de licenciamento.

“Apesar da construção civil ser um setor focal para o desenvolvimento do país, é o que mais sofre com a burocracia e esses guias mostram que há soluções que podem ser implementadas para eliminar os gargalos que existem nos municípios”, afirmou Alessandra, acrescentando que os conteúdos são de caráter orientativo e pedagógico, com uma linguagem simples, diretrizes que atendem os parâmetros urbanísticos, trazendo os regramentos para um contexto mais simplificado. 

Durante o evento de lançamento dos guias também foi reforçada a parceria da FIESP com o Construa Brasil, em um esforço para potencializar a divulgação dos produtos que fazem parte do projeto. Thaise Dutra, coordenadora geral na Subsecretaria da Indústria do Ministério da Economia, deixou claro que a união da iniciativa privada com os entes públicos é o que garantirá essa visibilidade.

“Os produtos das metas do projeto Construa Brasil só fazem  sentido se chegarem aos municípios, por isso a importância dessa parceria. Vamos somar esforços para levar informação de forma mais ampla”, disse Thaise.

Também participaram da cerimônia de lançamento dos guias, o diretor do departamento da indústria da construção e mineração da FIESP, Ronaldo Cury; o representante da Associação Paulista de Municípios, Marcelo Forbes Barbieri; e o coordenador técnico do projeto Construa Brasil, Rodrigo Koerich; 

Sobre o Construa Brasil 

O projeto Construa Brasil é resultado do Termo de Colaboração celebrado entre o Ministério da Economia (ME) e a Rede Catarinense de Inovação (Recepeti). Todas as suas iniciativas visam a desburocratizar, digitalizar e industrializar o setor da Construção, promovendo a melhoria do ambiente de negócios e, consequentemente,  gerando empregos, elevando o PIB nacional e contribuindo para a retomada da economia brasileira. Para alcançar esses objetivos, foram traçadas nove metas relacionadas à agenda da Construção Civil, entre as quais o incentivo à construção industrializada, a difusão do BIM e o estímulo à aplicação de novas tecnologias. 

Para mais informações sobre o projeto Construa Brasil e acesso aos Guias Orientativos, clique aqui.

Portal do Ministério da Economia.

Especialista aposta no crescimento do mercado imobiliário diante das oscilações econômicas

Após a eleição mais dividida da história do país, a sociedade está atenta aos próximos passos do presidente eleito, que já dá sinais de como será sua gestão. Os primeiros anúncios do governo de transição geraram queda na Bolsa de Valores e aumento no dólar. Neste cenário, o imóvel acaba se tornando um porto seguro para os consumidores depositarem suas economias.

O especialista imobiliário e diretor comercial URBS Trend, Francisco de Paula, explica que os lançamentos que estão acontecendo após as eleições estão com boa velocidade de vendas. “Nós temos vários fatores, como segurança, potencial de valorização, proteção da inflação, benefícios fiscais, e outros que indicam que o mercado imobiliário traz uma garantia de rentabilidade, seja para quem está trabalhando no mercado, ou, para quem está adquirindo um patrimônio”, explicou.

Francisco de Paula explica que o imóvel, tanto para uso próprio quanto para locação, representa uma forma segura de aplicar o capital. Enquanto as aplicações no mercado financeiro são mais sensíveis às decisões políticas relacionadas à economia, o imóvel é menos impactado e é assegurado constitucionalmente pelo direito de propriedade.

“Um imóvel não tem liquidez imediata, porém, diferentemente das aplicações bancárias e das ações, os imóveis constituem bens concretos que são palpáveis e oferecem uma grande segurança patrimonial. Essa é a forma de investimento historicamente mais estável e conhecida, imune à quebra de bancos, além de não poder ser congelada pelo governo, como a poupança. ”, disse.

Outro ponto forte do mercado imobiliário é que, mesmo considerando hipoteticamente um cenário de crise, a demanda por moradia continua alta, o que aquece tanto as vendas quanto a locação de imóveis. 

Valorização do imóvel

Ainda segundo Francisco, os imóveis também se valorizam com o tempo, principalmente, quando o bairro conta com boas opções de lazer, como shoppings e praças, pontos de transporte, colégios e faculdades. “Por isso, quem investe em comprar uma casa ou apartamento a fim de alugá-lo por um tempo e disponibilizá-lo para venda posteriormente sabe que a tendência é lucrar bem mais do que o que gastou no momento da compra”, explica.

Patrimônio familiar

Francisco de Paula também explica que um imóvel é um benefício para todos os familiares. Caso o proprietário faleça, não apenas a renda referente ao aluguel, mas também a casa ou o apartamento se tornam patrimônio de seus filhos ou parentes mais próximos, resguardando-os no futuro, caso não haja uma poupança ou reserva financeira.

Portal Painel

Energia solar: Brasil ultrapassa 22 GW de potência instalada

Mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) indica que, de janeiro a novembro deste ano, a energia solar cresceu 59,4% no Brasil, passando de 13,8 gigawatts (GW) para 22 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. Esse resultado é a soma da capacidade das usinas de grande porte aos sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 10,8 % da matriz elétrica do país.

De acordo com a Absolar, o ritmo de crescimento tem sido de praticamente um GW por mês nos últimos 150 dias, o que coloca a fonte na terceira posição da matriz elétrica brasileira:

  • Julho: 16,4 GW
  • Agosto: 17,5 GW
  • Setembro: 18,6 GW
  • Outubro: 21,1 GW
  • Novembro: 22 GW

A expectativa é de que em breve a fonte ultrapasse a capacidade instalada da energia eólica, atualmente em 23,2 GW, passando assim à segunda posição na matriz elétrica brasileira

Nos últimos 10 anos, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 114,2 bilhões em novos investimentos e mais de R$ 35,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. Além disso, gerou mais de 660 mil empregos acumulados e evitou a emissão de 30,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

O crescimento vem sendo impulsionado pela geração própria de energia, com praticamente 15 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 82,9 bilhões investimentos, R$ 24,9 bilhões em arrecadação e mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. São mais de 7 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Nos últimos 10 anos, as grandes usinas solares já trouxeram ao País cerca de R$ 31,2 bilhões em novos investimentos e mais de 210 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 10,8 bilhões.

A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9 % de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

Agência CBIC