Votação do arcabouço ficou para segunda quinzena de maio

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a votação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados deve ficar para a semana do 15 de maio, já que na próxima semana nem ele nem o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estarão no Brasil. Ele se reuniu nesta tarde com o deputado federal Claudio Cajado (PP-BA), relator do texto.

Segundo Haddad, a intenção é que toda a equipe da Fazenda e do Planejamento esteja no Brasil para esclarecer eventuais dúvidas sobre o texto. “Obviamente que na reta final pode ter alguma dúvida, alguma questão de redação e interpretação”, justificou Haddad. O parecer, disse o ministro, está sendo construído pelo relator junto aos técnicos e também deve ser apresentado nas próximas semanas. Mais cedo, em entrevista para a GloboNews, Lira chegou a dizer que o parecer seria disponibilizado ainda hoje.

“Relator está recebendo sugestões, mas pelo o que percebi da conversa, a espinha dorsal do projeto, que é garantir responsabilidade fiscal com flexibilidade e inteligência, para obter resultados pretendidos, com trajetória das variáveis macroeconômicas bem ajustadas e horizonte de médio e longo prazo adequado para investidores se sentirem à vontade de virem ao Brasil, penso que está alinhado”, falou o ministro. “Estamos fazendo tudo em parceria com o Congresso e com o Poder Judiciário, que tem nos dado razão em vários temas de suma importância para atingirmos nossos objetivos.”

Em relação à conjuntura econômica, o titular da Fazenda disse que os indicadores “mostram projeção de crescimento maior este ano, com câmbio controlado apesar da turbulência internacional”. Haddad também citou que as perspectivas para a arrecadação mostram “que é possível projetar o equilíbrio das contas no curto prazo”.

“Estamos no caminho de deixar o Brasil pronto para decolar. Aprovando a reforma tributária, o arcabouço fiscal e as reonerações, temos uma estrada pavimentada para o Brasil seguir seu rumo, com crescimento compatível com o potencial do país”, falou o ministro da Fazenda aos jornalistas.

Valor Investe


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