Seminário técnico debate áreas de vivência na indústria da construção

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT/CBIC), em correalização com o SESI Nacional e apoio especial do Seconci-Brasil, promoveu um seminário técnico para discutir a importância das áreas de vivência na indústria da construção, de acordo com a nova NR 18. Para os debatedores, esse tema é fundamental para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores, bem como para o aumento da produtividade e a melhoria das condições de trabalho.

Para o presidente da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT), Fernando Guedes, o tema é delicado, mas é preciso ser enfrentado “de frente”. “Para a adequação desse novo ambiente de trabalho às regras previstas nas normas regulamentadoras demanda uma atenção muito grande dos profissionais que estão envolvidos na execução e no planejamento da obra e, especialmente, em segurança e saúde do trabalho”, disse.

“Estamos realizando este seminário porque há a preocupação de lembrar aos empresários sobre as áreas de vivência, onde está o maior número de autuação. É muito importante essa questão”, pontuou Haruo Ishikawa, Líder de SST na CPRT/CBIC e representante do Sinduscon e Seconci-SP.

Presente também no debate, a Especialista de Desenvolvimento Industrial do SESI-DNI, Juliana Ferreira Santos, além de apresentar as principais medidas, destacou o impacto das áreas de vivência na produtividade do trabalhador.

“Ele terá um descanso adequado, uma boa alimentação, uma melhora na disposição e na capacidade de trabalho, além também de minimizar o tempo de inatividade da obra e diminuir as probabilidades de acidente”, avaliou Juliana.

Juliana Oliveira, Gerente de Segurança do Trabalho do Seconci-DF, participou do evento destacando a necessidade de se adequar às normas regulamentadoras, em especial a NR 18, que trata das condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. “Devem ser oferecidas condições mínimas de segurança, conforto e privacidade e serem mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza”, ressaltou Juliana Oliveira.

“Não basta apenas cumprir a legislação, é preciso ir além e garantir que as áreas de vivência atendam às necessidades dos trabalhadores”, complementou Ishikawa.

A CBIC disponibiliza em seu site a publicação “Áreas de Vivência – Cartilha orientativa com base na nova NR-18”. O trabalho é uma contribuição do setor produtivo organizado da indústria da construção e tem por objetivo auxiliar os gestores de obras na implantação dos requisitos da nova Norma Regulamentadora NR-18, notadamente quanto às Áreas de Vivência.

Agência CBIC

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