Tegra prevê mudanças nas áreas internas

Premiada em duas categorias – 5.º lugar em Incorporadoras e 7.º em Construtoras –, a Tegra Incorporadora lançou 15 empreendimentos em 2019, com 2.457 unidades e uma área construída de 266 mil metros quadrados, segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

Com torre única e apartamentos que variam de 157 m² a coberturas duplex de 277 m², o Ayla Moema teve 100% das unidades comercializadas, destaca Thiago Castro, diretor executivo de Negócios da Tegra Incorporadora. Um dos atrativos do empreendimento, segundo ele, é um espaço de lazer integrado e elevado no oitavo andar, com vista panorâmica do bairro. O valor do m² é de R$ 15 mil.

A empresa também chama a atenção para outro lançamento, o Brooklin Bricks. Com preço de R$ 11 mil por m², é um residencial com torre única e duas opções de planta: de 69 m² e 103 m², além de unidades garden e duplex, que variam de 145 m² a 206 m².

Com espaço fitness e piscina com solarium, o empreendimento conta com delivery center, um espaço criado para que os moradores recebam as compras com segurança.

“As adaptações no dia a dia mostraram que podemos reinventar algumas áreas comuns. Por exemplo, com o crescimento do e-commerce, o delivery space, espaço que conta com toda a infraestrutura para recebimento de compras e serviços dos moradores, ganhou destaque nos condomínios e, certamente, será ampliado e aperfeiçoado nos próximos lançamentos”, diz Castro.

Outro projeto, o DSG Itaim tem preço de R $19 mil om ², espaço coworki ng epocket park para crianças. São estúdios e unidades de um dormitório, cujas metragens variam de 27 m² a 44 m².

Tendências. Com as mudanças de rotina causadas pela pandemia da covid-19, a incorporadora prevê mudanças nos projetos. “O principal impacto poderá ser a destinação de uma área do imóvel para o trabalho remoto e a adaptação dos quartos dos filhos para facilitar o estudo em casa”, diz.

Segundo Castro, a procura por áreas de convivência dentro dos apartamentos, como as varandas gourmets, já era uma tendência antes mesmo da pandemia. “O momento proporcionado pela necessidade de maior isolamento social trouxe um olhar mais atencioso para dentro do apartamento e despertou a necessidade de otimizar espaços internos”, afirma.

“Apesar disso, a demanda por áreas comuns existe e continuará existindo, pois representam mais segurança do que espaços como clubes e praças, que são frequentados por um número maior de pessoas em ambiente menos controlados”, acrescenta.

Sobre o impacto causado pela pandemia, Castro diz que a retomada já foi iniciada, ainda que com algumas restrições. “A redução dos lançamentos veio muito mais pelas restrições impostas pela quarentena. Não faria sentido investir em um lançamento com plantões de venda fechados e os clientes impossibilitados de saírem de suas casas. Nós voltaremos a lançar em breve”, diz.

Segundo ele, as entregas previstas foram feitas no prazo, graças à realização virtual das assembleias-gerais de instalação.

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