Venda e aluguel de imóveis comerciais: veja os indicadores

Em janeiro, os preços médios de venda e locação dos imóveis comerciais se mantiveram praticamente estáveis (0,01%), segundo o Índice FipeZap de Venda e Locação Comercial.

Esse indicador faz análise do valor das salas e conjuntos comerciais de até 200 metros quadrados em 10 cidades brasileiras.

A partir desses dados, eles ficaram abaixo da variação da inflação medida pelo IPCA, de 0,25%, e pelo IGP-M, de 2,58%, no período. Este é um cenário que se repete, após os valores de venda (-0,46%) e aluguel (-0,13%) de dezembro de 2020 também terem sido inferiores aos índices de inflação do período, de 1,35% (IPCA) e de 0,96% (IGP-M), segundo a publicação.

No preço médio de venda, o cenário positivo é reflexo da alta em Campinas (0,93%), Curitiba (0,36%) e São Paulo (0,20%). Já em Brasília (-1,24%), Belo Horizonte (-0,39%), Porto Alegre (-0,28%), Florianópolis (-0,28%) e Rio de Janeiro (-0,18%), elas pesaram no resultado do índice em janeiro.

Em relação ao valor médio de locação foi motivado pelos aumentos monitorados em Salvador (+1,03%), Brasília (+0,99%), Campinas (+0,32%), Porto Alegre (+0,31%), Florianópolis (+0,31%), Belo Horizonte (+0,28%) e São Paulo (+0,04%), enquanto Rio de Janeiro (-0,69%), Niterói (-0,39%) e Curitiba (-0,10%) registraram variações negativas no mesmo espaço temporal.

Em janeiro, o valor médio do metro quadrado de imóveis comerciais colocados à venda foi de R$ 8.413. Entre os empreendimentos destinados para locação, o preço médio ficou em R$ 37,07/m². Destaque para São Paulo, tanto para venda R$ 9.615, quanto para locação de imóveis do setor (R$ 44,12).

Em termos de comparação, o Rio de Janeiro registrou os valores médios de venda e de locação de R$ 9.275 e R$ 37,11, nesta ordem.

Mesmo com a estabilidade, o retorno médio de locação comercial foi calculado em 5,43% ao ano em janeiro, superando a rentabilidade do aluguel do segmento residencial (4,69% ao ano), assim como o retorno médio real de investimentos que se baseiam na taxa Selic, de 2% ao ano.

Fonte: Valor Investe

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