Centro do Rio pode ganhar prédio residencial ao lado do Saara

Um projeto encabeçado pelo Secretário Municipal de Habitação, Patrick Corrêa, quer construir um prédio residencial na Avenida Passos, uma das vias mais movimentadas do Centro do Rio, e que fica ao lado do Saara, maior centro de comércio popular da cidade. O empreendimento seria erguido onde hoje funciona um estacionamento na região.

A ideia inicial é de que o conjunto habitacional tenha capacidade para 100 apartamentos, podendo abrigar até 4 mil pessoas. O objetivo do lançamento do imóvel nessa parte do centro é ajudar a mudar o perfil comercial da área, um dos pilares do Programa Reviver Centro, que estabelece medidas para atrair investimentos do mercado imobiliário para a recuperação desta região do Rio. Contudo, a necessidade de se construir uma garagem tem travado as negociações, ao contrário de outros quatro imóveis já acertados, para o trecho.

Outros espaços do Centro do Rio também têm iniciativas para a construção de residenciais. Um deles é no Buraco do Lume, próximo ao Terminal Menezes Cortes. A empresa Sal Participação e Administração de Bens pretende transformar parte da região em uma área residencial, com a construção de um prédio com mais de 20 andares e cerca de 550 apartamentos.

Outro terreno que pode dar lugar a um residencial é o antigo Hotel Aymoré, construído em 1910 pelo empresário Antonio Mendes Campos, na Praça da Cruz Vermelha, vai passar por uma reforma – “retrofit”- e se tornar um prédio residencial. A mudança ficará por conta de um fundo canadense especializado na transformação de imóveis comerciais em residenciais, com a finalidade de locação.

Em abril deste ano, o Reviver Centro fez o lançamento de seu segundo empreendimento de residências, o Vargas 1.140 Residencial, que será erguido em um terreno na Avenida Presidente Vargas, ao lado da estação de metrô homônima, e contará com 360 apartamentos. Este será o primeiro lançamento residencial em uma das mais importantes vias do bairro desde 1945, quando foi construído o famoso edifício “Balança mas não cai”.

Desde que foi sancionado em julho de 2021, o plano urbano Reviver Centro já registrou 15 pedidos de licenças dentro das novas regras urbanísticas. Deste total, oito já foram emitidas e outras sete encontram-se em andamento. Dos 15 pedidos, quatro são para novas construções e 11 para reconversões de imóveis.

Diário do Rio

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