Novo perfil do consumidor acelera procura por imóveis no Brasil

O mercado de imóveis vive uma nova fase, revela o especialista Rafael Scodelario. Novo perfil de consumidor permitirá um crescimento expressivo nesta área tão fundamental para a economia do país.

Se existe um segmento que está em franco crescimento econômico no Brasil atualmente é o mercado imobiliário. O setor já é visto por especialistas do setor como o grande elemento que irá ajudar o país a superar a crise econômica imposta pela pandemia. E essa expectativa se confirma com diversas pesquisas apresentadas recentemente na mídia sobre o assunto.

Exemplo disso é que em um levantamento da Datastore, 28,7% dos entrevistados revelaram a intenção de adquirir um imóvel nos próximos 24 meses. Este índice não atingia um registro deste porte desde 2011. Para o CEO do Grupo Escodelar, Rafael Scodelario, “muita gente está passando mais tempo em casa, devido a pandemia. Assim, conseguiu economizar e guardar um dinheiro que será usado para melhorar as condições de moradia. Como ainda não é possível viajar como antes, as pessoas vão querer é um ambiente confortável onde possam trabalhar, estudar e descansar em plena harmonia”, revela.

Sobre o público que tem investido nos imóveis, Scodelario percebe que este perfil tem se mudado ao longo dos últimos anos: “Antes, quem mais comprava imóveis eram jovens que desejavam casamento e filhos. Agora, os principais públicos são formados por jovens adultos que querem investir, casais acima de 35 anos que não querem filhos, têm apenas um ou são pais de pets, pessoas LGBTQIA+, e também tem aqueles com mais de 60 anos e a geração digital”. Sobre essa última, o especialista lembra que o grande desejo deles é algo que una o conforto do lar com opções de lazer: “É um item que se tornou essencial e os serviços se tornaram a nova fronteira, em conexão com a economia digital”.

Se por um lado as famílias estão diminuindo de tamanho, por outro isso reflete em mais pessoas buscando imóveis, percebe Rafael Scodelario: “Os núcleos familiares não são mais formados por 5, 6 pessoas como antigamente. E isso acontece em todas as classes sociais. Diante disso, o mercado vai demandar cada vez mais os imóveis menores, porém confortáveis, que possam atender a essas expectativas”, completa o especialista.

Radar Imobiliário

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