Setor imobiliário vê demanda, apesar de coronavírus

Dentro de casa – Diante da dificuldade de previsão do cenário econômico na crise provocada pelo coronavírus, o setor imobiliário começa a cogitar a necessidade de adiar o lançamento de novos empreendimentos, segundo Basilio Jafet, presidente do Secovi-SP (sindicato da habitação). “É um sentimento por alguns dados e conversas de quem pretendia lançar nesta semana, ou na próxima ou em abril, e está em compasso de espera, aguardando ter um descortino melhor da situação”, diz Jafet.

Doce lar - A perspectiva, porém, não é totalmente pessimista. O movimento nos plantões de vendas virtuais no fim de semana foi considerado positivo, com desempenho em torno de 50% do que seria o normal para o período.

Pés no chão - Segundo Jafet, parte dos clientes adiaram o fechamento da compra de imóveis. Mesmo assim, o fim de semana foi uma surpresa positiva para o setor. “Muita gente prefere o olho no olho, e agora não dá. E tem as pessoas que ficaram inseguras com emprego”, afirma.

Sonho da casa própria  - Uma das expectativas positivas do setor é ver crescer a tendência brasileira de reconhecer no imóvel um investimento seguro. “Esse comportamento talvez se intensifique”, diz Jafet.

Ladeira - A queda da Selic também é vista como um sinal positivo, segundo o presidente do Secovi, que enviou um comunicado ao Banco Central e à Abecip (associação das entidades de crédito imobiliário) dizendo que vê espaço para redução das taxas de financiamento imobiliário para manter o mercado aquecido neste momento.

Luvas - Com as obras liberadas para continuar operando, entidades do setor lançaram um campanha para mostrar os procedimentos adotados nos canteiros, como afastamento dos funcionários em grupo de risco, medição de temperatura, espaçamento nos refeitórios e limite de lotação nos elevadores.

*Coluna Painel

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