Consulta Nacional ABNT sobre projetos da Construção Civil e Infraestrutura

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) anuncia a abertura da Consulta Nacional para revisão de importantes projetos no setor, com destaque para a Construção Civil e Infraestrutura.

Dentre os projetos em fase de revisão, o Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002) apresenta o “Projeto de Revisão ABNT NBR 15200“. Este abrange aspectos cruciais no cenário de projeto de estrutura de concreto em situação de incêndio. Até o dia 19/02/2024, profissionais e interessados no setor têm a oportunidade de contribuir com suas experiências e conhecimentos, enriquecendo o processo de elaboração dessa norma fundamental para a segurança estrutural.

O Comitê ABNT/CB-018 Cimento, Concreto e Agregados também está em destaque, trazendo duas propostas de emendas para a ABNT NBR 8453-2 e ABNT NBR 8453-3. O primeiro trata da padronização de cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétrica, enquanto o segundo aborda métodos de ensaio desses elementos. Ambos os projetos aceitarão contribuições até o dia 12/02/2024.

Para participar, a ABNT oferece a oportunidade de votação online. Basta seguir as instruções:

  1. Acesse o link do projeto desejado, identificado como “ABNT NBR xxx”;
  2. Insira seu e-mail e senha, ou, caso não esteja cadastrado, realize seu cadastro na ABNT;
  3. Tenha a opção de visualizar o projeto e expressar sua opinião através do voto.

Agência CBIC

Brasil ganha nova política industrial com metas e ações para o desenvolvimento até 2033

Após amplo diálogo entre o governo e o setor produtivo, o Brasil dá um passo decisivo em direção à neoindustrialização. Ontem (22), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) entrega ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o texto da Nova Indústria Brasil (NIB), a política industrial que vai impulsionar o desenvolvimento nacional, até 2033, com sustentabilidade e inovação.

A nova política busca melhorar diretamente o cotidiano das pessoas, estimular o desenvolvimento produtivo e tecnológico, ampliar a competitividade da indústria brasileira, nortear o investimento, promover melhores empregos e impulsionar a presença qualificada do país no mercado internacional.

Serão R$ 300 bilhões para financiamentos destinados à nova política industrial até 2026. Além dos R$ 106 bilhões anunciados na primeira reunião do CNDI, em julho, outros R$ 194 bilhões foram incorporados, provenientes de diferentes fontes de recursos redirecionados para dar suporte ao financiamento das prioridades da Nova Indústria Brasil (leia mais sobre o Plano Mais Produção a seguir).

A Nova Indústria Brasil terá metas para cada uma das seis missões que norteiam os esforços até 2033. Essas metas estão sugeridas no Plano de Ação 2024-2026 e serão submetidas à avaliação do CNDI nos próximos 90 dias. Para alcançar cada meta, há áreas prioritárias para investimentos e um conjunto de ações propostas e que envolvem esforços de todos os ministérios membros do CNDI e do setor produtivo nacional.

Para reverter a desindustrialização precoce do país, a nova política prevê a articulação de diversos instrumentos de Estado, como linhas de crédito especiais, recursos não-reembolsáveis, ações regulatórias e de propriedade intelectual, além de uma política de obras e compras públicas, com incentivos ao conteúdo local, para estimular o setor produtivo em favor do desenvolvimento do país. É usar os recursos públicos de forma responsável para atrair investimentos privados.

A política também lança mão de novos instrumentos de captação, como a linha de crédito de desenvolvimento (LCD), e um arcabouço de novas políticas – como o mercado regulado de carbono e a taxonomia verde – para responder ao novo cenário mundial em que a corrida pela transformação ecológica e o domínio tecnológico se impõem.

Junto com a política, o CNDI entrega o plano de ação para o período de 2024-2026, indicando as áreas estratégicas prioritárias para aplicação dos recursos ao longo dos próximos dois anos.

Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o momento é histórico e reflete o compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a construção de um país competitivo, inovador e na vanguarda da transformação ecológica.

“A nova política posiciona a inovação e a sustentabilidade no centro do desenvolvimento econômico, estimulando a pesquisa e a tecnologia nos mais diversos segmentos, com responsabilidade social e ambiental”, afirma Alckmin. “Esta política representa uma visão de futuro. Uma declaração de confiança em nossa capacidade de competir e liderar áreas estratégicas diante do mundo”.

O ministro lembra que, ao longo do processo de construção da nova política industrial, uma série de medidas já vinham sendo lançadas dentro do escopo da Nova Indústria Brasil, a exemplo do programa Brasil Mais Produtivo, que destina R$ 2 bilhões para transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias; e do Mais Inovação Brasil, que já começou a disponibilizar parte dos R$ 60 bilhões em linhas de crédito para o financiamento de inovação da indústria brasileira. Ou ainda os programas lançados no final de 2023, como o Mover (Mobilidade Verde e Inovação), que aumenta exigências de sustentabilidade na cadeia automotiva, e o chamado Depreciação Acelerada, para renovação do parque industrial brasileiro.

METAS E PRIORIDADES — A Nova Indústria Brasil é norteada por metas aspiracionais relacionadas a cada uma das missões, que serão submetidas à aprovação do CNDI e deliberada nos próximos 90 dias. A seguir as sugestões trazidas pelo Plano de Ação.

A garantia da segurança alimentar e nutricional dos brasileiros passa pelo fortalecimento das cadeias agroindustriais (missão 1), que devem chegar à próxima década, segundo a meta estipulada, com 70% dos estabelecimentos de agricultura familiar mecanizados – atualmente apenas 18% o são.

Além disso, 95% dessas máquinas devem ser produzidas nacionalmente. Entre as prioridades relacionadas a essa missão estão, entre outras, a fabricação de equipamentos para agricultura de precisão, máquinas agrícolas para a grande produção, ampliar e otimizar a capacidade produtiva da agricultura familiar para a produção de alimentos saudáveis.

Nos seis primeiros meses da safra 2023/2024, foram contratados pelo Programa Mais Alimentos R$ 11,8 bilhões, distribuídos em 141 mil operações para aquisição desses equipamentos pela agricultura familiar.

Na área da saúde (missão 2), a meta é ampliar a participação da produção no país de 42% para 70% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, entre outros, o que contribuirá para fortalecer o Sistema Único de Saúde e melhorar o acesso da população à saúde.

A nova política também definiu metas para melhoria do bem-estar das pessoas nas cidades (missão 3), o que envolve infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis. Entre as metas está a de contribuir para reduzir em 20% o tempo de deslocamento das pessoas de casa para o trabalho — atualmente esse tempo é, em média, de 4,8 horas semanais no país, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE.

Na mesma missão, a política propõe ampliar em 25 pontos percentuais a participação da produção brasileira na cadeia da indústria do transporte público sustentável. Hoje, a participação nacional representa 59% da cadeia de ônibus elétricos, por exemplo.

O foco, nesta missão, será principalmente em eletromobilidade, na cadeia produtiva da bateria e na indústria metroferroviária, além do investimento em construção civil digital e de baixo carbono.

Para tornar a indústria mais moderna e disruptiva, há a meta de transformar digitalmente (missão 4) 90% do total das empresas industriais brasileiras (hoje são 23,5%) digitalizadas e triplicar a participação da produção nacional nos segmentos de novas tecnologias. Nesse sentido, é prioritário o investimento na indústria 4.0, no desenvolvimento de produtos digitais e na produção nacional de semicondutores, entre outros.

Entre as metas estabelecidas com foco na bieconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas (missão 5) está a de ampliar em 50% a participação dos biocombustíveis na matriz energética de transportes — atualmente os combustíveis verdes representam 21,4% dessa matriz. Também se espera aumentar o uso da biodiversidade pela indústria e, ainda, reduzir em 30% a emissão de carbono da indústria nacional, que está em 107 milhões de toneladas de CO2 por trilhão de dólares produzido. Para a transformação ecológica na indústria, são áreas prioritárias a produção de bioenergia e de equipamentos para geração de energia renovável.

Por fim, na área da defesa (missão 6), pretende-se alcançar autonomia na produção de 50% das tecnologias críticas de maneira a fortalecer a soberania nacional. Será dada prioridade para ações voltadas ao desenvolvimento de energia nuclear, sistemas de comunicação e sensoriamento, sistemas de propulsão e veículos autônomos e remotamente controlados.

FINANCIAMENTO DA NEOINDUSTRIALIZAÇÃO — Os R$ 300 bilhões disponíveis para financiamento até 2026 serão geridos por BNDES, Finep e Embrapii e disponibilizados por meio de linhas específicas, não reembolsáveis ou reembolsáveis, e recursos por meio de mercado de capitais, em alinhamento aos objetivos e prioridades das missões para promover a neoindustrialização nacional.

Os recursos estão organizados dentro do Plano Mais Produção, um conjunto de soluções financeiras que irão viabilizar o financiamento da política industrial de forma contínua nos próximos três anos.

Este plano contempla os seguintes eixos: Mais produtividade – para ampliar a capacidade industrial, com aquisição de máquinas e equipamentos; Mais Inovação e Digitalização – projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação; Mais Verde – projetos de sustentabilidade da indústria; e Mais Exportação – incentivos para o acesso ao mercado internacional.

Algumas dessas iniciativas já foram iniciadas, como o Programa Mais Inovação (R$ 60 bilhões), operado pelo BNDES e pela Finep, sendo R$ 40 bilhões em crédito a condições de Taxa Referencial (TR) +2%. Essa modalidade representa os menores juros já aplicados para financiamento à inovação no país.

Dentro do programa, R$ 20 bilhões são de recursos não-reembolsáveis. Nessa modalidade, a Finep lança, na reunião do CNDI, 11 chamadas públicas, no valor total de R$ 2,1 bilhões. São 10 chamadas de fluxo contínuo para empresas e um edital voltado especificamente à Saúde em Institutos de Ciência e Tecnologia. O objetivo do recurso não-reembolsável é o governo compartilhar com as empresas os custos e os riscos inerentes a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, que geram grandes benefícios à sociedade.

COMPRAS PÚBLICAS — A Nova Indústria Brasil também vai utilizar o potencial de compras públicas para estimular o desenvolvimento de setores considerados estratégicos para a indústria brasileira. Nesta segunda-feira, o presidente Lula assinou dois decretos que abrem caminho para essa estratégia.

O primeiro decreto define áreas que poderão ficar sujeitas a exigência de aquisição ou ter margem de preferência para produtos nacionais nas licitações do Novo PAC. Entre elas, as cadeias produtivas relacionadas à transição energética, economia de baixo carbono e mobilidade urbana.

O próximo passo é a definição, pela Comissão Interministerial de Inovações e Aquisições do Programa de Aceleração do Crescimento (CIIA-PAC), dos produtos manufaturados e serviços das cadeias que ficarão sujeitos ao decreto. Para isso, a comissão estuda as ações do Novo PAC alinhadas aos objetivos das missões e às prioridades da NIB, bem como à capacidade atual e ao potencial do setor produtivo brasileiro.

O segundo decreto assinado pelo presidente cria a Comissão Interministerial de Compras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável (CICS) e define os critérios para a aplicação de margem de preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais e para bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis.

A margem de preferência permite que a administração pública priorize, em compras e contratações, produtos produzidos no Brasil, com o objetivo de aumentar o emprego e a renda e fortalecer a inovação e a indústria brasileira.

As propostas de órgãos públicos para o uso das compras públicas como instrumento de desenvolvimento socioeconômico e ambiental e de alavancagem de políticas públicas serão analisadas pela CICS.

MELHORIA DO AMBIENTE DE NEGÓCIOS — Uma outra frente de atuação da Nova Indústria Brasil é a desburocratização para a melhoria do ambiente de negócios. São 41 projetos, sendo 17 a serem executados pelos próximos dois anos pelo CNDI. O objetivo é enfrentar alguns dos principais desafios apresentados pelo setor produtivo, em consulta pública realizada pelo MDIC, para aumentar a produtividade e a competitividade das empresas brasileiras e melhorar o ambiente para investimentos produtivos. Segundo estudo realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com o MDIC, o chamado Custo Brasil chega a R$ 1,7 trilhão por ano.

Cálculos preliminares realizados com base no impacto de apenas quatro desses projetos — aprimoramento do marco regulatório para expansão do mercado livre de energia, reforma da Lei do Bem, regulamentação do marco legal de cabotagem e de ferrovias — apontam para um potencial de redução desse custo equivalente a R$ 92 bilhões por ano.

Portal JB, com ascom da Presidência do Brasil

Semana de trabalho de 4 dias volta a ser discutida no Senado em 2024

A jornada de trabalho, com semana de quatro dias por semana, volta a ser pauta no Senado Federal. A demanda por mais tempo para descanso, lazer e busca de conhecimento ganha destaque em meio ao dinâmico cenário profissional global, sem a contrapartida de redução salarial.

A tendência mundial de adotar jornadas reduzidas como impulsionadoras de bem-estar, produtividade e qualidade de vida ganha força. Países como Reino Unido, Espanha, França, Portugal e Japão já exploram legislações e projetos pilotos nesse sentido. No Brasil, o tema ganhou relevância em 2023, quando a Comissão de Assuntos Sociais aprovou o projeto que contempla a possibilidade de redução da jornada semanal, sem afetar a remuneração, sob acordos coletivos (PL 1.105/2023).

O senador Weverton, relator do projeto, destaca sua importância para fortalecer a relação entre empregado e empregador, visando atrair investidores e garantir segurança jurídica. Paralelamente, o senador Paulo Paim apresenta uma PEC (148/2015) buscando alterações constitucionais para limitar a jornada a 8 horas diárias e 36 horas semanais, gradativamente reduzindo para 32 horas.

A discussão sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil remonta a 1995, quando a primeira proposta foi apresentada. A atual disparidade entre a CLT e a Constituição permite a negociação da redução para até 30 horas semanais, sem redução salarial, mediante acordo entre empregador, sindicato e empregado.

Outros países, como o Reino Unido, realizaram estudos com resultados positivos após implementar semanas de quatro dias, evidenciando a manutenção da produtividade e a redução de saídas de funcionários. Na América Latina, o Chile já aprovou a redução da semana de trabalho de 45 para 40 horas, enquanto no Brasil, iniciativas como a The 4-Day Week Global e Reconnect Happiness at Work buscam testar modelos de trabalho semanal de quatro dias, visando aumento de produtividade e transição para uma jornada de 32 horas.

A saúde e qualidade de vida tornam-se peças-chave na discussão, com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Internacional do Trabalho (OIT) destacando que longas jornadas de trabalho contribuíram para 745 mil mortes por AVC e doença cardíaca em 2016, um aumento de 29% desde 2000. As agências recomendam medidas para proteger a saúde dos trabalhadores, alimentando o debate sobre a necessidade de repensar as jornadas de trabalho.

Em meio a esse cenário, o Senado brasileiro emerge como um palco para discutir e definir o futuro das jornadas de trabalho, buscando um equilíbrio entre crescimento econômico e preservação da saúde dos trabalhadores.

Portal Contábeis

Novo leilão disponibiliza mais de 280 imóveis com descontos de até 55%

A Caixa Econômica Federal, em parceria com a Globo Leilões, vai realizar um novo leilão de imóveis, com oportunidades em 22 estados. São 285 imóveis, entre casas, apartamentos, terrenos e estabelecimentos comerciais, com lances iniciais com descontos de até 55%.

Os lotes são compostos por 126 apartamentos, 147 casas, cinco terrenos, três pontos comerciais, dois galpões, uma gleba e um imóvel rural.

Na região norte, os imóveis estão distribuídos pelos estados de Amazonas (uma unidade), Roraima (1) e Pará (6).

No nordeste, há oportunidades no Maranhão (seis imóveis), Piauí (7), Ceará (8), Rio Grande do Norte (16), Pernambuco (14), Paraíba (5), Sergipe (5), Alagoas (4) e Bahia (8).

No centro-oeste, destacam-se Mato Grosso (com uma propriedade), Mato Grosso do Sul (1) e Goiás (42).

Já na região sudeste, os imóveis estão distribuídos em São Paulo (63 imóveis), Rio de Janeiro (43), Espírito Santo (1) e Minas Gerais (16). No sul do país, encontram-se Paraná (quatro oportunidades ), Rio Grande do Sul (26) e Santa Catarina (4).

Dentre as propriedades que irão a leilão, há um apartamento de 66 m², na capital paulista, com lance inicial de R$ 277,5 mil; um apartamento de 47 m², em Campinas (SP), com lance mínimo de R$ 136,4 mil; e um centro comercial de 120 m², no Rio de Janeiro, com lance inicial de R$ 390 mil.

O certame acontece no dia 2 de fevereiro, a partir das 10h, no site oficial do leilão.

Conforme as condições específicas de cada lote, o pagamento pode ser financiado ou utilizando o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). De acordo com nota da empresa, “todos os imóveis estão livres de ônus, garantindo uma transação segura e livre de dívidas”.

Valor Investe

Imóveis: como o Rio fez a Patrimar subir vários degraus

O empresário Alex Veiga, CEO da construtora e incorporadora Patrimar, tornou-se sinônimo de mercado imobiliário em Minas Gerais ­— ao lado do seu amigo Rubens Menin, da MRV. Mas Veiga, apesar da cidadania mineira, tem passado os últimos meses mais tempo no Rio de Janeiro do que em Belo Horizonte. Com razão. É na capital fluminense que a Patrimar tem concentrado alguns de seus maiores investimentos, projetos e lançamentos. Hoje, segundo o CEO, pela primeira vez os novos negócios da companhia estão divididos meio a meio entre Minas e Rio. 

No ano passado, o Grupo Patrimar contabilizou vendas de R$ 1,509 bilhão, crescimento de 107% em relação a 2022. O volume foi recorde para a empresa, que atua nos segmentos de baixa, média e alta rendas.

No quarto trimestre, graças aos negócios no Rio de Janeiro, as vendas foram de R$ 368 milhões, alta de 153% em um ano. Os lançamentos somaram R$ 1,905 bilhão no ano passado, avanço de 40% na comparação com o ano anterior. Foram 15 empreendimentos, sendo seis deles no quarto trimestre, em que o valor foi de R$ 582 milhões, uma alta de 84% contra o mesmo período de 2022. Para 2024, o plano é lançar algo próximo a R$ 3 bilhões.

O principal responsável pela multiplicação dos resultados é o Grand Quartier, empreendimento na região da Barra da Tijuca. Em parceria com a carioca Carvalho Hosken, a Patrimar bateu, no final de 2023, recorde de vendas, R$ 240 milhões em dois meses de vendas do empreendimento. Já foram lançadas duas fases do complexo, que terá oito torres e VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 1,1 bilhão. “Quase todo vendido, o Grand Quartier é um caso a ser estudado. É um marco no mercado imobiliário do Rio”, disse Veiga.

O empreendimento é um trunfo da Patrimar e da Carvalho Hosken no Rio2, o primeiro bairro planejado dentro da Barra da Tijuca, com 600 mil m², com apartamentos que vão de 66m², para as unidades de dois quartos, até 249 m² da cobertura. “A Barra da Tijuca vem se tornando o novo eixo dos empreendimentos de alto luxo na cidade, com projetos de altíssima qualidade e imenso potencial de valorização”, afirmou Carlos Felipe de Carvalho, CEO da Carvalho Hosken.

EXPANSÃO

Para garantir o crescimento projetado para este ano, a Patrimar se ancora em um grande portifólio de áreas já adquiridas. A empresa encerrou o ano passado com um banco de terrenos (landbank) também recorde, de R$ 12,9 bilhões, 14% acima do total registrado em dezembro de 2022.

A companhia adquiriu 13 terrenos ao longo do ano passado, com um valor de vendas potencial de R$ 2,2 bilhões. Mais de 93% do total investido foi via permuta, reduzindo a demanda por caixa.

Pelos cálculos da empresa, o banco de terrenos deve ficar estável. “Vamos trabalhar para renovar nossos recordes neste ano, com novos lançamentos e entregas importantes”, afirmou Veiga. Se depender da demanda no Rio de Janeiro, os novos recordes da Patrimar estão garantidos.

IstoÉ Dinheiro

Elon Musk desafia o mercado imobiliário com casa à bateria de $10.000 

O magnata Elon Musk, conhecido por suas inovações disruptivas, recentemente adotou um estilo de vida mais minimalista ao se mudar para uma casa de 37 metros quadrados. Paralelamente, ele se associou à Boxabl, uma empresa norte-americana especializada em casas pré-moldadas sustentáveis e acessíveis. Esse movimento pode ser um divisor de águas no mercado imobiliário. Construir uma casa costuma ser um processo complexo e cheio de desafios, exigindo atenção a muitos detalhes para garantir qualidade e praticidade, além de considerar o bem-estar dos futuros moradores. A Boxabl, no entanto, introduziu um conceito revolucionário com sua ‘casa à bateria’, destacando-se por seu design sustentável e potencial para transformar o futuro da construção civil.

A Boxabl lançou uma forma diferente e inovadora de se construir casas e isso pode mudar o mercado imobiliário e a forma com que enxergamos construções residenciais. Nós temos uma boa noção do que Elon Musk é capaz de fazer em seus empreendimentos e essa empresa, a qual se tornou embaixador, com uma casa à bateria, sustentável, que custa US$ 10.000 não decepciona.

A Boxabl se destaca como uma empresa de construção civil de casas sustentáveis com tecnologias inovadoras e preços acessíveis. Essa empresa faz parte do grupo Tesla e pode parecer recente, mas não é tão nova assim.

O antigo nome da empresa de construção civil era Casita e foi criado pela dupla de pai e filho Galeano Tiramani e seu pai Paolo Tiramani, atual CEO da marca, sendo originada em 2017. A dupla de pai e filho tinha como ideia construir casas sustentáveis a preços acessíveis e de forma rápida de se montar com a ideia de tornar possível fazer a produção em massa dessas casas, ou seja, industrializar a produção das mesmas.

Problemas que foram enfrentados por Elon Musk e Boxabl

A empresa de Elon Musk fez várias tentativas de fabricação desse produto, mas tinha alguns problemas e as casas não eram tão fortes e tão revolucionárias. Ao se juntar ao projeto, o bilionário ajudou a fazer diversas modificações e melhorias no projeto como um todo. Foi aí então que Paolo começou com o projeto das casas dobráveis, mas um de seus principais problemas era o transporte, pois essas casas eram muito difíceis de serem transportadas.

Afinal, além de serem transportadas em caçambas extensas de caminhões, elas precisavam ser escoltadas pelas estradas, o que gerava muito transtorno, tendo diversas restrições nas rodovias, inclusive restrições com horário de movimentação.

A Boxabl resolveu esse problema repensando o seu projeto, incluindo mais dobras em sua casa à bateria, diminuindo o tamanho do produto em até três vezes, tornando possível transportar a carga por rodovias sem restrições.

Casa à bateria de Elon Musk custa apenas US$ 50 mil

Em 2021 Elon Musk se mudou para uma dessas casas de 37 m², que custa apenas US$ 50.000. O bilionário alegou em suas redes sociais que vendeu todas as suas casas, exceto a casa da Bay Area, que é utilizada para eventos.

A empresa de construção civil possui uma variedade de produtos no mercado imobiliário com diversos quartos modernos, uma cozinha completa com geladeira, máquina de lavar louças, armários bem equipados, banheiro com chuveiro, pia grande, com balcão e espelho retroiluminado.

As portas dos banheiros são deslizantes e garantem um design muito moderno, a sala de estar possui um tamanho de 6 m², com piso de tábuas largas com isolamento térmico para proteger do calor e do frio. A casa à bateria possui tanto parte de aquecimento como parte de climatização e ar-condicionado para não se preocupar com o calor do verão nem com o frio do inverno.

Portal Click Petróleo e Gás

Valor de mercado de empresas do setor imobiliário cresce 64% em 2023

Em um ano marcado pela retomada das vendas de imóveis e pelo início da trajetória de queda da taxa de juros, o valor de mercado das empresas do setor imobiliário cresceu 64,6% em 2023, na Bolsa, chegando ao total de R$ 45,7 bilhões, de acordo com levantamento feito pela consultoria Elos Ayta, a pedido do Estadão. O salto do setor representa quase três vezes mais do que o registrado pelo índice Ibovespa, que subiu 22,3% no ano.

Um dos motivos que levaram a isso foi o aumento, promovido pelo governo federal, do teto do financiamento de projetos do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil. Também ajudou a ampliação do prazo de pagamento do financiamento pela Caixa Econômica Federal, que foi de 360 para 420 meses. Com isso, as empresas que mais cresceram em valor de mercado em 2023, em porcentuais, foram Tenda, Plano&Plano e Moura Dubeux, voltadas a habitações populares. No caso da Tenda, o aumento foi de 327%.

Para Luis Novaes, analista da Terra Investimentos, o desempenho positivo das construtoras reflete o melhor momento vivido pelas empresas do setor nos últimos anos e perspectivas também favoráveis para os próximos anos.

“A expectativa com o ciclo de queda dos juros básicos fornece uma perspectiva melhor para as receitas ao longo dos próximos anos, com a maior disponibilidade de renda da população e exigências menores na concessão de crédito, além do menor impacto das despesas financeiras sobre os resultados das empresas”, diz. “As mudanças no MCMV também tiveram um expressivo impacto sobre as empresas expostas ao programa social, permitindo uma perspectiva mais positiva para essas empresas, de recuperação de margens e maior volume de vendas”, diz Novaes.

Em valores absolutos, a Cyrela foi a incorporadora que mais cresceu na Bolsa no ano passado. A empresa lidera o segmento no quesito valor de mercado, tendo começado o ano passado valendo R$ 4,9 bilhões e chegado ao fim de dezembro valendo mais de R$ 9 bilhões.

Na visão do diretor financeiro do Grupo Cyrela, Miguel Maia Mickelberg, a valorização da empresa no mercado se deu tanto pela melhora do ambiente macroeconômico no Brasil e no mundo quanto pelos resultados financeiros alcançados pela incorporadora em 2023.

“A empresa registrou um aumento significativo nas vendas e nos lançamentos, alcançando respectivamente 11% e 16% de crescimento em comparação com o mesmo período de 2022, conforme indicado pelos dados já públicos referentes ao terceiro trimestre de 2023″, diz Mickelberg.

Em 2023, conforme os dados de janeiro a setembro, a empresa registrou R$ 7 bilhões em lançamentos imobiliários, uma alta de 12% em relação aos nove primeiros meses de 2022. No período, o lucro líquido da companhia subiu de R$ 601 milhões para R$ 694 milhões.

Apesar de ser conhecida no segmento de luxo, a Cyrela tem outras marcas que atuam em faixas de preços mais acessíveis. A Living atua no setor médio-alto, com apartamentos de R$ 350 mil a R$ 1,2 milhão, enquanto a Vivaz atua dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, com oferta de imóveis de até R$ 350 mil.

Estande de vendas do Edifício Mandarim, da Cyrela, em São Paulo
Estande de vendas do Edifício Mandarim, da Cyrela, em São Paulo Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A Vivaz é o principal motor de crescimento da empresa em termos de números de apartamentos vendidos. Foram 2.290 unidades lançadas pela marca dentro do programa Minha Casa, Minha Vida no terceiro trimestre de 2023, em comparação com 635 no mesmo período do ano anterior. O preço médio do metro quadrado desses projetos foi de R$ 6.299.

Estoque

Para o analista de fundos imobiliários da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, 2023 foi importante também para a venda de imóveis mais antigos, que estavam no estoque das companhias, dando lugar a lançamentos. “Além da melhora gradual dos resultados, as empresas tiveram lançamentos com margens menores ou prejuízos em 2020 e 2021 devido ao aumento de custos, que não foram repassados no preço ao consumidor”, diz. “A saída desses produtos e a entrada de novos lançamentos, com margens melhores, gera uma melhora gradual.”

O analista estima que 2024 seja positivo para todo o setor imobiliário, com a continuidade de lançamentos de moradias populares com o incentivo do programa Minha Casa, Minha Vida e a melhora das finanças das incorporadoras. “Em 2024, com queda de juros, controle da inflação e crescimento econômico, a perspectiva para o setor imobiliário é positiva”, diz. “No final do semestre, pudemos ver uma queda no custo de financiamento, o que pode ser um gatilho importante para as incorporadoras. O crescimento do lucro dessas empresas deve ser considerável neste ano, não só pela retomada das margens de lucro, mas por ganhos vindos da melhora da estrutura de capital.”

O Estado de SP

Janeiro Branco nas empresas: valorize o bem-estar de talentos

Alguns meses são dedicados a campanhas de extrema importância para a nossa sociedade, como é o caso do Janeiro Branco. Voltado ao cuidado com a saúde mental, o primeiro mês do ano é tido como o passo inicial para um ciclo de bem-estar.

Assim como no Outubro Rosa e no Novembro Azul, é essencial que as empresas participem desse movimento, em um gesto de valorização aos seus colaboradores. Além disso, iniciativas como essa podem potencializar o engajamento e a satisfação, ainda que de forma indireta a princípio.

Qual é o objetivo dessa campanha?

O objetivo da campanha é chamar a atenção da sociedade para a necessidade da propagação de uma cultura de saúde mental em todo o mundo. Isto é, buscar evidenciar os impactos do bem-estar psicológico e emocional das pessoas em suas vidas, nas relações que constroem e nos espaços que frequentam.

Além disso, o Janeiro Branco atua na perspectiva das instituições, seja por meio da conscientização ou no questionamento de práticas antigas. Dessa forma, as ações realizadas nesse mês impactam toda a comunidade e podem transformar a vida de milhares de pessoas.

Por que as empresas devem olhar para a saúde mental dos colaboradores?

A saúde mental no trabalho deve ser uma prioridade para empresas humanizadas, que pensam no futuro e que valorizam os seus talentos. Afinal, ela é um dos pilares da felicidade e do bem-estar e até mesmo da saúde física, impactando na qualidade de vida e no engajamento dos profissionais.

Em um país como o Brasil, que foi considerado o mais ansioso do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), essa campanha é ainda mais importante.

Além disso, o relatório de Estado Mental do Mundo, da Sapiens Lab, indica o país como o 3° lugar entre os piores em relação à saúde mental no mundo em 2022.

Outros dados levantados deixam alerta: entre os 300 milhões de pessoas que sofrem com depressão atualmente, 11 são brasileiros.

Como o RH das empresas pode apoiar o Janeiro Branco?

O setor de Recursos Humanos, especialmente a área focada em Gente e Gestão, é um dos principais responsáveis pelo bem-estar das equipes e pela manutenção do clima organizacional. Por essa razão, ele deve ser também o protagonista nas ações de Janeiro Branco.

Veja, a seguir, as 9 melhores maneiras para aderir à campanha!

1. Promova palestras e workshops

Mais do que falar sobre saúde mental, é preciso promover a conscientização nas equipes. Para isso, realizar palestras e workshops sobre temas relacionados, como gestão humanizada e a importância do descanso e autoconhecimento, é uma ótima estratégia!

Inclusive, podendo convidar especialistas disponíveis no mercado ou aproveitar o capital interno para isso.

2. Crie rodas de conversa

Trabalhar a empatia e a escuta ativa, bem como a vulnerabilidade e a capacidade de se abrir para o outro, são aspectos essenciais para a eficácia do Janeiro Branco. Afinal, essas habilidades são diferenciais tanto para o autocuidado quanto para apoiar o próximo.

Além disso, nas rodas de conversa, são criados vínculos de confiança e reciprocidade valiosos para a felicidade no trabalho e a sensação de pertencimento.

3. Incentive ações de endomarketing

O endomarketing é um dos pilares de qualquer campanha em uma empresa. Isso porque, ele parte da criatividade e expertise dos setores de Marketing e de RH. Assim emitem comunicados internos, compartilham informações, realizam eventos e, até mesmo, criam decorações temáticas.

4. Ofereça benefícios relacionados

Embora o Janeiro Branco seja o mês dedicado à saúde mental, esse tema deve ser prioridade o ano inteiro. Para demonstrar que a sua empresa se preocupa com seus funcionários, uma excelente alternativa é investir em uma boa política de remuneração e benefícios.

Além de cumprir o que é proposto pelas leis trabalhistas, que tal oferecer também consultas psicológicas ou parcerias com profissionais da área? E, ainda, vales dedicados a academias ou benefícios para a prática esportiva? Certamente, isso poderá potencializar a satisfação e o engajamento do time!

5. Forneça feedbacks

A troca de feedbacks é uma potente ferramenta para a gestão de pessoas e pode ajudar a estreitar os laços de confiança entre a liderança e os seus liderados. Essa prática pode ser realizada periodicamente, se estendendo para além do período da campanha e contribuindo para o desenvolvimento dos profissionais.

6. Trabalhe a diversidade e inclusão

Alguns fatores importantes ao falar sobre saúde mental, principalmente no Janeiro Branco, são o respeito, a segurança e a equidade no espaço de trabalho. E, nesse sentido, a diversidade e inclusão são pontos de destaque!

Afinal, como falar de bem-estar em um espaço em que nem todos se sentem acolhidos e pertencentes?

7. Cultive uma cultura de bem-estar

Um aspecto essencial é trabalhar a cultura organizacional para que o bem-estar e a empatia sejam parte da identidade do negócio, não só meros conceitos.

8. Use a tecnologia como aliada

Atualmente, existem formas alternativas de proporcionar mais qualidade para a saúde mental. oferecer garantias relacionadas à saúde mental. Algumas delas podem ser fornecidas graças ao avanço da tecnologia, como aplicativos de psicoterapia e atividades com foco em bem-estar.

Pesquise possibilidades e implemente no pacote de benefícios da empresa o que estiver mais alinhado às necessidades dos seus colaboradores.

9. Adote medidas de readequação do trabalho

Transtornos psicológicos relacionados ao trabalho, como a síndrome de burnout, afetam cada vez mais profissionais no mundo todo.

Por isso, é importante adotar adequações que evitem problemas como a sobrecarga de estresse e contribuam para a saúde mental de talentos.

Exemplos que podem ser aplicados na prática são a adoção do home office, modelo híbrido e jornadas reduzidas de trabalho. Uma cultura que promove um ambiente saudável e acolhedor também contribui para a realização emocional e psicológica dos seus talentos.

Com essa proposta, as campanhas realizadas serão realmente coerentes com o dia a dia de trabalho, reverberando de forma positiva interna e externamente. Além disso, a real motivação do Janeiro Branco será cumprido: o de trazer o cuidado consigo mesmo e com os outros para o centro da convivência.

Portal Selpe – Gente & Gestão

Valorização do mercado imobiliário atrai investidores a Búzios

O município de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, que já foi eleito o “melhor destino turístico de sol e praia do mundo”, pelo Salão Internacional do Turismo, Arte e Cultura, e já foi o paraíso secreto de Brigitte Bardot, além de ser um dos destinos mais procurados por estrangeiros que visitam o país, vem retomando a sua referência em turismo. O município praiano, além de ser um dos destinos preferidos dos amantes de praia e lazer, agora desponta na mira de investidores do mercado imobiliário. 

Com características de um elegante vilarejo europeu, aliado à completa gama de serviços e atrativos históricos e culturais, Búzios vem de encontro às necessidades do público que busca qualidade de vida, mobilidade urbana, praias e segurança. 

Especialistas afirmam que o município de apenas 26 mil metros quadrados é uma grande aposta de valorização para os próximos anos. Obras de infraestrutura, como revitalização de rodovias, e investimentos em segurança, com a instalação de um moderno centro de monitoramento, bairros planejados além de um aeroporto com previsão de receber voos comerciais em breve, são mais fatores apontados pelo especialista em mercado imobiliário nacional, Renato Monteiro, CEO do Grupo Sort Investimentos. 

A projeção de valorização, segundo ele, é de um incremento de até 100% nos próximos quatro anos. “Búzios tem todas as características naturais do Nordeste, de clima e natureza, mas está estrategicamente localizada no Sudeste. Além de todos os atrativos turísticos, que fazem deste balneário um dos destinos mais cobiçados por brasileiros e estrangeiros, a cidade tem sol o ano inteiro e baixa incidência de chuva, além de gastronomia de altíssimo nível. Outro diferencial é que Búzios preserva a cultura local e se preocupa com o crescimento ordenado, inclusive, com baixo índice de supressão vegetal dos terrenos que garantem a preservação da natureza e o controle da densidade demográfica, além da chegada de bairros planejados. A cidade tem tudo para ser referência nacional em valorização no mercado imobiliário”, explica Monteiro.

Investimentos em infraestrutura 

O bairro planejado de Búzios foi construído na Praia Rasa é um projeto de desenvolvimento urbano irreplicável, já que está instalado em uma área de mais de 6 milhões de metros. O empreendimento propõe uma nova geografia para a cidade com a abertura de canais, inspirado na cidade francesa Côte d’Azur, vizinha a Saint-Tropez, na Riviera Francesa, uma das áreas mais luxuosas e caras do mundo, criando um grande arquipélago navegável e ideal para a prática de esportes náuticos, como kitesurf e vela. 

A Voz da Serra

AgeRio anuncia linha de microcrédito com juros de 0,25% ao mês para micro e pequenas empresas fluminenses

A Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio) acaba de lançar uma linha de microcrédito exclusiva para micro e pequenas empresas que possuem faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. O Microcrédito MPE disponibiliza financiamentos que variam de R$ 5 mil a R$ 21 mil para o investimento em capital de giro, e conta com uma taxa de juros de 0,25% ao mês, totalizando 3% ao ano.

– O segmento de micro e pequenas empresas tem crescido significativamente no Estado do Rio, e essa linha de crédito é mais uma iniciativa que reflete o compromisso do governo e da AgeRio de proporcionar ainda mais oportunidades de crescimento econômico sustentável para as empresas fluminenses – comentou o governador Cláudio Castro.

O presidente da AgeRio, André Vila Verde, comemora a criação do novo produto, que tem como objetivo facilitar o acesso ao crédito para micro e pequenas empresas.

– O grande diferencial desta linha de microcrédito é a taxa de juros mensal fixa de 0,25%, uma das mais competitivas do mercado para esse segmento. Verificamos a oportunidade de oferecer um financiamento que atendesse às necessidades das MPEs com condições especiais e adaptadas – afirmou Vila Verde.

Ele destaca que o microcrédito MPE foi criado após a agência perceber o potencial da concessão de microcrédito para os negócios

– A linha de crédito é uma porta de entrada para a extensa carteira de soluções financeiras da AgeRio, estimulando a contratação de aportes mais robustos para necessidades financeiras futuras do negócio – complementou o presidente André Vila Verde.  

Microcrédito MPE
Valores: de R$ 5 mil a R$ 21 mil  
Prazo: até 36 meses (três anos)  
Carência: até 6 meses  
Taxa de juros: 0,25% mensais (3% ao ano)  
Mais informações e solicitação: www.agerio.com.br  

Sobre a AgeRio
A Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio) é uma sociedade de economia mista componente da administração indireta do Governo Estadual, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços. Criada há 21 anos, a empresa atua em todos os 92 municípios fluminenses e opera com recursos próprios, repasses e fundos estaduais com a missão de fomentar, por meio de soluções financeiras, o desenvolvimento sustentável do Estado do Rio de Janeiro, com excelência na prestação de serviços. 

As linhas de crédito da Agência são voltadas para os setores público (prefeituras) e privado (grandes, médias, pequenas e microempresas), além das participações societárias e dos microempreendedores individuais. Todas as operações realizadas pela AgeRio são aprovadas conforme critérios técnicos e por meio de decisões colegiadas, fatores determinantes para estabelecer as condições de cada apoio financeiro.

Portal do Governo do Estado do Rio