Inflação pode ir a 6,3% se bandeira vermelha 2 for elevada

A MCM Consultores alterou sua premissa de acionamento de bandeira tarifária em dezembro deste ano de vermelha patamar 1 para a manutenção da bandeira em vermelha patamar 2, levando assim sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano de 5,85% para 6,2%.

Caso a bandeira tarifária vermelha Patamar 2 seja elevada para R$ 11,50/100 KWh, como resultado da consulta pública aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ontem para debater um novo valor para a bandeira V2, a projeção da consultoria para o IPCA pode subir para 6,3%.

Mais cedo, a agência havia aprovado o aumento do valor cobrado nessa bandeira dos atuais R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos, uma alta de 52% que valerá já a partir julho. Com isso, a MCM estima que as contas de luz deverão subir cerca de 4,8%, com impacto total de 0,20 ponto percentual no IPCA.

Na consulta pública, serão debatidos dois cenários: a manutenção do valor em R$ 9,492 a 100 kWh ou elevar para R$ 11,50 a cada 100 kWh. Caso seja aprovado o incremento para R$ 11,50, haverá aumento de 2,85% das contas de luz, impactando o IPCA em +0,12 ponto percentual (p.p.), segundo a MCM.

Para 2022, a consultoria optou por manter a premissa de bandeira vermelha patamar 1 em dezembro. Dessa forma, a projeção de 4,1% para o próximo ano passa para 3,8%, considerando os valores definidos ontem pela Aneel.

Valor Investe

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